sábado, 30 de setembro de 2017

OPERAÇÃO JUREIA - LIXO ZERO






Este mês, uma ação realizada pelo Instituto Ecosurf em parceria com a Fundação Florestal, apelidada de “Operação Jureia-Lixo Zero”, reuniu pesquisadores e voluntários para aquele que seria o maior esforço de uma organização da sociedade civil para limpeza de praia em uma Unidade de Conservação e nos trouxe um dado alarmante: cerca de 12 mil garrafas PET foram tiradas das praias. Para se ter uma ideia, uma garrafa de dois litros tem aproximadamente 35 centímetros. Se colocarmos uma garrafa em cima da outra alcançamos mais de 4 mil metros, o que equivale a um prédio com cerca de 1.300 andares. Segundo o pesquisador do Instituto, João Malavolta, que desde 2014 estuda a distribuição de plásticos nas praias da região, a situação é preocupante se observado que não há nenhuma política pública que vise articular ações para enfrentar o problema. 
Quando o assunto é a quantidade de lixo plástico lançado nos oceanos, todos os números impressionam: os oceanos recebem 80 milhões de toneladas de plástico por ano e até 2050 os oceanos terão mais plástico do que peixes. Anualmente, 250 milhões de toneladas de plástico são produzidas e cerca de 35% desse montante são usados apenas uma vez, por apenas 20 minutos. Nada que usamos durante 20 minutos deve poluir nossos oceanos por 500 anos. #OceanosdePlástico#SopaPlástica #JureiaLixoZero

Fonte: Ecosurf
Para saber mais detalhes sobre a Operação,acesse a página da Ecosurf no Facebook

OS BISFENÓIS DO PLÁSTICO E A SUA SAÚDE*



Maioria dos plásticos libera compostos parecidos com hormônios, o que pode enganar o organismo e trazer problemas à saúde


Pesquisa revela que mesmo os plásticos classificados como livres de bisfenol-A (BPA free) liberam partículas danosas



Endocrinologistas e pesquisadores vêm estudando a possibilidade de certos compostos químicos interferirem no funcionamento do nosso organismo. Exemplos nesse sentido são os diversos tipos existentes de bisfenóis. Os bisfenóis são compostos químicos empregados na fabricação de plásticos, tintas e resinas muito presentes em embalagens de alimentos, recipientes plásticos usados na cozinha, revestimentos interno de latas de alumínio, escovas de dente, na composição de papéis termossensíveis, como extratos e comprovantes bancários e muitos mais.
Depois da polêmica causada pela divulgação dos danos à saúde causados pelo bisfenol-A e do posicionamento da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) contra a utilização dessa substância, sua utilização pela indústria foi regulamentada e esse tipo de bisfenol foi banido em mamadeiras e limitado a certos quantidades em outros produtos, de acordo com a resolução RDC n° 41, de setembro de 2011.
Entretanto, para substituí-lo, o mercado desenvolveu novos tipos tão ou mais prejudiciais que são empregados sem regulamentação alguma. Para saber mais sobre esse assunto confira a matéria "BPS e BPF: alternativas ao BPA são tão ou mais perigosas".

Efeitos nocivos

Estudos apontam que os bisfenóis simulam o comportamento de hormônios no organismo, desregulando o sistema endócrino de pessoas e animais, o que os caracteriza como disruptores endócrinos.
Quando os materiais plásticos, recibos e outros objetos contendo disruptores endócrinos são perdidos para o meio ambiente (mesmo quando descartados corretamente em aterros, esses materiais podem se deslocar por meio do vento), acabam contaminando animais, o que pode causar esterilização, problemas comportamentais, diminuição de populações, entre outros danos significativos. Quando se degradam e se tornam microplástico, os materiais contendo bisfenol potencializam seus danos. Para saber mais sobre esse assunto confira a matéria "Há microplástico nos alimentos, no sal, no ar e na água. Saiba como ele surge, mude hábitos e previna-se".

Especialistas estimam que uma pessoa ingira, em média, até 10 mg de bisfenol-A por dia, que são liberados a partir de copos descartáveis, escovas de dentes e outros produtos plásticos. Essa quantidade contraria a recomendada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que considera uma dose de 0,6 mg por quilo de alimento dessa substância não prejudicial à saúde. No entanto, alguns especialistas afirmam que esse componente pode permanecer no corpo humano por um longo período, podendo provocar, com isso, um efeito acumulativo.

Como funcionam os disruptores endócrinos

Os bifenóis são considerados moléculas instáveis e com facilidade de migrar dos produtos para os alimentos apenas com mudanças de temperatura ou danos à embalagem. Quando o produto que contém bisfenol é exposto ao sol, aos raios ultravioleta e infravermelho ou tem contato com álcool, o "hormônio" é liberado. Desse modo, quando uma vasilha plástica é colocada no micro-ondas ou contém um alimento quente, ocorre uma intensa transferência de bisfenóis com lixiviação química (retirada de uma substância presente em componentes sólidos por meio da sua dissolução num líquido) 55 vezes mais rápida do que quando é um alimento frio é armazenado nela. O mesmo acontece quando essa vasilha é lavada com agentes de limpeza ou detergentes agressivos ou ainda colocada com frequência na máquina de lavar.

Dicas para reduzir a exposição aos bisfenóis

Não esquente no micro-ondas

Evite utilizar plástico como recipiente para esquentar bebidas e alimentos, pois o bisfenol-A é liberado em maiores quantidades quando o plástico é aquecido.

Evite o freezer

Alimentos e bebidas guardadas em plástico no freezer não é uma boa; a liberação do composto também é mais intensa quando o plástico é resfriado.

Evite pratos, copos e outros utensílios de plástico

Opte por vidro, porcelana e aço inoxidável na hora de armazenar bebidas e alimentos.

Utensílios quebrados

Evite utilizar utensílio de plástico que estejam lascados, arranhados ou amassados. Tente não lavá-los com detergentes fortes ou colocá-los na máquina de lavar louças.

Saúde

Evite alimentos industrializados e muito processados, priorize os alimentos in natura. Além de serem mais frescos e saudáveis por si, os alimentos frescos ficam menos tempo em contato com plástico. Para saber mais sobre esse tema confira nossa matéria "Alimentos in natura, processados e ultraprocessados: conheça-os e entenda as diferenças". Se possível, consuma orgânicos. Você pode encontrá-los no Mapa de Feiras Orgânicas.

Descarte corretamente

Quando pensamos em descarte correto de plástico, a reciclagem é o que vem na cabeça, certo? O problema é que, no caso dos plásticos contendo bisfenóis, mesmo sendo recicláveis, esse destino não é o mais ideal.
Primeiramente porque se o material contendo bisfenol for destinado para a reciclagem, dependendo do tipo de material que ele se transformar, pode ocasionar um impacto maior sobre a saúde humana. Um exemplo são os papéis higiênicos reciclados a partir de papéis contendo bisfenol. O papel higiênico reciclado contendo bisfenol se torna uma forma de exposição mais grave, pois entra em contato direto com mucosas mais sensíveis indo parar diretamente na corrente sanguínea.

Além do mais, incentivar a reciclagem de produtos contendo bisfenol é incentivar a permanência desse tipo de substância no cotidiano das pessoas e no meio ambiente.
Por outro lado, se descartados incorretamente, os materiais contendo bisfenóis, além de causarem poluição visual, começam a liberar bisfenol no ambiente, contaminando lençóis freáticos, solos e a atmosfera. E isso pode fazer com que vão parar em alimentos, recursos hídricos e prejudiquem pessoas e animais das formas mais graves possíveis.
Dessa forma, a melhor opção, obviamente, é a redução mais radical possível desse tipo de produto, e quando não for possível zerar o consumo, a melhor forma de descartar é a seguinte:
Unir recibos e jornais (ou outro material) que contenham bisfenóis, embalá-los firmemente em sacolas plásticas não-biodegradáveis (para que não vazem) e destiná-los a aterros seguros, pois lá eles não correrão o risco de vazarem para lençóis freáticos ou solos.
O problema é que eles se tornarão um volume a mais em aterros. Então, aliado à essa atitude, é preciso pressionar órgãos fiscalizadores e empresas para que deixem de usar substâncias tão nocivas como os bisfenóis em seus substitutos, principalmente, ou pelo menos, em embalagens de alimentos e outros recipientes que são fontes de exposição mais significativas.
* Título editado
Fonte: https://www.ecycle.com.br/component/content/article/35/1450-a-maioria-dos-plasticos-libera-estrogenio.html?lb=no

ENERGIA SOLAR DO SAARA*


Empresa africana quer abastecer Europa com energia solar do Saara



ADOECIMENTO ONCOLÓGICO



UNILA irá desenvolver pesquisa sobre a incidência de câncer no município de Missal


Projeto, em parceria com a Prefeitura de Missal, será lançado na 
segunda-feira (02). 

Na próxima segunda-feira (02) será assinado o convênio entre o curso de Medicina da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) e a Prefeitura de Missal para o desenvolvimento do projeto “Estabelecimento do perfil de adoecimento oncológico da população de Missal”. A solenidade será às 17h, na Câmara de Vereadores de Missal, e contará com a participação do reitor pró-tempore, Gustavo Oliveira Vieira, do prefeito Hilário Jacó Willers, além de docentes do curso de Medicina, autoridades e servidores municipais. 


Conforme a professora Maria Leandra Terencio, coordenadora da pesquisa, a Prefeitura de Missal identificou uma possível incidência elevada de adoecimento por causas oncológicas na cidade e procurou o curso de Medicina da UNILA para entender e buscar alternativas para essa questão. “A nossa meta de trabalho será fornecer elementos que subsidiem a Prefeitura de Missal na elaboração de políticas públicas relacionadas ao adoecimento por causas oncológicas direcionadas a real necessidade da população. Para isto, faremos um estudo investigativo integrado envolvendo grupos de pesquisa de várias áreas do conhecimento, utilizando ferramentas da área médica, da psicologia comportamental, da saúde coletiva, da biologia molecular e genética, da bioquímica, da química ambiental, entre outros”, explicou a docente. 


O projeto terá vigência de dois anos e contará com a participação de 5 grupos de pesquisa, 12 professores de diversas áreas e, pelo menos, 25 estudantes de graduação e pós-graduação. Dois docentes do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas (UDC) também irão colaborar com o projeto. 



Os dados levantados no município de Missal serão estudados no Laboratório de Pesquisa em Ciências Médicas (LPCM), vinculado ao curso de Medicina da UNILA. Após a divulgação dos resultados, previstos para o final de 2019, o projeto pretende auxiliar o Poder Público Municipal na implantação de políticas públicas relacionadas à prevenção do adoecimento por causas oncológicas, além de promover o enfrentamento da doença.  

Fonte: Assessoria de Imprensa UNILA

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

EDUCAÇÃO DE MÁ QUALIDADE




Mais de metade das crianças e jovens 

no mundo ‘não está aprendendo’, 

diz relatório da UNESCO



   
Cerca de 617 milhões de crianças e adolescentes em todo o mundo não estão alcançando níveis mínimos de proficiência em leitura e matemática. Segundo novo relatório da UNESCO, a situação sinaliza “uma crise de aprendizado” que pode ameaçar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e, consequentemente, o progresso mundial.



Cerca de 617 milhões de crianças e adolescentes em todo o mundo não estão alcançando níveis mínimos de proficiência em leitura e matemática.

Segundo novo relatório da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a situação sinaliza “uma crise de aprendizado” que pode ameaçar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e, consequentemente, o progresso mundial.

“Os números são surpreendentes em termos de desperdício de potencial humano e para as perspectivas de alcançar o desenvolvimento sustentável”, disse Silvia Montoya, diretora do Instituto de Estatística da UNESCO, em um comunicado à imprensa.

O relatório sugere que cerca de 387 milhões de crianças em idade escolar primária (56%) e 230 milhões de adolescentes em idade equivalente ao ensino fundamental (61%) não alcançarão níveis mínimos de proficiência em leitura e matemática.

Em toda a África Subsaariana, 202 milhões de crianças e adolescentes não têm conhecimento desses assuntos fundamentais. São quase 90% de crianças entre as idades de 6 e 14 anos que não terão a chance de aprender.

O sul e o centro da Ásia tem a segunda maior taxa, com 81%. Isso significa 241 milhões que não estão aprendendo nessa região.

Surpreendentemente, dois terços das crianças que não estão aprendendo se encontram nas salas de aula. Dos 387 milhões de crianças em idade primária incapazes de ler com eficiência, 262 milhões estão matriculadas nas escolas. Há também cerca de 137 milhões de adolescentes no ensino fundamental que estão nas salas de aula, mas não conseguem atingir os níveis mínimos de proficiência em leitura.

O relatório indica que, juntamente com a falta de acesso à escola e a falta de retenção de crianças na escola, a má qualidade da educação nas salas de aulas é um dos problemas comuns.

Para Montoya, os novos dados são um “alerta” para um investimento muito maior na qualidade da educação.

Os objetivos globais para a educação são claros: o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4 sinaliza o compromisso dos governos de garantir uma “educação de qualidade inclusiva e igualitária, além de promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos”.

Fonte: https://nacoesunidas.org

sábado, 23 de setembro de 2017

CLIMA NO BRASIL

Chuva retorna às regiões afetadas pela seca nos próximos dias



O mês de setembro está sendo marcado por anomalias importantes de precipitação e temperatura em praticamente todas as regiões do Brasil.
Até o momento, a chuva, que já deveria ter retornado, principalmente ao sul da Amazônia e partes do Centro-Oeste, Sudeste e Sul, ainda não vingou pra valer. Já as temperaturas estão até +5°C além da média climatológica (1961-1990) para o período.
O monitoramento feito pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe), com base em dados de estações meteorológicas espalhadas pelo Brasil, revela a diferença de precipitação e temperatura com o que normalmente é verificado em setembro.
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Desde 20 de agosto estabeleceu-se sobre o país um padrão de bloqueio atmosférico, com valores de geopotencial (altura da massa de ar) bastante positivos, o que atrapalhou o escoamento natural dos sistemas transientes (cavados, frentes e vórtices).
Nos próximos dias, porém, simulações numéricas indicam a diminuição de anomalia positiva dos valores de geopotencial, o que deve permitir uma mudança no padrão de escoamento do vento na média troposfera, aproximadamente 5.800 metros de altitude.
O anticiclone, com sua larga crista (área alongada de alta pressão) deve sofrer um encurtamento. A simulação abaixo indica tais valores, conforme previsão feita pelo modelo norte-americano Global Forecast System (GFS).
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Outro ponto de maior importância é a fase da Oscilação Madden Julian (OMJ), (perturbação do vento na alta coluna troposférica, cerca de 12 mil metros de altitude), onde o vento, sempre de leste para oeste, promove, ou não, o agrupamento dos sistemas, bem como as correntes de jato.
Quando na fase positiva, como agora, a OMJ dificulta o escoamento dos sistemas transientes e com isso, bloqueios atmosféricos ficam mais evidentes. Já quando na fase negativa, o efeito é oposto, a nebulosidade torna a se desenvolver, bem como a chance de precipitação. Para os próximos dias, portanto, a simulação feita pelo National Centers for Environmental Prediction (NCEP) indica um período maior de valores negativos OMJ sobre a América do Sul.
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Meteorologistas do Cptec/Inpe mostram no boletim de previsão para os próximos dias, o aumento da possibilidade de chuva sobre estados que agora enfrentam estiagem, e que já supera 30 dias, como o interior de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Também há indicativo de retorno da chuva até segunda-feira (25) para o Rio de Janeiro e Santa Catarina.
“No sábado (23/09), com o avanço deste sistema frontal um pouco mais para o norte do RS, as instabilidades deverão atingir também SC e parte do PR. No domingo (24,09), este sistema frontal já estará afastado no Oceano Atlântico, mas alinhará a convergência de umidade em direção à SP e RJ, que juntamente a cavados de onda curta, deverão instabilizar o tempo em parte do leste de SP e sul do RJ. O dia também estará nublado e com possibilidade de chuva em SC e no PR. Na segunda-feira (25/09), uma área de cavado sobre o RS, contribuirá para o tempo instável e a tendência que toda a Região Sul esteja com pancadas de chuva, principalmente no RS e oeste de SC. A tendência é que o tempo esteja com bastante nebulosidade e com possibilidade de pancadas de chuva em SP e parte do MS.”
As simulações numéricas, para um período maior do retratado no texto do órgão oficial, mostram a possibilidade de melhor espalhamento da chuva sobre o Brasil, inclusive em regiões que enfrentam uma estiagem bem mais duradoura, como áreas das Regiões Centro-Oeste e Nordeste, onde não chove há mais de 130 dias. Os mapas abaixo, ilustram a precipitação acumulada prevista para os próximos sete e 16 dias, segundo o modelo GFS.
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A chuva em si, caso as previsões se confirmem, chegará em boa hora para frear, ainda que parcialmente, o déficit hídrico do solo, bem como a queda do nível dos reservatórios que abastecem as cidades e as usinas hidrelétricas.
Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), grande parte dos reservatórios geradores de energia está com capacidade inferior a 30% e o governo já trata de aumentar o valor da fatura, com a ativação da bandeira tarifária vermelha para o mês de outubro, com cobrança de R$ 3,50 a mais para cada 100 kWh consumido.
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Para a agricultura, a chuva retornando de modo mais distribuído será excelente para o preparo do solo para o plantio da safra 2017/2018, mas os produtores rurais ainda terão de esperar por acumulados mais expressivos, com exceção da Região Sul.
O mapa abaixo preparado pelo Sistema de Monitoramento Agrometeorológico (Agritempo) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mostra o limite atual de umidade disponível no solo.
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Outro ponto bastante positivo para o retorno da chuva ao Brasil será com relação à quantidade exorbitante de focos de queimadas registrados até o momento.
Somente no mês de setembro, em todo o país, o monitoramento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostrou que foram registrados 89.015 focos de calor, o que significa um aumento de 157% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Desde 1998, quando o órgão começou a monitorar e comparar os focos de calor, o mês de setembro que mais queimou foi do ano de 2007, com 94.516 focos, sendo também o maior acumulado mensal já observado. Provavelmente, pelo atual ritmo, setembro de 2017 pode superar esse recorde para o nono mês do ano.
Em 2017, o acumulado já atingiu 178.971 focos, aumento de 49% em relação ao mesmo período (entre 01 de janeiro e 20 de setembro) do ano passado. O recorde anual de queimadas é de 270.295 focos registrado em 2004.
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Como sempre ocorre após um longo período de estiagem, as primeiras chuvas costumam vir em forma de temporal, quase sempre acompanhadas de granizo, rajadas de vento e raios e que acabam impactando a população, com danos estruturais. Por isso, a população deve estar atenta à emissão de avisos preparados pelos órgãos oficiais, Cptec/Inpe e Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), além do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
(Crédito das imagens: Arquivo/Infoclimat – Reprodução/Agritempo - Reprodução/Cptec/Inpe – Reprodução/NCEP/NOAA – Reprodução/ONS - Reprodução/Pivotal Weathe
(Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia)

terça-feira, 19 de setembro de 2017

AGRICULTURA REGENERATIVA


Entenda o conceito de agricultura 

regenerativa e sua contribuição 

para a natureza




A adoção do método implica na realização de estudos sobre os processos regenerativos nos sistemas de plantio.


A agricultura regenerativa tem o intuito de promover a regeneração e manutenção de sistemas de produção alimentar.


A agricultura regenerativa, também conhecida como agricultura ecológica, conta com processos diferenciados de manejo de solo e colheita, tendo um viés ecológico que o distingue da agricultura extrativa.

A origem do termo agricultura regenerativa vem dos Estados Unidos, e a adoção deste método implica no estudo dos processos de regeneração nos sistemas de plantio ao longo do tempo. Esse tipo de agricultura, de caráter ecológico e sustentável, tem o intuito de promover a regeneração e a manutenção não apenas das culturas, mas de todo o sistema de produção alimentar, inclusive das comunidades rurais e dos consumidores.

Por causa dessa perspectiva que adota uma visão total da natureza, a agricultura regenerativa também leva em consideração conceitos econômicos, sustentáveis e éticos além de igualdade social.

Como funciona a agricultura regenerativa

O cuidado com o solo é um aspecto importante desse tipo de agricultura. Nesse caso, o trabalho de regeneração do solo possui grande relevância. Graças a essas características, é possível recuperar solos empobrecidos e garantir o bom uso deles.

Nesse contexto, a agricultura regenerativa valoriza os microrganismos presentes no solo, visto que eles são essenciais para a manutenção da terra. Por isso, um dos aspectos desse tipo de agricultura é o desenvolvimento e a utilização de biofertilizantes preparados com materiais naturais e ecologicamente corretos, que são posteriormente disponibilizados para o agricultor. Esses biofertilizantes tornam o solo mais rico e beneficiam a cultura com microrganismos.

Nesse aspecto, os microrganismos promovem um ciclo de simbiose e disponibilizam os nutrientes que já estão no solo para as plantas. Além disso, dentro do contexto da agricultura regenerativa, os biofertilizantes são produzidos em uma perspectiva autossustentável.

No caso da regeneração de um solo compactado, pobre e gasto, os procedimentos visam disponibilizar água, alimento e ar, podendo torná-lo apto para o plantio novamente. Em solos agrícolas tomados pela erosão, por exemplo, é preciso também recolocar o seu teor em micronutrientes, que vão auxiliar o seu processo de regeneração.

Os benefícios da agricultura regenerativa

Diante da perspectiva de uma consciência ecológica, a agricultura regenerativa se apresenta como uma alternativa sustentável que visualiza a prática agrícola inserida em um contexto amplo. Além disso, os métodos adotados por ela acarretam em uma maior economia e, ao mesmo tempo, não agridem o meio ambiente.

Diante destas características, a agricultura regenerativa consiste em um método bastante eficaz de sustentabilidade, pois consegue aliar economia e benefícios para a natureza.

Fonte: http://www.pensamentoverde.com.br/ http://www.aguasdepontal.com/2017/09/entenda-o-conceito-de-agricultura.html

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO






Brasília (13/09/2017 - Estão abertas, até o dia 13 de outubro, as inscrições para o III Seminário de Boas Práticas na Gestão de Unidades de Conservação, que será realizado de 27 a 29 de novembro em Brasília. Promovido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o seminário tem como objetivo a troca de experiências bem sucedidas que promovam inovação e mudanças positivas em uma unidade e que possam ser aplicadas em outras.

O tema central do seminário deste ano será as parcerias. “Queremos ressaltar as boas práticas que ocorrem com o apoio das parcerias, que não são só financeiras, mas também técnicas”, destaca a chefe da Divisão de Fomento a Parcerias do ICMBio, Carla Guaitanele.

Nesta edição ocorrerá também o I Fórum Internacional de Parcerias na Gestão de Unidades de Conservação. A apresentação de experiências de outros países tem a intenção de enriquecer as discussões e proporcionar uma visão da importância global do Brasil em relação à biodiversidade e áreas protegidas.

Servidores federais e estaduais envolvidos na gestão de unidades de conservação (UCs), bem como seus parceiros - organizações não governamentais, empresas, comunidades, associações, universidades - poderão submeter suas práticas para apresentar durante o seminário.

Outra inovação desta edição é que servidores do ICMBio poderão apresentar propostas de boas práticas que buscam parcerias para sua execução ou o aprimoramento da proposta. “A ideia é que os gestores possam utilizar o momento de intercâmbio como uma oportunidade para buscar parcerias e concretizar as propostas”, diz Guaitanele.

O evento será realizado em parceria com o IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas, Gordon and Betty Moore Foundation, Projeto Desenvolvimento de Parcerias Ambientais Público-Privadas apoiado pelo Banco Interamericano para o Desenvolvimento (BID), Caixa e Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), Agência de Cooperação Técnica Alemã (GIZ) e outros parceiros.

Todos os parceiros buscam valorizar e estimular o diálogo a partir da divulgação de boas práticas em parcerias para gestão e colaboram de forma articulada e coordenada para a implementação das UCs e consequentemente para a consolidação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc).

Serviços

Os interessados podem acessar o edital e obter mais informações na página do seminário no ambiente virtual de aprendizado. Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail seminarioboaspraticas@icmbio.gov.br 

Fonte: Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280

A CRIANÇA E A ABSORÇÃO DO COMPORTAMENTO ALHEIO





“A criança não só recebe impressões sensoriais de seu ambiente externo, mas também absorve o comportamento de outras pessoas através do sua vivência. Sua atitude e seu caráter, sua boa vontade ou intensões ruins.
Portanto, como educador, é preciso dedicar-se a se esforçar para uma vida de pureza em pensamentos e sentimentos, para que a criança também se torne pura em seus pensamentos e sentimentos.
É preciso também ter consciência de que a própria conduta tem uma influência não só na alma, mas também no corpo. O que a criança deixa inundar a si mesmo espontaneamente e deixa permear sua vontade, vibra ainda mais em seu organismo físico. Um educador de temperamento quente faz com que o corpo da criança se torne frágil de tal forma que ele, o corpo físico da criança, mais tarde fique propenso a influências causadoras de doenças. Como se educa neste sentido, mais tarde terá reflexos no estado de saúde na vida adulta da criança.”
Rudolf Steiner

Tradução: Leonardo Maia

domingo, 10 de setembro de 2017

UNILA




Mestrado em Políticas Públicas e Desenvolvimento da UNILA abre inscrições na segunda-feira (11)





Inicia nesta segunda-feira (11) o período de inscrições para alunos regulares no Mestrado de Políticas Públicas e Desenvolvimento da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). Estão sendo ofertadas 20 vagas, em duas linhas de pesquisa: “Estratégias de Desenvolvimento” e “Políticas Públicas e Sociedade”. Podem inscrever-se candidatos com graduação em qualquer área do conhecimento.

O Edital com todas as informações sobre a seleção está na página do Mestrado -https://www.unila.edu.br/mestrado/politicas-publicas/. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas exclusivamente pela internet. Ao se inscrever, o candidato deve apresentar todos os documentos exigidos em edital, escaneados e agrupados em formato PDF, em português ou em espanhol. Entre a documentação exigida, inclui-se um projeto de pesquisa vinculado à área de concentração do Mestrado (Políticas Públicas de Desenvolvimento na América Latina) e à linha de pesquisa escolhida. 

O processo seletivo constará de três fases, sendo a primeira eliminatória e classificatória, e as demais apenas classificatórias. Na primeira fase, será analisado o projeto de pesquisa; asegunda fase consiste na análise do Curriculum Vitae; e a terceira será uma entrevista a distância (via Skype, com vídeo). A entrevista será realizada em português ou espanhol, segundo a opção indicada pelo candidato no formulário de inscrição. O resultado final do Processo Seletivo será divulgado no dia 15 de dezembro.

Em caso de dúvidas, entrar em contato pelo telefone +55 (45) 3576-7359 ou pelo e-mailsecretaria.iela@unila.edu.br

Estudos Latino-Americanos

Também estão abertas, até 23 de outubro, as inscrições para alunos regulares do Mestrado Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos (IELA). As inscrições serão feitas em duas etapas: na primeira, o candidato deverá encaminhar a solicitação de carta de aceite a um docente vinculado ao programa (a lista de docentes e respectivos e-mails constam no Edital). Nesta fase, o candidato deve apresentar-se ao orientador pretendido, enviando um resumo da proposta de trabalho a ser desenvolvida. Os candidatos que completarem as duas fases da inscrição serão, então, avaliados em duas etapas: Projeto de Pesquisa e, depois, Entrevista. Os candidatos aprovados também deverão, no prazo máximo de seu exame de Qualificação, passar por um Exame de Proficiência em Língua Estrangeira.

Toda a documentação necessária e o descritivo completo das etapas do programa estão disponíveis no Edital publicado na página do IELA - https://programas.unila.edu.br/iela