terça-feira, 20 de dezembro de 2016

DISTOPIA




A distopia tem o poder de prever o futuro?


A literatura distópica pode ser certeira! George Orwell, Isaac Asimov e Anthony Burgess provaram isso



Desde que um canal de TV holandês se inspirou no célebre livro de George Orwell, 1984, para criar um dos reality shows de maior sucesso até hoje já vistos, o público redescobriu a distopia em diversas expressões artísticas, principalmente na literatura.
A distopia é a prima pessimista da utopia. Nela pode-se ver um futuro catastrófico perdido em meio à tecnologia, experimentações genéticas, guerras, esvaziamento de pensamento crítico, totalitarismo, drogas, robôs truculentos, economias esfaceladas, entre outros fenômenos igualmente ruins.
O que há em comum entre todas as distopias, além de narrar um futuro nada seguro para a humanidade, é a capacidade de prever determinados acontecimentos que, sem perceber, aderiremos em nosso dia a dia. Quase sempre ela acerta.
Muito do que foi escrito por Isaac Asimov há mais de meio século, por exemplo, nos parece particular em muitos lugares e situações, assim como o próprio Orwell quando anteviu ditaduras de diversos matizes ideológicas em sua obra.
O que fascina na distopia é a criatividade que seus autores têm em escrever histórias coerentes com fatores tecnológicos ainda recém-descobertos em uma narrativa que envolva outros desdobramentos no campo social e político.
Em Eu, robô, de Asimov, se nota claramente isso, uma sociedade sitiada por robôs em um mundo pós-capitalista, sendo que o mais curioso é a perfeita junção de teorias e tecnologias já existentes em seu tempo com o que ainda não havia acontecido de maneira extremamente realista. Ou seja, uma distopia certeira.
A distopia é um dos gêneros literários mais impactantes; os jovens são os que mais se identificam, seja em um livro ou numa série como Black Mirror, são eles os mais curiosos em saber quais as mais trágicas possibilidades de nossa civilização. E é neste contexto em que a distopia ganha espaço, ela nos mostra um espelho, e nele nos reconhecemos.
Em A Laranja Mecânica, Anthony Burgess chegou a declarar mais tarde que se arrependeu ao escrevê-lo. Segundo ele, sua obra havia fornecido subsídios para milhares de jovens sem perspectiva social alguma a ingressar no mundo da violência.
Estava Burgess certo sobre sua afirmação ou apenas se sentia culpado por fazer uma previsão demasiadamente verdadeira e assustadora? Fiquemos com a segunda alternativa, pois como se sabe, no mundo da literatura tudo é possível, o bem e o mau, o sagrado e o profano, o futuro e o passado, a beleza e o horror.

Fonte: http://homoliteratus.com/a-distopia-tem-o-poder-de-prever-o-futuro/


domingo, 18 de dezembro de 2016

DEPUTADO FEDERAL DILCEU SPERAFICO NATAL 2016








FÁRMACOS PSIQUIÁTRICOS



“Fármacos psiquiátricos nos fazem mais mal do que bem”

Cientista defende redução drástica do uso de medicamentos contra as doenças psíquicas



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Em 1936, o neurologista português Egas Moniz apresentou uma operação cirúrgica que destruía conexões entre a região pré-frontal e outras partes do cérebro. Esta cirurgia, chamada lobotomia, popularizou-se como tratamento para a esquizofrenia e valeu o Nobel de Medicina a Moniz em 1949. A intervenção caiu em desuso após o surgimento de drogas como a clorpromazina, que se tornaram o tratamento habitual para esse tipo de doença mental.
Desde então, a lobotomia se tornou símbolo de uma psiquiatria que anulava os pacientes sob a justificativa de curá-los, e alguns grupos de familiares de lobotomizados pediram inclusive que o Nobel de Moniz seja cassado. Alguns especialistas, porém, entendem que naquela época, sem alternativas terapêuticas para essas psicoses, o tratamento do médico português melhorava a vida dos pacientes e de seus familiares.
O caso da lobotomia é uma amostra de como podem ser polêmicas as ferramentas terapêuticas de uma disciplina complexa como a psiquiatria. Os fármacos que serviram para tornar aquela cirurgia obsoleta, preservando, segundo muitos psiquiatras, a dignidade para pacientes com transtornos psicológicos graves, tampouco estão imunes às críticas. Peter Gøtzsche (Næstved, Dinamarca, 1949), professor de Concepção e Análise de Testes Clínicos da Universidade de Copenhague, há anos defende a redução drástica do uso de fármacos contra as doenças psiquiátricas. Em seu livro Medicamentos Mortais e Crime Organizado (editora Bookman), o pesquisador dinamarquês analisa as carências da ciência que justifica o uso desses fármacos e explica por que acredita que, apesar do consenso favorável a eles entre os psiquiatras, esses remédios “estão fazendo mais mal do que bem”.
Pergunta. Você defende uma redução paulatina [Gøtzsche adverte sobre o risco de deixar de tomar psicofármacos repentinamente], mas praticamente total, do consumo de medicamentos psiquiátricos. Entretanto, há muitos psiquiatras que defendem sua utilidade e afirmam que eles permitiram reduzir a quantidade de doentes encerrados em manicômios.
Por que passaram séculos fazendo sangrias, inclusive quando o paciente precisava de fluidos?
Resposta. Em primeiro lugar, não é correto dizer que os antipsicóticos tenham reduzido a presença de pessoas em manicômios. O esvaziamento deles têm a ver com considerações financeiras. Era muito caro manter tanta gente nessas instituições por muitos anos. Essa redução não coincide com a introdução de fármacos antipsicóticos.
Os antipsicóticos estão entre os medicamentos mais tóxicos que existem, depois da quimioterapia para o câncer. Produzem dano cerebral permanente, algumas vezes inclusive depois de um tempo de uso relativamente breve, e tornam mais difícil que a pessoa volte a viver uma vida plena. Cheguei à conclusão de que, muito provavelmente, seria muito melhor para nós se não utilizássemos absolutamente nenhum antipsicótico.
Não sou a única pessoa que acha isso. Há psiquiatras que estudaram a literatura de uma forma tão cuidadosa como eu e que chegaram à mesma conclusão: que na verdade não precisamos de fármacos antipsicóticos, porque, apesar do nome, antipsicótico, não curam as psicoses. Os antipsicóticos tranquilizam as pessoas, mas também lhes tiram parte das suas emoções, parte dos seus pensamentos normais. Você pode ver que alguns deles se tornam zumbis, incapazes de fazer qualquer coisa.
P. Se estes fármacos são tão nocivos, por que começaram a ser usados de forma habitual na psiquiatria?
R. Em 1954, quando a clorpromazina foi descoberta e chegou ao mercado, era considerada uma droga ruim, comparada a uma lobotomia química. Entretanto, um ano depois, de repente ficou boa. Isso é muito estranho. Houve um presidente da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria Biológica que afirmou que esse fármaco era como a insulina para o diabetes. É algo demencial, porque, se você tiver diabetes, lhe falta insulina, e quando lhe dão algo que lhe falta é um bom tratamento. Mas quando você tem uma psicose não lhe falta nada, então a comparação é errônea. Entretanto, desde que essa ideia foi lançada fala-se em um desequilíbrio químico. Não há desequilíbrio químico, nunca se pôde demonstrar que haja nada nos pacientes psicóticos ou depressivos que seja diferente das pessoas sãs. O desequilíbrio químico é uma mentira.
O Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA realizou um teste com clorpromazina, com fármacos similares e com um placebo e concluiu justamente o contrário do que ocorre quando se dá estas drogas às pessoas. Observaram que os pacientes ficavam menos apáticos, que se moviam mais e pareciam melhorar. Estas drogas fazem justamente o contrário. Isto acontece porque os testes não estão bem cegados [concebidos de modo a evitar distorções].
Com a psicoterapia, pode-se ensinar as pessoas a lidarem com sentimentos que acabam transformando-as em pacientes psiquiátricos
P. Se os dados dos estudos são acessíveis a todo mundo, por que tantos psiquiatras os interpretam mal? São todos burros ou malvados?
R. Esta pergunta é interessante e não diz respeito apenas à psiquiatria. Por que passaram tantos séculos fazendo sangrias? Mesmo quando o paciente tinha cólera e precisava de fluidos, tiravam o sangue das pessoas, e muitas vezes isso as matava. E acreditavam que faziam bem. Durante séculos. Como é possível que nós, os humanos, que temos cérebros maravilhosos, possamos ficar presos em equívocos coletivos como as sangrias ou a crença nos antipsicóticos. Assim são os humanos, mas temos que combater isso demonstrando às pessoas que suas crenças não coincidem com as evidências científicas.
P. Que alternativas existem aos fármacos contra as psicoses graves?
R. É muito simples: fármaco nenhum. A alternativa a dar muitas drogas às pessoas é lhes dar muito poucas. Se fizéssemos isso, teríamos uma população mais saudável, que viveria mais, porque as drogas psiquiátricas matam muita gente. E não aleijaríamos tanta gente, tanto física como cerebralmente. Outra opção é entender que muitas das ditas enfermidades psiquiátricas são tratadas melhor através da psicoterapia. Essas doenças muitas vezes têm a ver com fortes emoções com as quais as pessoas não podem lidar e que as deixam assustadas, ansiosas... Usando a psicoterapia, pode-se ensinar as pessoas a lidarem com esses sentimentos fortes que acabam transformando-as em pacientes psiquiátricos.
Os antipsicóticos tranquilizam as pessoas, mas também lhes tiram parte das suas emoções
P. Como os psiquiatras costumam reagir às suas críticas?
R. Rarissimamente debatem comigo o que a ciência diz. Acho que isso mostra que para eles é difícil debater sobre a ciência. O que fazem é tratar de me denegrir como pessoa. Dizendo que não sou um psiquiatra. É verdade, mas aprendi a ler, sou um pesquisador, sei ler artigos científicos. Não preciso ser um psiquiatra para saber sobre essa área.
Também, além desses psiquiatras que se sentem ameaçados, há outros que estão de acordo comigo. E há alguns que não utilizam drogas psiquiátricas. Há outros psiquiatras que estão mudando de opinião com base no meu trabalho, algo que me anima muito. Alguns não escutam, porque consideram aterrador demais. Se você acreditou em algo durante 30 anos, como vai alterar essa crença? Como vai dizer para si mesmo: “Eu estava enganado desde o começo, fiz muito mal aos meus pacientes”? Isso não é fácil, é mais fácil fechar os olhos e continuar como sempre.
P. Do jeito que você explica as coisas, dá a sensação de que as pessoas estão bem, começam a tomar remédios e pioram, e precisam parar de tomá-los para voltar a ficar bem. Mas as pessoas começam a tomar medicamentos porque estão mal, e quando deixarem de tomá-los é provável que a doença não tenha desaparecido.
R. É um pouco complicado. Quando as pessoas não se sentem bem e começam a tomar drogas, muitos sentem que elas ajudam. Mas o que não sabem é o que teria acontecido se não tivessem tomado nenhum fármaco. A maior parte das pessoas melhoraria em questão de semanas, sem necessidade de drogas. Quando você lhes dá um antidepressivo, muitos também melhoram em questão de semanas. Mas a diferença entre administrar a droga e um placebo é muito pequena, e esses testes clínicos não são confiáveis, porque não estão bem cegados. Tanto os médicos como os pacientes confundem o processo natural de cura que teria acontecido de qualquer forma, inclusive com uma psicose aguda, com o efeito do fármaco.
Por outro lado, os pacientes ficam nervosos quando deixam a medicação. Perguntam-se o que acontecerá, se voltarão a ficar deprimidos. E, sim, se deixarem um antidepressivo de um dia para o outro, muitas pessoas terão uma depressão em questão de dias, mas isto não é uma depressão real, é uma depressão fruto da abstinência. Agora seu cérebro mudou e, como um alcoólatra quando deixa o álcool, você vai se sentir mal.
Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/09/20/ciencia/1474391855_558264.html?id_externo_rsoc=Fb_BR_CM

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

PERMACULTURA




Nascido em 1928 numa aldeia piscatória no noroeste da Tasmânia, Austrália, o escritor, professor, ecologista e “rebelde agrário” Bill Mollison (nome pelo qual era conhecido) acreditava que “embora os problemas do mundo sejam cada vez mais complexos, as soluções permanecem embaraçosamente simples



Bill Mollison 

Morreu em setembro de 2016, aos 88 anos, um dos pais da permacultura, Bruce Charles Mollison. As suas ideias sobre um sistema agrícola que trabalha em conjunto com – e não contra – a natureza têm vindo a ganhar reconhecimento, ao longo dos anos. Hoje em dia, a permacultura é praticada por mais de 3 milhões de pessoas em 140 países

A maior mudança que precisamos de fazer é a do consumo para a produção, mesmo que em pequena escala, nos nossos próprios quintais. Se apenas 10% de nós fizermos isto, haverá o suficiente para todos. Daí a futilidade dos revolucionários que não têm quintais, que dependem do próprio sistema que atacam, e que produzem palavras e balas, não comida e abrigo", escreveu na sua autobiografia. 

permacultura – termo que vem da junção das palavras “cultura” e “permanente” – surge da convicção de que o mundo natural possui a chave para um sistema estável e produtivo. Os sistemas ecológicos permitiriam às pessoas satisfazer as suas necessidades e ao mesmo tempo fortalecer a natureza, ao invés de a empobrecer. 

Inspirou-se na sabedoria dos agricultores de subsistência um pouco por todo o mundo, que, ao longo do tempo, têm utilizado métodos sustentáveis na sua agricultura: cultivar um grupo variado de plantações, utilizar espécies perenes para criar sistemas produtivos estáveis e assegurar a existência das condições para a regeneração dos solos. 

“Os únicos sistemas de energia seguros são os derivados de sistemas biológicos. Um jardineiro de Nova Guiné pode caminhar pelos portões do seu jardim, tirando uma unidade de energia e distribuindo 70. Um agricultor moderno, que conduz um trator através do portão, tira 1000 unidades de energia e dá uma de volta. Qual é o agricultor mais sofisticado? Estamos a livrar-nos do nosso solo ainda mais rapidamente do que estamos a destruir a nossa atmosfera. Para cada um de nós há uma perda de dez toneladas de solo por ano. A natureza só consegue substituir uma ou duas toneladas. Vamos deixar aos nossos filhos uma terra onde não há solo nem água potável.” 

Elementos como plantas e animais também devem ser conjugados de modo a que sejam mutuamente benéficos, ou, como uma vez declarou: “não tem um problema de lesmas, tem é falta de patos!” 


Espiral de ervas aromáticas
Um elemento clássico da permacultura – a espiral de ervas aromáticas 

Trabalhou como pescador, guarda-florestal e caçador. Em 1954, juntou-se à Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO), trabalhando extensivamente em investigação agrícola. Ao fim de 10 anos, deixou a organização e decidiu estudar biogeografia – o estudo da distribuição das plantas e dos animais – na Universidade de Hobart, conta o The Guardian. Nesta universidade foi nomeado professor, em 1968, e alguns anos mais tarde criou uma disciplina nova, a psicologia ambiental

Com o passar do tempo, foi-se sentindo cada vez mais limitado pelo mundo académico tradicional e procurou unir os seus estudos ao mundo natural. 

Aos 50 anos, abandonou a educação formal. Juntamente com David Holmgren, um estudante de design ambiental, começou a dar forma ao que conhecemos atualmente como permacultura, indo buscar inspiração às culturas tradicionais e adaptando, ao mesmo tempo, as oportunidades das novas tecnologias. A estes esboços, os dois introduziram conceitos de culturas indígenas, de outros pioneiros da ecologia e de camponeses. 

Foi assim que surgiu, em 1978, o Permacultura Um, o precursor do Permaculture – A Designers’ Manual, que se tornaria a “bíblia da permacultura”, usada ainda hoje como referência por professores.

Bill Mollison decidiu então dar cursos de duas semanas sobre permacultura para difundir o conceito. Alguns dos seus alunos viriam também a dar cursos semelhantes de 72 horas e, ao fim de 10 anos, as suas ideias tinham-se espalhado pelos cinco continentes. Os cursos originais foram evoluindo, entretanto, e abordam, hoje em dia, para além da agricultura, áreas como a engenharia, a construção, a arquitetura e o design ecológicos.


Bill Mollison

Bruce Charles Mollison nasceu a 4 de maio de 1928 e morreu a 24 de setembro de 2016.

Fonte: http://www.theuniplanet.com/2016/12/pai-da-permacultura-solucoes-para-os.html 
Colaboração: Luiz Hedel



sábado, 3 de dezembro de 2016

REAPROVEITAMENTO



Jovens de Aracati usam caixas de leite para reduzir temperatura de casas em até 8°C


O projeto dos irmãos gêmeos Diego e Gabriellen de Vasconcelos oferece uma solução para o calor do sertão
Por Matheus Ribeiro em Educação
25 de novembro de 2016 às 06:30




Após o consumo, o que você faz com as caixas de leite e de sucos? Alunos do Instituto Federal do Ceará (IFCE) de Aracati, a 170 quilômetros de Fortaleza, desenvolveram um projeto que pretende reaproveitar as embalagens dos produtos para reduzir a temperatura dentro das residências e ambientes fechados da cidade.
Sendo uma ação de custo bem acessível, o projeto criado pelos irmãos gêmeos Diego e Gabriellen de Vasconcelos oferece uma redução de até oito graus de temperatura em pleno sertão cearense.
“Essas caixas possuem seis camadas (duas de alumínio, duas de plásticos e duas de papel), daí a iniciativa consiste em colocar mantas de embalagens Tetra Pak abaixo das telhas e entre os caibros e as ripas (madeiras fixas no teto para segurar o telhado). Com isso, ela tem a propriedade de refletir os raios solares e, consequentemente, diminuir a temperatura do local”, explica Diego. 

A ideia é aproveitar as embalagens Tetra Pak para a construção de mantas de isolamento térmico, e surgiu após uma pesquisa realizada por Gabriellen e através de uma ação involuntária da sua mãe.
“Minha mãe é professora de Química, e ela foi preparar uma aula pra utilizar esses materiais pra fazer telhas. Percebi, então, que aquilo dava pra fazer um projeto para enviar para as feiras de ciências da região. Já tinha visto algumas pesquisas sobre o assunto, e resolvi testar”, detalha a estudante.
Apesar do seu potencial, o projeto ainda não está sento praticado na região. Conforme Gabriellen, a falta de incentivo é um dos principais motivos. “Não possuímos uma bolsa de estudos ou algo que pudéssemos nos dedicar inteiramente ao projeto. Caso tivéssemos, poderíamos amplificar ainda mais essa iniciativa e torná-la mais eficaz e acessível”, conclui.
Fonte: http://tribunadoceara.uol.com.br/noticias/educacao/jovens-de-aracati-usam-caixas-de-leite-para-reduzir-temperatura-de-casas-em-ate-8c/ Colaboração: Mariana Eliz de Carvalho