quarta-feira, 30 de setembro de 2015

ESCOLA AO AR LIVRE



Escola ao Ar Livre


A educação passa por um processo de transformação. O modelo educacional vigente está desfasado há décadas e não podemos tentar ensinar às nossas crianças e adolescentes um conteúdo que eles podem acessar na hora que quiserem em qualquer celular que tenha wi-fi. Muitos movimentos de vanguarda acontecem pelo mundo (e felizmente aqui no Brasil também, e com sucesso – relembre aqui) e um deles é a IslandWood, uma escola ao ar livre em Seattle, nos EUA.

IslandWood é um exclusivo centro de aprendizagem ao ar livre de 255 hectares, projetado para oferecer experiências excepcionais de aprendizagem ao longo da vida e inspirar a gestão ambiental e da comunidade, combinando a pesquisa científica, a tecnologia e as artes para ajudar os estudantes a descobrir as conexões naturais e passarem a se integrar mais à natureza, coisa que não acontece no cotidiano urbano das crianças.

Baseada nas ideias de aventura e exploração sugeridas pelas próprias crianças da região, Debbi e Paul Brainerd, moradores de Bainbridge Island nos EUA, fundaram a escola na floresta em 1997 – uma organização sem fins lucrativos e que conta com um design inovador, que se tornou exemplo de economia de energia e de estilo de vida sustentável, ensinando valores vitais para o desenvolvimento crítico e analítico dessas crianças.

A escola prova que a natureza, com sua infinita beleza e força, consegue nos auxiliar a sermos pessoas melhores, mais saudáveis e mais conectadas a valores que realmente valem a pena.

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Abaixo um vídeo (em inglês), mostrando uma das experiências na IslandWood:






todas as imagens do site IslandWood e Facebook.

Fonte: http://www.hypeness.com.br/2013/10/uma-escola-onde-as-aulas-acontecem-dentro-da-floresta/

ALUGUEL DE TELESCÓPIO




Durante os últimos dias vinha pesquisando sobre algum telescópio de pequeno porte para astrofotografias de céu profundo, mas o único 114mm com montagem virtuoso que eu encontrei não me agradou muito (o estado do equipamento, valor e etc…sou meio exigente mesmo rsrsrsrs).
Foi quando percebi, em um grupo de astrofotografia, uma foto postada por alguém que alegou utilizar um telescópio remoto para fazer o registro, e isto me chamou bastante a atenção. Troquei uma ideia com o colega e logo depois fiz algumas pesquisas, e pude verificar que o aluguel de telescópio remoto já é algo que ocorre de forma bem frequente fora do Brasil.
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Bom, diante do alto custo de bons equipamentos, pensei em fazer alguns testes com estes telescópios remotos, e vou dar um breve relato sobre o que achei do serviço.
Primeiramente algumas considerações sobre o assunto:
  • Evidentemente que operar um telescópio remoto não tem a “mesma emoção” (ou sofrimento rsrsrs) de fazer o registro com o nosso próprio telescópio;
  • Ao contrário do que eu pensei inicialmente, estes telescópios remotos NÃO levam larga vantagem na qualidade da astrofotografia, ou seja, não pense que vai dar comandos e receber fotos do tipo hubble;
  • Aproveite para pesquisar sobre técnicas de processamento da imagem, com certeza você irá precisar, eu até o momento estou apanhando bastante, fiz uns três processamentos até o momento utilizando técnicas de HDR, mas não produz um bom resultado.
Vou falar apenas de três serviços com os quais tive contato, e detalhar mais sobre o que eu escolhi e estou testando.
Vamos começar pelo serviço mais simples, ideal para estudantes e iniciantes na astrofotografia, e que não querem dispender 1 real do bolso: Micro Observatório Remoto em Harvard.
MicroObservatory Telescope
MicroObservatory Telescope

Como utilizar?

  • Ao abrir o site, observe o botão no menu superior “Control Telescope“, clique nele.
  • Daí vai aparecer um catálogo com os objetos que podemos selecionar para fotografar (é a primeira limitação do serviço, só podemos aparentemente fotografar os objetos do catálogo dele). Clique no botão “observe“.
  • No próximo passo, informamos o nível de proximidade (Field of View), o tempo de exposição (Exposure Time) e o tipo de filtro (Filter Selection). Observe que ele emite um alerta sobre o tempo de exposição, informando se ficará subexposto, ideal ou sobreexposto, aí depende de seus propósitos.
  • Após isto, basta informar seu email para recebimento das fotos, idade (Age), sexo (Gender) e e localidade (State), aqui você marca “Outside US“. Pronto! É só aguardar. Inicialmente esperava que as fotografias demorassem para chegar, mas duas vezes que solicitei, as mesmas chegaram no outro dia no meu email (olhe sempre a caixa de spam).
Galáxia de Andrômeda - Messier 51. Tirada em MicroObservatory Robotic Telescope Network
Galáxia de Andrômeda – Messier 51. Tirada em MicroObservatory Robotic Telescope Network
Lá existe a possibilidade de download de uma ferramenta para edição e muito material, particularmente vou dar uma lida depois:
É um serviço bastante interessante, e pode ser o primeiro passo neste interessante universo. Acredito se tratar de uma boa ferramenta para colégios, já pensou você mesmo fotografar alguma galáxia? Legal!
Agora irei falar sobre outra empresa, e de longe acredito que seja a mais profissional e de melhor recursos, porém, a mais cara. Trata-se da empresa iTelescope.
ITELESCOPE SSO OBSERVATORY AUSTRALIA
ITELESCOPE SSO OBSERVATORY AUSTRALIA
Neste site existem vários planos disponíveis, que variam em preços, tempo e recursos.
Pelo que entendi, o plano Demo é gratuito e dá acesso para efetuar algumas astrofotografias com telescópios específicos ou puxar imagens de um catálogo. Ou seja, não se pode configurar ou planejar a sessão fotos. Podendo apenas escolher entre alguns objetos disponíveis no céu no momento (não me perguntem como, pois não utilizei).
Já os planos pagos permitem o planejamento da sessão de fotos, escolhendo dia, horário, objeto, filtros, tempo de exposição, quantidade de quadros etc. Inclusive com possibilidade de reserva de equipamento para a ocasião desejada.
Estão disponíveis três observatórios nas seguintes localidades: Novo México nos EUA, Nerpio na Espanha e New South Wales na Austrália.
Veja aqui toda a estrutura deles: http://www.itelescope.net/telescope-information
Os valores dos planos, mensais (que não é bem mensal na verdade), variam de USD 20,00 (Starter-Trial) a USD 1,000.00. Neste caso, não é um valor fechado por mês para um número de fotos, você compra pontos, que serão gastos durante a utilização, e estes pontos podem ser consumidos mais rapidamente ou lentamente, dependendo do telescópio utilizado (apenas para uma ideia, os USD 20,00 em um telescópio de 150mm, daria em torno de uns 25min de utilização), em telescópios maiores este tempo diminui bastante.
As sessões de observação (entenda como sessão de fotos) consomem pontos. E cada plano dá direito a uma quantidade de pontos.
Mais detalhes:
  • Os pontos são frações de horas de captura de imagem;
  • O tempo de planejamento, configuração e movimentação do telescópio para localização, focagem etc, não consome pontos (imagine querer fotografar objetos distantes entre si, esse tempo de movimentação do telescópio pode se tornar considerável);
  • O taxa de consumo dos pontos sofre varição de acordo com as fases da Lua. Eles usam um sistema de desconto. Quanto maior a luminosidade da Lua, menor a taxa de consumo de pontos. Variando de 0 a 50% de desconto, entre a Lua nova e cheia.
Os planos pagos dão acesso a todos os telescópios dos três observatórios, (há mais de um telescópio em cada observatório), incluindo planejamento e reserva.
Interface iTelescope
Interface iTelescope
Os equipamentos são acessados através de um sistema que executa diretamente no navegador, onde estão disponíveis os status de cada telescópio em cada observatório, indicando se estão em uso, reservados, em manutenção, indisponíveis por condições atmosféricas inapropriadas etc. (veja imagem logo acima)
Na página há também muitas outras informações necessárias e úteis para o planejamento de uma observação, como: hora local dos observatórios, dados meteorológicos detalhados e até mesmo imagens locais do céu, através de uma câmera com lente grande angular apontada para o zênite.
Suporte:
  • Existem disponíveis diversos tutorias (em inglês), com dicas que vão desde a utilização do sistema, passando pela configuração do Stellarium e até como conseguir boas fotografias;
  • Suporte 24h x 7, que analisa as solicitações de reembolso de pontos rapidamente, quando justificadas.
Mesmo sem utilizar o sistema, apenas dando uma olhada rápida, de cara essa seria a melhor opção, mas gastar pelo menos USD 20,00 por mês não é tão atraente, ainda mais nesse período de dólar no espaço (viu o trocadilho? meio sem graça mesmo rsrsrs), além do fato de possuir um tempo muito restrito.
E pesquisando mais um pouco, eis que surge o BradFord Remote Telescope (BRT),  da universidade de BradFord, diretamente de Santa Cruz de Tenerife, Espanha (anote aí o local para inserir no seu Stellarium).
Bom, para começar o valor de 3 Euros por mês sem limite de fotografias me pareceu bem mais atrativo, mas nem tudo são flores: Só existe um telescópio, e o tempo do mesmo é bastante disputado, entre alunos e pesquisadores. Sim, eles só possuem um telescópio para todos.
Interessante notar que eles possuem um site exclusivo para escolas: http://schools.telescope.org/
Observatório Bradford
Observatório Bradford
O site é bem amigável, possui inclusive uma tradução para português de Portugal para a página principal, alguns aplicativos simples e um suporte razoável. No entanto, pelas pesquisas que fiz e pelo que o próprio site alega, o tempo médio de uma fotografia é de uma semana, podendo vir antes, embora no fórum vi pesquisadores falando de prazos maiores (por volta de três semanas). Para minha sorte, consegui algumas das fotos que solicitei no dia seguinte, outras estão lá na lista ainda.
O legal é que lá do site mesmo, podemos ver o observatório através de várias webcams, possuímos informações sobre tempo, temperatura, fila de espera, lua, etc etc…realmente não deixa nada a desejar.
Site BRT
Site BRT
O suporte se dá via e-mail ou fórum. O fórum vem se mostrando uma ferramenta bem interativa, já que o tempo de resposta não é demorado (tive respostas em menos de uma hora, e a mais demorada foi de um dia, realmente existe uma boa moderação por lá).

E o que temos direito com estes 3 Euros por mês (pagos via Paypal)?

  • Utilização do telescópio sem limitação de tempo/fotos: temos direito de uma fila de solicitação de até dez fotografias, na medida que algumas ficam prontas, podemos solicitar mais (sempre com o limite de dez fotografias);
  • Essas fotografias solicitadas vão disputar vagas com outras solicitações. Tudo é gerenciado via software, sem qualquer intervenção humana, e geralmente fotografias mais “corriqueiras” vão para o topo da fila mais rapidamente. Bom, corriqueira se entenda como uma galáxia de Andrômeda, Triângulo ou nebulosa do Véu, dentre várias solicitações, estas chegaram no outro dia…dei sorte!! Já as outras ainda estão lá na fila. Mas vejam que em uma noite consegui cinco fotos (já que andrômeda foram 3 exposições), não foi nada ruim, não acha?;
  • Podemos acompanhar a fila pelo botão “Job Queue
Quando a imagem é disponibilizada, existe a possibilidade de dar uma editada nela, via software online do próprio site, assim, podemos fazer pequenos ajustes na imagem, antes de fazer o download da mesma.
Interessante lembrar que se o equipamento apresentar defeito, ainda pagaremos a taxa normalmente durante o mês. Percebi que eles sempre nos deixam informados de possíveis manutenções. Lembrando também que podemos cancelar a conta a qualquer momento.

E qual é o equipamento disponibilizado para utilização?

Telescópio BRT
Telescópio BRT
  • Schmidt-Cassegrain Celestron C14 tubo óptico. 3.910 milímetros de comprimento focal, 355 milímetros de abertura em f / 11. Um redutor focal Celestron dá uma distância focal efetiva de 1,877 milímetros em f / 5.3;
  • Câmera CCD: FLI MicroLine equipado com um E2V CCD47-10. 1k x 1k pixels, cada 13um quadrado. Classe 2;
  • The 16mm lens (Constellation Cam) is on an FLI MaxCam CM2 with an E2V CCD;
  • The 180mm lens (Cluster Cam) is on a newer FLI MicroLine.
Este tipo de equipamento, caso fosse adquirir, me custaria alguns reais (bastante reais para falar a verdade rsrsrsrs), estou encontrando algumas dificuldades para fotos de galáxias maiores (a própria Andrômeda e nebulosa do véu não couberam bem  dentro do campo), mas ainda estou pegando o jeito do equipamento.
Para solicitar as fotografias o sistema é bem simples:
  • No menu lateral vá em “Use Telescope“;
  • Digite o nome do objeto (ou coordenadas, caso por exemplo queira fotografar uma região específica do céu. Digamos que você seja um caçador de meteoros ou amante de estrelas binárias). Existe ainda a possibilidade de clicar em um catálogo sugerido;
  • Automaticamente ele informa os dados do objeto e se é possível efetuar o registro, se está em um período bom e se a lua vai atrapalhar;
  • Tipo de câmera que será utilizada (Galaxy Camera, Cluster Camera e Constellation), ao lado ele mostra a proporção do campo que será fotografado;
  • Na próxima tela informamos se vamos querer a fotografia colorida, preto e branco, quais filtros utilizar e o tempo de exposição (uma barrinha com o tempo fixo disponível, não dando muita margem para ajustes mais finos – a não ser dentro da faixa que eles liberam, bastando clicar no botão “custom“.)  Até questionei o tempo de exposição, se não poderia ser maior, mas informaram que por questões de alinhamento e tempo de utilização, este tipo de ajuste poderia ser mais prejudicial do que benéfico, e com certa razão;
  • Na opção “Advanced”, podemos informar se desejamos um dark frame, fazer alguma anotação e informar um prazo para expirar a solicitação;
  • Após isto, basta submeter a solicitação e confirmar. Ela vai entrar no seu slot de 10 espaços.
  • Ainda no menu lateral, na opção “Pedidos”, você vai ver suas solicitações lá. A interface parece muito com um cliente de correio eletrônico, bem fácil de utilizar.

E quanto à utilização da imagem que fotografamos?? O direito de uso?

Bom, conforme podemos verificar lá, a publicação da imagem em qualquer meio que não seja comercial é totalmente liberada, desde que coloquemos também o nome da Universidade de BradFord. Para a utilização comercial, é necessário entrar em contato com eles, afinal, eles são o proprietário da imagem. Para astrofotógrafos amadores isto não é problema: basta sempre lembrar de colocar seu nome e o deles lá.
The copyright for all images produced by the BRT remains with the University of Bradford. However, use on/in web sites, magazines or similar publications is acceptable as long as the Bradford Robotic Telescope is credited on or near the image.
Maiores dúvidas, consulte o FAQ deles: http://www.telescope.org/faq.php
Vejam algumas imagens que capturei com o telescópio, ainda estou no aguardo de outras:
nebulosa do veu
andromeda
triangulo
Fiz um tratamento básico nas fotos, visto que baixamos elas “cruas”, no entanto, ainda apanho bastante no processamento de céu profundo…espero melhorar com o tempo.
DICA!!! Interessante lembrar que se você solicitar o mesmo objeto, com 3 exposições idênticas, eles vão te enviar a mesma foto, já que não faz sentido (para o sistema) tirar outras fotos idênticas, pois todas serão “iguais”. Assim, para contornar isto, altere o tempo de exposição em todas, nem que seja 1 segundo de diferença.
Lá ainda você encontrará uma galeria de fotos, pode comparar sua foto solicitada com outras, etc etc…e tudo de forma muito simples.
Provavelmente deixei escapar alguma coisa, qualquer dúvida é só postar aqui nos comentários, caso eu saiba a resposta já dou uma ajuda.
Até a próxima,
Edinaldo Oliveira

Fonte: https://unidospelaastronomia.wordpress.com/2015/09/16/ja-ouviu-falar-sobre-aluguel-de-telescopio-remoto/

domingo, 27 de setembro de 2015

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

METEORITOS NO OESTE DO PARANÁ



Comunicado

O Grupo de Estudos Astronômicos Hipátia de Alexandria em conjunto
com a Clube de Astronomia Edmond Halley (CAEH), comunica que neste
Sábado (26/09) uma equipe mista composta por membros das duas
entidades fará uma visita ao município de Palotina e região para coletar
dados sobre o bólido que atravessou o céu da região oeste do Paraná no dia
22/09.

A ideia é entrevistar pessoas nas ruas e no comércio, coletar
imagens e filmagens que possam ter sido feitas da passagem do objeto e
analisar supostos fragmentos de meteoritos que as pessoas acreditem ter
encontrado. Para tanto, pedimos a colaboração da população neste
processo, se você tem imagens (fotos ou vídeos) do objeto pedimos que
disponibilize as mesmas, se você encontrou algum fragmento de rocha que
considera estranho pedimos que o traga até nós neste sábado para uma
avaliação, e se você avistou o objeto, pedimos que colabore participando
das entrevistas.

Maiores informações podem ser obtidas nos seguintes telefones:
(44) 9945-2048 (Maico Zorzan – BRAMON), (45) 9932-5798 (Luciano
Palagano – Hipátia de Alexandria), ou pelo e-mail
geahipatiadealexandria@gmail.com.

Desde já agradecemos a colaboração da imprensa em divulgar este
comunicado e de toda a comunidade na participação das buscas por
informação sobre o objeto que cruzou os céus de nossa região no dia 22 de
setembro.

Em caso de chuva a visita será transferida para outra data!

Atenciosamente,
Luciano Egidio Palagano
Coordenador do Grupo de Estudos Astronômicos Hipátia de Alexandria
24 de Setembro, Marechal Cândido Rondon - PR

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

COMUNICADO GEA HIPÁTIA DE ALEXANDRIA





Comunicado

O Grupo de Estudos Astronômicos Hipátia de Alexandria em conjunto com a Brasilian Meteor Observation Network (BRAMON), esta coletando dados sobre o objeto que cruzou o céu da região Oeste do Paraná no dia 22/09. A coleta de dados tem a intenção de traçar a trajetória do mesmo e seu possível ponto de impacto, caso tenha havido algum. O objeto, caso seja um realmente meteoro, tem grande valor científico (é através do estudo de meteoros que alcançamos diversas informações sobre a origem do Sistema Solar ao qual pertence a Terra, e consequentemente, nós mesmos), para tanto, solicitamos a colaboração da comunidade nesta busca.
Foram preparados dois questionários para serem preenchidos pelos observadores do fenômeno, caso você queira colaborar preenchendo o questionário pedimos que envie um e-mail para geahipatiadealexandria@gmail.com. Também estamos coletando imagens de vídeo e fotografias do fenômeno, portanto se você tem imagens do evento pedimos que entre em contato no e-mail citado anteriormente ou pelos telefones (45) 99325798 (Luciano), (45) 3199-0054/99608637 (Ana Maria).
Também pedimos a colaboração dos empresários da região no sentido de nos fornecerem imagens das câmeras de segurança que por ventura tenham feito algum registro do objeto, até mesmo um reflexo que por ventura tenha surgido na filmagem de uma câmera de segurança entre os seguintes horários 19h e 20h no dia 22/09, pode nos ajudar na identificação do objeto que cruzou o céu da região. Portanto, pedimos a colaboração na disponibilização destas imagens, caso a sua empresa tenha algum registro você pode entrar em contato nos telefones já mencionados ou pelo e-mail geahipatiadealexandria@gmail.com.
Aproveitamos para informar que os nomes das empresas que colaborarem serão divulgados em uma lista, como colaboradoras do projeto de identificação do fenômeno.
Desde já agradecemos a colaboração da imprensa em divulgar este comunicado e de toda a comunidade na participação das buscas por informação sobre o objeto que cruzou os céus de nossa região no dia 22 de setembro.


Atenciosamente,
Luciano Egidio Palagano
Coordenador do Grupo de Estudos Astronômicos Hipátia de Alexandria

24 de Setembro, Marechal Cândido Rondon - PR

terça-feira, 22 de setembro de 2015

ECLIPSE TOTAL E SUPERLUA I




no Lago Municipal de Marechal Cândido Rondon


O Grupo de Estudos Astronômicos Hipátia de Alexandria, de Marechal Cândido Rondon, estará realizando uma observação astronômica pública do eclipse total da Lua que acontecerá na noite do próximo domingo, 27, período em que acontece também a ocorrência da Superlua. A observação acontecerá no Parque Ecológico Rodolfo Rieger, no Lago Municipal, a partir das 21 horas e conta com o apoio do Colégio Luterano Rui Barbosa, da Prefeitura do município de .Marechal Cândido Rondon e do Colégio Estadual Antonio Maximiliano Ceretta.

O objetivo é proporcionar a todos a observação do evento a partir de telescópios montados para este fim, com as imagens reproduzidas e ampliadas. Apesar de o eclipse poder ser observado normalmente, sem nenhum aparelho especial, os telescópios permitem observação de detalhes das crateras, sombras e relevo lunar que não se pode ver a olho nu.

O grupo alerta ainda que os interessados em astronomia da região podem levar seus equipamentos de observação, telescópios e lunetas, não só coletivizarem a observação, como também para tirar dúvidas sobre seus funcionamento.

BOX I

A "quarta Lua de Sangue", como é chamada, é um eclipse total da Lua, onde ela passa totalmente pela região de sombra da Terra causada pelo Sol, e, quando isso acontece, a Lua fica com uma coloração avermelhada (devido a efeitos da nossa atmosfera, por onde a luz do Sol passa antes de atingir a Lua). Por isso é popularmente conhecida por "Lua de Sangue".
Já o nome de "quarta" vem da ocorrência de quatro eclipses totais seguidos, num intervalo de 2 anos (dois em 2014 e dois em 2015). O próximo eclipse lunar total visível na América do Sul acontecerá somente em julho de 2018.

E, como se o espetáculo do eclipse não fosse suficiente, este momento de setembro coincidirá com mais uma Superlua, que é a ocorrência de uma Lua Cheia coincidindo com a passagem da mesma pela região de sua órbita que é o ponto onde ela está mais próxima da Terra. A distância média entre nosso planeta e nosso satélite natural fica próximo de 380.000km. Durante a Superlua, essa distância cai para cerca de 350.000km. A aparência do astro no céu acaba ficando levemente maior, cerca de 10%, mas não é fácil de se perceber essa diferença a olho nu.





BOX II


Uma das mulheres mais importantes da Antiguidade, filósofa, matemática e diretora do Museu de Alexandria, Hipátia marcou seu tempo com seu legado e conhecimento.
Hipátia (também conhecida como Hipácia) nasceu por volta de 355 d.C (alguns estudos afirmam ter sido em 370 d.C) em Alexandria, cidade que era capital e considerada um grande caldeirão cultural do Egito. Ela era filha de Theon, famoso filósofo, astrônomo e mestre de matemática no Museu da cidade. O próprio pai a incentivou a estudar e aprimorar seus conhecimentos em Matemática e Filosofia. Theon acreditava no ideal grego da “mente sã em um corpo sadio” (“men sana in corpore sano”) estimulando a filha a exercitar tanto a mente como o corpo. Algumas lendas da época chegam a dizer que ele desejava tornar a filha um “ser perfeito”. A menina cursou a Academia de Alexandria e, com o tempo e o domínio das mais diversas áreas, superou até mesmo as expectativas paternas.
A jovem foi para Atenas completar seus estudos e logo ficou conhecida como “A Filósofa”. Tornou-se discípula na Escola de Plutarco e professava ensinamentos Neoplatônicos, chegando a atrair viajantes curiosos em aprender seus conhecimentos. Esta corrente filosófica vinha dos ensinamentos de Platão, e dentre seus pensamentos, seus adeptos rejeitavam o conceito do mal, e acreditavam apenas em níveis de imperfeição e na carência da prática do bem. Diferente dos ensinamentos cristãos, não era necessário ultrapassar as fronteiras da morte e caminhar para estágios de uma vida na espiritualidade, a fim de se conquistar uma alma perfeita e feliz. Estas virtudes podiam ser obtidas através do exercício constante da meditação filosófica.
Ao retornar para a sua cidade natal, foi convidada para assumir uma cadeira na Academia de Alexandria como professora e por volta dos 30 anos tornou-se diretora do local. Seus conhecimentos abrangiam Filosofia, Matemática, Astronomia, Religião, poesia e artes. Era também versada em oratória e retórica. Hipátia produziu diversas obras, escrevendo livros e tratados sobre álgebra e aritmética. Seu interesse por mecânica e tecnologia a levaram a desenvolver instrumentos utilizados na Física e na Astronomia, como o astrolábio plano (instrumento que mil anos depois os portugueses utilizariam para realizar as grandes navegações), o planisfério e o hidrômetro.
Mulher de grande beleza, Hipátia vestia-se apenas com o manto dos filósofos, uma espécie de túnica branca. Não acumulava riquezas, não se casou e nem teve filhos. Segundo escritos da época, ela se dizia já “casada com a Verdade”.
Os conhecimentos e a genialidade de Hipátia de Alexandria a fizeram pagar um alto preço. Naquela época, o cristianismo estava em plena expansão, e por conta de sua defesa fervorosa ao livre pensamento, os ensinamentos Neoplatônicos, e sua observação de que o universo era regido pelas leis da matemática, levaram-na a ser vista pelos cristãos como pagã. Enquanto Orestes, seu amigo e ex-aluno, era prefeito da cidade, a filósofa mantinha-se protegida e atuante contra o pensamento conservador pregado pelo cristianismo, porém em 412 chegou ao poder o patriarca Cirilo, bispo cristão fanático e grande adversário dos que ele considerava herege. A pesquisadora foi alvo de diversos boatos no meio do conflito entre cristãos e pagãos, sendo até mesmo acusada de bruxaria por conta de seus conhecimentos. Anos depois, em 415, ao chegar em sua casa, Hipátia foi cercada por um grupo de cristãos furiosos, seguidores de Cirilo. Ela foi arrancada de sua carruagem, arrastada para a igreja de Cesarión, e teve seu corpo mutilado e atirado em uma fogueira. Suas obras também se perderam com a destruição da Biblioteca de Alexandria, fato cuja data é motivo de discussão até hoje por especialistas e historiadores.
Sua história chegou até os dias atuais por conta de várias cartas e relatos escritos por seus alunos, consultores e admiradores da época. Um deles, Hesíquio, O Hebreu, certa vez escreveu: “Vestida com o manto dos filósofos, abrindo caminho no meio da cidade, explicava publicamente os escritos de Platão e de Aristóteles, ou de qualquer filósofo a todos os que a quisessem ouvi-la. [...] Os magistrados costumavam consulta-la em primeiro lugar para administração dos assuntos da cidade.” Já Sócrates Escolástico escreveu: “[...] fez tantas realizações em literatura e ciência que ultrapassou todos os filósofos de seu tempo. Tendo progredido na escola de Platão e Plotino, ela explicava os princípios da filosofia a quem a ouvisse, e muitos vinham de longe para receber seus ensinamentos.” A pesquisadora sempre atendia cientistas perdidos na resolução de seus problemas, e poucas vezes os deixava sem respostas. Esta busca se transformou em ideia fixa para Hipátia.
Considerada a última intelectual de destaque de Alexandria, Hipátia é atualmente considerada a primeira matemática da História, e sua contribuição para a Física, a Filosofia, Astrologia e outras ciências é motivo de respeito, admiração e curiosidade até hoje.
Foto: Wikimedia Commons

sábado, 19 de setembro de 2015

TROCA DE SEMENTES E MUDAS





O Pic Nic de Troca de sementes e Mudas das Estações é uma inciativa do Instituto Árvores Vivas, acontece há 5 anos na cidade de São Paulo e já está ganhando o Brasil. Cidades como Duque de Caxias (RJ), Amparo (SP), Suzano (SP), Viçosa (MG), Rio de Janeiro (RJ), Piracicaba (SP) e agora também em Florianópolis.

A organização fica sob responsabilidade de Nedi Ropke e Carlo Manfroi, que representam voluntariamente a iniciativa em Florianópolis. Nedi é produtora orgânica de alimentos na cidade e Carlo desenvolve inúmeras atividades nas praças e parques, com o projeto Parque Ideias, cuidando com outros participantes da Hortaluz.

O propósito dos encontros é unir os amantes da natureza e proporcionar um ambiente saudável e de boas intenções. O parque da Luz em Florianópolis é um espaço inspirador e será um domingo incrível!

O evento é gratuito e aberto a todos interessados em trocar mudas, sementes, livros, conhecimento e ideias.

Junte-se a nós. Vamos tornar a cidade e vida mais verdes!

O que trazer?
- Sementes e mudas
- Livros
- Pratos e bebidas naturais (suco, água de coco, chás), evite produtos industrializados
- Água (aconselhável que todos tragam)
- Talheres e canecas reutilizáveis (EVITAR MATERIAIS DESCARTÁVEIS)
- Extras: toalhas, cangas, esteiras, protetor solar, banquinhos portáteis, cadernetas para anotações
- Saberes sobre cultivo e cuidados com a natureza
- NÃO ESQUECER: Alegria, bom humor, simpatia e amor pela natureza e a todos participantes!

ATENÇÃO:
TODOS PODEM PARTICIPAR. Mesmo que você não tenha mudas, sementes ou livros. Compareça! Traga algo para o PicNic Coletivo e comece a trilhar um caminho de aproximação com a natureza! :)

Pra saber mais o que esta acontecendo nas outras cidades onde a Rede esta: https://picnicsementesemudas.wordpress.com/



Fonte: https://www.facebook.com/events/1597149783899847/

ECLIPSE TOTAL E SUPERLUA





Neste mês de setembro ocorrerá a "quarta Lua de Sangue". Nada mais é do que um eclipse total da Lua, onde ela passa totalmente pela região de sombra da Terra causada pelo Sol, e, quando assim acontece, fica com uma coloração avermelhada (devido a efeitos da nossa atmosfera, por onde a luz do Sol passa antes de atingir a Lua), e fica popularmente conhecida por "Lua de Sangue". Já o nome de "quarta" vem do fato de haver ocorrido quatro eclipses totais seguidos, num intervalo de 2 anos (dois em 2014 e dois em 2015). O próximo eclipse lunar total visível na América do Sul será somente em julho de 2018.

Como se o espetáculo do eclipse não fosse suficiente, este momento de setembro coincidirá com mais uma Superlua, que é a ocorrência de uma Lua Cheia em coincidência com a passagem da mesma pela região de sua órbita que é o ponto onde ela está mais próxima da Terra. Vale o comentário de que a distância média entre nosso planeta e nosso satélite natural fica próximo de 380.000km, e, durante a Superlua, essa distância cai para cerca de 350.000km. A aparência do astro no céu acaba ficando levemente maior, cerca de 10%, mas não é fácil de se perceber essa diferença a olho nu.

Assim sendo, o projeto "Observações Astronômicas e Tópicos de Física Moderna" vem convidá-los para fazer a observação do evento a partir dos telescópios montados para este fim. Apesar de o eclipse poder ser observado normalmente sem nenhum aparelho especial, os telescópios permitem observação de detalhes das crateras, sombras e relevo lunar que não se pode ver a olho nu.

Dependendo do número de pessoas, a visualização pelo telescópio será feita em revezamento e o tempo de cada um pode acabar ficando reduzido. No entanto, a experiência também vale no sentido de podermos trocar explicações sobre o que está acontecendo e também confraternizar. Estejam à vontade para convidar amigos e parentes.

Recomenda-se, finalmente, que levem consigo bebidas e comida para passar o tempo. Também não custa lembrar aos mais friorentos que levem casacos, para o caso de a temperatura ficar baixa.

Seguem abaixo as informações detalhadas do dia e da hora. Qualquer dúvida ou esclarecimento, permaneço à disposição.

ATENÇÃO: Em caso de tempo ruim, pode ser que não consigamos ver o eclipse por toda a duração do mesmo. No entanto, o telescópio permanecerá montado para as "janelas" possíveis de observação. Somente desmontaremos o telescópio em caso de CHUVA POR TODA A NOITE (E não apenas em momentos pontuais).


EVENTO: Eclipse Lunar Total e Superlua
DATA: 27/09/2015 (Domingo)
HORÁRIO: a partir das 21h (máximo do eclipse às 23h47min)
LOCAL: trapiche da Beiramar de Florianópolis
ORGANIZAÇÃO: Prof. Marcelo Girardi Schappo (marcelo.schappo@ifsc.edu.br / 9914 7967)



Fonte: https://www.facebook.com/events/905821452837641/

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

ÁGUA EM FLORIANÓPOLIS



Água de Florianópolis tem grande quantidade de esgoto e metais pesados


Aline Torres
Colaboração para o UOL, em Florianópolis



A água que abastece a Grande Florianópolis tem grandes quantidades de coliformes fecais e metais pesados prejudiciais à saúde. A constatação foi feita pela Vigilância Sanitária estadual. O órgão e o Ministério Público autuaram nesta terça-feira (15) a Casan (Companhia Catarinense de Água e Saneamento), responsável pela qualidade do abastecimento. 
A empresa também responde a ações civis públicas federais por poluir aquíferos essenciais à população ao jogar esgoto em afluentes que desembocam nos rios de captação de água.
A Diretoria da Vigilância Sanitária Estadual apresentou o relatório de inspeção que aponta 31 irregularidades cometidas pela Casan. Foram analisadas as estações de tratamento dos rios Vargem do Braço e Cutabão, que abastecem a parte central da Ilha de Santa Catarina, o Continente e os municípios de São José, Biguaçu e Palhoça.
Segundo o relatório, as amostras coletadas não respeitam os padrões determinados por lei. Há excesso de alumínio, que pode causar doenças neurodegenerativas e câncer, e de íon fluoreto, que pode causar intoxicação aguda resultando em sintomas gastrointestinais, segundo pesquisa do ambulatório de gastroenterologista do Hospital Universitário. O fluoreto é um veneno cumulativo. Somente 50% do que é ingerido pode ser excretado pelos dos rins - o restante fica acumulado nos ossos e na hipófise, de acordo com a pesquisa.
A análise da Vigilância Sanitária constatou também a alteração na cor da água. O trabalho foi uma ação conjunta com as vigilâncias sanitárias municipais e Polícia Militar Ambiental.
A fiscal da Vigilância Sanitária de Santo Amaro Andreia Borges corrobora as conclusões estudo do Hospital Universitário. A alta concentração de metais pesados no organismo no longo prazo prejudica a saúde da população.
Em outra denúncia, a Casan acusada por jogar esgoto na Lagoa da Conceição, cartão-postal de Florianópolis, no rio Papaquara e na bacia de Ingleses. As ações tramitam no Ministério Público Federal.
Um dos casos mais graves foi denunciado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, que detectou no rio Papaquara quantidades muito altas de fosfato, nitrogênio e coliformes fecais, o que comprova vazamento do esgoto. O resultado da poluição é o surgimento de algas e bactérias que consomem o oxigênio da água, causando a morte de outras espécies, além do risco à saúde.
O rio Papaquara deságua na Estação Ecológica de Carijós, um das maiores reservas ambientais do Estado, seus cursos d'água estão conectados com a principal bacia hidrográfica de Santa Catarina, a do rio Ratones. Isso inclui o rio do Brás, que desemboca na praia de Canasvieiras e virou um esgoto a céu aberto.
Em nota oficial, Casan informa que o problema será solucionado no verão. "Sobre a notificação do Ministério Público, a Casan estranha ter recebido esta documentação na frente da imprensa, em especial porque todas as ações apontadas no documento, em questionável tom de denúncia, já foram ou estão sendo providenciadas, como é de conhecimento do próprio Ministério Público."
O texto prossegue informando que o "principal apontamento – principal, pois indevidamente põe em dúvida a qualidade da água distribuída - refere-se à questão da turbidez verificada após chuvas fortes."
Quanto ao Sistema Flocodecantador, "uma obra de conhecimento de todo o Estado de Santa Catarina,está 85% pronta e tem previsão de operação já para a próxima temporada de verão, devendovai solucionar o problema da turbidez verificada após a ocorrência de chuvas. Já a questão do esgoto no Papaquara e Lagoa foi resolvida."
A nota encerra com informações sobre as chamadas questões estruturais da unidade da captação e estação de tratamento. "O que já não foi executado está sendo substituído, num investimento de R$ 1,1 milhão realizado mediante licitação."

Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/09/15/agua-de-florianopolis-tem-grande-quantidade-de-esgoto-e-metais-pesados.htm

terça-feira, 15 de setembro de 2015

HISTÓRIA DOS PIONEIROS


MARIA AMÁLIA DEFENDE PESQUISA E PUBLICAÇÃO DE LIVRO SOBRE A HISTÓRIA RONDONENSE


por Cristiano Marlon Viteck — publicado 15/09/2015 10h05, última modificação 15/09/2015 10h06

Vereadora também propõe construção de memoriais dos pioneiros nos distritos
Maria Amália defende pesquisa e publicação de livro sobre a história rondonense
Maria Amália Ritt Haab
A realização de uma ampla pesquisa sobre a colonização ocorrida na sede e nos distritos de Marechal Cândido Rondon, detalhando as etnias e as origens dos colonizadores, além dos aspectos cultural e histórico, objetivando a criação de memoriais e a publicação de um novo livro sobre a história do município. A sugestão foi apresentada ontem (14) pela vereadora Maria Amália Ritt Haab, através de requerimento aprovado pelo Poder Legislativo.
Conforme a vereadora, a ideia é que a Prefeitura coordene esta pesquisa para registrar a história dos colonizadores, que a partir da década de 1950 começaram a desbravar esta região, oriundos principalmente do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, embora família de outros Estados também tenham se estabelecido na então recém fundada Vila General Rondon. De acordo com Maria Amália, muitos pioneiros ainda residem no município e poderiam dar uma importante contribuição para registrar fatos históricos.
“Após este levantamento, seria fundamental a publicação de um livro, assim como a criação de memorais em cada sede distrital, o que possibilitará o estudo por parte de alunos e da comunidade em geral, preservando a história da comunidade rondonense”, finaliza.