segunda-feira, 24 de outubro de 2016

CARNE VERMELHA X CÂNCER




Vegetarianos veem luta legitimada após OMS ligar carne a câncer


OMS colocou produtos como salsicha e salame na lista de carcinogênicos. 
Já carne vermelha é fator de risco 'provável' para o câncer.



Você provavelmente já ouviu falar que comer carne vermelha pode causar câncer.
A história parece ser verdadeira e o motivo finalmente foi descoberto.
De acordo com um estudo da Universidade da Califórnia, comer carne vermelha realmente aumenta o risco do surgimento de um câncer.
E o motivo é um tipo de açúcar.
Como assim?
Sente e leia com atenção, pois esta informação é importante.
Quando se trata de comer carne vermelha, os seres humanos são aqueles que têm maiores riscos de câncer em comparação a outros animais carnívoros.
Há um açúcar com o nome Neu5Gc que é encontrado na maior parte dos carnívoros, mas não em seres humanos. 
Este açúcar desencadeia uma resposta imunitária que provoca a inflamação.
Ele pode ser encontrado em carnes vermelhas (carne de porco e de outros animais), leite de vaca e em certos queijos.
Este estudo foi realizado em ratos e todas as evidências ligando o Neu5Gc ao câncer era circunstancial ou indiretamente prevista a partir de montagens experimentais.
Os cientistas afirmaram que era a primeira vez que se imitava a situação exata em seres humanos através da ingestão de Neu5Gc não humano e induzindo anticorpos anti-Neu5Gc.
Houve um aumento espontâneo de casos de câncer nos ratinhos.
Os corpos humanos são incapazes de produzir Neu5Gc naturalmente.
Assim, quando esse açúcar absorvido em nossos tecidos, ele é visto como um invasor estranho, que conduz à ativação do sistema imunitário e, posteriormente, resultará em inflamação.
Se o contato do nosso sistema imunológico com esse açúcar for muito intenso e frequente, a situação piora, pois levará à inflamação crônica.
E o câncer, segundo esses cientistas, pode surgir como o resultado desta inflamação esta crônica. 
Isso significa que as pessoas que consomem carne vermelha regularmente vão sofrer com certeza uma reação mais forte do que aqueles que ingerem carne vermelha apenas ocasionalmente.
Isso mostra que, ao reduzir o consumo de carne vermelha, você reduz também a chance de doenças como o câncer.
Conclusão: devemos diminuir ou mesmo evitar o consumo de carne vermelha para impedir ima inflamação que pode resultar em câncer. 
E o motivo é simples, segundo os pesquisadores: os seres humanos não são rigorosamente carnívoros.
E a prova disso é que são incapazes de produzir o açúcar Neu5Gc, que é encontrado naturalmente nos animais que realmente são carnívoros.

Veja mais em: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/10/vegetarianos-veem-luta-legitimada-apos-oms-ligar-carne-cancer.html

Fonte: http://www.curapelanatureza.com.br/post/09/2015/cientistas-finalmente-descobrem-por-que-comer-carne-vermelha-causa-cancer

sábado, 22 de outubro de 2016

ESPECTRÓGRAFO BRASILEIRO

Brasileiros desenvolvem espectrógrafo que ajudará em pesquisas sobre estrelas




Instrumento foi despachado de Itajubá (MG) até um telescópio no Chile



(Galileu) Feito no Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), o espectrógrafo Steles custou R$ 2,5 milhões. Foi enviado em agosto rumo ao observatório Soar, do qual o Brasil é sócio. Bruno Castilho, diretor do LNA, fala do projeto e da logística delicada.

Quais pesquisas poderão ser conduzidas com o Steles?
A mais importante delas é a composição estelar. O espectro de uma estrela é como um arco-íris com linhas pretas no meio, que surgem quando o elemento químico captura a luz que ia sair. O estudo das linhas determina o elemento e sua quantidade. Analisando muitas estrelas, aprendemos a história dos elementos dentro delas e também do Sol, que tem relação com a formação da Terra e de nós mesmos.

O instrumento se destaca diante de outros parecidos?
Comparado com seus similares, é mais leve, mais barato e mais eficiente, pois enxerga melhor a parte ultravioleta do espectro da luz. Nossa atmosfera corta boa parte dessa radiação — ainda bem, senão nos fritaria. Mas, em astrofísica, ela contém muitas linhas de elementos químicos interessantes, como o berílio e o urânio, que outros instrumentos não podem enxergar.

Como foi o transporte de Itajubá até o topo dos Andes?
Toda vez que botamos um equipamento desses no avião, é como despachar um filho (risos). O Steles foi embalado em quatro caixas pesando 2,5 toneladas, projeto de uma empresa gaúcha que transporta iates. As peças foram embaladas a vácuo, como fazem com café, para não pegarem umidade. O transporte até o aeroporto de Viracopos foi feito em caminhão de suspensão a ar, que vibra menos. O avião de carga era pressurizado e com controle térmico. Esses aviões são frequentes, pois trazem frutas e vinho do Chile. Em um comum, as lentes poderiam estourar. Tudo correu tranquilamente, foram 20 dias desde a saída do LNA até a chegada na sede do Soar, em La Serena. Quando acertarmos o dia da instalação, o Steles vai para a montanha.

O que causou o atraso de cinco anos na conclusão do Steles?
Houve demora nas importações, sem contar a parte óptica, que foi inteiramente fabricada nos Estados Unidos e precisou ser refeita. Ainda estamos aprendendo a gerenciar projetos complexos como este. O Soar reconhece que o atraso comprometeu as pesquisas. Mas eles preferiam que o Steles saísse daqui dentro dos parâmetros, em vez de chegar lá rápido e com defeito.

E que legado o projeto deixa para a ciência brasileira?
A capacitação dos cerca de 25 funcionários e bolsistas que participaram. Eles estão treinados para trabalhar em projetos de alta tecnologia e replicar o que aprenderam — isso é importantíssimo. Entramos no clube restrito de países que fabricam os próprios instrumentos.


Fonte: http://gaea-astronomia.blogspot.com.br/2016/10/brasileiros-desenvolvem-espectrografo.html

DIFUSORA DO PARANÁ




quarta-feira, 19 de outubro de 2016

SAVE - SOL, ÁGUA, VIDA E ENERGIA




Estudante da UNILA é premiada por projeto de produção de biogás em edifício residencial


Um dos principais desafios da Engenharia na atualidade é planejar e desenvolver projetos que consigam aliar resolução de problemas, baixo custo e sustentabilidade ambiental. Dentro desse panorama, os biodigestores surgem com a proposta de aproveitar resíduos orgânicos como uma nova fonte de energia. No Paraná, esse sistema é utilizado principalmente na zona rural, onde agricultores utilizam biodigestores para produzir biogás em suas propriedades. Agora, um projeto desenvolvido por uma estudante da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) visa mostrar que é possível adotar essa fórmula também nos centros urbanos.

A acadêmica de Engenharia Química, Kelly Borne, realizou um estudo de dimensionamento para implantar um biodigestor em um prédio residencial do centro de Foz do Iguaçu. O levantamento mostrou que é viável economicamente utilizar o sistema de biodigestor do modelo Reator Anaeróbico de Fluxo Ascendente (RAFA) em um condomínio residencial. O projeto, intitulado “Dimensionamento de um biodigestor: aproveitamento do resíduo sólido urbano para a geração de biogás”, foi um dos vencedores do Prêmio Sanepar de Tecnologias Sustentáveis.

A tecnologia



Durante o estudo, Kelly e o ex-aluno Jhony Rodrigo da Silva, que também participou do projeto, mediram a quantidade de esgoto e lixo orgânico gerado pelo prédio, que tem 720 moradores. A partir desses dados, foram realizados cálculos para dimensionar a biodigestão. Os resultados mostraram que o reator poderia fornecer 15,3 metros cúbicos de biogás por dia para o condomínio. Apesar do local ter uma necessidade energética maior, de acordo com a aluna, ainda haveria uma economia de R$ 10,8 mil por ano na conta de energia elétrica. “Mesmo sendo uma produção baixa se comparada ao consumo total, consideramos que é viável economicamente já que é uma tecnologia barata e ambientalmente correta. A energia gerada é renovável e causa menos efeito estufa (se comparada às energias fósseis). E, além disso, também estaríamos tratando o esgoto e os resíduos orgânicos do prédio, trazendo mais benefícios para o meio ambiente”, analisa Kelly. O estudo contou com a orientação da professora Andreia Cristina Furtado.

A estudante explicou que o biodigestor é um tanque hermeticamente fechado, de forma a impossibilitar a entrada de ar e acelerar a decomposição da matéria orgânica. “Na parte inferior, ele tem um sistema de tratamento dos dejetos, onde o biometano é gerado por micro-organismos por reação anaeróbica. E, na parte superior, o reator tem um decantador e um sistema para liberar o biogás gerado”. O biogás, produzido pelo biodigestor, pode ser utilizado diretamente como gás de cozinha ou no aquecimento térmico do condomínio, sem necessidade de nenhum processo de tratamento ou purificação.

Programa SAVE

O estudo sobre a viabilidade dos biodigestores residenciais faz parte do Programa SAVE. “Essa é uma iniciativa de estudantes e professores da UNILA que produz e desenvolve materiais e experimentos científicos que mostrem a importância dos agentes SAVE (Sol, Água, Vida e Energia) e do conceito de economizar para promover a sustentabilidade”, explica o professor Oswaldo Hideo Ando Junior. Atualmente, cinco estudantes de diferentes cursos de graduação da Universidade participam como voluntários do programa, que conta com o apoio da Estação Ciências do Parque Tecnológico Itaipu (PTI).

Com o Prêmio Sanepar de Tecnologias Sustentáveis, a estudante Kelly Borne recebeu R$ 5 mil, que pretende utilizar na implantação de um biodigestor em outro projeto realizado pelo Programa SAVE. A aluna irá apresentar o estudo em janeiro de 2017, em Curitiba, durante as atividades de comemoração do aniversário de fundação da Sanepar.




Fonte: www.unila.edu.br/saladeimprensa

EDUCADORA AM/ATLÂNTIDA FM




domingo, 16 de outubro de 2016

SUPER LUAS






Uma sequência de 3

Nesse ano de 2016 teremos um total de 3 Super Luas,sendo que a primeira no dia 16 de outubro, a segunda no dia 14 de novembro e a terceira no dia 14 de dezembro. Na primeira e na última Super Lua do ano, teremos o perigeu no mesmo dia da Lua Cheia. Já na segunda Super Lua, que acontece no dia 14 de novembro, a Lua estará na fase Cheia com apenas 2 horas de diferença do perigeu, o que a torna uma Super Lua ainda maior: uma Super Lua tamanho Extra?!!


Super Lua de 2012 - EUA
Super Lua de 5 de maio de 2012, em Woburn, Massachussets, EUA.
Créditos: Imelda Joson / Edwin Aguirre

A Super Lua Extra de 14 de novembro não será apenas a maior Super Lua de 2016, mas sim a maior de todo o século 21. Uma Super Lua maior do que essa só acontecerá em 25 de novembro de 2034! Wow! Deu pra perceber a importância desse grande evento?!!


A Super Lua é mesmo diferente

Quando a Lua Cheia acontece no mesmo dia do perigeu da Lua, nosso satélite natural pode se tornar até 14% maior e 30% mais brilhante do que uma Lua Cheia no apogeu (ponto mais distante da Terra).

diferença de tamanho de Super Lua e Mini Lua
Diferença de tamanho aparente entre uma Super Lua e uma Mini Lua. Créditos: Ken Lord

Apesar disso, não é muito fácil notar a diferença, pois as nuvens, as luzes da cidades, e outros eventos fazem a Lua se tornar mais brilhante ou mais escura diariamente... Além disso, quando ela está alta no céu, não temos nada para compararmos seu tamanho, então sua diferença "aparente" fica difícil de ser notada, e pra muita gente, a Super Lua pode até passar despercebida...

Fonte: http://www.galeriadometeorito.com/2016/10/tudo-sobre-super-lua-de-16-de-outubro.html#.WAP-LPkrLGg

sábado, 15 de outubro de 2016

POLÍTICA




Nova política em Goiás: vereador vai dividir mandato com voluntários e doar salário


Novidade em Goiás: um mandato coletivo de vereador. João Yugi foi eleito vereador da cidade de Alto Paraíso com uma proposta de convidar pessoas de diferentes expertises para dividir as tarefas – e também doar o salário para o município.
Ou seja, o honorário de R$ 5 mil que um vereador da cidade recebe será destinado ao munícipio. “Todos do grupo vão trabalhar de forma voluntária. Toda vez que chegar o dinheiro do mês, vamos nos reunir e discutir de que forma ele será aplicado. É por isso que, quem quiser entrar no grupo, precisa realmente querer e assinar esse acordo”, explica João.
Junto com João, que vai cuidar da parte jurídica, trabalham no mandato Ivan Anjo Diniz (cultura), Laryssa Galantini (ambiente), Luís Paulo Nunes (turismo e comércio) e professor Sat (educação). “Estamos buscando ainda alguém que trabalhe na área da saúde”, disse Yuji ao Portal da Band.
“Com o dinheiro que vamos receber através do mandato do João queremos, por exemplo, investir nas nascentes no entorno da cidade, fazer uma brigada voluntária na época do fogo e atuar com educação ambiental em diversos problemas que temos na cidade”, conta a bióloga Laryssa Galantini.
“Por sermos um grupo muito unido, acredito que conseguiremos alcançar nossos objetivos com a comunidade local, bem como formar uma rede com interessados em fazer outros mandatos coletivos com o nosso modelo em outros municípios”, completou a bióloga.
O mandato ainda está aberto para adesão de novos membros.
A ideia do mandato coletivo é suprapartidária, e reúne pessoas de diferentes ideologias.

Fonte: http://www.claudiawallin.com.br/2016/10/15/nova-politica-em-goias-vereador-vai-dividir-mandato-com-voluntarios-e-doar-salario/

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL



Cartografia dos Ataques Contra Indígenas convida a reflexão sobre dor, tempo e indiferença





Mapa lançado em SP permite que internauta perceba a dimensão da violência contra etnias no Brasil; o que se vê entre 1985 e 2015 é um bombardeio, redimensionado com a soma das histórias esquecidas


Por Alceu Luís Castilho


Assassinado: Adenilson Barbosa. Idade: 15 anos. Ano: 2013. Local: Terra Indígena Caarapó. Município: Caarapó (MS). O internauta pode ver no mapa. Clicar, mecanicamente, e observar que, somente ali, mais 26 indígenas foram assassinados.
Adenilson e dois amigos saíram para pescar no Córrego Mbope’i, que cruza fazendas do entorno da Aldeia Tey Kuê. Foram abordados por pistoleiros ligados a Orlandino Gonçalves, criador de gado na Fazenda Sardinha. Os homens atiraram. Os três fugiram. Mas Adenilson ficou preso a uma cerca. Foi agredido a coronhadas e depois alvejado com um tiro na cabeça. O fazendeiro confessou o crime e responde em liberdade.
Essas duas formas de ver o mesmo fato convivem na Cartografia dos Ataques Contra Indigenas(Caci), lançada nesta terça-feira (11/10). O projeto desenvolvido pela Fundação Rosa Luxemburgo, em parceria com armazém Memória e InfoAmazonia, baseia-se nos registros de assassinatos de indígenas feitos entre 1985 e 2015 pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). Isolados, não são inéditos.
O que muda é a percepção da dor. “Caci”, em Guarani, significa exatamente dor. A cartografia oferece uma concretude espacial e (diante do padrão observado nos assassinatos) uma amplitude. Um fato, uma sequência de fatos, e uma lógica. A história que se segue a cada assassinato é um zoom e um soco no estômago do homem branco. Pois alguém, ali, atirou, ou espancou – em nome de algo. De um modelo.
É como se fosse a cartografia de um bombardeio.
Observemos um caso de 1985. O Brasil vivia o período de redemocratização. Adolfo Macaxali morre em Bertópolis (MG), quase na Bahia. (O internauta deve clicar em 1985, na busca, e observar a lista – sim, ainda incompleta – de cinco casos reunidos pelo site.)
Motivo: “A vítima foi morta de fome por um empregado da cantina da Funai”.
Mais um caso de 1985. Waldemar Apinajé é assassinado em Tocantinópolis (GO). Descrição: “A vítima foi morta por um delegado policial”.
E vejamos outro caso daquele ano, quando o Brasil chorava a morte de Tancredo Neves. Oedson Eduardo da Silva, em Cantá (RR). “Encontrado morto na maloca do Moscou, em Serra da Lua”.
Notem que, nesta narrativa, passamos do tempo passado para o tempo presente. Pois é disso que se trata. De reavivar a memória de uma civilização que, há 500 anos, mata indígenas.
Essa história nos é lembrada a partir da cartografia. Clicamos em um caso e lá vai o cursor para o local exato. 1990. Oito casos registrados. Damião e Mário Macuxi são mortos em Normandia (RR), na Raposa Serra do Sol. 1995. 54 casos registrados. Ângelo Miguel é assassinado a tiros na Terra Indígena Inhacorá, em São Valério do Sul (RS). Conflito de terras. Os indígenas pediam que os acusados deixassem a área.

greenpeace
(Foto: Alan Azevedo/Greenpeace)

2000. Os casos não aparecem. (O site precisa de atualização. Mas não faltam horrores.)
2005. O cacique João Guajajara é executado com três tiros na Terra Indígena Bacurizinho, em Grajaú (MA). Milton Careca fazia ameaças, dizia que todos os Guajajara deviam deixar a aldeia. A Funai e a polícia sabiam das ameaças. A Cartografia dos Ataques Contra Indígenas nos conta que o conflito ocorreu pela “pressão dos exploradores irregulares da soja, carvão e eucalipto”. A filha de 16 anos do cacique foi estuprada.
2010. “Jovem não identificado”. “Adolescente não identificado”. “Homem não identificado”. Mas são 61 casos, ao todo. Muitos são de brigas familiares, ou entre os próprios indígenas – em boa parte potencializadas pelo álcool. Outros, não. Ou não se sabe o motivo. Quem matou a pauladas Raimundo Anilton Alves da Silva, em Paragominas (PA), na Terra Indígena Alto Rio Guamá?
2015. Semião Vilhalva é assassinado na Terra Indígena Ñande Ru Marangatu, em Antônio João (MS). Ele tinha 24 anos. Seu rosto foi perfurado por uma bala. “O ataque foi premeditado e perpetrado por fazendeiros”, diz o site. Lemos que a morte de Simeão é uma consequência da decisão do governo federal de paralisar os procedimentos de demarcação. A Terra Indígena foi homologada em 2005, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a decisão, “submetendo as famílias a uma crise humanitária já apontada por organismos internacionais como uma das mais graves do mundo”. Se o leitor der um zoom verá mais seis casos na mesma TI. Se diminuir o zoom, constará que houve 400 assassinatos de indígenas no Mato Grosso do Sul. E pode voltar ao texto sobre Semião: “Além da situação de vulnerabilidade, os Guarani são alvos, diariamente, de ações e discursos criminosos de incitação ao ódio e à violência proferidos por parlamentares ruralistas com o objetivo de colocar a sociedade sul-mato-grossense contra eles”.
2020. 2025. 2030…

Fonte: http://outraspalavras.net/deolhonosruralistas/2016/10/11/cartografia-dos-ataques-contra-indigenas-convida-reflexao-sobre-dor-tempo-e-indiferenca/
Colaboração: João E. Fabrini

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

HORÁRIO DE VERÃO


Horário de verão começa no dia 16 em três regiões do País




Relógios dos brasileiros deverão ser adiantados em uma hora nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste; medida visa economizar energia no País



(Agência Brasil) O horário de verão brasileiro começa no dia 16 de outubro, data em que os relógios deverão ser adiantados em uma hora nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O horário vai vigorar até o dia 19 de fevereiro de 2017.

O objetivo da medida, adotada no Brasil desde 1931, é proporcionar uma economia de energia para o País, com menor consumo no horário de pico (entre as 18h e 21h), pelo aproveitamento maior da luminosidade natural. Com isso, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade.

No ano passado, a adoção do horário de verão possibilitou uma economia de R$ 162 milhões, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

A economia foi possível porque não foi preciso adicionar mais energia de usinas termelétricas para garantir o abastecimento do País nos horários de pico.

Essa redução representa cerca de 4,5% da demanda de ponta das três regiões e é equivalente a uma vez e meia a carga no horário de ponta de Brasília ou o dobro da carga no horário de ponta de Florianópolis.

ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA


Brasil fica em primeiro lugar em Olimpíada de Astronomia e Astronáutica


(Galileu) O Brasil ficou em primeiro lugar no quadro geral da 8ª Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (VIII OLAA). O evento ocorreu entre os dias 2 e 8 de outubro em Córdoba, na Argentina, e contou 41 estudantes de ensino médio de nove países da América Latina.

Ao longo da competição, os participantes tiveram que resolver exercícios teóricos, práticos e de reconhecimento de céu, além de fazer parte de uma prova de lançamento de foguetes.

A delegação brasileira conquistou cinco medalhas. Osestudantes Henrique Barbosa de Oliveira, de São Paulo capital, Mateus Siqueira Thimóteo, de Mogi das Cruzes, em São Paulo, Lucas Camargo da Silva, de Florianópolis, em Santa Catarina, e Nicolas Almeida Verras, de São Paulo capital, conquistaram medalhas de ouro; Beatriz Marques de Brito, de São Paulo capital, ganhou o bronze. Lucas e Beatriz tiveram o melhor desempenho na prova observacional, o que lhes rendeu telescópios como prêmio.


Fonte: http://gaea-astronomia.blogspot.com.br/2016/10/brasil-fica-em-primeiro-lugar-em.html