quarta-feira, 20 de abril de 2011

POESIA PURA


...não se culpe, nem culpe a mim,
por eu pensar tanto em você.
Não me custa nada e é tão lindo.
Aproveito muito das coisas que escrevo.
Assim, sem compromisso, construo uma boa memória emocional
que me ajuda, você não sabe quanto,
a articular minhas outras memórias.
Também faço votos (manifestas intenções) para mim mesmo
e as dedico a você.
Tudo bem que possa ser um gesto gratuito e fútil,
mas são necessárias outras coisas, além das ditas “sérias”.
Sempre espero que você curta tanto quanto eu estas cartas e sonetos.
Os que copio e os que escrevo são todos escritos a partir de você ( é certo que inspiraste Neruda, Cruz e Souza e me inspiras também).

Vá, voe até onde quiseres
Se meu voo te alcançar
saber-se-á que podemos,
ainda um tempo,
viver em compasso


Mauro Rogério Fregolão – 02/1998

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