segunda-feira, 29 de abril de 2013

CASA "B"




Casa B inaugura em grande estilo


               A nova casa noturna de Marechal Cândido Rondon, a Casa B, abriu suas portas neste final de semana em grande estilo.  Instalada no prédio do antigo cinema,  conta com pista dançante, área vip e camarotes, e, na abertura, o show estave a cargo da dupla sertaneja, Conrado e Aleksandro.
 
              Conforme o proprietário da Casa, Maiko Bucker, com a abertura da Casa B, Marechal Cândido Rondon passa a integrar o circuito nacional dos grandes shows. “Estamos fazendo um investimento muito grande para que possamos atender com qualidade os frequentadores da nossa casa, já investimos mais de R$ 600 mil reais”, disse ele à imprensa local.



Confira imagens da inauguração:







Fotos: Cássia Bianchetto



terça-feira, 23 de abril de 2013

AGROPECUÁRIA



De vilã do efeito estufa a sequestradora de carbono


 
 
Acusada de ser uma das vilãs do aquecimento global, a agropecuária pode reverter totalmente esse papel e se tornar uma grande sequestradora de carbono da atmosfera, contribuindo de maneira significativa para que o Brasil cumpra a proposta que apresentou na 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 15), em Copenhagen: a de reduzir, voluntariamente, a emissão de gases de efeito estufa (GEE) entre 36% e 39% até 2020 -- índices que representam algo em torno de 1 bilhão de toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO2eq). A simples recuperação de 19 milhões de hectares de pastagens degradadas diminuiria a emissão de carbono em 132 milhões de tCO2eq até o final desta década, ou 13% do total prometido na COP 15.

A previsão vem de um estudo pioneiro iniciado em 2010 e que está sendo desenvolvido pelo Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com a coordenação do professor Hilton Silveira Pinto; pela Embrapa Informática Agropecuária, onde a coordenação é do pesquisador Eduardo Assad; e com a cooperação da Embrapa Cerrados. O projeto denominado Mitigando emissões de gases na agricultura: bases para o monitoramento do Programa ABC é financiado pela Embaixada Britânica e envolve mais de 60 pesquisadores e técnicos dos três centros de pesquisa. O primeiro relatório foi encaminhado em 1º de março de 2013 aos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

O professor Hilton Silveira Pinto, diretor associado do Cepagri e coordenador do projeto, explica que o Programa de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) foi instituído por lei federal de 29 de dezembro de 2009, pregando a adoção de boas práticas agrícolas para diminuir a emissão de GEE. As ações de mitigação previstas na lei são o plantio direto sobre a palha; a recuperação de pastagens degradadas, a integração lavoura-pecuária (ILP) e lavoura-pecuária-floresta (ILPF); a substituição de fertilizantes nitrogenados pela fixação biológica do nitrogênio em culturas como de soja, cana-de-açúcar, milho e feijão; e o reflorestamento.

"O plantio direto faz com que o solo absorva 500 quilos de carbono por hectare ao ano. E com as bactérias nitrogenadas, ao invés da utilização do adubo com nitrogênio, eliminamos a emissão de óxido nitroso, que é 300 vezes pior que o carbono na atmosfera", exemplifica Silveira Pinto. "Por outro lado, temos hoje 50 milhões de hectares de pastagens degradadas no Brasil: não é um pasto cultivado, o gado é simplesmente levado para outro lugar quando acaba a grama natural. Recuperando essas áreas teremos o sequestro de meio quilo de carbono por quilo de grama alta."

Outro aspecto realçado pelo diretor do Cepagri é que o país possui o segundo maior rebanho bovino do mundo, com 205 milhões de animais ocupando 20% da área continental. Segundo ele, as tecnologias já conhecidas de fertilização, plantio de espécies adequadas e manejo de solo e de pastoreio podem promover a elevação da produtividade vegetal e animal. "Atualmente, na maioria das pastagens, a relação é de 0,4 cabeças por hectare. Com a recuperação, o propósito é chegar a 1,4 cabeças por hectare, utilizando a mesma área e sem interferir no meio ambiente."


Hilton Silveira Pinto lembra que o Brasil aumentou a produção de alimentos em 154% nos últimos 20 anos, enquanto a área expandida foi de apenas 25%, mostrando um avanço tecnológico sem precedentes no mundo. É um fato que credencia o país a utilizar esse conhecimento para diminuir as emissões de GEE. "No momento, nós do Cepagri e da Embrapa estamos indo a campo para colher os resultados da implantação das tecnologias propostas pelo ABC. Pegamos o trado, perfuramos o solo e trazemos as amostras para o laboratório -- são de pastagens degradadas, de pastagens já recuperadas e de integração pecuária-lavoura-floresta. O monitoramento será repetido a cada cinco anos."

Nesta primeira fase do projeto, as equipes percorreram as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil, entre novembro de 2011 e dezembro de 2012. Coletaram 4 mil amostras de 232 áreas de pastagens mapeadas por imagens de satélite, a fim de quantificar seus estoques de carbono no solo e calcular a capacidade de sequestro do gás em pastagens produtivas. Uma das estimativas é de que o manejo adequado e a adubação em 15 milhões de hectares degradados corresponderão à redução de emissões de 83 a 104 milhões de tCO2eq até 2020 -- um ganho adicional viria de 4 milhões de hectares da ILPF, com a recomposição de áreas de preservação permanente e implantação de agricultura orgânica e florestas comerciais.

Amazônia

Silveira Pinto afirma que no relatório entregue à Embaixada Britânica e ao governo federal ainda não consta a Amazônia, onde o trabalho de campo será iniciado agora em maio de 2013, com financiamento da CLUA (Climate and Land Use Alliance). "Em estudos anteriores do nosso grupo, restringimos as informações sobre a Amazônia por conta da polêmica de que a pecuária está invadindo a região e abrindo caminho para a soja -- não realizamos o zoneamento agrícola, por exemplo, para não facilitar esta invasão. No caso dos gases de efeito estufa, a demora é por que se trata de um trabalho muito difícil, envolvendo veículos para transporte de toneladas de amostras de solo a serem trazidas para Campinas. Mas já temos uma equipe montada no Acre e depois estaremos em Roraima, Rondônia e faixa norte do Pará."

De acordo com o coordenador, este projeto é contínuo, seguindo as metas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e, determinada a emissão de gases de efeito estufa pela agricultura regionalmente, a meta é levar esse controle ao nível das propriedades. "Queremos chegar à fazenda para observar a quantidade de tratores, caminhões, combustível consumido e também de adubos, num controle local que chamamos de nível três, ou Tier 3, de acordo com o IPCC. Há uma finalidade principal: o agricultor que se dedicar à produção com baixa emissão, usando novas tecnologias, poderá vir a ter acesso ao crédito de carbono, cujo valor é bastante razoável."

Hilton Silveira Pinto admite que um grande problema para a aceitação das medidas de mitigação pelos produtores é o custo da recuperação da pastagem. "Já propusemos ao governo um financiamento inicial de 8 bilhões de reais para essa finalidade, mas houve pouca procura. Os grandes produtores se interessam mais em comprar gado, já que possuem áreas imensas. Por isso, estamos direcionando o programa para os pequenos produtores, que hoje fornecem entre 60% e 70% da alimentação básica do brasileiro e para os quais o crédito de carbono seria uma ótima fonte de renda alternativa. A ideia é introduzir novas tecnologias em quase 5 milhões de unidades de agricultura familiar, visando dobrar sua produtividade e diminuir a emissão de gases. Com isso, não teremos problemas com alimentos básicos no horizonte de 30 ou 40 anos."

Plano Setorial ABC

O Plano Setorial ABC, idealizado pela Embrapa, surgiu a partir do inventário de gases de efeito estufa feito em 1996 e 2006 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que evidenciaram que uma parcela importante das emissões vinha das atividades da agropecuária. Neste inventário são computadas emissões em diversos setores da agricultura, notadamente de gases por fermentação entérica dos bovinos; de metano pelo cultivo de arroz irrigado; de variados gases pela queima da cana; de dióxido de carbono e de óxido nitroso (CO2 e N2O) pelos solos agrícolas a partir da aplicação de fertilizantes sintéticos e de resíduos agrícolas, etc. Estava bem sinalizado que, diante dos métodos de inventário determinados pelo IPCC (2006), as emissões da agricultura brasileira eram significativas.

Entre as ações já adotadas, destaca-se a criação pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) do Programa ABC e sua inclusão no Plano Agrícola e Pecuário 2010-2011. O objetivo é financiar os agricultores que adotem práticas adequadas e tecnologias e sistemas produtivos eficientes que contribuam para a mitigação dos gases de efeito estufa. O valor disponibilizado para 2010-2011 foi de R$ 2 bilhões de reais; para 2011-2012 chegou-se a R$ 3,15 bilhões; e para 2012-2013, R$ 3,4 bilhões.

O Programa ABC financia a recuperação de áreas e de pastagens degradadas; implantação e ampliação de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta; correção e adubação de solos; implantação de práticas conservacionistas de solos; implantação e manutenção de florestas comerciais; implantação de agricultura orgânica; e recomposição de áreas de preservação permanente ou de reserva legal, dentre outras práticas que envolvam uma produção sustentável.

FONTE : http://www.agrosoft.org.br/agropag/225080.htm
Jornal da Unicamp
Luiz Sugimoto - Jornalista
André Vieira - Edição de Imagens

segunda-feira, 15 de abril de 2013

CONSERVAÇÃO DE SOLOS



Conservação correta do solo ganha incentivo com Plano ABC


A produção sustentável na agricultura brasileira, que ganhou novo impulso com a implantação do Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), desde 2011, é um dos fatores que vem permitindo um avanço na correta conservação do solo.

- O ABC foi concebido e está sendo implementado em todo o território nacional e tem como base, nas tecnologias disponibilizadas (integração lavoura, pecuária, floresta, recuperação de pastagens degradadas, sistema plantio direto, entre outras) o uso e o manejo conservacionista dos recursos naturais, em destaque o de solo e da água, que oferecem inúmeros benefícios ambientais, sociais e econômicos -- destaca Elvison Ramos, coordenador-técnico de Implementação do Plano ABC.

Para tratar do tema, no dia 16 de abril, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promovem o Seminário sobre o Dia Nacional da Conservação do Solo. A data, comemorada no dia 15 de abril, foi instituída pela Lei nº 7.876/1989. No evento, que será realizado no auditório da CNA (SGAN, Quadra 601, Módulo K), serão apresentadas as ações bem-sucedidas na conservação do solo, como o uso do sistema plantio direto e da integração lavoura-pecuária-floresta.

No sistema tradicional ou convencional de plantio, o revolvimento constante da terra e a falta da utilização de algumas técnicas conservacionistas acabam prejudicando o solo ao longo do tempo, em termos físicos, químicos e biológicos. Com a adoção de práticas sustentáveis, o produtor pode recuperar o solo, aumentar a quantidade de matéria orgânica e melhorar a capacidade produtiva.

- Com isso, há uma recuperação da biodiversidade do solo e um incremento dos processos biológicos, beneficiando diretamente o produtor com a redução de custos de produção, como, por exemplo, no uso de agrotóxicos, fertilizantes e adubos - explica Elvison.

Ele também destaca que essas ações permitem conciliar a conservação do meio ambiente com a produção agropecuária, que, ao longo prazo, pode aumentar a produtividade. Estes dois fatores juntos, a redução dos custos de produção e o aumento de produtividade, são os responsáveis em melhorar a renda do produtor rural.

O coordenador do Plano ABC ainda ressalta que o uso de práticas sustentáveis de produção agropecuária permite que o solo não fique exposto aos agentes naturais, evitando erosão e mantendo sua estrutura. Assim, a água da chuva infiltra na terra com mais facilidade, chega de maneira mais fácil ao lençol freático, alimenta as nascentes e beneficia produtores rurais e a sociedade como um todo. Além disso, as técnicas contribuem para a redução na emissão de gases do efeito estufa, como óxido nitroso e o metano, e aumento do sequestro de carbono.

- O ABC consolidou as técnicas de sustentabilidade disponíveis no Brasil, que podem ser adaptadas a qualquer produtor, seja da agricultura familiar, seja de pequena, média ou grande propriedade. O Plano está apoiado num tripé de ganhos sociais, econômicos e ambientais - enfatiza Elvison. Segundo ele, dados de um sistema de monitoramento georreferenciado (com imagens de satélites) vão permitir, já a partir de 2014, fazer um levantamento e, com essas informações concretas, verificar o quanto foi possível mitigar os gases poluentes nos últimos anos, nas diferentes regiões do país, e qual foi o ganho em termos de incremento de matéria orgânica no solo.

FONTE: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
http://www.agrosoft.org.br/agropag/224998.htm

sábado, 13 de abril de 2013

ECONOMIA CRIATIVA




Economia Criativa e o Futuro Que Queremos Construir

O Que É Possível? Entrevista Com Lala Deheinzelin

Lala Deheinzelin
LALA DEHEINZELIN pioneira da Economia Criativa
Porque devemos ouvi-la:
Com background nas artes cênicas, cinema e televisão é uma das pioneiras da economia criativa no Brasil. Seu trabalho atual é realizar palestras,oficinas e consultorias, em países de quatro continentes, sobre como aplicar em desenvolvimento local, nacional e empresarial a sistematização que desenvolveu numa rara combinação de economia criativa, sustentabilidade e processos colaborativos em rede . Sua atuação transdisciplinar, depois de iniciada no setor cultural, se expande na ação com empresas, terceiro setor, governos e instituições de fomento, organismos multilaterais e redes colaborativas. É proprietária da Enthusiasmo Cultural e criadora do movimento Crie Futuros.
Uma das fundadoras do Núcleo de Estudos do Futuro da PUC, parte do Millenium Project das Nações Unidas. Membro do Conselho do Instituto Nacional de Moda e Design/ Calendário Oficial da Moda Brasileira. Assessora Sénior da Special Unit On South-South Cooperation , ONU, 2005/2011.
Publicações: Desejável Mundo Novo (2012); capítulo em Economia Criativa – um conjunto de visões ( 2012) ; capítulo em Sustentar a Vida (2011); coordenadora e coautora de Economia Criativa e Desenvolvimento Local (2010); prefácio de Creative Monetary Evaluation (2009); Introdução ao Compêndio de Indicadores de Sustentabilidade de Nações (2008); uma das organizadoras dos quatro volumes de Economia Criativa, publicados pelo IN- MOD/São Paulo Fashion Week (2007-2010)além de artigos em publicações de cultura, sustentabilidade e desenvolvimento em âmbito iberoamericano.
Entrevista:
Mirla Ferreira: Lala, o seu trabalho mostra porque a Economia Criativa é estratégica no século XXI, nos mostra as oportunidades que oferece, assim como, as condições necessárias para seu florescimento. Pode-nos explicar em que consiste essa Economia Criativa?
Lala Deheinzelin: Economia criativa é um termo bastante novo, e que na verdade não é nada que foi criado recentemente, más é a junção de tudo o que existe como atividade económica e que trabalha com criatividade e cultura como matéria-prima. Todas essas actividades têm coisas em comum, precisam de um ambiente semelhante, e precisam do mesmo tipo de estímulo para formulação de políticas, então a ideia de economia criativa é agrupar tudo isso como um setor para poder formular políticas para isso.
Com a perspectiva de sustentabilidade percebemos a economia criativa, não como sendo uma das estratégias do século XXI senão “a grande estratégia”. Estamos a falar de um recurso que é a criatividade e a cultura, que é absolutamente abundante nos países e é um recurso mágico… mágico porque?… Porque quanto mais usa, mais tem. E o que tem de genial é que é uma atividade económica que não se desenrola unicamente na dimensão económica, ela tem contacto com as outras três dimensões que fazem parte da nossa vida, a simbólica, a social, e a ambiental, quando você trabalha com isso, você consegue transformar isso tudo … por isso é que ela é tão poderosa, porque na verdade, você consegue através de algo que as pessoas fazem, mudar todo o entorno.
Economia Criativa é uma economia baseada em recursos intangíveis, que, além de cultura, conhecimento e criatividade, engloba os ativos intangíveis, a experiência, a diversidade cultural. Tudo aquilo que qualifica e diferencia pessoas, empreendimentos, comunidades, projetos.
Mirla Ferreira: Sabemos que é por meio do trabalho que a pessoa alcança o progresso pelo qual anela, desde o bem-estar material até ao desenvolvimento da inteligência. Neste momento de crise, onde o desemprego se alastra como uma doença perigosa da sociedade, criando miséria. Qual seria a postura mais saudável, dentro do conceito de economia criativa sustentável, que poderiam adoptar os empresários para criar um futuro promissor?
Lala Deheinzelin: Temos recursos naturais, culturais e humanos incomparáveis.. as nossas lideranças não têm consciência ainda do valor que isso tem…
Nós somos, porém não estamos ricos … Existe aí uma diferença muito grande entre o ser e o estar. “Porque nós não estamos ricos?” … Porque a gente não da valor e não investe naquilo que nos é mais precioso. Vivemos a passagem de séculos em que sociedade, economia e política, se organizam em torno dos recursos materiais, como terra, ouro ou petróleo, que por serem tangíveis se consomem com o uso e são finitos. E essa finitude cria uma economia da escassez baseada em modelos de competição. Porém, os recursos intangíveis como cultura, conhecimento, experiência são infinitos, renováveis, e podem apresentar uma economia de abundância, baseada em modelos de colaboração.
Hoje em dia tudo o que intangível vale mais do que é tangível, por exemplo, a marca da Coca-Cola vale mais do que a Coca-Cola, vivemos num momento em que os produtos e serviços se assemelham .. o que é que te distingue?.. é a tua cultura, inclusive como empresa. Não existe mais, numa visão de futuro, uma sobrevivência empresarial sem valores no sentido mais amplo, o seu valor económico vai diminuir se os seus valores éticos não crescerem, e isso está cada vez mais claro.
Mirla Ferreira: E a postura indivíduo? aquele que se encontra à procura de trabalho e que simplesmente não encontra uma oportunidade, perdendo a sua auto-estima dia após dia.
Lala Deheinzelin: A economia criativa depende de duas questões chaves para poder se desenvolver: a primeira é a auto-estima, sem a auto-estima não consegue reconhecer que aquilo que faz tem valor. Aumentar a auto-estima é fundamental.. A outra coisa que é chave é a questão da confiança, e a confiança não existe se não existe auto-estima, porque se você não acredita em você .. você não acredita no outro.. e sem estas duas coisas você também não consegue a ética… e a ética é fundamental, já vimos que o seu valor económico vai diminuir se os seus valores éticos não crescerem.
Mirla Ferreira: Eu acredito no futuro promissor do mundo empresarial. Vem-me a memória uma frase de Thomas Carlyle, “De nada serve ao homem queixar-se dos tempos em que vive. A única coisa boa que pode fazer é tentar melhorá-los”. Como é para Lala Deheinzelin o futuro empresarial?
Lala Deheinzelin: A Economia Criativa pode ser uma chave para a sustentabilidade e para um futuro promissor no mundo empresarial, um lugar onde possamos trabalhar com bem-estar. Neste tipo de economia a gente percebe que existem 4 pilares, que são infinitos.
O primeiro desses pilares é o dos intangíveis, infinito, são infinitos porque não se consomem mas se multiplicam com o uso. O segundo dos pilares, que é outro infinito, é das novas tecnologias, porque você tem um mundo real e muitos mundos virtuais, e a través da tecnologia você potencializa e tem como trabalhar esses intangíveis, Quando se junta esse pilar dos intangíveis com o pilar das novas tecnologias, você gera um terceiro pilar que também é infinito, e que é o mais fascinante de todos, que é o do colaborativo. Existe todo um universo, existe uma nova tendência de economia colaborativa que é fantástica, que são todas as maneiras de trabalhar junto.. a gente olha e fala….. ah ah tudo bacana …seriamos felizes. Qual é o grande problema? .. É que tudo isso está invisível, porque as nossas réguas, todo o jeito que tem de medir, de dar valor, de comparar, de ver evidencias, são feitas para o financeiro, quantitativo e numérico. Então esses três infinitos estão como se fossem invisíveis. A questão toda é .. como é que a gente desenvolve outras métricas, outras moedas, outros indicadores? este é o 4 pilar, é uma visão multidimensional de riqueza, novas moedas e indicadores. É o desafio para o qual trabalho constantemente…

Recomendado por Wilson João Zonin
by Mirla Ferreira | 9th April 2013
Fonte: http://emete.com/blog/20130409/economia-criativa-e-o-futuro-que-queremos-construir-o-que-e-possivel-entrevista-com-lala-deheinzelin/

quinta-feira, 11 de abril de 2013

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


Correta conservação do solo ganha incentivo com Plano ABC



A produção sustentável na agricultura brasileira, que ganhou novo impulso com a implantação do Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), desde 2011, é um dos fatores que vem permitindo um avanço na correta conservação do solo. “O ABC foi concebido e está sendo implementado em todo o território nacional e tem como base, nas tecnologias disponibilizadas (integração lavoura-pecuária-floresta, recuperação de pastagens degradadas, sistema plantio direto, entre outras) o uso e o manejo conservacionista dos recursos naturais, em destaque o de solo e da água, que oferecem inúmeros benefícios ambientais, sociais e econômicos”, destaca Elvison Ramos, coordenador-técnico de Implementação do Plano ABC.


Para tratar do tema, no dia 16 de abril, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promovem o Seminário sobre o Dia Nacional da Conservação do Solo – clique aqui para se inscrever. A data, comemorada no dia 15 de abril, foi instituída pela Lei nº 7.876/1989. No evento, que será realizado no auditório da CNA (SGAN, Quadra 601, Módulo K), serão apresentadas as ações bem-sucedidas na conservação do solo, como o uso do sistema plantio direto e da integração lavoura-pecuária-floresta.

No sistema tradicional ou convencional de plantio, o revolvimento constante da terra e a falta da utilização de algumas técnicas conservacionistas acabam prejudicando o solo ao longo do tempo, em termos físicos, químicos e biológicos. Com a adoção de práticas sustentáveis, o produtor pode recuperar o solo, aumentar a quantidade de matéria orgânica e melhorar a capacidade produtiva. “Com isso, há uma recuperação da biodiversidade do solo e um incremento dos processos biológicos, beneficiando diretamente o produtor com a redução de custos de produção, como, por exemplo, no uso de agrotóxicos, fertilizantes e adubos”, explica Elvison. Ele também destaca que essas ações permitem conciliar a conservação do meio ambiente com a produção agropecuária, que, ao longo prazo, pode aumentar a produtividade. Estes dois fatores juntos, a redução dos custos de produção e o aumento de produtividade, são os responsáveis em melhorar a renda do produtor rural.

O coordenador do Plano ABC ainda ressalta que o uso de práticas sustentáveis de produção agropecuária permite que o solo não fique exposto aos agentes naturais, evitando erosão e mantendo sua estrutura. Assim, a água da chuva infiltra na terra com mais facilidade, chega de maneira mais fácil ao lençol freático, alimenta as nascentes e beneficia produtores rurais e a sociedade como um todo. Além disso, as técnicas contribuem para a redução na emissão de gases do efeito estufa, como óxido nitroso e o metano, e aumento do sequestro de carbono.

“O ABC consolidou as técnicas de sustentabilidade disponíveis no Brasil, que podem ser adaptadas a qualquer produtor, seja da agricultura familiar, seja de pequena, média ou grande propriedade. O Plano está apoiado num tripé de ganhos sociais, econômicos e ambientais”, enfatiza Elvison. Segundo ele, dados de um sistema de monitoramento georreferenciado (com imagens de satélites) vão permitir, já a partir de 2014, fazer um levantamento e, com essas informações concretas, verificar o quanto foi possível mitigar os gases poluentes nos últimos anos, nas diferentes regiões do país, e qual foi o ganho em termos de incremento de matéria orgânica no solo.

Fonte: http://www.cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=281417&codDep=6

quarta-feira, 10 de abril de 2013

OS PRIMÓRDIOS DO ANARQUISMO






A Filosofia


A palavra Thelema (pronuncia-se Télema) tem origem grega e significa Vontade ou Intenção. Mas este termo é associado a uma doutrina registrada pela primeira vez na literatura no século XVI. No ano de 1532, François Rabelais cita em sua aventura épica Gargantua e Pantagruel, a fundação de uma abadia de Thelema. Segundo o autor, uma doutrina que se chocava com os ideais católicos da época.
A proposta do Thelema está baseada essencialmente na liberdade e individualidade humana; ou seja, o cultivo e satisfação plena das próprias vontades. Estas bases ficam evidentes nos principais conceitos que regem: "Faça o que tu queres, pois há de ser tudo da lei"; "Todo homem e toda mulher é uma estrela"; "Tu não tens o direito, se não fazer a tua vontade..." Para os adeptos, estes princípios sintetizam a doutrina.
No Thelema toda ação individual é válida, pois é necessária a evolução. Porém, é importante que cada indivíduo descubra-se interiormente pela própria espiritualidade e una-se ao seu Ego através do amor. Desta forma descubra a Vontade Verdadeira que existe em si, e que é a motivação real da existência. A busca e o exercício da Vontade Verdadeira é a ação que move o ser em direção a iluminação. Por ser única, esta Vontade não colide com a Vontade alheia. "O Amor é a Lei sob a Vontade..." Portanto, cada ser da criação é único e especial; possui vontades e necessidades únicas que devem ser supridas.
Por estar fixado em conceitos pessoais, o Thelema pode variar muito em sua interpretação entre os adeptos; já que a vontade individual é o principal mecanismo de busca da auto-satisfação. Por esse motivo não é considerado uma religião, já que não existe uma divindade central específica; pode abrigar vários tipos de crenças e funcionar como um complemento da religiosidade, de acordo com a vontade do indivíduo. Porém, em seu desenvolvimento ao longo dos anos, o Thelema tornou-se um sistema mágico com características próprias; agregando em si correntes como a Draconiana, Tifoniana e Ofidioniana. Também influenciou outros sistemas como a Magia Ritual, Magia Sexual e as Artes Divinatórias.
A doutrina foi citada por vários pensadores e estudiosos em inúmeras publicações no decorrer dos séculos. Mas se expandiu apenas por volta de 1938, quando o inglês Aleister Crowley publicou o Liber Al vel Legis.
Atualmente, o Thelema é visto com uma certa hostilidade por aqueles que o conhecem superficialmente. O nome de Crowley está muito associado a esta doutrina, e os mitos que cercaram sua vida prestam uma imagem negativa a esta doutrina. Além disso, a noção libertária dos conceitos thelêmicos pode transmitir um falso aspecto egoísta, onde valoriza-se exageradamente a própria vontade e menospreza-se o altruísmo. Na verdade "O Amor é a Lei sob a Vontade", e "Todo homem e toda mulher é uma estrela..." Aqui fica evidente que o Amor se sobrepõe aos outros valores, e a individualidade humana é divinizada, respeitada por que cada um é uma estrela.


Crowley: Breve Biografia

Edward Alexander Crowley nasceu em 12 de Outubro de 1875, em Leamington, Inglaterra. Recebeu de seus pais uma rígida educação cristã, da qual hostilizava desde a infância. Freqüentou o Trinity College da Universidade de Cambridge e formou-se em química.
Crowley conheceu George Cecil Jones, membro do Amanhecer Dourado: uma sociedade secreta que transmitia ensinamentos relativos à astrologia, magia, cabala, alquimia e outros temas herméticos. Assim, aos 23 anos foi iniciado nesta sociedade e rapidamente elevou-se em sua hierarquia. Numa viagem ao Egito em 1904, Crowley e sua esposa vivenciaram as experiências que resultariam no livro da filosofia thelêmica, o Liber Al vel Legis.
Após a morte de sua filha em 1906, Crowley reuniu-se novamente com Cecil Jones e criou a Astrum Argentium: uma ordem iniciática que dava continuidade ao já extinto Amanhecer Dourado. Aqui foram implantados e difundidos os primeiros conceitos do Thelema. Nos anos seguintes, Crowley dedica-se aos estudos, escreve e publica vários livros de cunho poético-místico.
Em 1909, Crowley e Rose Kelly se separam. No ano seguinte, o inglês é convidado por Theodore Reuss e ingressa na Ordo Templi Orientis (O.T.O): uma ordem alemã composta dos mais elevados Maçons. Assim, teve a oportunidade de desenvolver a filosofia thelêmica na O.T.O, que posteriormente se desligaria totalmente da Maçonaria.
Em 1910 escreve o Liber CCCXXXIII, que seria publicado em 1913 e maldosamente classificado como o Livro das Mentiras. Nos anos posteriores, prossegue escrevendo e publicando várias obras relacionadas ao ocultismo. Em Abril de 1920, Crowley funda a Abadia de Thelema, na Sicília, Itália. Ordem que seria extinta em três anos, quando Mussolini o expulsaria do país.
A publicação de Confessions of Aleister Crowley em 1930, proporcionou ao autor a oportunidade de conhecer pessoalmente o poeta lusitano Fernando Pessoa, que também era astrólogo. Pessoa enviou uma carta a Crowley avisando-o que seu mapa astral estava incorreto. O inglês respondeu e manifestou sua vontade de conhecer o poeta. Assim, o encontro deu-se no porto de Lisboa. Nos anos seguintes, suas publicações mais significativas foram o Liber Al vel Legis, em 1938, e em 1942 o Liber OZ: manifesto dos direitos e deveres do homem; muito semelhante ao que ainda seria criado pela ONU.
Crowley passou grande parte de sua vida viajando, escrevendo e estudando diversas culturas ocultistas, bancado pela herança de sua família e doações de amigos e discípulos. Demonstrava um ávido desejo de sabedoria. Foi intelectualmente privilegiado, destacando-se desde a infância, quando lia a bíblia em voz alta e era prodígio nas disciplinas escolares, até os elevados graus que alcançou nas sociedades secretas que participou em todo o planeta. Vários de seus discípulos deram continuidade ao seu legado, criando ordens ao redor do mundo e estabelecendo um novo rumo dos pensadores contemporâneos, influenciando de forma significativa o universo ocultista e artístico desta época.
No Brasil, Raul Seixas e Paulo Coelho são frutos diretos do legado de Crowley. Entre outras, as músicas A Lei e Sociedade Alternativa (de autoria de ambos), não apenas mencionam, mas dissertam sobre os conceitos do mago inglês.
Edward A. Crowley incorporou vários pseudônimos criados por ele mesmo (incluindo Aleister, Mega Therion, 666, A Besta...), ou atribuídos pela imprensa, como: O Homem mais perverso do mundo. Teve uma vida polêmica que se opôs aos conceitos puritanos e retrógrados de sua sociedade. Morreu pobre e doente aos 72 anos, no dia 1º de dezembro de 1947 em Hastings, Inglaterra, vítima de bronquite e complicações cardíacas.


Liber Al vel Legis

Em Abril de 1904, Crowley e sua esposa Rose Kelly viajaram para o Egito. Neste período, Rose passou a entrar em transe repentinamente e declarar que a divindade egípcia Horus tentava comunicar-se com Crowley através dela.
Assim, o casal visitou o museu do Cairo e identificou a Estela da Libertação: um painel egípcio da 26º Dinastia onde um sacerdote oferece sacrifício ao deus Horus. Este fato foi uma revelação mística interpretada por Crowley. Dessa forma, ouvindo os ditos de Rose em estado meditativo, que falava em nome da divindade Aiwass, deu início ao trabalho que duraria três dias consecutivos, sempre entre as 12 e 13 horas, e se tornaria o Liber Al vel Legis (Líber Legis ou Livro da Lei), onde Thelema é citado como a palavra de ordem.
Durante 34 anos, Crowley estudou o significado do Liber Legis, publicando-o apenas em 1938. Este é o seu primeiro livro de princípios místicos. Possui uma linguagem simples mas interpretativa, onde é necessária muita aplicação para uma compreensão mínima. Além disso, o livro cita em suas entrelinhas algumas profecias e fatos ocorridos na história da humanidade.
Segundo o Livro da Lei, os deuses se revezam na condução dos destinos dos planetas por um período de 2000 anos. Cada um de seus três capítulos faz referência a uma era (Aeon) da evolução humana. O primeiro capítulo caracteriza o Aeon de Ísis: regido pelo arquétipo da divindade feminina. Quando o Universo é concebido como alimento direto da deusa.
O segundo capítulo está relacionado ao Aeon de Osíris, onde predomina o arquétipo do deus morto e o domínio das religiões patriarcais (talvez uma alusão ao Cristianismo). Neste período que se inicia aproximadamente em 500 a. C., a humanidade sofrerá as revoluções necessárias e inerentes à sua evolução: catástrofes, amor, morte e ressurreição.
O terceiro e último capítulo descreve o início do Aeon de Horus, filho de Isis e Osíris. Neste período que é inaugurado em 1904, cada ser se caracterizará como célula única da humanidade, e o desenvolvimento individual será essencial para a iluminação do coletivo. Este é o período do crescimento da criança (humanidade) através de suas próprias experiências. A Lei é a Vontade, que será revelada integralmente, e o Thelema se estabelecerá como a bússola da espiritualidade humana.

Por Spectrum




Downloads Disponíveis:

Downloads extraídos de http://www.gothic-sanctuary.cjb.net


Fontes: http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/crencas/thelema.htm;

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_Rabelais

 

AGROTÓXICOS




Uso de agrotóxicos e impactos socioambientais são temas de encontros na Unioeste




A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) sedia a realização do 1º Colóquio sobre o uso dos agrotóxicos e impactos socioambientais, a ser promovido no próximo dia 15 no Campus de Marechal Cândido Rondon e no dia 16 no Campus de Cascavel. O evento, que prevê a realização de palestras e debates, é aberto à comunidade, mas têm como público-alvo produtores rurais, profissionais da saúde, movimentos sociais, professores, estudantes universitários e professores e alunos da Rede Estadual de Ensino.
De acordo com os organizadores do evento, diversas projeções realizadas pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), demonstram que a cultura de milho e soja, foi responsável pelo uso de 55% do volume total de herbicidas, inseticidas, fungicidas, acaricidas e outros (adjuvantes, surfactantes e reguladores) em 2010.
Informações como estas, observam, servem de alerta para as regiões com grande produção de soja e milho como o Oeste do Paraná. No ano de 2010, 23,8% da produção de soja e 24,6% da produção de milho de todo o Paraná foi produzido pela região, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Certamente há impactos pela utilização de agrotóxicos no Oeste Paranaense, assunto que carece de maior investigação, acentuando a importância do debate proposto pelo colóquio, afirmam.

Produção alternativa

Para os representantes das entidades que organizam o evento, a utilização intensiva de agrotóxicos se refere às implicações de um projeto de agricultura baseada no monocultivo de commodities, e que não tem por objetivo real a produção de alimentos saudáveis. Neste processo agroquímico dependente há efeitos negativos constatados em pesquisas, como intoxicações agudas em seres humanos e contaminação no ambiente (ar, água, solos, entre outros).
Por isso, explicam os organizadores, um dos objetivos do evento será apontar a existência de modelos alternativos de produção agropecuária, como atualmente os referenciais da agricultura camponesa e agroecológica. Nessa perspectiva, a discussão sobre uso dos agrotóxicos e impactos socioambientais poderá estimular a sociedade a criar caminhos alternativos na produção de alimentos saudáveis, a partir do fortalecimento agricultura camponesa.
Por fim, o I Colóquio busca também, estimular a organização e mobilização da sociedade civil pela causa do meio ambiente e produção de alimentos saudáveis na região Oeste do Paraná. Também procura fortalecer a Campanha Nacional Permanente Contra o Uso de Agrotóxicos, bem como contribuir para futuras iniciativas de pesquisas sobre o tema.
Programação
No Campus rondonense da Unioeste, as atividades começam às 8 horas deste dia 15, com a participação do procurador de Justiça do Ministério Público e coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias do Meio Ambiente, Saint-Clair Honorato Santos, que fala sobre “A ação do Ministério Público frente às questões socioambientais provocadas pelo uso de agrotóxicos”, no Campus rondonense da Unioeste.
No período da tarde, a partir das 14 horas, haverá apresentação e debate sobre o documentário “O Veneno esta na Mesa”, produzido pelo cineasta Silvio Tendler, que denúncia os problemas do uso dos agrotóxicos (tanto no processo produtivo, como no consumo) e apresenta a possibilidade real da produção de alimentos saudáveis por meio da agroecologia. A meta, é que além de assistirem o documentário, os participantes façam o debate sobre o mesmo e apresentem suas experiências pessoais.
Depois, com início às 19h30, o professor doutor Wanderlei Antonio Pignati, da Universidade Federal do Mato Groso (UFMT) abordará o tema “O Uso de Agrotóxicos e as Implicações na Saúde Humana”. No dia 16, no Campus de Cascavel, também haverá palestra com o professor doutor Wanderlei Antonio Pignati, intitulada “Implicações do uso dos agrotóxicos para a saúde humana e para o ambiente”. Essa palestra ocorrerá no auditório do Campus a partir das 8h30.
As entidades organizadoras do 1º Colóquio são: o Laboratório de Geografia das Lutas no Campo e na Cidade (Geolutas), a Associação dos Geógrafos Brasileiros – Seção local de Marechal Cândido Rondon, Programa de Pós-Graduação em Geografia da Unioeste (PPGG), Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (Capa), Rede de Agroecologia-Ecovida Núcleo Oeste, Associação Regional em Defesa da Ecocidadania e Cidade Sustentável (Ardecs), Associação dos Portadores de Lesões Por Esforços Repetitivos (AP-LER), Centro Acadêmico de Direito XVIII de Novembro e Centro Acadêmico de Geografia “Chico Mendes”. Além das entidades citadas, em Cascavel o evento conta com a organização do Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde (nível Mestrado) e do Grupo de Pesquisa em Políticas Sociais (GPPS).
Mais informações podem ser obtidas nos seguintes e-mails e telefones: em Marechal Cândido Rondon: coloquioagrotoxicos@gmail.com e (45) 3284-7870, e em Cascavel: biosaude.unioeste@gmail.com e (45) 3220-3132.

fONTE: Enviado por ACS em qua, 10/04/2013 - 13:48

sexta-feira, 5 de abril de 2013

ARTES PLÁSTICAS




Artista rondonense realiza exposição de quadros e objetos de decoração no saguão da prefeitura 

Artista plástica Mirian Schreiner
 A Secretaria de Cultura de Marechal Cândido Rondon, com o objetivo de valorizar e incentivar os artistas locais, realiza constantes exposições junto ao saguão Almiro Bauermann, na prefeitura.

Nesta semana teve início a exposição da artista plástica rondonense, Mirian Schreiner, que desenvolve trabalhos com pinturas de quadros, artesanato e objetos de decoração.

A exposição pode ser visitada até o dia 19 de abril. Toda a comunidade rondonense é convidada a prestigiar.


Foto: Ademir Herrmann
Fonte: ACS/PM/MCR


CIDADANIA






Obstáculo da pista de skate da praça Willy Barth está  sendo consertado  pelos próprios usuários


O obstáculo, denominado “spine ou “savana”, serve para a realização de manobras de giro e de acesso aos corrimãos, estando localizado bem no centro da pista.

         A pista de skate da praça Willy Barth, no centro de Marechal Cândido Rondon, a única da cidade, está tendo um dos seus obstáculos recuperados  e adequados à prática do esporte por alguns usuários daquele espaço.  A iniciativa partiu dos próprios usuários, que compraram os materiais e estão realizando a obra de recuperação nesta semana, trabalho que acabou por ser parcialmente prejudicado pela chuva. A pista de skate da praça é bastante frequentada  por skatistas, e suas famílias em muitos casos, principalmente nos finais de semana, o que motivou a iniciativa.
        Cientificado do trabalho que está sendo realizado por alguns usuários daquele espaço público, construído ainda na década de 90, quando da remodelação da praça Willy Barth, o secretário municipal de Esporte e Lazer, Roberto Braatz, colocou-se, inclusive, à disposição dos esportistas no sentido de auxiliar no que lhes fosse necessário para a conclusão da recuperação do obstáculo quanto à mão de obra .
        Há cerca de dois anos, os mesmos skatistas restauraram uma das rampas retas da pista, também por conta própria, adequando o que eles chamam de transição. É o que eles estão fazendo agora num outro obstáculo. Segundo eles, a entrada das rampas foi executada de forma que tem se rompido devido aos impactos e às intempéries.  O que está sendo feito é uma obra de adequação para a melhor prática do esporte, dizem eles.   














O trabalho de recuperação consiste na retirada do concreto existente nas bordas das rampas do obstáculo e na construção de uma nova “transição”  de acesso a ele. Fotos: Cesar Roberto Scheffler