sábado, 11 de setembro de 2010

Agroecologia

Projeto orienta produção de 130 famílias em Nova Laranjeiras

Auxiliar no plantio, no cultivo, na colheita e na comercialização. Estes são alguns objetivos do projeto “Difusão e implantação de sistemas produtivos agroecológicos junto a agricultores familiares e assentados na região no Território da Cantuquiriquaçu para comercialização em mercados solidários e de intercooperação”, do Campus de Francisco Beltrão.

O projeto orienta 130 famílias de Nova Laranjeiras, entre pequenos agricultores, assentados da reforma agrária e indígenas da comunidade Rio das Cobras. “O trabalho é feito no sentido de orientá-los na produção de hortifruti dentro da matriz tecnológica da agroecologia. Realizamos as atividades com essas famílias desde a produção a nível de propriedade até a comercialização”, explica o professor e coordenador do projeto João Maria de Andrade.
O auxílio à comercialização é feito por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Centro de Comercialização e da feira de Nova Laranjeiras, a qual ocorre toda sexta-feira das 8h até 12h, a qual foi criada com o auxílio do projeto e da prefeitura do município, há três anos.
O projeto existe há cinco anos, sendo que desde abril de 2009 vem sendo financiado pelo programa Universidade Sem Fronteiras, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Anteriormente as atividades eram realizadas por meio do auxílio da Fundação Araucária. “O Universidade Sem Fronteiras deu a oportunidade de continuarmos a fazer o trabalho que estávamos realizando”, analisa João.
As atividades do projeto são realizadas por dez bolsistas: três recém-formados em Nutrição, História e Economia Doméstica; cinco graduandos dos cursos de Gestão Ambiental, Administração, Geografia e Educação do Campo; e dois estudantes de ensino médio profissionalizante em Agropecuária.
Para o recém-formado em História, Adriano José dos Santos, as atividades estão sendo de extrema importância. “Muitas vezes eles sabem produzir, mas plantar é uma coisa e comercializar é outra. Estamos desenvolvendo um trabalho bom e eles estão contentes”, declara Adriana, lembrando que o projeto ajudou na formação da Cooperativa Regional de Comercialização Agroindustrialização de Produtos de Famílias de Pequenos Agricultores, conhecida como Cooperativa Monjolo, a qual surgiu no início do ano. “Estamos, por meio dela, dando assistência, fornecendo mudas, entre outros serviços. Além disso, fizemos contato com o Sebrae, que tem nos apoiado e dado junto com a equipe do USF, cursos de panificação para as mulheres”.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social

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