domingo, 28 de dezembro de 2014

FOTOGRAFIA



Fotógrafa retrata as árvores mais velhas e curiosas do mundo


As imagens faz parte da série "Retratos do Tempo"
Durante 14 anos, a fotógrafa Beth Moon procurou por árvores "velhas" para retratar em uma série de fotos que ela batizou de "Retratos do Tempo". A jornada a levou até os Estados Unidos, Europa, Ásia, Oriente Médio e África, onde Beth fotografou algumas das árvores mais antigas do planeta.










Para mais informações sobre o trabalho de Beth Moon, acesse o site www.bethmoon.com ou www.fassbrasil.com

Fonte: Portal do meio ambiente



Outros fotógrafos que já andaram por aqui:
Michael Poliza 
Big Bang Club
Jane Fulton Alt 
Frans Krajcberg

Marcos Prado (Estamira) 
Sylvie Robert e Alain Degré
Bahman Jalali e Amirali Ghasemi 
Marcos Prado (Jardim Gramacho)
Charles Maxwell e Lance Cheung

Sebastião Salgado e a luta dos Awás
Yann Arthus Bertrand e Sebastião Salgado
O ensaio de Sebastião Salgado em Serra Pelada
A expedição de Sebastião Salgado ao território Ianomâmi
“Se foto bonita divulga, por que os parques dificultam?”


Fonte: http://caroldaemon.blogspot.com.br/2014/12/fotografa-retrata-as-arvores-mais.html

JORNALISMO



VINGANÇA DOS REPÓRTERES

Decadência dos ‘social-media’ traz novo papel ao jornalista: vender


Por Mario Marques em 23/12/2014 na edição 830*

O poeta é um fingidor. O jornalista, um vendedor. Este vende tanto, tão completamente, que nem sente. Ou sente tarde. Jornalistas são, de fato, os melhores potenciais vendedores que você pode encontrar. Diariamente, ele vende sua pauta ao editor, diariamente tenta provar, no lead, por A+B, por que é importante aquela noticia existir, ou aquele perfil de um artista iniciante ou uma história curiosa que pode render um textaço – nas mãos certas. Ele vende tanto e tão naturalmente que não se vê um vendedor nato. E quando pula advertida ou inadvertidamente para o marketing aí, sim, sente-se em casa e não volta para a Terra do Fumódromo. Entramos numa era em que o jornalismo saltita, serelepe, rumo ao marketing. Pedindo licença a Fernando Pessoa para adaptar seu clássico, venho aqui fazer uma... venda.
O jornalismo tomou um pescotapa pesado quando, no fim dos anos 2000, virou qualquer coisa ao começar a ser redenominado de conteúdo. A partir dali, o marketing se apropriou do jornalismo, tornando o já desgastado ofício em algo totalmente ultrapassado. Num primeiro momento, os social-media eram os caras, aqueles que sabiam todos os processos e ferramentas das redes sociais, eram chamados de gênios da comunicação global, conteudistas, estrategistas, os players. Enquanto deslizavam como estrelas, os jornalistas assistiam a toda aquela transformação como estátuas apavoradas. Perderam espaço em agências, em assessorias de imprensa que queriam investir em mídias digitais, em agências de publicidade. Até em redações.
Isso acabou. É uma afirmação tão certa quanto a derrocada do Fluminense sem o patrocínio da Unimed. Dominados as ferramentas e os processos, jornalistas, velhos e novos, atropelaram os social-media. O texto é melhor, o português é melhor, a noção do que de fato é importante é absurdamente superior e a checagem é básica (em todos os meus seis anos na área de marketing não conheci nenhum social-media checador). Jornalistas, enfim, estão colocando os social-media de volta ao seu devido lugar. E, mais do que isso, os que enxergaram o cume da montanha mais perto já migram suas pós, mestrados, MBAs, doutorados etc. para o marketing. Entram no mar e não querem se secar.
Vida curta
O resultado desse fenômeno é descrito em dois movimentos opostos, mas complementares: o primeiro é a falência de milhares de “agências digitais” por absoluta incompetência conteudista dos social-media; o segundo, a abertura de novas e igualmente incompetentes agências por social-media expurgados das médias e grandes agências por jornalistas mais experientes. Vivemos, portanto, um momento em que o jornalista toma o lugar do social-media num círculo em que o protagonista da decadência é a ex-estrela social-media.
Não vamos generalizar, mas precisamos entender o básico. No curso de publicidade ensinam ao sujeito como vender um produto de todas as maneiras possíveis, sem dó nem piedade, seja como for; no de jornalismo aterrorizam você com a perfeição de um bom texto, do conteúdo, da forma e das consequências do que você escreve. São sentimentos distintos. Seja criativo versus seja responsável. E hoje, com agências representando empresas em redes sociais, é importante entender que uma vírgula errada é meia dúzia de clientes indo navegar na empresa concorrente.
Assim que a internet bateu no Brasil (1994-95), assistimos movimento semelhante na forma da “modinha”. Diretores de jornais, assustados com “a nova linguagem da internet”, pegaram um monte de moleques e blogueiros e tacaram-os nas redações para “rejuvenescer” o papel. O resultado foi catastrófico: a qualidade dos textos, as pautas absurdas, as idiotices que só cabiam em blogs indigentes foram parar em nobres páginas de jornalões – e logo rechaçados por assinantes tradicionais. Complementando a investida desastrosa, pegaram os mais experientes e os empurraram para os sites de notícias. Enfraqueceram o papel e fortaleceram a internet. Demorou muito para os executivos das redações entenderem que ambas as plataformas precisavam de gente experiente e talentos novos. Um mix do melhor dos dois mundos.
Outra ventania de desespero no começo da internet foi a abertura, pelas empresas jornalísticas, de centenas de vagas para blogueiros que não tinham condições técnicas de habitar uma redação de jornal na era pré-internet. Com Google, corretor etc, a partir do fim dos anos 90 o jornalismo viveu uma abilolada fase, perdido, sem saber como lidar com os novos tempos da comunicação. Toda aquela rigidez na seleção dos jornalistas, dos anos 90 para trás, acabaria ali.
No começo dos anos 2010, os blogueiros, então estrelas moderninhas, tiveram que dividir as luzes com os social-media. Aqueles caras que tinham muitos seguidores no Twitter, frases incríveis, grandes sacadas, imagens, até design bacana. Mas os social-media não duraram muito. Logo logo jornalistas e blogueiros descobriram como usar todo o Facebook, o que fazer e o que não fazer, como montar um anúncio, como engajar mais, como administrar uma crise de imagem na internet. E os social-media, apequenados, foram, e estão sendo, extirpados aos poucos do mercado.

Acima da média

O cenário é ruim para quem vive de comunicação digital. Agências on não fecham mais a conta porque os clientes já sacaram a fragilidade técnica dos garotos e agora estão em busca de porto-seguro. Aos poucos ,voltam às agências tradicionais, com seus departamentos digitais recheados de profissionais de conteúdo de altíssimo nível, alinhados ao marketing.
Estamos nesse momento numa fase ainda mais avançada da vingança do jornalista contra o marketing. Os que tiveram coragem de levantar seus assentos cansados da redação e respirar ares de marketing viraram baitas gerentes comerciais, gerentes de projetos, gerentes de conteúdo, gerentes de novos negócios, apresentando um background acima da média dos triviais.
Vendem que nem sentem. Mas as empresas de comunicação já sentem.
***

*Mario Marques é jornalista, CEO da LabPop Group, holding de 5 empresas nas áreas de marketing e vendas 
 
Fonte: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed830_decadencia_dos_social_media_traz_novo_papel_ao_jornalista__vender

URBANO MERTZ FELIZ 2015




quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

AGROECOLOGIA





Compartilhando saberes


Agricultor rondonense vai expor sua experiência com agroecologia em Havana

A família Hedel: Janete, Jonas, Luis e Vanda, no jardim da propriedade. Vinte anos de descobertas e de harmonia com a natureza.


Adepta da produção agroecológica desde 1997, a família Hedel, que já recebeu a visita de renomados defensores da agroecologia, como a agrônoma Ana Maria Primavesi e Luis Carlos Pinheiro Machado (pai e filho), vai compartilhar sua experiência de produção agroecológica, vivida na Linha Periquito, interior de Marechal Cândido Rondon, com pesquisadores, profissionais, professores e acadêmicos europeus e americanos em 2015.
O agricultor Luis Hedel e sua caminhada rumo ao objetivo de uma propriedade sustentável, uma produção limpa, sem agrotóxicos e nenhuma agressão, só acréscimo ao solo degradado por mais de um quarto de século pela monocultura, é o tema do trabalho aceito para ser apresentado no XV Encontro de Geógrafos da América Latina, em abril próximo, na Universidade de Havana, capital de Cuba. 

Inscrito na temática Espaços Rurais, Agricultura e Soberania Alimentar, o trabalho, denominado Valorizando a Vida: a propriedade dos Hedel em Marechal Cândido Rondon – Um estudo de caso, tem como autores, além do próprio agricultor, que deverá explanar sua experiência, o professor Wilson João Zonin, doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, coordenador do curso de Agronomia da Unioeste, campus de Marechal Cândido Rondon; a zootecnista e mestre em Agrossistemas, Elisa Koefender; o arquiteto e urbanista Cesar Roberto Scheffler e a jornalista e acadêmica de Geografia, Ana Maria de Carvalho. 

A conversão das propriedades rurais do sistema convencional para o modelo agroecológico, sustentável, de respeito ao solo e aos demais seres vivos que habitam o mesmo espaço, tem sido objeto de estudos e reflexões por parte de pesquisadores e profissionais de todo o mundo, ligados às ciências agrárias e sociais. Ao reproduzir sua história num evento acadêmico internacional, Hedel vai expor a luta da agricultura familiar brasileira diante de uma realidade de dependência das grandes indústrias químicas, assim como de máquinas e implementos nem sempre adequados à pequena propriedade, cujas características principais são a área reduzida, produção semi artesanal e mão de obra familiar. 

Em termos teóricos, o trabalho aprovado traçará um histórico que tem início em 1954, quando Günter Valter Hedel, aos 16 anos, adquiriu uma colônia de terras na localidade. Passa pelo período de mecanização e monocultura e evidencia o ponto de ruptura, em 1996, e seus estágios subsequentes de conversão/transição para o modelo agroecológico. Segundo os pesquisadores, avaliará também as condições em que o processo ocorreu, suas circunstâncias favoráveis e desfavoráveis, e seus parceiros, como os orgãos de fomento à agroecologia que atuam na região e diversos incentivadores.


Jonas Samuel e os morangos orgânicos


Sistema de tratamento de efluentes domésticos, implantado recentemente na propriedade: consciência ambiental


Sementes de milho branco


Guardião de sementes crioulas: sobrevivência

Livros, impressos e sementes: patrimônio


Sementes de feijão



Fotos: Ana Maria de Carvalho e Cesar Roberto Scheffler

MARTA BENDO NATAL 2014




segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

PAWEL KUCZYNSKI



Os desenhos mais polêmicos sob critica social dos últimos tempos

Os desenhos mais polêmicos sob critica social dos últimos tempos