sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Cantinho do Peixe Frito


CFC ILA


Contra a venda da Copel

Debate celebra 10 anos da luta contra a venda da Copel

No próximo dia 1º de setembro, às 19h, acontece em Curitiba o evento “10 Anos da Luta Contra a Venda da Copel” para relembrar a mobilização de entidades, dos movimentos sociais e da sociedade em geral contra a privatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel). O evento terá a participação de muitos personagens dessa vitória do povo paranaense, com um debate em memória dos 10 anos desta luta, que no ano de 2001 mobilizou diversas entidades, evitando a privatização deste patrimônio do Paraná.

Para o presidente do Senge-PR e engenheiro da Copel, Ulisses Kaniak, é importante celebrar as vitórias e, principalmente, permanecer de olhos abertos contra os fantasmas da privatização, que infelizmente voltam a assombrar os paranaenses. “Graças a mobilização realizada por diversas entidades que reativaram o Fórum Popular Contra a Venda da Copel, conseguimos barrar na Assembleia Legislativa (Alep) o projeto de lei da agência reguladora (Agepar), que seria indício de intenções para a privatização de empresas públicas como a Copel e a Sanepar”, destacou Kaniak.

O evento será realizado no Espaço Cultural dos Bancários, em Curitiba e é uma iniciativa do Fórum Popular Contra a Venda da Copel, da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PR), do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senge-PR), do Sindicato dos Servidores do Judiciário do Paraná (Sindijus-PR) e da União Paranaense dos Estudantes (UPE). 

Fonte: http://www.senge-pr.org.br/noticias.asp?codigo=326&titulo=Debate_celebra_10_anos_da_luta_contra_a_venda_da_Copel

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Agricultura / pesquisa

Embrapa Cerrados pretende determinar diferentes índices de qualidade do solo

Pesquisadores trabalham na elaboração de novos indicadores que levam em consideração aspectos microbiológicos para revelar a saúde da terra

 É natural acreditar que bons índices de produtividade estejam associados à terra de boa qualidade. No entanto, um estudo da Embrapa Cerrados, em Planaltina (DF), quer comprovar que a constatação não é de todo verdadeira. Para a pesquisadora Ieda Mendes, a degradação do solo é um processo lento e ela pode ser mascarada pelo uso intensivo de adubos e pesticidas nas plantações. Não existe ainda no Brasil o consenso sobre um conjunto de características que defina a qualidade do solo. Sabe-se que ele deve ser capaz de produzir e exercer serviços ambientais
importantes, como a fixação de nutrientes, controle biológico de pragas e doenças, seqüestro de carbono (CO2), etc.
 

Por esta razão, a Embrapa Cerrados pretende definir parâmetros mínimos que indiquem a saúde da terra. A vantagem de ter estes indicadores pode auxiliar os agricultores na utilização de técnicas de manejo que não causem a degradação do solo e incentivar a adoção de sistemas agrícolas mais conservacionistas, como a integração de lavoura, pecuária e floresta. Atualmente, os produtores contam apenas com indicadores químicos e físicos para a avaliação do solo, geralmente, feita por meio de análise em laboratório. A pesquisadora espera que no futuro sejam avaliados os aspectos biológicos que interferem na formação da matéria orgânica dele.

O estudo da Embrapa Cerrados, iniciado em 2004, está agora em sua segunda fase. Nesta etapa os pesquisadores pretendem traçar parâmetros microbiológicos para avaliar estratégias de manejo e redução do uso de fertilizantes e pesticidas. Segundo a pesquisadora Ieda Mendes, o solo de boa qualidade resulta naturalmente em bom aspecto físico. Ele não será compactado, terá mais condições de armazenar água e resistir à erosão. Ajuda, ainda, a manter a vazão dos cursos d´água, especialmente nos períodos secos, e produz o escoamento superficial na época das chuvas evitando inundações. 

por Janice Kiss
Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,EMI259105-18078,00-EMBRAPA+CERRADOS+PRETENDE+DETERMINAR+DIFERENTES+INDICES+DE+QUALIDADE+DO+SOL.html 

domingo, 21 de agosto de 2011

Curso de Agroecologia


Projeto de Agroecologia realiza curso de formação continuada no
campus da Unioeste de MCRondon


Com o objetivo de ampliar o grupo que trabalha com agroecologia nos limites da Bacia Hidrográfica do Paraná III, e, em especial, na Universidade Estadual do Oeste do Paraná, o Centro de Ciências Agrárias do campus de Marechal Cândido Rondon estará realizando a partir deste mês de setembro um curso continuado de capacitação em agroecologia.
O projeto é coordenado pela professora (Dr) Edleusa Seidel Pereira e conta com apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e da Itaipu Binacional, através do projeto Cultivando Água Boa, tendo como público alvo professores do ensino superior, acadêmicos e técnicos da área, que terão a oportunidade de obterem e trocarem informações com renomados pesquisadores e técnicos de diversas universidades e órgãos governamentais ligados a agroecologia.
Segundo a coordenadora do projeto, o curso será realizado em módulos de 16 horas, nas sextas-feiras e sábados, sendo que esta capacitação faz parte de um projeto mais amplo, cuja meta é implantar o observatório de ensino, pesquisa e extensão em agroecologia, contando, inclusive, com as demais entidades que atuam com sistemas de produção ecológica, além da disponibilização de um link na página da Unioeste. 

Fonte: ACS/Unioeste - Campus de MCR

Élio Rusch é o novo presidente do DEM do Paraná




   “Lealdade, respeito e valorização dos companheiros, fidelidade, trabalho e organização serão os valores máximos do DEMOCRATAS do Paraná nesta nova jornada”. A manifestação foi feita pelo deputado estadual Elio Rusch, neste sábado (20), após ser eleito por aclamação como novo presidente do diretório estadual do partido. A convenção foi realizada em Curitiba e contou com a presença do governador em exercício, Flávio Arns, do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, de deputados, secretários de estado, prefeitos, vereadores e outras lideranças de inúmeros municípios paranaenses. O destaque ficou mesmo por conta do grande prestigiamento de autoridades e de delegações de todas as regiões do estado.
   Rusch sucede na presidência do DEMOCRATAS o deputado federal Abelardo Lupion, que comandou o partido por onze anos. Lupion destacou, durante a convenção, que a agremiação ficará melhor sob o comando de Rusch, por sua estreita ligação com o governador Beto Richa (PSDB). “Eu tenho a certeza de que deixo o DEMOCRATAS em mãos limpas e honradas”, acentuou.
   Ao assumir a presidência, Elio Rusch enalteceu a grande contribuição dada por Abelardo Lupion e por sua comissão executiva, na condução do partido. Ele adiantou que a missão primeira da sua gestão será o fortalecimento do DEMOCRATAS nos diretórios municipais, com novas filiações visando às eleições de 2012. “Pretendemos eleger o maior número possível de vereadores e prefeitos, buscando solidificar a representatividade do nosso partido”, anunciou.
   Rusch fez questão de lembrar que o DEMOCRATAS foi o primeiro partido a empenhar apoio incondicional à campanha de Beto Richa em 2010. “Quando fomos oposição, por oito anos, desempenhamos o nosso papel com coerência, na fiscalização responsável e ética. Agora que somos governo, ajudamos a administrar o Paraná com companheirismo, diálogo e respeito”, destacou.
   O novo diretório estadual é formado por 71 membros. A comissão executiva tem 21 integrantes:
- Presidente: Elio Rusch.
-Vices-presidentes: Plauto Miró Guimarães, Durval Amaral e Luiz Carlos Setim.
-Secretário geral: Pedro Lupion.
-Tesoureiro: Edson Casagrande.
-Membros: Nelson Justus, Osmar Bertoldi, Abelardo Lupion, Cássio Tanigushi, Luciano Pizzato, Paulo Henrique Carrano Santos, Ricardo Serfas, Joarez Heinrichs, João Naime Neto, Israel Fernandes da Silva, Marcelo Puppi, Sabino Picollo, José Alci de Oliveira, João Ney Marçal Júnior e Igor Laércio Rusch. 

Legenda da foto: Governador em exercício, Flávio Arns, deputado estadual Elio Rusch e deputado federal Abelardo Lupion, durante a convenção do DEMOCRATAS em Curitiba.

(Texto e foto: Airton Kraemer)

sábado, 20 de agosto de 2011

O jornalismo sexista (Jean Wyllys )


A cobertura jornalística do assassinato da juíza Patrícia Acioli, em Niterói (RJ), deixa claro que as mulheres ainda têm, no espaço público, a vida avaliada a partir de suas vidas privadas. Na maioria
das matérias (boa parte delas mera reprodução sem críticas nem acréscimos de uma matéria matriz, feita por um jornalão e por um telejornalão), os jornalistas analisam detalhes íntimos das supostas
violências que Patrícia sofrera de seu namorado e praticamente a chamam de “mulher de malandro”, para usar uma expressão vulgar. Isso porque, segundo as matérias, a juíza teria retirado a queixa contra o namorado para, logo em seguida, retomar o relacionamento com o mesmo.
O que sua morte teria a ver com os meandros do seu namoro, que é uma questão pessoal? Absolutamente nada até que venha a se provar que a juíza foi vítima de um crime passional e não de uma execução sumária e cruel por conta de sua atuação contra milícias e grupos de extermínio integrados por policiais civis e/ou militares corruptos, como apontam os indícios.
Evidentemente, o desenrolar da investigação policial pode vir a apontar alguma relação entre os dois motivos. Mas as notícias dominicais não cuidaram disso. Sem sequer justificar a exposição da
intimidade de Patrícia num suposto motivo passional para o crime chocante, as notícias simplesmente expuseram eventos da vida afetiva da juíza como que para transformá-la de vítima em culpada pelo próprio fim trágico.
Tratamento semelhante foi dado a Eliza Samudio, a moça que teve um filho com o ex-goleiro Bruno e cujo desaparecimento é atribuído a um crime bárbaro que teria, como mentor intelectual, o próprio Bruno. E também à estudante Geisy Arruda, que foi hostilizada por colegas da faculdade que freqüentava quando foi à aula com um vestido considerado pelos marmanjos curto demais. Em ambos episódios, as mulheres forma convertidas em culpadas pela violência de que foram vítimas por discursos misóginos mal disfarçados.
Desvalorizar as mulheres a partir de sua conduta na esfera privada e/ou a partir dos usos que fazem de seus corpos para que não ocupem os espaços de poder continua sendo uma das características da exclusão em uma sociedade que não superou o patriarcalismo histórico. Esse patriarcalismo também vigora na cobertura jornalística e é, por ela e nela, reproduzido. Nas palavras da antropóloga Debora Diniz, “a violência não é constitutiva da natureza masculina, mas sim um dispositivo cultural de uma sociedade patriarcal que reduz os corpos das mulheres a objetos de prazer e consumo dos homens”.
Outro exemplo – este aparentemente banal – do patriarcalismo que vigora na cobertura jornalística é a recusa, por parte da maioria dos jornalistas e comentaristas, em usar o termo “presidenta” para se
referir a Dilma Rousseff sob o argumento que, apesar de correta, a opção pela forma feminina é “desnecessária e incomum”, ignorando, assim, o sexismo e machismo materializados e reproduzidos na prática linguística.
Determinados temas da agenda doméstica de uma vítima podem e devem se tornar públicos, sobretudo quando a violência em questão não é de interesse de apenas uma mulher, mas corresponde a estruturas de poder que hierarquiza as identidades de gênero numa sociedade. É o caso da violência doméstica, que não pode mais ser tratada como “assunto de marido e mulher, no qual não se deve meter a colher”, para recorrer a outra expressão vulgar.
A cobertura jornalística precisa assumir sua parcela de culpa nesse machismo generalizado e complacente com as violências domésticas e públicas contra as mulheres. Uma coisa é tratar de forma pública problemas generalizados. Outra é expor a vida individual quando se parece estar diante de um fato que diz respeito à segurança pública e ao problema da violência urbana.
A dominação masculina vem se transformando ao longo dos tempos. A figura da mulher já não pertence mais inteiramente àquele lugar de subalternidade de 1949, quando a escritora feminista Simone de Beauvoir proferiu sua célebre frase “On ne naît pas femme, on le devient”. Porém, quando parte da imprensa se prontifica a devassar a vida íntima de uma juíza atuante e corajosa assassinada numa emboscada, vê-se que as mulheres se tornam mulheres num lugar ainda subalterno e que há muito que se avançar no enfrentamento do machismo e do sexismo.

18 de agosto de 2011 às 10:09h
Jean Wyllys
Jornalista e linguista, é deputado federal pelo PSOL-RJ e integrante
da frente parlamentar em defesa dos direitos LGBT.
Fonte: http://razaoaconta-gotas.blogspot.com/

Hospital Dr. Fumagali


Estudo revela relação entre soja, desmatamento e Código Florestal

Relatório da Repórter Brasil relaciona a produção de soja e o desmatamento no contexto dos debates sobre o novo Código Florestal. O número de áreas de soja em zonas desmatadas em Mato Grosso, Pará e Rondônia "quase que dobrou” em relação a 2010.

  Citando dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe), o relatório aponta que nesses três estados a quantidade de áreas recentemente desmatadas com plantações de soja passou de 76 para 147.

  O documento aponta um crescimento de quase 3% da área plantada com soja em todo o país na última safra. A pesquisa mostra que a “ lavoura da soja, baseada na grande propriedade monocultora, tem incentivado o desmatamento em áreas do Cerrado e da Amazônia em diversos municípios brasileiros”.

  Segundo o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), nos últimos 10 meses a derrubada de árvores na Amazônia aumentou em 266% em relação ao período anterior.

  A publicação O avanço da soja e o Novo Código Florestal: uma análise dos impactos do projeto em debate no Congresso chama atenção para o aumento do desmatamento durante as discussões sobre o novo Código Florestal. O motivo seria a intenção dos desmatadores em receber anistia, prevista no novo código. (pulsar)

Posted: 17 Aug 2011 04:18 PM PDT
Fonte:  http://sn144w.snt144.mail.live.com/default.aspx#!/mail/InboxLight.aspx?n=1961509394!fid=1&fav=1&n=821079067&mid=70b6fde7-c976-11e0-81fd-00237de4a798&fv=1

Requinte Pães e Doces


Grito dos Excluídos chama a população a lutar por direitos




Em 2011, o Grito dos Excluídos tem como tema “Pela Vida grita a Terra”. A 17ª edição do protesto denuncia o atual modelo de desenvolvimento, que "exclui e concentra riquezas". Conheça os spots de rádio deste ano.

As produções chamam a população a participar da manifestação, que ocorre em diversas partes do país na semana do 7 de setembro. O Grito dos Excluídos pede por uma real soberania, que inclua o acesso à saúde, educação, moradia, lazer, cultura, emprego, entre outros direitos. O primeiro spot fala sobre a data escolhida.
Os manifestantes também pretendem criticar o modelo de desenvolvimento econômico levado a cabo pelo governo federal. Como exemplo de “projetos de morte”, citam as intervenções para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016. Por isso, o segundo spot de rádio lembra a construção de “cidades injustas”.
Outro ponto de destaque é a busca por soberania alimentar. A concentração de terras é apontada como criadora de desigualdades sociais, culturais e ambientais. A Secretaria Nacional do Grito dos Excluídos lembra que o Brasil é o campeão no consumo de agrotóxicos. O terceiro spot denuncia que o “agronegócio coloca veneno na mesa da população”.
O Grito dos Excluídos e Excluídas é realizado no Brasil desde 1995, reunindo movimentos sociais e organizações que constroem cotidianamente processos de mobilização por direitos. Os spots de rádio podem ser reproduzidos livremente por emissoras educativas, livres, comunitárias e também pela Internet. (pulsar)

Posted: 16 Aug 2011 02:45 PM PDT
Por Agência Pulsar



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Pesquisadora da USP encerra III Simpósio de Pesquisa

A professora doutora Maria Lígia Coelho Prado, da USP, encerra na noite de hoje, 18, a terceira edição do Simpósio de Pesquisa Estado e Poder, que teve início no último dia 16 no campus da Unioeste de Marechal Cândido Rondon.


A Conferência de encerramento acontece a partir das 19:00 horas, no Tribunal do Júri do campus, tendo como tema “ Diálogos entre cultura e política na América Latina”. Maria Lígia é professora e uma das mais destacadas historiadoras brasileiras, especializada em História da América Latina, autora de diversas obras sobre o tema, com enfoque especial sobre o século XIX. É professora titular de História da América Independente na Universidade de São Paulo.

De caráter nacional, o evento promovido pela Linha de Pesquisa Estado e Poder do Programa de Pós-Graduação em História da Unioeste, campus de Marechal Cândido Rondon, e pelo Grupo de pesquisa História e Poder, nesta edição enfocou o Processo de Construção de Hegemonias no Brasil Contemporâneo como tema central base para as conferências, mesas redondas e quase uma centena de comunicações acadêmicas.

Fonte: Comunicação Social/Unioeste/MCR

terça-feira, 16 de agosto de 2011

CFC Nacional


3º Simpósio de Pesquisa Estado e Poder começou ontem na Unioeste




O Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, campus de Marechal Cândido Rondon e o Grupo de Pesquisa História e Poder estão promovendo o 3º Simpósio de Pesquisa Estado e Poder com o tema Processos de Construção de Hegemonias no Brasil Contemporâneo, que segue até o dia 18.
O evento tem caráter nacional e está trazendo para Marechal Rondon renomados pesquisadores da área de outras universidades do Brasil e do exterior.  Da programação, iniciada na manhã de ontem, terça-feira, 16, constam três conferências, quatro mesas redondas e 92 comunicações acadêmicas, assim como o lançamento de diversas publicações que acontece na noite desta quarta-feira, dia 17, na antessala da biblioteca do campus.
A temática central desta terceira edição do simpósio, que acontece de dois em dois anos, privilegia a discussão dos processos de construção de hegemonias no Brasil contemporâneo, com especial atenção aos processos de afirmação destas hegemonias através da constituição de aparelhos privados e de organização de grupos dominantes nas últimas cinco décadas.