quinta-feira, 24 de março de 2011

Led Zeppelin Session - Dia 31/03


Saae inicia limpeza nos depósitos de água de Marechal Rondon



Nesta semana, o Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) de Marechal Cândido Rondon deu iníciou aos trabalhos de limpeza semestral nos depósitos e caixas de água do sistema de distribuição de água. Os agentes operacionais já realizaram a limpeza de duas captações no município, sendo que nas próximas semanas os serviços serão intensificados, pois também vão ser desenvolvidos nos sistemas dos distritos.
Este procedimento é de grande importância e necessário para que a água chegue até o consumidor com boa qualidade. Em vista disso, o Saae irá alertar a população rondonense sobre as datas em que será realizada as limpezas porque exige a interrupção do abastecimento de água em determinadas regiões. É válido ressaltar aos consumidores que a instalação de uma caixa de água em sua residência poderá evitar a falta de água.

Fonte: Assessoria de Imprensa

segunda-feira, 21 de março de 2011

Ademir Bier encaminha Projeto de Lei sobre licença especial de militares

Se aprovada, medida ampliará em dez por cento efetivo de segurança pública no estado

O deputado estadual Ademir Bier(foto) encaminhou na última segunda-feira (21) Projeto de Lei que visa, mediante interesse do Estado, converter em pecúnia um terço das férias e da licença-prêmio especial de seis meses, a qual é concedida a cada dez anos aos policiais militares.
O projeto, que tem o objetivo de ampliar o efetivo de segurança pública no estado (atualmente calculado em cerca de 18 mil membros, entre policiais e bombeiros), tem respaldo em projetos recentemente apresentados nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que possibilitam aos profissionais da categoria venderem parte de suas férias e licenças especiais.
Com isso, além do aumento imediato de quase dez por cento do contingente policial, eventos como as Olimpíadas de 2016 (que afetará indiretamente o Paraná) e a Copa do Mundo de 2014 (que terá como uma de suas sub-sedes a cidade de Curitiba) teriam uma segurança pública mais bem qualificada.
Em seu discurso junto ao plenário da Assembleia Legislativa, Ademir Bier atentou ainda para o fato de não podermos “justificar o subemprego, por meio da realização de ‘bicos’ como segurança, que garante um complemento de renda, mas caminha na contra-mão de todo o treinamento fornecido pela Polícia Militar, sobretudo quando temos a informação de que os valores pagos por particulares são deveras irrisórios, o que é impensável para se colocar em risco a integridade física e, pior ainda, a  vida”.
No entanto, para que a medida possa ser aprovada pelo legislativo, serão necessárias as alterações dos artigos 124 e 144 do Código da Polícia Militar do Estado do Paraná (lei número 1.943, de 1.954), as quais já estão previstas no Projeto de Lei, cuja ideia partiu de solicitações de membros da corporação.


Texto/Foto: Luciano d´Miguel

domingo, 20 de março de 2011

22 de Março/Dia da Mundial da Água


Nesta terça-feira (22) é celebrado o Dia Mundial da Água, data instituída em 1992, pela Organização das Nações Unidas, durante a Eco-92, realizada no Rio de Janeiro.
Neste sentido, temas como os desafios da gestão da água para as cidades, chamando a atenção para o impacto - nos recursos hídricos - do crescimento urbano, da industrialização e das mudanças climáticas são debatidos em torno da data, mas o deveriam ser o ano inteiro.
Para tratar do tema e ampliar o espaço de reflexões, a Agência Nacional de Águas (ANA) desenvolve na Internet que é chamado “Águas de Março”, com inúmeras informações relacionadas ao tema.
No ano passado, a publicação trouxe informações sobre o Atlas Regiões Metropolitanas: abastecimento urbano de água, uma publicação da ANA que, a partir de um diagnóstico e um planejamento nas áreas de recursos hídricos e saneamento no Brasil, identifica os principais problemas e propõe soluções técnicas, visando à garantia da oferta de água para o abastecimento das sedes urbanas em todo o país.
O Águas de Março mostra também a agenda de eventos alusivos ao Dia Mundial da Água no Brasil. Órgãos de governo, instituições que fazem parte do Singreh (Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos), organizações não governamentais e terceiro setor podem usar o espaço virtual para divulgar seus eventos no “mês das águas”.

Fonte: com informações da Agência Nacional de Águas


Água serve para produzir comida

Se hoje os países lutam por petróleo, não está longe o dia em que a água será devidamente reconhecida como o bem mais precioso da humanidade.

A Terra possui 1,4 milhões de quilômetros cúbicos de água, mas apenas 2,5% desse total é doce. Os rios, lagos e reservatórios de onde a humanidade retira o que consome só correspondem a 0,26% desse percentual. Daí a necessidade de preservação dos recursos hídricos. Em todo mundo, 10% da utilização da água vai para o abastecimento público, 23% para a indústria e 67% para a agricultura.

A água doce utilizada pelo homem vem das represas, rios, lagos, açudes, reservas subterrâneas e em certos casos do mar (após um processo chamado dessalinização). A água para o consumo é armazenada em reservatórios de distribuição e depois enviada para grandes tanques e caixas d'água de casas e edifícios. Após o uso, a água segue pela rede de captação de esgotos. Antes de voltar à natureza, ela deve ser novamente tratada, para evitar a contaminação de rios e reservatórios.

Dizer que a água vai acabar soa apocalíptico para alguns, mas isso não significa exatamente que os mananciais vão secar. Mas sim que, à medida que os rios e lençóis estão cada vez mais poluídos, torna-se maior a necessidade da potalização (processo que torna a água consumível), o que vai elevar os investimentos e, consequentemente, o custo será repassado ao consumidor ou implicará em fornecimento mais restrito.

Portanto, consumir de forma responsável é vital para o meio ambiente, para a sociedade e para o seu bolso, já que o uso consciente implica em redução dos gastos com a conta de água. E essas mudanças de atitude são mais simples do que imaginamos. Confira algumas dicas!



Dentro de casa
Entre fechar as torneiras e varrer ao invés de usar água, aprenda atitudes que ajudam economizar água no dia-a-dia:

   » Banho: no calor, ao invés de tomar um banho de 15 minutos, opte por dois de 5 minutos. Afinal, 10 minutos de água a menos representam 30 litros poupados.Outra dica é desligar o chuveiro enquanto se ensaboa, medida que economiza eletricidade e faz com que menos água vá, desnecessariamente, para o ralo.
   » Escovar o dente: feche a torneira enquanto usa a escova. Afinal, segundo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), se em uma casa com cinco pessoas todos escovarem o dente três vezes ao dia com a torneira fechada, serão economizados 10 litros de água.
   » Louça: também feche a torneira enquanto lava pratos, talheres, copos e panelas, abrindo apenas no momento de enxaguar.
   » Veículo: para lavar o carro ou moto, use baldes ao invés de mangueira.
   » Quintal e Calçada: lavar esses locais com mangueira também não é aconselhável. Deixe que a chuva faça isso, ou utilize a vassoura para tirar a sujeira. Para se ter uma ideia, em 15 minutos de mangueira aberta, 279 litros de água são desperdiçados.
   » Torneira e Vaso sanitário: vale ainda indicar a instalação de torneiras temporizadas e bacias com caixa acoplada, as quais auxiliam na redução do consumo de água.

Economia no condomínio

Do total de gastos de um condomínio, a conta de água é a segunda maior. Ela chega a responder, segundo o Grupo Hubert, por 10% a 15% da conta mensal.

Uma dica para economizar a água é adotar a individualização da conta, já que há apartamentos que consomem mais que outros, mas pagam o mesmo valor. Para se ter uma ideia, segundo especialistas, a economia pode chegar a 20% com a instalação de hidrômetros individuais.

Outro bom conselho é adotar o sistema de reutilização da água, que permite aproveitar águas da chuva, de poço artesiano ou mesmo a que desce pelo ralo.

Sistema de reutilização de água

Esses recursos captados são tratados e chegam novamente aos imóveis por uma tubulação diferente. Desta forma, pode-se usar a água reciclada para lavar o carro, a calçada, fazer faxina, encher a piscina, ou mesmo para fazer o resfriamento em processos industriais.

Esses procedimentos não necessitam de água potável, como é o caso de bebedores em escolas, por exemplo, mas incentivam a autonomia de suprimentos, além do uso racional e da água, com certificação de qualidade.

Hidrômetro ajuda a detectar vazamentos

Um dos maiores inimigos da água e da redução da conta são os vazamentos. A Sabesp aconselha os consumidores a verificarem semanalmente a leitura marcada no hidrômetro, pois, dessa forma, esses inimigos invisíveis podem ser detectados através de um consumo controlado, o que evita o desperdício.

Além disso, dependendo do tempo de uso e das condições de conservação, o aparelho se desgasta e começa a marcar consumo errado de água, sendo necessário substituí-lo por um novo.

O hidrômetro é o aparelho instalado em cada imóvel ou condomínio para registrar esse consumo, e é por meio dele que a Sabesp mede a quantidade de água consumida nos 365 municípios onde opera.

Fonte:  Equipe InfoMoney


 

J’ACUSE !!!



 
 (Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)
 « Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice. (Émile Zola)
 Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (...) (Émile Zola)
 

 Foi uma tragédia fartamente anunciada.
 Em milhares de casos, desrespeito.
 Em outros tantos, escárnio.
 Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu  notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites  estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do  estudante foi ter que... estudar!).
 A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda  neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta  escalada macabra não poderia ser outro.
 O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro,  com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe,  pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes  escolares.
 Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do  desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade  foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente   democrática.
 No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido  proibir”.
 Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não  reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o  perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno  “construir seu conhecimento.”
 Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”.
 Afinal de contas, ele está pagando...
 E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica,  travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários  setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que  está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”
 Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas  carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do  ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia  e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...
 Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos  é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e  desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma  delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.
 Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com  dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe  tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.
 Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a  lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o
 direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo  isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal a o  autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença  devida ao célebre texto de Emile Zola,

EU ACUSO tantos outros que estão por  trás do cabo da faca: 
EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos,  equiparando certo ao errado e vice-versa;
 EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos  oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;
 EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente  correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar,  mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer  crimes em outras escolas;
 EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos  dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranquilas,  provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;
 EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de  estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos  igualmente sem condições de ali estar;
 EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos  sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação  dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;
 EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos  exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe  que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que  seu sucesso e sua felicidade amanhã;
 EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais  formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer  ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos  por cento”;
 EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do  ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de  preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo  no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer  saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
 EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova  cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da  “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao  ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
 EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”,  que respeito às normas é coisa de velho decrépito,
 EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de  vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas,  sorrisos e notas fáceis;
 EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas  gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo  tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.
 EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os  professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores  sejam “promoters” de seus cursos;
 EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de  alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos  pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes  maiores;
 Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão  despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente
 despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto  pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.
 Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens  mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com  aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.
 A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de  muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do  professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa  é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas  uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas  contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria.
 Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas  agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”
 Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer  lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói  no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de  repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e  invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas  e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de  seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.
 
 Igor Pantuzza Wildmann
 Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário.
 
 
Tenho certeza que todos vocês concordam com o texto/protesto, mas minha duvida é, o que pode ser feito a respeito?
Para quem tenho que mandar este email pra ter resultados? Para os diretores? Para o chefe do núcleo? Para os reitores? Para o governador? Para a presidente? Para o Bin Laden?
 
Abraços.
Igor Pantuzza Wildmann

Trabalho Escravo e Religiosidade/ BPL


 A América Latina coleciona casos de precarização, exploração e escravização do trabalho.
Números vultosos de pessoas, outrossim, não se importam de laborar em condições degradantes em troca de um salário que lhes permita pagar o mínimo de contas porque é a única opção que resta ou porque têm que sustentar uma família.
Mal passa pela cabeça destes trabalhadores o significado de produtos supérfluos, tão caros na propaganda dos meios de comunicação. Tampouco lhes preocupa aos trabalhadores infantis, imigrantes ilegais e indigentes que os patrões se enriqueçam às custas do suor de sua fronte.
Deste modo, algumas cooperativas, em vez de cumprir o papel de defensoras dos direitos de quem labora, prostituem-se, precarizam as condições de trabalho e asseguram que os trabalhadores não tenham vínculo empregatício com o patrão, um ente distante.
A "Administración Federal de Ingresos Públicos" (AFIP) da Argentina, instituição responsável por executar políticas aduaneiras, tributárias e de arrecadação de recuros para a seguridade social, realizou operativos nas províncias de Misiones, Corrientes e Chaco a fim de descortinar as condições sub-humanas de trabalho a que alguns trabalhadores se submetem. Agentes desta instituição encontraram mais de 60 trabalhadores em condições quase escravas.
Em Corrientes, a AFIP descobriu 21 trabalhadores que dormiam num ônibus precário sem as condições mínimas de conforto e higiene. Encontrou igualmente 30 empregados em trabalho sub-humano numa plantação de erva-mate na província argentina de Misiones.
A localização destas províncias entre Brasil e Paraguai aproveita-se do fluxo de migrantes e trabalhadores temporários, sobretudo do segundo país. Muitos trabalham sem registro em carteira de trabalho e outros são terceirizados, cuja modalidade de apropriação da mão-de-obra distancia o patrão do empregado e dificulta os processos trabalhistas na justiça.
O trabalho informal e escravo mancha o desenvolvimento social na Argentina.
Flagraram-se crianças na colheita de erva-mate em Puerto Esperanza, a 260 km de Posadas, sem água potável, energia elétrica e sanitários. Crianças e estrangeiros ilegais amontoam-se em barracas e manipulam produtos agrotóxicos sem o mínimo de segurança.
Que mundo as crianças singelas se obrigam a vivenciar desde cedo! Quem descumpre o dever frente à sociedade: a família que as põe no mundo ou o governo que elabora as políticas públicas para crianças e adolescentes?
A proximidade fronteiriça da Argentina com os gigantes do desrespeito ao trabalhador, Brasil e Paraguai, incita algumas províncias daquele país a seguir o mau exemplo.
Aqueles que deveriam promover os direitos dos trabalhadores no Brasil, os advogados trabalhistas, pouco fazem pela categoria além de compor máfias em busca de dinheiro fácil.
O Brasil padece do enfraquecimento e a burocratização dos sindicatos, o trabalho infantil na lavoura e na indústria, e a remanescente escravidão por dívidas, recorrente nalgumas regiões remotas do país. Por meio desta, o trabalhador deve pagar até mesmo pelas ferramentas de trabalho de tal forma que o patrão nunca deixará de ser seu senhor de engenho, antiga forma de domínio do período colonial.
O objeto de exploração continua o mesmo em vários estados tupinicas: o açúcar.
A lida nas plantações de cana-de-açúcar, ademais, é das mais penosas para a dignidade de qualquer ser humano. Migrantes do Norte e Nordeste do Brasil jorram suor para cortar toneladas de cana sob sol escaldante.
Temos ciclos agrícolas e industriais que enalteceram a presença econômica tupinica no mundo, por um lado, mas apresentaram um retrocesso em condições de trabalho, por outro. A produção de borracha no Norte do Brasil foi um deles.
Que papel cabe ao trabalhador diante da precarização de sua mão-de-obra?
Primeiramente o trabalhador deve certificar-se de que as cooperativas sustentam seus direitos em vez de compor um mecanismo de redução das garantias de quem labora. Logo deve reforçar a organização sindical como local de canalização de suas inquietações e demandas e não locais de elos corruptos entre líderes sindicais e gestores do governo.
Parte do trabalho precário se deve à aceitação dos empregados de laborar em tais condições, visto que amiúde não veem alternativas para o sustento da família. A necessidade do dinheiro para sobrevivência, portanto, convida-os a aceitar qualquer condição.
Esta é a realidade que move crianças e imigrantes ilegais a trabalhar em locais degradantes na Argentina, no Brasil e noutros países da América Latina, conforme mencionado.
Mineiros dinamitam, perfuram e extraem prata do Cerro Rico de Potosi, na Bolívia, como se fazia séculos atrás. E sem perder a alusão ao "Tio", deus criado pelos espanhois para subjugação dos indígenas e hoje protetor do sub-mundo da exploração das montanhas.
A religiosidade complementa a degradação dos trabalhadores a troco de muito pouco. Por isso o "Tio" guarda a entrada das minas, único foco de luz natural diante das trevas.
A razão tarda para desfazer apologias, crenças e mitos inúteis, que sugam as energias de povos submissos através da desvalorização de sua mão-de-obra. Quem sabe alguma "fé raciocinada" nos adiantaria enquanto espécie para que o trabalho nos traga dignidade.


fonte: http://brunoperon.com.br

terça-feira, 15 de março de 2011

O Paraná e a agricultura brasileira


Zeca Dirceu*

Nesta semana, o IBGE confirmou que o Paraná retomou a posição de liderança
na produção nacional de grãos. São 31 milhões de toneladas na safra
2010/2011. Mais do que espetacular, é sempre bom lembrar que o Estado, com
apenas 2,3% do território nacional, participa com 20% na produção e já
chegou a representar 25% na última década.
A performance paranaense exemplifica o ótimo momento da agropecuária
brasileira. Nos últimos anos, o setor contribui, e muito, com o
desenvolvimento, com a geração de empregos e com o crescimento da economia
do país.
É a atividade que mais cresceu nos últimos dez anos. A média do PIB
(Produto Interno Bruto) do setor aponta um crescimento anual de 3,67%,
enquanto o PIB geral do país mostra avanço de 3,59% (média por ano). Em
2010, o PIB brasileiro totalizou R$ 3,7 trilhões, e o PIB da agropecuária,
R$ 180,8 bilhões.
Esse desempenho é resultado do empenho e do esforço dos produtores, somados
às grandes mudanças da última década no setor. Entre elas, notadamente, o
aumento do crédito rural. Foram mais de R$ 270 bilhões entre 2003 e 2010.
O governo federal, atento às mudanças, aumentou ainda mais o volume de
recursos ao crédito para acompanhar o crescimento da produção. Nesta safra,
os produtores rurais têm R$ 100 bilhões em crédito para custeio e
investimentos. A agricultura familiar tem R$ 16 bilhões. Na safra passada,
o total do crédito agrícola foi de R$ 107,5 bilhões.
Além do crédito, as mudanças vieram com a modernização do parque de
máquinas e com a inserção brasileira no mercado internacional.  O país se
fortaleceu no comércio de produtos em que antes não tinha tradição, como o
de carnes e sucos, entre outros. No setor, as exportações brasileiras
chegam hoje em 215 países.
Todas as medidas e ações, das empresas e do setor público, potencializaram
o agronegócio brasileiro, que fechou 2010 com superávit superior a U$ 60
bilhões. O setor é responsável por quase metade das exportações
brasileiras, que totalizaram US$ 72 bilhões, enquanto as importações foram
de US$ 12 bilhões.
No entanto, há gargalos consideráveis que precisam ser enfrentados para
baixar os custos de produção e tornar o produto brasileiro mais competitivo
no mercado internacional. É preciso investimentos significativos em
logística, armazenamento, nas estradas rurais, nas rodovias e em novos
modais no transporte de safras, substituindo, por exemplo, o transporte
rodoviário por ferrovias, portos e aeroportos.
Na outra ponta se faz necessário, além do crédito e de incentivos, dotar os
pequenos e médios produtores de informação, tecnologia e assistência
técnica. São ações que vão assegurar à agricultura familiar atributos e
qualidades empresariais, evitando que ela degenere numa agricultura de
subsistência.
Há bons exemplos nos municípios brasileiros. Em Cruzeiro do Oeste, no
Noroeste do Paraná, o programa Terra Fértil subsidia a produção, reduz
custos, aumenta a produtividade, aumenta a renda e o emprego no campo. A
doação de mudas, a distribuição de calcário e adubo, a adequação das
estradas rurais, a mecanização agrícola trazem resultados significativos e
de excelência nas pequenas e médias propriedades.
Com investimentos em vários níveis nas duas pontas da produção – do pequeno
ao grande produtor –, o país vai resolver seus gargalos e se tornar, como
prevê a FAO, o maior produtor de alimentos do mundo. A produção agrícola
brasileira aumentará 40% até 2019 – crescimento superior ao da Rússia,
Ucrânia, China e Índia, que devem registrar percentual médio superior a 20%
no mesmo período.
É esse o desafio que se apresenta nesta década.


Zeca Dirceu, 32 anos, é deputado federal pelo PT do Paraná –
www.zecadirceu.com.brwww.twitter.com/zeca_dirceu

segunda-feira, 14 de março de 2011

A receita de uma tragédia

Classificada pela imprensa como o maior desastre natural brasileiro, com um número recorde de mortos, milhares de desabrigados e perdas de produção agrícola na região serrana do estado do Rio de Janeiro foi o resultado de uma equação perigosa: eventos climáticos cada vez mais extremos, como chuvas intensas e por longo período e áreas fragilizadas por desmatamento.
Pouco mais de mil quilômetros separam o palco das enchentes e Brasília, arena onde deputados ligados ao agronegócio batalham por mudanças drásticas no Código Florestal brasileiro. Por esta estrada cruzamos alguns dos mais de 100 municípios em situação de emergência ou calamidade pública no Rio de Janeiro e Minas Gerais. Na paisagem, dois dos biomas brasileiros mais desmatados: a Mata Atlântica, que perdeu 93% de sua cobertura florestal, e o Cerrado, devastado pela metade.
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e da ONG SOS Mata Atlântica, na última década, o ritmo de desmatamento da Mata Atlântica se manteve em torno de 34 mil hectares ao ano, uma área equivalente a quase 350 mil campos de futebol de mata nativa. No Rio de Janeiro, estado mais castigado pelas chuvas, mais de 80% de floresta já foi desmatado.
Também segundo o INPE, os últimos 60 anos foram de aumento gradativo da intensidade das águas. Chuvas acima de 50 mm por dia, algo raro até a década de 1950, hoje ocorrem entre duas a cinco vezes por ano na cidade de São Paulo, por exemplo. No dia de maior temporal em Nova Friburgo foram 182,8 mm, o que equivale a dizer que para cada metro quadrado, quase 183 litros de água caíram do céu. Em Teresópolis foram 124,6 mm de chuva.
“Eventos extremos, que tendem a aumentar por conta das mudanças climaticas, têm sido cada vez mais freqüentes e intensos. Se há dúvidas sobre como lidar com o problema, existe ao menos a certeza de que a solução não é a derrubada de mais floresta”, diz Nicole Figueiredo, coordenadora da Campanha de Clima do Greenpeace.
Enquanto isto, em Brasília, os deputados ruralistas insistem em transfigurar a legislação florestal. É o caso das Áreas de Preservação Permanente (APP), cuja função é proteger margens de rios, encostas e topos de morros, garantindo a estabilidade geológica e a proteção do solo. Se depender da turma da motosserra, algumas faixas de APP serão reduzidas até pela metade. A proteção de beira de rios com larguras de até cinco metros, por exemplo, passariam dos atuais 30 metros para 15. Ficariam liberados para ocupação também os topos de morro, montes, montanhas e serra e áreas de várzea.
Para visualizar o resultado do ideário da motosserra, basta olhar as imagens da tragédia da região serrana. Aos pés de morros lambidos pela terra, o fruto deste tipo de ocupação e do desmatamento de áreas que deveriam ser preservadas, à revelia do que hoje prevê o Código Florestal, é de pura destruição.
“A legislação florestal existe com um propósito claro, o de assegurar o bem-estar da população. É por questão de segurança que há a necessidade de proteger o solo e os rios”, diz Rafael Cruz, da campanha de Florestas do Greenpeace. “As alterações são propostas pela bancada ruralista são irresponsáveis”, complementa.
O Brasil tem mais de 40 milhões de hectares de Áreas de Preservação Permanente ocupadas irregularmente, uma área equivalente ao estado de Minas Gerais. Muitas destas regiões desmatadas estão em municípios que hoje estão em calamidade pública como Petrópolis e Teresópolis, que já perderam 70% de sua cobertura florestal, e São João do Vale do Rio Preto, com quase 80% desmatados.
A bancada ruralista também espera conceder ampla anistia a quem desmatou até 2008, o que inclui as APPs. “A proposta segue na contramão da necessidade de recuperação de regiões frágeis, seja nas cidades, ou em áreas rurais, responsáveis pela produção de alimentos e o abastecimento de água para as áreas urbanas”, completa Rafael Cruz.
 

Universidade Sem Fronteiras

A Assessoria de Comunicação do Instituto Paranaense da Juventude (IPJ) conversou na última quarta-feira (23) com o novo coordenador do Universidade Sem Fronteiras, Mario Luiz Antonello, sobre as perspectivas do Governo do Estado para o maior programa de extensão universitária do Brasil.

IPJ - Qual é o futuro do Universidade Sem Fronteiras?

Coordenador: Como agora o programa é uma Lei, estamos preparando um projeto de gestão do USF para aperfeiçoar todo o sistema e criar um banco de dados com todas as informações. Uma vez feita essa gestão, vamos contemplar todas as necessidade da Unidade Gestora do Fundo Paraná, as demandas administrativas do próprio programa e até mesmo do Tribunal de contas.  O sistema será ágil também para todo o acompanhamento dos projetos que estão sendo executados em todo o estado

IPJ-Quanto o governo vai aplicar no programa em 2011? E qual será o número de projetos? 

Coordenador: Os técnicos da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), já estão trabalhando no orçamento de 2011 para passar esse valor corretamente. Ainda não temos um valor exato para informar tudo vai depender do orçamento que o Fundo Paraná vai destinar ao programa. O número de projetos vai diminuir um pouco em relação às edições anteriores e serão proporcionais aos recursos disponíveis para o USF.

IPJ – Qual é a data prevista para o lançamento dos novos editais?

Coordenador: Os editais serão divulgados ainda nesse semestre, acredito que em 60 dias possamos divulgá-los.

IPJ – A estrutura do programa em relação aos subprogramas será a mesma das edições anteriores?

Coordenador: Sim, os subprogramas serão os mesmos. Apenas com uma modificação, o subprograma de Apoio à Produção Agroecológica Familiar será inserido no Apoio à Agricultura Familiar.  Os editais serão para: Extensão Tecnológica Empresarial, Apoio às Licenciaturas, Diálogos Culturais, Ações de Apoio à Saúde, Incubadora dos Direitos Sociais e Apoio à Agricultura e Agroecologia Familiar.



IPJ – Além das Instituições de Ensino Superior Públicas e filantrópicas, os novos editais vão contemplar projetos das Instituições do Terceiro Setor, como anteriormente?

Coordenador: Sim, organizações não governamentais e sem fins lucrativos podem encaminhar projetos, porém nesta edição o número de projetos para este setor vai diminuir em relação às edições anteriores.

IPJ – Qual a visão que o senhor tem da Extensão Universitária?

Coordenador: A extensão universitária vem crescendo a cada dia. Este crescimento trás grandes expectativas para a universidade e dá maior visibilidade para a comunidade.


            As perguntas encaminhadas pelos membros da rede social sobre questões ligadas ao programa, serão enviadas para a coordenação do USF a pedido do novo coordenador, para que ele mesmo possa respondê-las. Perguntas também podem ser encaminhas para o novo coordenador do USF pelo ning.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Paranaense da Juventude

Pavimentação no Loteamento Elio Winter será inaugurada amanhã

Está marcado para amanhã, terça-feira, às 18h30, o ato de inauguração das obras de pavimentação do Loteamento Élio Winter. O evento acontecerá na esquina das ruas Colombo e Maranhão.
As obras tiveram início no final do ano passado e representam uma antiga reivindicação da comunidade. O sistema adotado é o de Pavimentação Comunitária, onde que, conforme a Lei, a administração municipal pode colaborar com até 20% do valor total da obra. O poder público, através de determinação do prefeito Moacir Froehlich e do vice-prefeito Silvestre Cottica, investirá mais de R$ 55 mil.
A empresa Willms & Willms é a responsável pelos trabalhos. A pavimentação compreende parte das Ruas Maranhão, Pará, 12 de Outubro e Colombo.

Fonte: ACS/PM/MCR
Foto: Ademir Herrmann

sexta-feira, 11 de março de 2011

Inscrições para a XIV Prova Aberta de Pesca da Corvina podem ser feitas pela internet


  
A XIV Prova Aberta de Pesca da Corvina junto ao Parque de Lazer Anita Wanderer, em Marechal Cândido Rondon, está marcada para acontecer nos dias 26 e 27 de março. O evento é promovido pela prefeitura municipal, através da Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo.
As inscrições podem ser feitas pelo site da prefeitura www.mcr.pr.gov.br, a partir de segunda-feira, dia 14.  O valor será de R$ 200,00, antecipado, e R$ 225,00, no dia, que dará direito a inscrição para três pessoas, quite com bonés, camisetas, sacolas para lixo, fichas de jantar e cafés, autorização para pesca no Paraguai e protetor solar. A programação inicia no dia 26, sábado, às 16h00, com a barqueata que sairá defronte ao lago municipal Rodolfo Rieger. A largada dos barcos acontecerá às 7h00, no domingo, com encerramento marcado para às 13h30.
Com relação a premiação, para os participantes da barqueata haverá o sorteio de um barco de seis metros e para os participantes da prova haverá o sorteio de um motor de 20 HP (4 tempos), um motor 40 HP, um motor 15 HP e um sonar. O pescador que fisgar a maior corvina receberá uma caixa de pesca, carretilha e colete.  Às três equipes que fisgarem mais peixes, receberão troféus, um para cada participante.
Também estão programados outros atrativos, caso da pesca de barranco para às famílias, promovido pela Secretaria de Esporte e Lazer, atividades recreativas e sorteio de vários brindes. Outro diferencial, neste ano, será o café da manhã que será junto ao balneário de água doce.


Fonte: ACSPMMCR

Alunos de São Roque visitam Exército Brasileiro de Cascavel


Os alunos da Escola Municipal São Roque e Escola Estadual Dealmo Selmiro Poersch do distrito de São Roque, em Marechal Cândido Rondon, realizaram uma visita à Companhia de Comando da 15º Brigada da Infataria Motorizada, no município de Cascavel. Os educandos do 3º e 4º ano, 4ª e 5ªsérie estiveram acompanhados da diretora da Escola Municipal, Rosane Klein, coordenador Erno, professora Judite, membros da APM, Capitão Vieira e do Sargento Chagas. 
Na ocasião, a recepção foi feita pelo Capitão Vieira o qual realizou uma breve explanação sobre o quartel aos alunos que tiveram a oportunidade de tirar suas dúvidas e de também prestigiar a formatura dos soldados. Em dado momento, o aluno André Felipe da 4ª série foi homenageado, pois ele percorre uma distância muito grande para estudar. Diariamente, André faz sete quilômetros a cavalo para assim ir de ônibus até a escola.
Os alunos ainda participaram de um almoço e, logo após, de uma trilha na mata. Ao final, foi entregue uma cesta com produtos coloniais ao Capitão Vieira e Subtenente Arthur como forma de gratidão. A diretora, Rosane Klein, comenta que “foi um dia muito especial para todos nós e somos gratos ao Sargento Chagas pela oportunidade que tivemos em conhecer o quartel, bem como assistir a formatura de soldados”.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher 2011

Cem homens podem formar um acampamento, mas é preciso uma mulher para se fazer um lar.
(Provérbio Chinês)






08 de Março
Dia Internacional da Mulher



Apoio:  










sábado, 5 de março de 2011

Rádio Difusora


Elio Rusch - Dia da Mulher


Intrigas e calúnias

Não dê ouvidos às intrigas e calúnias; só a árvore que produz é que se apedrejada para deixá-los cair.
À árvore estéril ninguém dá importância.
A calúnia, muitas vezes, é uma honra para quem a recebe. Não pare seu serviço por causa da calúnia.

Se páras de fazer o que estava fazendo, dás razão ao caluniador.
Siga em frente, e todos acabarão calando-se e, no final, ainda baterão palmas ao seu trabalho.


Berta Joias e Relógios


quarta-feira, 2 de março de 2011

Agrotóxicos que apresentam alto risco para a saúde da população são utilizados no Brasil




Agrotóxicos que apresentam alto risco para a saúde da população são utilizados, no Brasil, sem levar em consideração a existência ou não de autorização do governo federal para o uso em alimentos. É o que apontam os novos dados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dia 23 de julho  de 2010, em Brasília.
Em 15 das 20 culturas analisadas, foram identificados agrotóxicos ativos e prejudiciais à saúde humana. "Encontramos agrotóxicos, que estamos reavaliando, em culturas para os quais não estão autorizados, o que aumenta o risco tanto para a saúde dos trabalhadores rurais como para a dos consumidores", afirma o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano. Nessa situação, chama a atenção a grande quantidade de amostras de pepino e pimentão contaminadas com endossulfan; de cebola e cenoura com acefato; e de pimentão, tomate, alface e cebola com metamidofós. Além de serem proibidas em vários países do mundo, essas três substâncias já começaram a ser reavaliadas pela Anvisa e tiveram indicação de banimento do Brasil.
De acordo com o diretor da Anvisa, "são ingredientes ativos com elevado e comprovado grau de toxicidade e que causam problemas neurológicos, reprodutivos, de desregulação hormonal e até câncer". "Apesar de serem proibidos em vários locais do mundo, como União Europeia e Estados Unidos, há pressões do setor agrícola para manter esses três produtos no Brasil, mesmo após serem retirados de forma voluntária em outros países", pondera Barbano.
A Anvisa faz a reavaliação toxicológica de ingredientes ativos de agrotóxicos sempre que existe algum alerta nacional ou internacional sobre o perigo dessas substâncias para a saúde. Em 2008, a agência colocou em reavaliação 14 ingredientes ativos, entre eles o endossulfan, o acefato e o metamidofós.
Houve amostras, ainda, que apresentaram as duas irregularidades: resíduos de agrotóxicos acima do permitido e ingredientes ativos não autorizados para aquela cultura. No balanço geral, das 3.130 amostras coletadas 29% apresentaram algum tipo de irregularidade.
Os casos mais problemáticos foram os do pimentão (80% das amostras insatisfatórias), uva (56,4%), pepino (54,8%), e morango (50,8%). Já a cultura que apresentou melhor resultado foi a da batata, com irregularidades em apenas 1,2% das amostras analisadas
Mais inf. em http://portal.anvisa.gov.br

Fonte: http://www.planetaorganico.com.br/news.htm

II SIGERA - II International Symposium on Agricultural and Agroindustrial Waste Management

O II Simpósio Internacional sobre Gerenciamento de Resíduos Agropecuários e Agroindustriais (Sigera) já está com data e local definido. O evento ocorrerá de 15 a 17 de março de 2011, na cidade de Foz do Iguaçu/PR.O  site oficial do II Sigera está disponível na internet (http://www.sbera.org.br/sigera2011/).

Além de conter todas as informações do Simpósio, no site é possível conferir o período de envio dos trabalhos, que já está aberto e pode ser efetuado até o dia 20 de setembro de 2010. De acordo com o presidente da Comissão Organizadora do congresso, o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves Airton Kunz, e do coordenador local Prof. Silvio Sampaio, a expectativa em relação ao evento é muito grande em função do evento contemplar os resíduos de toda agropecuária (dentro e fora da porteira) permitindo a troca de experiências entre os vários atores das diferentes cadeias produtivas do agronegócio. Além de discutir os temas ambientais para a sustentabilidade das produções agropecuária e agroindustrial no futuro, o evento tem como objetivos incentivar a apresentação de pesquisas e discussões científicas, fomentar o estabelecimento de parcerias entre os participantes internalizando a temática do gerenciamento dos resíduos nas cadeias produtivas e sensibilizar a sociedade para a importância do tema.

O Simpósio que é promovido pela Sociedade Brasileira dos Especialistas em Resíduos das Produções Agropecuária e Agroindustrial (SBERA) e conta com a co-promoção da Embrapa, representada por duas unidades decentralizadas: a Suínos e Aves (Concórdia/SC) e Agroindústria Tropical (Fortaleza/CE), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Agência Paulista de Tecnologias dos Agronegócios (Apta).


Fonte: http://www.unioeste.br/servicos/centraleventos/lista_evento.asp?codvalue=776

Cavalgada Ecológica acontece neste fim de semana em Marechal Rondon



 Está programado para acontecer de 05 a 08 de março, a Cavalgada Ecológica em Marechal Cândido Rondon. O evento é organizado pelo Clube Amigos do Cavalo e conta com o apoio da administração municipal Moacir e Cottica, por intermédio da Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo.
A cavalgada está marcada para iniciar a partir das 14h00 e a saída será ao lado do Ginásio de Esportes Ney Braga. Inscrições são feitas ao valor de R$ 50 sendo que está incluso café, almoço e janta para os cavaleiros e feno para os animais. Os interessados em participar podem se inscrever na Mecânica Motortech - Ronie ou pelo telefone 3254-3798 ou 9942-3535; em Toledo no Muina ou no 9977-6814 ou 8824-2855; em Quatro Pontes na Metalmaq com Pedro Borelli ou no 3279-1305 ou 9111-1359; em Diamante do Oeste com Eronildo ou no 8824-4903; em Santa Helena na Auto Escola Pedroso e em Vera Cruz do Oeste com Vitão ou no 9143-7853. Outras informações podem ser obtidas com Rafael, através do telefone 9931-4863, e com Ronie no 9942-3535.    
Na manhã de hoje (02), representantes do Clube Amigos do Cavalo estiveram reunidos com o prefeito Moacir Froehlich, secretário de Administração, Luiz Carlos Cardozo, secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Arlen Güttges, e o diretor de Departamento, Charles Fischer, a fim de divulgar o evento.

XIV Prova Aberta de Pesca da Corvina acontece no final do mês em Porto Mendes



 Está marcado para os dias 26 e 27 de março a XIV Prova Aberta de Pesca da Corvina junto ao Parque de Lazer Anita Wanderer, em Marechal Cândido Rondon. O evento é promovido pela administração municipal Moacir e Cottica, através da Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo e será realizado nos mesmos moldes do ano passado. Inicia no dia 26, sábado, às 16h00, com a barqueata que sairá defronte ao lago municipal Rodolfo Rieger.
As inscrições podem ser feitas a partir do dia 14 de março, na secretaria de Indústria, Comércio e Turismo, ou no site da prefeitura www.mcr.pr.gov.br.  O valor será de R$ 200,00, antecipado, e R$ 225,00, no dia, que dará direito a inscrição para três pessoas, quite com bonés, camisetas, sacolas para lixo, fichas de jantar e cafés, autorização para pesca no Paraguai e protetor solar.

Premiação

Para os participantes da barqueata haverá o sorteio de um barco de seis metros e para os participantes da prova haverá o sorteio de um motor de 20 HP (4 tempos), um motor 40 HP, um motor 15 HP e um sonar. O pescador que fisgar a maior corvina receberá uma caixa de pesca, carretilha e colete.  Às três equipes que fisgarem mais peixes, receberão troféus, um para cada participante.

Outros atrativos

Também estão programados outros atrativos, caso da pesca de barranco para às famílias, promovido pela Secretaria de Esporte e Lazer, atividades recreativas e sorteio de vários brindes. Outro diferencial, neste ano, será o café da manhã que será junto ao balneário de água doce.


Foto: Ademir Hermann