sexta-feira, 29 de abril de 2011

PABLO NERUDA/POESIA

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um feito muito maior que o simples fato de respirar. Somente a ardente paciência fará com que conquistemos uma esplêndida felicidade.
 
Pablo Neruda - Poesta Chileno (1904/1973)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Inscrições no PIBIC

Estão abertas as inscrições para a participação de alunos no Programa de Iniciação Científica da Unioeste nas seguintes modalidades:

PIC-PIBIC – inscrições de: 11/04 a 06/05/2011
PIC-PIBIC-Ações Afirmativas – inscrições de: 25/04 a 20/05/2011
PIC-PIBITI – inscrições de: 20/04 a 06/05/2011

Veja na página da Unioeste + Pesquisa e Pós-Graduação + Iniciação Científica + Editais  http://www.unioeste.br/prppg/ para informações e como proceder para inscrever-se.

Outros esclarecimentos e informações poderão ser obtidos diretamente na PRPPG - Iniciação Científica ou através do e-mail reitoria.pibic@unioeste.br  ou pelo telefone (45) 3220-3038.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

15ª Festa Típica Polonesa será realizada domingo na Linha Campos Sales




Está programado para domingo, dia 01, a 15ª edição da Festa Típica Polonesa da Linha Campos Sales, no distrito de Margarida, em Marechal Cândido Rondon. A festividade, que é prestigiada por um grande número de pessoas todos os anos, acontecerá na associação de moradores daquela localidade.
A programação engloba diferentes atrativos. Às 10h00 haverá missa e ao meio-dia será servido almoço à base dos pratos típicos da culinária polonesa como morcilha, pirog, gimenog, tcharnina, linguiça, bolinho de carne, além de churrasco, frango, pato e saladas. Para as 14h00 está marcado apresentação do Grupo Folclórico Polonês de Entre Rios do Oeste e, das 15h00 às 22h00, terá mati-baile animado pela Banda Destake. Fichas estão sendo vendidas ao valor de R$ 15 antecipado e R$ 18 no dia, sendo que crianças pagam meia ficha. Reservas podem ser feitas pelo telefone (45) 9946-5225 e 3284-7755.  
Na manhã de hoje (27), estiveram no paço municipal o presidente, Gilberto Kochepka, e o tesoureiro, Jeronimo Pauli, a fim de divulgar o evento ao prefeito, Moacir Froehlich. Na ocasião, também se fez presente o vereador, Adriano Cottica. 

Fonte: ACS/PMMCR

GIBRAN KAHLIL GIBRAN / POESIA

Quando o amor acenar,
siga-o ainda que por caminhos
ásperos e íngremes.
Debulha-o até deixá-lo nu.
Transforma-o,
livrando-o de sua palha.
Tritura-o,
até torná-lo branco.
Amassa-o,
até deixá-lo macio;
e,então,submete ao fogo
para que se transforma em pão
para alimentar o corpo e o coração!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Audiência pública vai aprovar projeto da Av. Írio J. Welp




A prefeitura de Marechal Cândido Rondon, por intermédio da Secretaria Municipal de Coordenação e Planejamento, realizará amanhã (27) audiência pública para aprovação do Projeto de Urbanização da Avenida Irio Welp. A audiência está marcada para às 19h00 e será realizada na sede da Associação Regional de Engenheiros e Arquitetos (AREA), localizada na Rua Dom João VI, nº 1244. Além de autoridades municipais, a população em geral também está convidada para participar.
Na oportunidade, vai ser apresentada pela segunda vez a proposta de revitalização e duplicação da Avenida Irio Welp. A intervenção acontecerá no trecho entre a Avenida Rio Grande do Sul e o trevo da Associação Atlética Cultural Copagril (AACC), na BR-163. Para tanto, o projeto ainda prevê a revitalização no trecho que liga a Avenida Rio Grande do Sul até a Rua Pernambuco e a duplicação da Rua Pernambuco ao trevo da AACC. Também deverá ser feita a inclusão de ciclovias, readequação da arborização, passeio com condições de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais, implantação de sinalização horizontal e vertical e semafórica, readequação da iluminação com implantação de super-postes, readequação do estacionamento, entre outras melhorias.



Assessoria de Imprensa

Governador recebe pedido de duplicação da Avenida Irio Welp




Na semana passada, o Governador do Estado do Paraná, Beto Richa, esteve na região para anunciar importantes obras e ainda a liberação de recursos para alguns municípios do oeste paranaense. Em sua primeira visita, depois de eleito, o governador foi recepcionado pela maioria dos prefeitos e lideranças políticas regionais.
Em Palotina, o prefeito de Marechal Cândido Rondon, Moacir Froehlich, e o vice, Silvestre Cottica, acompanhados do Deputado Federal, Dilceu Sperafico, entregaram em mãos ao governador Beto Richa o pedido de liberação dos recursos, garantidos na gestão passada, para a duplicação da Avenida Irio Welp.
Os recursos na ordem de R$ 2.466.179,05, garantidos pelo Paraná Cidade, foram bloqueados em razão do período da noventena decretado pelo mandatário estadual quando nenhum pagamento ou recurso foi liberado para os municípios. Agora, passado o prazo, o prefeito Moacir e o vice Cottica acreditam que a obra possa ser iniciada assim que o Governador autorize a liberação dos valores.
Com o apoio do Deputado Federal Sperafico é possível maior agilidade nesta questão, já que o parlamentar é um dos maiores aliados políticos do governador e é um dos líderes da base governista, afirmou o prefeito Moacir. Ainda de acordo com o prefeito, é muito importante poder contar com esta aproximação, já que o município depende dos recursos estaduais e federais para garantir diversas obras estruturantes aguardadas há muito tempo pela população rondonense.

Pós Leader School


Semana Acadêmica vai enfocar formação profissional dos zootecnistas







A décima edição da Semana Acadêmica do curso de Zootecnia da Unioeste, campus de Marechal Cândido Rondon, estabeleceu como foco principal a preocupação constante sobre a contribuição do ensino na atual formação profissional dos zootecnistas. Para tanto, a coordenação do curso, responsável pelo evento, priorizou a presença de representantes da Comissão Nacional de Ensino de Zootecnia (CNEZ), da Associação Brasileira de Zootecnia (ABZ) e da Sociedade Brasileira de Zootecnia.
Como tradicionalmente acontece, a semana acadêmica é uma oportunidade para os acadêmicos das Ciências Agrárias, profissionais da área e produtores de nossa região terem acesso a novas tecnologias, e, nesta décima edição serão abordados temas de inovação como alimentos funcionais, programas de seleção e melhoramento genético, além de co-produtos do biodiesel na alimentação de ruminantes e o uso de aditivos biológicos.
Da programação constará também a realização de um workshop sobre entidades estudantis com a presença de militantes do Centro Acadêmico, da empresa júnior e do grupo Pet de Zootecnia. Mas as grandes atrações mesmo deverão ser as palestras programadas para o evento que inicia no próximo dia 03 de maio. As inscrições para o mesmo poderão ser feitas até o dia 29 de abril ao custo de R$ 25,00 (Vinte e cinco reais), e, após, até a data do evento ao custo de R$ 30,00 (Trinta reais)
Maiores informações sobre a X Semana Acadêmica de Zootecnia podem ser obtidas junto ao Colegiado do curso de Zootecnia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, campus de Marechal Cândido Rondon, ou pelo fone 45 3284-7908.


Fonte: Comunicação Social/Unioeste – campus MCR

segunda-feira, 25 de abril de 2011

PABLO NERUDA/POESIA

Quando tuas mãos saem,
amada, para as minhas,
o que me trazem voando?
Por que se detiveram
em minha boca, súbitas,
e por que as reconheço
como se outrora então
as tivesse tocado,
como se antes de ser
houvessem percorrido
minha fronte e a cintura?

Sua maciez chegava
voando por sobre o tempo,
sobre o mar, sobre o fumo,
e sobre a primavera ,
e quando colocaste
tuas mãos em meu peito,
reconheci essas asas
de paloma dourada,
reconheci essa argila
e a cor suave do trigo.

A minha vida toda
eu andei procurando-as.
Subi muitas escadas,
cruzei os recifes,
os trens me transportaram,
as águas me trouxeram,
e na pele das uvas
achei que te tocava.
De repente a madeira
me trouxe o teu contacto,
a amêndoa me anunciava
suavidades secretas,
até que as tuas mãos
envolveram meu peito
e ali como duas asas
repousaram da viagem.

Pablo Neruda

Agroecologia preserva mananciais

Os cerca de 400 agricultores da capital paulista terão de adotar práticas conservacionistas

Uma revolução silenciosa começa a tomar corpo na região de mananciais do município de São Paulo, no extremo da zona sul. Esta revolução passa necessariamente pela agricultura e pode se tornar uma alternativa efetiva para preservar o meio ambiente e a água consumida pelos 19 milhões de habitantes da Grande São Paulo.
Filipe Araújo/AE
Filipe Araújo/AE
Produtores da capital, como Batista, que quer produzir cachaça orgânica, assinaram o Protocolo
Números surpreendentes se escondem nas fronteiras do município, não só na zona sul, mas também nas zonas norte e leste, onde se abrigam, no total, 402 agricultores cadastrados. A área agricultável da megalópole paulistana representa 15% da superfície do município, de 1,5 milhão de quilômetros quadrados. Em plena capital se produzem hortaliças, plantas ornamentais e grãos. É na área de mananciais, as Represas Billings e Guarapiranga, que está a maioria desses agricultores: 311. O restante mantém lavouras na zona leste, com 50 agricultores, e zona norte, com 41.
O "nome" da revolução é agroecologia. E o sobrenome é "Protocolo de Boas Práticas Agroambientais". Até agora poucos, porém empolgados, 34 produtores da região de mananciais assinaram o protocolo, proposto em setembro de 2010 pelo governo estadual e pela prefeitura. Eles devem servir de exemplo para alguns ressabiados agricultores da região, que aguardam por resultados positivos antes de aderir.
Conservacionismo. A assinatura significa que esses agricultores se comprometem a adotar práticas agrícolas sustentáveis, entre elas abolir o uso de agrotóxicos e adubos químicos e preservar mata nativa, nascentes, prevenir erosão e manter o solo permeável, desistindo, por exemplo, do uso da plasticultura (estufas). A região é pródiga em hidroponia, técnica de cultivo que utiliza adubo químico solúvel em água e o plástico nas estufas. O prazo estipulado pelo protocolo para a conversão para a agroecologia é 2014.
"A ideia é transformar essas áreas, a médio prazo, em polos produtores de agricultura orgânica, além de garantir meios justos de comercialização e escoamento da produção", ressalta a diretora do Departamento de Agricultura e Abastecimento da Secretaria de Abastecimento do Município de São Paulo, Nadiella Monteiro.
"Fixando-se na atividade, além de garantir uma forma ambiental e economicamente sustentável de vida, o agricultor não fica forçado a vender a terra, eliminando o risco de ela se transformar em loteamentos clandestinos, uma das principais ameaças à qualidade das águas que abastecem a capital", explica Nadiella.
Em troca à adesão ao protocolo, o município dá assistência técnica especializada, por intermédio das Casas de Agricultura Ecológica. São três: a Unidade Sul, a Unidade Leste e a Unidade Norte. Na Unidade Sul, a Casa de Agricultura Ecológica José Umberto Macedo Siqueira, em Parelheiros, há dois engenheiros agrônomos, um engenheiro ambiental e uma estagiária de agronomia.
Cachaça orgânica. "Eu nunca havia tido nenhum tipo de assistência por aqui", diz o produtor José Geraldo Batista, de 45 anos e agricultor desde os 7, quando ajudava o pai, em Minas Gerais. Nos 7 hectares que arrenda para plantar cana e uma ornamental chamada "buchinha", conta com a assessoria da Casa de Agricultura e acabou de formatar um projeto de 80 mil litros/ano de cachaça orgânica. "Só falta a Cetesb autorizar", comemora Batista, que, não fosse a assistência dos agrônomos, teria cometido o erro de construir o alambique a menos de 30 metros de um curso d"água. "Tive de parar a construção, após receber orientação."
A cana já viceja no campo e ele espera produzir as primeiras garrafas de cachaça orgânica "made in Guarapiranga" até o fim do ano. Enquanto isso, Batista tem renda vendendo a buchinha a atravessadores. "Leva dois anos para colher e eles me pagam só R$ 2 por unidade. É muito pouco", lamenta ele.
Outra empolgada agricultora é Valéria Maria Macoratti, que cultiva, em sociedade com Daniel Petrino dos Santos, 3 hectares de hortaliças. "Fiz uma aposta com Daniel, de que conseguiríamos produzir sem adubo químico e veneno", conta ela, que há um ano abandonou o cultivo convencional. "A produção vai muito bem." Além da assistência técnica, Valéria conseguiu vaga num curso de agricultura biodinâmica e está aprendendo a fazer bokashi, um adubo à base de farelo de trigo, farinha de osso, torta de mamona, vermiculita e micronutrientes. "Se comprasse pronto, pagaria mais. Vamos fazer no meu sítio e dividir custos e o adubo."
Mauri Joaquim da Silva, do Bairro Lagoa Grande, em Parelheiros, se considera um dos maiores incentivadores para que os produtores assinem o Protocolo. Ele já começou a adotar práticas conservacionistas em sua horta e torce para que os vizinhos, boa parte deles adeptos da hidroponia, se convençam e assinem também.
"Tive vários problemas, sobretudo com atravessadores, e estava falido", conta Silva, que tem 33 anos e retomou o ânimo com a agroecologia, após fazer um curso da ONG Cinco Elementos, que atua na região com recursos do Fundo Estadual de Meio Ambiente. Agora, em 40 mil metros quadrados, só utiliza práticas conservacionistas e estimula os companheiros a formar uma cooperativa. "Ela ajudará na certificação orgânica, mas principalmente na comercialização", acredita.

Por: Tânia Rabello, de O Estado de S.Paulo


DISCUSSÃO GaiaEcologia:

Após ler essa matéria, óbvio achei que seria uma notícia para nós interessados na AGROECOLOGIA. Porém, ao ler alguns comentários no Jornal on-line, fiquei perplexa com alguns comentários. Eu como profissional, formada em Agroecologia, venho pedir aos queridos amigos que acompanham nosso Blog, que deixem suas sugestões. Estou no aguardo viu!!!

Mas agora eu vou dar a minha simples sugestão!

Primeiramente, muitos falam que orgânicos tem problemas com Coliformes Fecais! Meus caros, isso é falta de higiene e com certeza de infra estrutura na propriedade. Não venham me dizer que eu como merda, porque é orgânico, que asneira! Outra coisa, conheço vários, produtores orgânicos que nunca tiverem problemas com coliformes fecais, mais porquê!? Porque eles possuem fossa, possuem higiene, zelo e cuidado no plantio! A agroecologia vem trazer isso prezados amigos, uma interação verdadeira entre o homem e a terra a qual ele produz. Outro pronto, a produção que o agricultor produz, também vai para a mesa dele, você acha que ele se encheria de coliformes!?

Vamos a outro porém, já é extremamente válido a idéia, só de se preservar as nascentes, mananciais, matas nativas! Que benção! Vamos ser sinceros, os produtores atuais, estão preocupados com isso! Estão preocupados com os litros e litros de agrotóxicos espalhados por nossas águas, nosso alimento, nosso corpo?
Dá mesma forma que ficamos doentes com os agrotóxicos, os animais que estão ali na mata nativa dos grandes produtores e pequenos também tá!!! Estão morrendo, estão sendo contaminados!
Será que ninguém pensa no futuro não? 

Agora sobre o gasto de água, me desculpem aqueles que produzem com hidroponia, mais a hidroponia que eu tive o prazer de conhecer no município de Astolfo Dutra/MG, só não gastava mais água, porque não tinha? 
Lógico que tem de saber fazer o manejo das águas, mais muitas vezes os funcionários não tem os olhos de dono, e muito mais do que 4 litros de água são gastos, fora que para se ter, a que bela alface, se vão algumas bombonas de produtos químicos!

Mais tudo isso vai, de quem produz, não estamos aqui para julgar ninguém! Quem somos nós. Apenas queremos o melhor para o nosso MEIO AMBIENTE, para nossa Mãe Natureza. E práticas como a do artigo acima, tem nosso apoio SIM! 

Abraços,

Lorena Freitas
Ambientalista formada em Agroecologia
Criadora do Blog GaiaEcologia 

Fonte: http://gaiaagroecologia.blogspot.com/2011/04/noticias-agroecologia-preserva.html