sábado, 18 de setembro de 2010

Projeto incentiva a mulher na agricultura familiar

Resgatar e valorizar a atuação da mulher na agricultura familiar. Com estes objetivos, o projeto “Registrando a história e as experiências político-organizativas das mulheres agricultoras no Sudoeste paranaense”, desenvolvido pelo Campus de Francisco Beltrão, trabalha com 60 lideranças de todo Sudoeste do Paraná. “É uma forma de resgatar a história desde a década de 60, época em que começa o movimento popular de mulheres na região. Com o registro dessas histórias percebe-se que a participação das mulheres foi fundamental para a organização das entidades de agricultura familiar”, explica a professora e coordenadora do projeto, Roseli Alves dos Santos.

Reuniões com as mulheres da região Sudoeste, representantes das entidades regionais da agricultura familiar e com a colaboração da Unioeste, ocorrem desde junho de 2009 no Encontro Coletivo de Mulheres. O projeto está realizando ainda um ciclo de estudos sobre o papel da mulher na sociedade contemporânea. Já foram discutidos dois temas: a atuação da mulher na sociedade contemporânea e a violência contra a mulher. Até o fim do ano outros dois temas serão discutidos: saúde do homem e da mulher e história das mulheres agricultoras da região.
As atividades estão sendo desenvolvidas desde abril de 2009 e são financiadas pelo programa Universidade Sem Fronteiras, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Fazem parte da equipe do projeto: três recém-formados em Geografia, cinco graduandos de Geografia e Pedagogia e a professora Cecília Maria Guedini, subcoordenadora. Entre as entidades parceiras estão: Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Francisco Beltrão, Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural (Assessoar), Cooperativa Cresol, Formação do Cooperativismo Solidário (Infocus) e Cooperativa de Comercialização da Agricultura Familiar Integrada (Coopafi).
A professora conta que a equipe está finalizando um documentário com base na história de cerca de 50 mulheres. “É uma forma de registrar o que se passou e fazer com que as mulheres de agora conheçam essas histórias”. Além do documentário, está sendo feito um caderno de estudos sobre as mulheres na sociedade.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social

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