sexta-feira, 16 de novembro de 2012

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA




Projeto de Extensão traz alunos da rede estadual para aulas nos laboratórios da UNIOESTE


Através do projeto de extensão “Aprendendo Geologia no Laboratório da Unioeste”, cerca de 30 alunos da rede estadual de ensino de Marechal Cândido Rondon, estão participando de exposições temáticas e atividades lúdicas promovidas pelo laboratório de Pedologia/Geologia do curso de Geografia da Unioeste, campus de Marechal Cândido Rondon.
O objetivo do projeto é promover o ensino de Geologia no ensino Fundamental e Médio através de visitas programadas ao laboratório com a disponibilização de materiais para exposições temáticas. Os temas propostos atendem aos conteúdos curriculares das disciplinas de Geografia dos ensinos Fundamental e Médio e Ciências do ensino Fundamental e são referentes à história e evolução da Terra.
As visitas serão orientadas pelos estagiários do laboratório que possui acervo de rochas e minerais, sendo que os alunos também terão acesso a aulas teórico-práticas sobre temas como Ciclo das Rochas, Os Movimentos e a História da Terra, Tempo Geológico, Movimentos das Placas Tectônicas, Estrutura Interna da Terra, Vulcões e Terremotos.
Além disso, serão realizadas exposições temáticas do Sistema Solar, Cratera de Impacto de Meteorito e Vulcanismo, compostas por painéis, modelos físicos e amostras de rocha. Estas exposições são destinadas às feiras de Ciências das escolas onde também estão previstas a realização de atividades lúdicas em sala de aula e nos pátios ou quadras dos estabelecimentos de ensino.
As escolas interessadas em agendar visitas ao Laboratório para este ano ou para 2013, solicitar exposições temáticas ou atividades lúdicas, devem enviar uma mensagem através do e-mail: oscar.fernandez@unioeste.br, informando datas e horários de interesse.
 





Comunicação Social
Unioeste – campus de Marechal Cândido Rondon
14/11/2012

PLANTAS MEDICINAIS




Horto de Plantas Medicinais e Aromáticas é
inaugurado no CEMIC de Marechal Cândido Rondon


Foi inaugurado nesta semana o horto de plantas medicinais na área do CEMIC de Marechal Cândido Rondon. A implantação do horto é uma parceria entre o grupo de pesquisa “Estudos de Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares”, formado por alunos do curso de Agronomia e Zootecnia da Unioeste, campus de Marechal Cândido Rondon e a Prefeitura Municipal.
As mudas de diversas plantas medicinais, aromáticas e condimentares cultivadas no horto do Campus, localizado na área de cultivo protegido, ligado ao Núcleo de Estações Experimentais da Unioeste, foram plantadas com o acompanhamento dos alunos pesquisadores e foram apresentadas ao público, nas instalações do CEMIC até as 16 horas da última quarta-feira.
Segundo a professora Marinelva Culti, que coordena o grupo de estudos, será servido chá aos visitantes que forem conhecer o horto no dia de hoje e ampliar seus conhecimentos sobre o assunto.



ENSINO




Ademir Bier solicita abertura de novos cursos na UTFPR de Toledo

Indicação ao MEC e Casa Civil foi aprovada hoje em plenário

O deputado estadual Ademir Bier aprovou em plenário, na manhã de hoje (14), indicação ao Ministério da Educação (MEC) e à Casa Civil que visa a implantar novos cursos no Câmpus de Toledo da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Carreiras como as de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia de Bioprocessos e Engenharia de Computação, vêm no sentido de corresponder ao projeto inicialmente proposto pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (ReUni).
Além da criação de novos cursos e expansão dos já existentes, sobretudo no período noturno (beneficiando a significativa parcela de estudantes que já estão no mercado de trabalho), existe claramente aí o objetivo de melhorar o aproveitamento do espaço físico.
Tratam-se da abertura de campos de formação com perfis interdisciplinares, que incluem parcerias entre diferentes unidades acadêmicas e reestruturação pedagógica.
Por meio da criação de mobilidade inter e intra-institucional, bem como de políticas de fortalecimento da universidade, objetiva-se reduzir a evasão e ampliar a inclusão social, marcas indeléveis do atual Governo Federal.
Vale ressaltar que a indicação pretende dar eco à reivindicação unânime dos membros da Câmara de Vereadores de Toledo, que enviaram no início deste mês ao deputado um requerimento aprovado por aquela Casa de Leis.

Texto: Luciano d' Miguel

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

PARAÍSO DOS AGROTÓXICOS

 

O inferno é aqui mesmo!


Agrotóxicos
O Brasil tem sido o país que mais utiliza agrotóxico há cinco anos

Para aqueles que adoram bater no peito, bem ufanista, a cada anúncio de novo recorde tupiniquim, eis aqui uma notícia que devemos analisar com muita cautela antes de qualquer comemoração precipitada. Isso porque o Brasil obteve o pentacampeonato mundial no quesito utilização intensiva de agrotóxicos em território nacional. Não, você não se enganou aqui na leitura, não! É isso mesmo: pelo quinto ano consecutivo, de 2008 a 2012, nosso País esteve à frente de todos os demais do planeta quanto ao volume de substâncias venenosas utilizadas nas atividades agropecuárias e correlatas.
Apesar de todos nós termos algum grau de avaliação subjetiva a respeito da gravidade da situação, a observação dos números torna o quadro realmente impressionante. O Brasil consome o equivalente a quase 1/5 do total de agrotóxicos produzidos no mundo: mais precisamente 19%. A título de comparação, os Estados Unidos surgem logo atrás com 17%. Isso significa que, não obstante termos um total de área agrícola cultivada muito menor que os norte-americanos, utilizamos muito mais agrotóxicos do que eles. Portanto, se existe alguma racionalidade nessa desproporção, ela só se explica pela ganância de lucro, a qualquer preço e sem a menor responsabilidade social ou ambiental, por parte das empresas produtores dessas substâncias causadoras de tantos malefícios ao ser humano e ao meio ambiente.

Brasil é recordista mundial no uso de agrotóxicos

Ao longo da primeira década desse milênio, a produção das 8 principais commodities em nosso País cresceu 97%, enquanto a área plantada aumentou em 30%. Porém, o total de vendas de agrotóxicos elevou-se em um patamar muito acima: subiu em 200%. Em 2010, foram vendidas 936 mil toneladas de agrotóxicos, um negócio que movimentou o equivalente a US$ 7,3 bilhões. Cálculos desenvolvidos por pesquisadores falam de um consumo médio anual superior a 5 kg por habitante. A importância das cifras negociais da atividade dá a medida de sua capacidade de fazer pressão sobre os órgãos governamentais encarregados de estabelecer as políticas públicas para o setor.
Por se tratar de substâncias especiais, os agrotóxicos são passíveis de regulação e regulamentação por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), assim como ocorre com os medicamentos, alimentos e demais produtos que possam comprometer a saúde. No entanto, ao contrário dos procedimentos adotados para os remédios e assemelhados (revisões periódicas das licenças e autorizações concedidas), os agrotóxicos podem ser fabricados livremente, sem tal reavaliação obrigatória. Os registros dos agrotóxicos junto ao setor público têm seu prazo de validade por tempo indeterminado, enquanto nos países desenvolvidos o período médio é de 10 anos.
Além disso, há uma circunstância agravante: boa parte dos agrotóxicos ainda produzidos aqui em nosso território já teve sua comercialização proibida nos países das matrizes das multinacionais, como Estados Unidos, Canadá e União Européia. No entanto, a exemplo do que ocorre com os demais mercados oligopolizados em escala global, no setor há 13 empresas que dominam quase 90% da oferta mundial de agrotóxicos. No Brasil, as 10 maiores respondem por 75% das vendas. O uso intensivo e continuado dos mesmos produtos acaba por gerar uma resistência e sua própria “eficiência” fica comprometida. Assim, o ciclo econômico e produtivo continua por meio da elevação das doses aplicadas na agricultura e também pela adoção dos novos produtos considerados mais eficazes, uma vez que são ainda desconhecidos do mundo vegetal onde passarão a atuar.

Modelo baseado no agronegócio e os hortifruti: risco crescente

Boa parte desse volume todo está associado ao modelo econômico aqui reinante, ancorado no agronegócio a todo custo. Ao contrário do que imagina o senso comum, as culturas transgênicas acabam por demandar uma quantidade maior de agrotóxicos e que estão sendo cada vez mais proibidos nos países desenvolvidos. A tendência, portanto, é que os requisitos para as importações nesses países sejam ainda mais rigorosos – e isso pode comprometer nossa performance exportadora desse tipo de produto agrícola a médio e longo prazo. A esse respeito, por exemplo, a própria China já inicia um processo de convergência de seus padrões de produção e consumo de produtos agrícolas, sendo mais exigente que as normas frouxas brasileiras.
Outro aspecto significativo é a concessão de estímulo tributário para as empresas produtoras de tais mercadorias. Do ponto de vista do governo federal, elas contam com isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) – ou seja, a incidência de alíquota zero desse tributo. Já com relação aos impostos estaduais, a regra atual prevê uma redução de até 60% na incidência do ICMS. Com isso, o que se verifica é que o próprio Estado brasileiro termina por favorecer e incentivar um tipo de produto que é sabidamente prejudicial à saúde da população e comprometedor da qualidade do meio ambiente.
Essa situação cria uma espécie de esquizofrenia na relação de tal atividade com o poder estatal. De um lado, estimula-se a produção de tais venenos em escala gigantesca e o resultado é a perda de receita tributária em função das isenções de impostos. . Por outro lado, o resultado da utilização desses mesmos produtos na atividade agropecuária compromete, em sentido amplo, as condições sanitárias do País. Ou seja, o Estado é – e será cada vez mais – chamado a realizar despesas com a prevenção e o tratamento das tragédias (individuais e sociais) derivadas do uso de agrotóxicos. E aqui os estudos de técnicos envolvidos com a matéria apontam para o elevado custo social associado ao uso desses produtos. Para cada dólar gasto em consumo de agrotóxico, pode estar embutido uma despesa futura de US$ 1,28 em despesas sociais pelo governo. E são cálculos ainda subestimados, envolvendo apenas as doenças agudas e conhecidas até o presente. Os custos indiretos no futuro apontam para somas muito maiores.

Prejuízos para a saúde e para o meio ambiente

As conseqüências maléficas derivadas desse tipo de opção para a atividade agrícola são inúmeras. Em primeiro lugar estão os próprios trabalhadores envolvidos na produção dos venenos e na sua utilização nas plantações. Em seguida, vêm os consumidores dos alimentos cuja plantação esteve submetida ao uso de pesticidas prejudiciais à saúde humana. E finalmente há um conjunto enorme de efeitos indiretos, derivados da contaminação de solos e águas, cuja quantificação ainda está por ser feita de forma ampla e abrangente. Atualmente, por exemplo, estima-se que por volta de 20% do total de fungicidas seja utilizado pela atividade de hortaliças, normalmente realizada nos cinturões verdes próximos aos grandes espaços metropolitanos, de alta densidade populacional. O uso intensivo desse tipo de agrotóxicos contamina de forma radical os terrenos e os fluxos de água próximos ao habitat urbano.
Os riscos já verificados para a saúde são muitos. As doenças comprovadas vão desde diversos tipos de câncer, passando por um conjunto de distúrbios neurológicos, psiquiátricos, má formação do feto, entre outros. Além disso, as substâncias nocivas terminam por serem transmitidas pelo aleitamento materno, podendo comprometer diretamente as condições de saúde da geração seguinte, mesmo que o contato mais direto com o agrotóxico deixe de existir.
Do ponto de vista empresarial, a lógica que prevalece é a busca incessante de maximização de seus lucros. E ponto final! Assim foi o que ocorreu a partir da década de 1950, com a chamada “revolução verde”. Em nome da elevação da produtividade da produção agrícola, entulhou-se o planeta com essa primeira geração de pesticidas e herbicidas artificiais, que vieram depois a serem proibidos em razão de seu comprovado comprometimento da saúde. O entusiasmo com as possibilidades de ganhos com a produção agrícola foi imediato, mas durou pouco. O famoso e triste caso do DDT talvez seja o exemplo mais simbólico de tal aventura irresponsável. Com a proibição dos produtos dessa fase mais selvagem, a inovação tecnológica foi, aos poucos, incorporando novas fórmulas de aparência mais suave, mas que continuavam a comprometer o ser humano e o meio ambiente. Mas para as empresas, o importante é nunca parar de produzir e de acumular sempre mais. Promove-se a reorganização da produção e as plantas industriais de países com menor rigor de controle passam a produzir os venenos que venham a ser proibidos nos países de origem.

Necessidade de maior fiscalização e a busca de um novo modelo

Ora, para assegurar o bem estar coletivo da geração atual e das futuras contamos apenas com a ação preventiva, reguladora e punitiva do Estado. A visão liberal, de deixar a solução por conta apenas pelo equilíbrio das forças de oferta e demanda, revela-se como uma insanidade completa. E no caso brasileiro, tal presença do poder público deve ir para além de um rigor maior na cassação de licenças reconhecidamente danosas. É essencial a repressão ao contrabando de agrotóxicos que entram ilegalmente pelas fronteiras de países vizinhos, somando-se às toneladas acima mencionadas.
Mas talvez uma das ações mais importantes, do ponto de vista estratégico e de longo prazo, seja mesmo a mudança cultural. O Estado deve utilizar instrumentos de política econômica, de pesquisa científica, de padrões de educação e de campanhas de esclarecimento para mudar a forma como a sociedade encara o agrotóxico. Na contabilidade empresarial, o uso de agrotóxico deve surgir como um fator de produção mais caro, mais custoso do que os métodos agrícolas não agressivos. Do ponto de vista do consumidor, deve haver uma maior conscientização para que sejam mais demandados os produtos orgânicos e que não contenham esses venenos em sua cadeia produtiva. Do ponto de vista dos produtores rurais, devem ser estimuladas e apresentadas as formas alternativas de atividade agropecuária, com recursos da biotecnologia e da tecnologia social, de tal forma que façam chegar à mesa das famílias produtos livres da transgenia e dos agrotóxicos.
Assim como ocorreu com a chamada “revolução verde” de meio século atrás, já é passada a hora do Brasil intervir de forma mais protagonista nessa nova transformação da forma de produção agropecuária. Trata-se de incorporar elementos de sustentabilidade sócio-ambiental, para promover a transição de modelo, rumo a produção de alimentos mais saudáveis para o ser humano e para o futuro de nosso planeta.

1/11/2012 13:42,  Por Paulo Kliass - de Brasília 


Paulo Kliass é Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, carreira do governo federal e doutor em Economia pela Universidade de Paris 10.

DESAPARECIDOS POLÍTICOS

#Cascavel: Ato em memória aos desaparecidos políticos

Charge: Carlos Latuff

O feriado de Finados é uma data reservada para reverenciarmos a memória daqueles que não estão conosco, entre eles, os que foram vítimas da violência. Diante disso, o Conselho Nacional das Igrejas Cristãs (CONIC), realizará nesta sexta-feira (02/11), atos ecumênicos em várias cidades do país em memória aos desaparecidos políticos da ditadura civil-militar no Brasil.

Em Cascavel, o ato será realizado a partir das 19h30 na Igreja Anglicana, na Rua Arnaldo Estrela, 272, Jardim Alvorada, atrás do Rancho da Candoca. Sob coordenação do reverendo Luiz Carlos Gabas, o evento terá como um dos atrativos uma palestra-espetáculo, com explanação do historiador Alexandre Fiuza, professor da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) e com apresentação do casal de músicos Sil Vaillões e Giovani Pinheiro.

A intenção do CONIC é fazer com que essa prática se torne anual, consolidando o dia 2 de novembro como Dia Nacional dos Desaparecidos Políticos. "Seus familiares, além de sofrerem a dor de uma morte nem sempre esclarecida tem um direito milenar violado, que é o de as pessoas e/ou comunidades darem um sepultamento digno a seus entes queridos e também de reverenciar a suas memórias ao visitar seus túmulos. Todos esses direitos foram negados pela ditadura", diz trecho da carta de Dom Manoel João Francisco, do CONIC. 

Segundo a organização do ato, a celebração também lembrará as vítimas de chacinas dos dias atuais. "Diariamente pessoas desaparecem ou são assassinadas, sem que seus familiares tenham respostas, assim como aconteceu na ditadura militar, um período triste de nossa história", diz o reverendo Luiz Carlos Gabas.

O ato em memória dos desaparecidos políticos em Cascavel conta com o apoio do Sinteoeste (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento em Ensino Superior do Oeste do Paraná), APP-Sindicato (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná) e do Sindijor-PR (Sindicato dos Jornalistas do Paraná), Subseção de Cascavel. 


TRANSGÊNICOS MONSANTO

 

França pode pedir banimento do milho da Monsanto



Ratos alimentados com milho transgênico e/ou roundup apresentaram tumores mais precocemente e em maior intensidade

O primeiro ministro francês Jean-Marc Ayrault disse que, se os resultados [da pesquisa inédita que demosntrou graves danos à saúde causados pelo consumo de milho transgênico e/ou Roundup] forem confirmados, o governo pressionará para que o milho NK 603 seja banido em toda a Europa.
Pesquisadores pró-transgênicos têm alegado que a espécie de rato utilizada no experimento não seria a mais adequada pois ela é naturalmente mais propensa ao desenvolvimento de tumores. Contudo, rebatem os autores da pesquisa, essa mesma espécies foi usada nos testes que a Monsanto apresentou para pedir às autoridades a liberação do milho. Os estudos da empresa foram de 90 dias, enquanto a pesquisa da equipe de Gilles-Eric Séralini durou avaliou 200 ratos por 2 anos, praticamente toda sua vida.

3, outubro, 2012 
 
Com informações da NATURE, 25/09/2012.

–Nature 489, 484 (27 September 2012) doi:10.1038/489484a

Fonte: http://pratoslimpos.org.br/?p=4729#.UJKYzOtVuOU.facebook