Brasileiros desenvolvem espectrógrafo que ajudará em pesquisas sobre estrelas
Instrumento foi despachado de Itajubá (MG) até um telescópio no Chile
(Galileu) Feito no Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), o espectrógrafo Steles custou R$ 2,5
Quais pesquisas poderão ser conduzidas com o Steles?
A mais importante delas é a composição estelar. O espectro de uma estrela é como um arco-íris com linhas pretas no
O instrumento se destaca diante de outros parecidos?
Comparado com seus similares, é mais leve, mais barato e mais eficiente, pois enxerga melhor a parte ultravioleta do espectro da luz. Nossa atmosfera corta boa parte dessa radiação — ainda bem, senão nos fritaria. Mas, em astrofísica, ela contém muitas linhas de elementos químicos interessantes, como o berílio e o urânio, que outros instrumentos não podem enxergar.
Como foi o
Toda
O que causou o atraso de cinco anos na conclusão do Steles?
Houve demora nas importações, sem contar a parte óptica, que foi inteiramente fabricada nos Estados Unidos e precisou ser refeita. Ainda estamos aprendendo a gerenciar projetos complexos como este. O Soar reconhece que o atraso comprometeu as pesquisas. Mas eles preferiam que o Steles saísse daqui dentro dos parâmetros, em vez de chegar lá rápido e com defeito.
E que legado o projeto deixa para a ciência brasileira?
A capacitação dos cerca de 25 funcionários e bolsistas que participaram. Eles estão treinados para trabalhar em projetos de alta tecnologia e replicar o que aprenderam — isso é importantíssimo. Entramos no clube restrito de países que fabricam os próprios instrumentos.
Fonte: http://gaea-astronomia.blogspot.com.br/2016/10/brasileiros-desenvolvem-espectrografo.html
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