sexta-feira, 29 de agosto de 2014

ELEIÇÕES 2014


“Só a luta muda a vida”, reafirma Bernardo Pilloto em debate na Band


Nesta quinta-feira (28), o candidato do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Bernardo Pilotto, participou do debate realizado pela Band que contou com a presença dos oito candidatos ao governo do estado do Paraná. Entre os assuntos abordados por Pilotto estão saúde – em especial a privatização do Hospital de Clínicas da UFPR -, manifestações de 2013 e demarcação de terras indígenas.

Pilotto registrou indignação em relação à adesão da Universidade Federal do Paraná (UFPR) à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), votada e aprovada nessa mesma quinta-feira pelo Conselho Universitário da UFPR a base de “tiro, porrada e bomba”. “Nós repudiamos a ação truculenta que a Polícia Federal e a Polícia Militar promoveram hoje no HC”, disse o candidato.

Bernardo também ressaltou que, para o PSOL, saúde e lucro não combinam. “O sofrimento e a doença do povo não podem se transformar em lucro para os tubarões da saúde. Defendemos o SUS e o investimento na saúde pública”.

As manifestações de junho também foram citadas pelo candidato do PSOL, assim como as demissões dos metroviários durante a greve na capital paulista e dos funcionários do IBGE. “As manifestações mostram que a sociedade não está bem. Somente a nossa organização coletiva e a participação na política pode mudar a realidade. Somente a luta muda a vida”.

Em pergunta à candidata do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffman, Bernardo questionou o apoio da petista no documento assinado no evento do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) que defende a redução do salário mínimo regional. Gleisi não admitiu que assinou o documento e ainda insinuou que o PSOL não havia sido convidado ao evento. Porém, em nota, o partido já havia explicado os motivos pelos quais não iria até a FIEP, apesar do convite. “Gleisi mente”, foram as palavras do candidato do PSOL à candidata.

Bernardo também defendeu a demarcação das terras indígenas no estado do Paraná e lembrou o PSOL é contra a Proposta de Emenda Constitucional 215, que modifica e atrasa o processo de demarcação dessas terras no país.

Nas considerações finais, lembrou o slogan da campanha: “Votar é só o começo”. O candidato afirmou o PSOL como alternativa à política que há décadas está instaurada no Paraná, impedindo avanços para a classe trabalhadora.  “Temos que derrotar Beto Richa, o pior governador dos últimos 30 anos. E quem vai fazer isto é você! Você e o PSOL, porque o PSOL é um partido que não desiste e não se vende e somente ele pode ocupar esse espaço”.

Para finalizar, Pilotto lembrou a necessidade de eleger um deputado do PSOL, no Paraná. “Precisamos bagunçar o coreto da ALEP. E temos também que eleger o Piva, como senador. Nada mais simbólico do que votar em um professor que sofreu com o ataque de bombas e da cavalaria”, fazendo referência ao 30 de agosto de 1988 quando o então governador (e atual senador) Álvaro Dias mandou jogar a cavalaria em cima de professores em greve que protestavam em frente ao Palácio Iguaçu. 

Fonte:
Annelize Tozetto - Assessoria de Imprensa - Campanha Governador Bernardo Pilotto (PSOL)

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