quarta-feira, 31 de maio de 2017

MEIO AMBIENTE

Brasileiros criam painéis solares de lixo eletrônico




Para reduzir o volume de plástico de aparelhos eletroeletrônicos e baratear o custo de painéis solares, a Instituição Social Ramacrisna, em parceria com a Una, Uni-BH, UFMG e CDI, lançam o Própolis – Projeto Polímeros para a Inclusão Social. Esses projeto reduzirá consideravelmente os custos dos coletores, aumentando o acesso a este tipo de energia a todo tipo de população.
Segundo Solange Bottaro, vice-presidente da Ramacrisna, o projeto PRÓPOLIS prevê um forte impacto nas comunidades onde irá atuar, uma vez que oportunizará a pró-atividade dos moradores através de ações de qualificação profissional, geração de emprego e renda, micro empreendedorismo, desenvolvimento de lideranças comunitárias e conscientização ambiental.
O público-alvo são jovens sem experiência no mercado de trabalho que serão qualificados para atuar na confecção dos painéis solares, desde a coleta e separação dos resíduos eletroeletrônicos até a etapa final de fabricação. Essa sequência inclui o processo na preparação desse material, transformando-o em matéria-prima que, após composição adequada, extrusão e montagem produzirá o aquecedor final.
Os coletores existentes hoje no mercado são produzido com cobre, o que encarece o preço final do produto. Através de pesquisas do Laboratório de Polímeros da UFMG, sob a coordenação da professora Maria Elisa Scarpelli, foram realizados diversos estudos para chegar à tecnologia ideal para o reaproveitamento dos resíduos plásticos.
Segundo Roberto Freitas, membro da equipe que participa do projeto e coordenador do grupo de Polímeros da UFMG, a maior importância da iniciativa é o fato dela conseguir aliar a questão ambiental, com a reciclagem dos polímeros, à questão econômica e social. “O objetivo final é que os participantes se apropriem da tecnologia, e passem a replicá-la, garantindo um processo autossustentável.”
Fonte: http://engenhariae.com.br/meio-ambiente/brasileiros-criam-paineis-solares-de-lixo-eletronico/ Postado em 31 de agosto de 2016

terça-feira, 30 de maio de 2017

CISTERNAS MARECHAL



Projeto do Executivo propõe construção de cisternas em escolas rondonenses

Reservatório em polietileno enterrado, um dos modelos em avaliação.
        A construção de cisternas para captação e armazenamento de água das chuvas nas escolas municipais e outros prédios públicos é o objeto de uma parceria entre a prefeitura e o SAAE, que está sendo proposta através de projeto de lei enviado à Câmara Municipal rondonense. A ideia é economizar a água potável fornecida pela autarquia, aproveitando a água das chuvas para descarga em vasos sanitários, lavagem de calçadas e irrigação de hortas e jardins, entre outras aplicações nos educandários do município.
        Segundo o diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto, Dieter Seyboth, o momento é oportuno para a apresentação do projeto. “Estamos prestes a iniciar a comemoração da Semana do Meio Ambiente, época propícia para discutirmos e agirmos de maneira efetiva quanto à preservação da água”, pontuou.
        Com o projeto de lei a ser analisado pelos vereadores, a administração municipal e o SAAE buscam autorização para firmar convênios e abrir créditos especiais, visando à construção de cisternas para atender a prédios públicos, estendendo a iniciativa, também, para o setor rural e a produção agrícola. Para o diretor técnico do SAAE, Vítor Giacobbo, as tecnologias de captação, armazenamento e distribuição de água das chuvas são relativamente simples e muito funcionais, além do positivo efeito ambiental. “Hoje utilizamos água tratada, potável, para descarga de vasos sanitários, serviços de limpeza e irrigação, o que é um desperdício evitável”, observou.

        O projeto, denominado de “Cisternas Marechal”, prevê a construção de depósitos entre 10 mil e 30 mil litros, com os respectivos sistemas de distribuição interna, dependendo da demanda de cada prédio público. Para o prefeito Marcio Rauber, no caso das escolas as cisternas terão, acima de tudo, uma importância didática. “Estaremos mostrando aos alunos, na prática, elevado grau de conscientização ambiental, oportunizando o uso racional e responsável da água”, disse o prefeito. 

segunda-feira, 29 de maio de 2017

POLÍTICA



Elisa Koefender assume a presidência do PSOL de Marechal Rondon



A zootecnista rondonense Elisa Koefender assumiu a presidência do Diretório Municipal do PSOL neste final de semana. 

Mais detalhes na editoria de Política. https://pasquimdooesteonline.blogspot.com.br/p/politica.html

sábado, 27 de maio de 2017

ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS



UNILA abre inscrições para especialização em Direitos Humanos na América Latina


Estão abertas, até 26 de junho, as inscrições para o curso de pós-graduação lato sensu em Direitos Humanos na América Latina, ofertado pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). Os interessados devem inscrever-se por meio do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (goo.gl/G98z1t).

O processo seletivo consta de análise de currículo e de carta de apresentação das intenções com relação ao curso, além de entrevista com o candidato, em uma segunda fase. O edital de abertura do processo de seleção está disponível na página do curso: unila.edu.br/especializacao/direitos-humanos.

A especialização é um curso interdisciplinar, gratuito, voltado a profissionais com interesse em analisar criticamente os processos e eventos ligados ao campo da garantia e violação dos direitos no contexto latino-americano, na contemporaneidade. Essa temática será analisada a partir de uma revisão crítica da história regional e dos principais dispositivos de garantia dos direitos humanos. A estrutura curricular do curso organiza-se em 16 disciplinas, das diversas áreas do conhecimento que envolvem a temática.

No total, estão sendo ofertadas 40 vagas, das quais 50% são destinadas a brasileiros, enquanto a outra metade é destinada para estrangeiros provenientes de países da América Latina e Caribe. Também serão disponibilizadas quatro vagas suplementares reservadas aos servidores técnico-administrativos em educação da UNILA. O resultado de cada fase de seleção será divulgado na página do curso.

O resultado da primeira fase sairá no dia 10 de julho, e a publicação do calendário de entrevistas será divulgado no dia 13 de julho. As matrículas devem ser feitas no período entre 2 e 4 de agosto, e a data de início das aulas é 11 de agosto. Informações adicionais sobre a inscrição no processo seletivo podem ser obtidas pelo e-mail esp.direitoshumanos@unila.edu.br ou pelo telefone (45) 3576-7387.

Fonte: Assessoria de Imprensa UNILA

segunda-feira, 22 de maio de 2017

ARTIGO

O fascismo nosso de cada dia ... ou quem será comido primeiro?
por Fernando Horta
Muitos colegas, professores e pesquisadores da área de humanas torcem o nariz quando ouvem o termo “fascismo” para descrever o momento atual do país. Pensam que é uma demasia. Respeito opiniões em contrário, mas creio que já estamos sim dentro do espectro do fascismo. O fascismo não é um estado em que a sociedade entra, de uma hora para outra, com líderes gritando em microfones, matando pessoas, fazendo guerras, atacando os direitos das minorias e etc.. Isto é muito clichê. As imagens, normalmente em preto e branco, com um líder fardado falando e uma massa organizada respondendo, formam uma estética característica que, quando comparada com as cores atuais, manifestações de ruas e a ausência de uma liderança forte, parecem demonstrar que as duas coisas não são semelhantes. Daí as pessoas acharem “demasiado” se falar em fascismo.
Ocorre que o fascismo, tem algumas linhas clássicas de explicação. Uma delas passa pela análise da psicologia dos indivíduos e argumenta que o fascismo é um comportamento. Não é algo inoculado no indivíduo, de fora para dentro. Mas algo que é pré-existente em muitas pessoas, embora silenciado quando em uma sociedade sadia (com limites e regras igualitárias, respeito pelos direitos individuais e etc.). Durante muito tempo, os historiadores se perguntaram como uma sociedade como a alemã, cujo lastro cultural remonta à Idade Média, sucumbiu ao irracionalismo tão abruptamente? Uma das explicações – que hoje é bastante repelida – falava da genialidade maléfica de Adolf Hitler. Um indivíduo extremamente inteligente, sagaz e com uma retórica insuperável. Este “mal encarnado” teria hipnotizado toda uma nação e criado o nazismo.
Este tipo de explicação, que até hoje tem adeptos, foi se alastrando e aprofundando. Saíram livros sobre a sexualidade de Hitler, sobre sua “brilhante retórica” entre outros assuntos. Também, para reforçar a tese das “lideranças maléficas”, se publicou sobre Göring, Goebbles e Himmler. Cada vez com mais evidências do “mal insuperavelmente inteligente”. Este tipo de narrativa servia aos interesses do ocidente naquela época. Retirava das costas da Alemanha (que tinha virado aliada do ocidente contra a URSS) o peso da culpa pelo nazismo e prometia que o mal havia sido extirpado. A verdade, entretanto, é mais complicada. Hitler se mostrava bastante limitado em sua inteligência. Nada ali sugeria genialidade. Os estudos sobre a história da Alemanha no entre-guerras mostravam o lento processo de fortalecimento do nazismo, que surgia pela polarização política e crise econômica. Os partidos de centro passaram a ficar esvaziados de votos, enquanto a extrema-esquerda (o SPD, partido comunista alemão) e a extrema direita (o nacional socialismo nazista) começaram a concentrar as votações.
Neste processo, a classe média e as elites, temerosas da retirada de seus direitos como os partidos de esquerda prometiam, acabavam aliando-se ao espectro da extrema-direita. Esta é a explicação política que ganhou fôlego na década de 70 e ainda hoje é bastante utilizada. Ocorre que ela usa argumentos estruturais. Invoca o “conservadorismo da classe média”, o “anticomunismo”, os interesses do “grande capital”. A partir da década de 80, os pesquisadores passaram a desconfiar destas grandes generalizações e foram buscar entender os processos mentais que levavam o indivíduo a escolher o caminho A ou B em determinadas situações. Aí se chegou ao viés psicológico do fascismo. Individualmente, o narcisismo mesclado com um autoritarismo e um desprezo pelo diferente eram apontados como características que poderiam ensejar o fascismo. Assim, o fascismo poderia existir mesmo sob uma capa “liberal”. Este é o argumento clássico de Deleuze e Guattari em “Mil Platôs”. O Fascismo seria como uma predisposição psicológica que certos indivíduos apresentam que, quando encontrando um ambiente social favorável, se desenvolveria até o processo de estabilização do autoritarismo.
Em sociedades que quisessem manter-se longe deste perigo, impunha-se algum tipo de controle sobre as “liberdades individuais”. A liberdade de expressão não poderia acobertar o racismo e o preconceito. O livre pensamento não poderia dar guarida às ideologias que não respeitassem a democracia. A livre associação não poderia ser usada para constituição de milícias que visassem atacar grupos minoritários. E assim se reconstruiu a Europa. Lá, é punível imediatamente, declarações fascistas. Por quê? Porque se reconhece que esta “predisposição” se encontra latente na sociedade e, uma vez deflagrado o processo de fortalecimento do fascismo, ele era de difícil contenção. O problema é que este controle social foi completamente anulado pelas redes sociais. Indivíduos totalmente autoritários e violentos se retroalimentam sem controle com discursos de ódio e preconceito em qualquer canto da rede mundial de computadores. “Empoderados” estas bestas-feras saem para as ruas formando grandes grupos políticos articulados. E o monstro surge.
O fascismo inicia-se com a conjuminância de três fatores: uma negação da política como ferramenta de solução dos conflitos sociais, um desprezo pelo que é diferente cultural, política ou socialmente e um fortalecimento do ideal punitivista jurídico ou físico, sempre resguardando o fascista como “reserva moral” do mundo. O fascista crê que está certo, que sua moral é superior à dos outros, que ele é o único que trabalha e que preza pelos “valores tradicionais”. E ataca tudo o que é diferente disto. Tudo vira “corrupção”. Todos são “farinha do mesmo saco”. Esta desconstrução político-social enseja a violência. E através da violência o indivíduo fascista sacia suas duas outras necessidades: minora seu sentimento de inferioridade, porque se vê parte de um coletivo “moralmente superior” e satisfaz seu sadismo através da agressão.
Se o leitor me seguiu até aqui, não pode deixar de ter observado as similaridades com o Brasil atual. Polarização política, as crescentes agressões às minorias, o retorno das ideias conservadoras de “família”, “religião”, “padrões éticos”. A negação do papel social da política, como se algo pudesse (e até devesse) ser “apolítico”. O ativismo jurídico com corte moralizador, pensando em “reconstruir o brasil” pelas mãos togadas. Enfim, é o retrato do Brasil atual. De onde estamos para um fascismo aberto e sem medo de se afirmar não há muita distância. Os discursos contra os direitos humanos já são “normais”, contra os direitos das “mulheres” também. As minorias cada vez mais agredidas e ultimamente até ameaçadas de extinção, afinal quilombolas e índios “não servem nem para procriar”. O quadro é aterrador.
O que agora fica ainda mais evidente, com as denúncias atingindo o PSDB e o PMDB em cheio, é que os que soltaram os monstros, serão comidos primeiro por eles. Tais partidos tinham financiados grupos fascistas como MBL, “Vem pra Rua” e assemelhados contra Dilma, agora serão engolidos pelos mesmos grupos. O problema é que ao serem comidos pelo monstro que soltaram, eles se tornam parte e fortalecem o fascismo. Suas carreiras políticas acabadas nada significam frente à violência que será gerada em nossa sociedade. Todos pagaremos pela irresponsabilidade de lideranças como Temer, Aécio e outros. Afinal, “se todos são iguais”, se “todos são ladrões” quem nos governará? Algum impoluto líder que se diz apolítico e que tem “valores” nacionais, que luta pela “família”, pelos “bons modos”, pelo “bom senso” e que tem capacidade de “gestão”? ... Daqui, só falta ter um bigodinho aparado, falar alemão e fazer péssimas pinturas de vasos, pensando ser um artista incompreendido.
Colaboração: Mário Elizeu Herrmann
Fonte: http://jornalggn.com.br/blog/blogfernando/o-fascismo-nosso-de-cada-dia-ou-quem-sera-comido-primeiro

domingo, 21 de maio de 2017

PLÁSTICO NOS OCEANOS*



Até 2050 encontraremos mais plástico do que peixes nos oceanos 

Da France Presse

Dados foram divulgados no Fórum Econômico Mundial de Davos. É preciso repensar as embalagens, segundo especialistas.

Foto de 2008 mostra detritos na Baía de Hanauma, no Havaí (Foto: AP Photo/NOAA Pacific Islands Fisheries Science Center)

Metade de todo plástico produzido no mundo é usado só uma vez e depois jogado fora. Isso é vergonhoso! Todo esse lixo acaba por sufocar os oceanos e a vida marinha.

Independente de onde vivemos, cada vez que respiramos nos conectamos com os oceanos. E isso porque eles geram a maioria de nosso oxigênio, regulam nosso clima e convertem a água em nuvens que nos proporcionam a chuva. Além disso, os oceanos abrigam quase 80% dos seres vivos da Terra. Nós dependemos dos oceanos para viver. 


Em janeiro deste ano O fórum de Davos divulgou os dados de um estudo realizado com a fundação da navegadora Ellen MacArthur e a consultoria McKinsey.

Segundo o documento, a proporção de toneladas de plástico por toneladas de peixes era de uma para cinco em 2014, será de uma para três em 2025 e vai ultrapassar uma para uma em 2050.
Mudanças nas embalagens

O fórum estima necessária "uma refundação total das embalagens e dos plásticos em geral" e a busca por alternativas ao petróleo como material de base para sua produção - pois, caso nada mude, o plástico representará 20% da produção petroleira em 2050.
Por causa dos sacos de plástico de uso único, "95% do valor das embalagens de plástico, estimado entre 80 e 120 bilhões por ano, se perde", lamenta o WEF, pedindo o estabelecimento de canais de reciclagem verdadeiros e reutilização.
"Os modelos de produção e consumo lineares são cada vez mais questionados (...) e isso é especialmente verdadeiro para os setores onde existem grandes volumes de baixo valor como as embalagens de plástico", apontou em declaração a navegadora Ellen MacArthur, também solicitando a criação de uma economia circular, reutilizando os materiais.
Vários países estão tentando limitar o uso de sacos plásticos. Na França, por exemplo, os sacos de plástico de uso único deveriam ser proibidos em março. Nada foi divulgado a esse respeito, mas desde o ano passado, uma lei já proíbe a venda de pratos e copos plásticos.
No Reino Unido, a legislação impõe que os consumidores paguem pelos sacos plásticos, a fim de tentar reduzir sua utilização.
* Título e matéria editados
Colaboração: Avaaz via e-mail

Fontes e mais informações: 

Toneladas de plástico sufocam os oceanos, dizem pesquisadores (EXAME)
http://exame.abril.com.br/mundo/toneladas-de-plastico-sufocam-oceanos-dizem-pesquisadores/

Fibras de plástico estão presentes até no mar da Antártida (DW)
http://www.dw.com/pt-br/fibras-de-pl%C3%A1stico-est%C3%A3o-presentes-at%C3%A9-no-mar-da-ant%C3%A1rtida/av-38757614  

Oceanos terão mais plásticos que peixes em 2050, diz estudo (G1)
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/01/oceanos-terao-mais-plasticos-do-que-peixes-em-2050-diz-estudo.html 

Estudo alerta para venda de sal contaminado com partículas de plástico em Portugal (RTP)
https://www.rtp.pt/noticias/pais/estudo-alerta-para-venda-de-sal-contaminado-com-particulas-de-plastico-em-portugal_v999529

http://exame.abril.com.br/mundo/franca-proibe-venda-de-copos-e-pratos-plasticos-descartaveis/

sábado, 20 de maio de 2017

BRASIL

Quem é a JBS: saiba quais são as marcas que fazem parte do grupo





Aempresa JBS, que leva as iniciais de seu criador José Batista Sobrinho, iniciou sua produção alimentícia em 1953, sob o nome de Casa de Carnes Mineira, na cidade de Anápolis, em Goiás. Em pouco tempo, porém, Zé Mineiro — apelido carinhoso de Batista — percebeu que as oportunidades de crescimento estavam brotando na vizinhança.
Aproveitando o grande número de empreiteiras que se encaminhavam para Brasília, na época de sua criação, Zé Mineiro começou a travar laços estreitos com os reponsáveis por levantar a mais nova capital federal do país. Foi fornecendo carne para essas construtoras que o empreendedor foi capaz de erguer a base perfeita para iniciar seu processo de internacionalização — bastava apenas um pequeno empurrão para deslanchar o plano.
Em 2005, a empresa, que na época se chamava Friboi, adquiriu sua primeira marca estrangeira ao comprar as operações da Swift, da Argentina. Mas foi apenas em 2007 que o sonho de conquistar o mundo chegou de vez. Neste ano, o império voltou a se chamar JBS e abriu capital para ter suas ações negociadas na bolsa de valores. E então, o maior empurrão da J.B.S. surgiu.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) iniciou um processo de compras acionárias dentro da empresa que o tornou, em pouco tempo, dono de 13% da companhia. Foram pouco mais de um bilhão de reais colocados na empresa, o que viabilizou a grande compra da Swift norte americana. Ao longo dos dois anos seguinte, o BNDES ainda colocaria 8,3 bilhões de reais na companhia através da compra acionária, mesmo período em que a JBS expandiu seus negócios para a Austrália e para o segmento aviário dos Estados Unidos.
Hoje, a JBS é dona de quase 50 marcas, atuantes em 22 países dos cinco continentes do mundo. Sua receita no ano de 2016 foi de pouco mais de 170 bilhões de reais, com lucro de 376 milhões. O BNDES é dono de  23,9% das ações da empresa e, segundo informações do Globo, teria ganho cerca de três bilhões de reais se tivesse vendido toda sua parte em 2015.
Além da JBS, os donos da maior parte da empresa, Wesley e Joesley Batista, também fundaram a J&F investimentos. A holding possui controle não só sobre a JBS, mas também sobre a Vigor, a Flora (empresa de higiene que tem marcas como a Minuano), a Eldorado Brasil (de papel e celulose), o Canal Rural e o Banco Original.
A GALILEU mostra os países em que a empresa atua e as marcas que fazem parte do grupo:



Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2017/05/quem-e-jbs-saiba-quais-sao-marcas-que-fazem-parte-do-grupo.html

SUSTENTABILIDADE


Regar plantas em tempos de crise: conheça a técnica sem impactos ambientais





A irrigação das plantas é um fator extremamente crucial para o desenvolvimento de todos os tipos de cultivações. A quantidade certa de água permite que as plantas se desenvolvam do melhor modo possível em cada fase do crescimento: se recebem água demais, elas podem sofrer danos nas raízes, mas também no caule e nas folhas.

Por outro lado, se elas recebem pouca água, correm o risco de secarem e perecerem em pouco tempo. Além disso, durante os seus períodos de ausência, as plantas continuam a precisar da sua fonte primária de vida e, a não ser que você tenha amigos e parentes dispostos a irem até a sua casa para regá-las, é necessário um sistema inteligente e econômico que substitua você. Aqui está uma técnica genial para regar as plantas sem desperdiçar água.

Esta técnica permite que você não precise irrigar manualmente plantas em vasos e plantas enterradas, incluindo a horta, por dias, permitindo-lhe de sair de férias ou ausentar-se por um fim-de-semana, sem precisar pedir aos amigos e vizinhos para darem água às plantas.

Aproveita-se a impermeabilidade do plástico, através da utilização de garrafas e recipientes de plástico como reservatórios, condensadores e irrigadores. Veja como fazer >>


3) Como funciona

Pode parecer uma manobra complicada, mas na verdade, leva menos de 5 minutos para posicionar cada dispositivo para a irrigação. O primeiro passo é separar garrafas de plástico de dois tamanhos diferentes: você pode utilizar garrafas de meio litro e garrafas de um litro e meio, ou garrafas de um litro e meio com galões de três litros e assim por diante: quanto maiores forem os recipientes, mais tempo durará a reserva de água. Dependendo das suas necessidades, utilize recipientes de plástico de diversas dimensões e siga as instruções para ter o seu sistema de irrigação a custo zero e a impacto zero.


2) A construção do reservatório

Pegue o recipiente de plástico menor e corte-o aproximadamente no meio, para obter um tipo de grande copo de plástico. Cave um buraco para enterrá-lo até a borda e encha-o de água. Depois disso, pegue o recipiente de plástico maior e corte-o no meio também.

Agora coloque o recipiente grande, de cabeça pra baixo em cima do recipiente menor, de modo a obter uma grande tampa. Neste momento o seu sistema de irrigação estará pronto e funcionará automaticamente: quanto mais ensolarado for o dia, mais água as suas plantas irão receber.

água no reservatório esquenta e evapora, mas o vapor, em vez de voar embora, sobe perto da superfície da tampa de plástico, onde condensa e cai no solo, molhando a terra em proporção a quanto calor recebeu.


1) As vantagens deste sistema de irrigação

Este sistema de irrigação é completamente automático e gratuito e é muito eficiente de qualquer outro método. Aqui explicamos os motivos da sua excelente qualidade!

Mais sol, mais água: dissemos que era automático e de fato é. Quanto mais quente e ensolarado for o dia, mais sede as plantas terão… e mais vapor será emitido para acabar com a sede delas. Tudo perfeitamente proporcional sem ter que interferir.

Não se desperdiça nem mesmo uma gota: cada gota irá cair diretamente sobre a terra sem ser borrifada nos vasos, tendo estes pedras ou não, mas caindo sempre a poucos centímetros das raízes.

As folhas não são molhadas: nenhuma gota cairá nas folhas, para evitar que estas fiquem queimadas. Pois como sabemos isso pode acontecer quando essas são regadas no sol.

Não se gasta nem um real: além das garrafas de plástico, você pode reciclar recipientes de plástico, vasilhas, tigelas, potes e tudo aquilo que se encaixa com as necessidades das suas plantas.

Irrigação a impacto zero: você terá um sistema que funciona 100% com energia solar, sem usar nenhum outro recurso.



Fonte: http://www.amigaironica.com.br/regar-plantas-em-tempos/

PROCON MCRONDON



Arion solicita informações sobre implantação do Procon em Marechal Rondon



O edil (foto) pede qual o prazo para o início do funcionamento do serviço; qual será a contrapartida da municipalidade na implementação da unidade e, uma vez em funcionamento, se haverá custos por parte da Prefeitura para a manutenção do Procon. 


Mais detalhes em https://pasquimdooesteonline.blogspot.com.br/p/politica.html

CONCURSO ENGENHARIA CIVIL



UNILA realiza concurso docente para a área de Engenharia Civil




A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) está com inscrições abertas para concurso público que oferta duas vagas para professor do magistério superior. As vagas são para a área de Engenharia Civil, sendo uma para a subárea Geotecnia e outra para a subárea Estruturas. As inscrições podem ser feitas até o dia 12 de junho.

Ambas as vagas são de dedicação exclusiva, com carga horária de 40 horas semanais. A titulação mínima para a subárea Geotecnia é graduação em Engenharia Civil ou equivalente e doutorado em Engenharia Civil, Geotecnia ou equivalente. Já para a subárea Estruturas, a exigência é graduação em Engenharia Civil e doutorado em Engenharia Civil ou equivalente.

As provas escrita e didática serão realizadas no período de 3 a 7 de julho. O edital e o formulário de inscrição podem ser acessados em unila.edu.br/concursos.

Fonte: Assessoria de Imprensa UNILA

sábado, 13 de maio de 2017

TELHADO BARATO E SUSTENTÁVEL


GARRAFAS DE PLÁSTICO VIRAM TELHADO BARATO E SUSTENTÁVEL


Telhados de palha são usados pela humanidade há gerações, e estão presentes das ocas indígenas brasileiras até as típicas casas alemãs. É compreensível, pois se trata de um método durável com um sistema natural que não retém calor. O problema da palha é o seu cultivo excessivo, que fez com que lugares como Maqui Picuna, no Equador, não tenham matéria-prima disponível para implantação desse tipo de telhado. O que resta? Utilizar os modelos de zinco ondulado, por exemplo, que, em comparação aos de palha, retêm calor e são barulhentos durante chuvas.
É aí que o Dr. David Saiia entrou. Ele é professor de Economia Estratégica e Sustentabilidade da Universidade de Duquesne, nos EUA, e criou um método que transforma garrafas plásticas em telhados. Juntamente com sua parceira, Vannah Le, e um grupo de seus estudantes, ele foi ao Equador ajudar a instalar os telhados de plástico.
O processo envolve cortar o topo e a base da garrafa enquanto o resto é cortado em tiras. As tiras são amarradas em extensões de bambu ou derretidas com uma solda ultrassônica. O resultado permite um produto que dura mais, e que possui ventilação, vedação contra chuva e entrada de luz natural na casa, além de ser feito de um material com alta disponibilidade e barato.
Devido às políticas públicas de reciclagem implantadas no Equador em 2012, o país tem criado uma cultura de reciclagem que aumentou a quantidade de plástico coletada no país. O incentivo foi tanto que o país entrou na lista de recordes do Guiness por coletar mais de 1,5 milhão de garrafas de plástico em quinze dias.
De tudo isso não veio apenas a ideia de ajudar uma comunidade. Saiia e Vannah Le criaram o Reuse Everything Institute (em português, Instituto de Reutilizar Tudo), que procura descobrir e redescobrir maneiras de melhor gerenciar a atividade humana de uma maneira ecológica e sustentável. Eles esperam que essa invenção possibilite desenvolver uma nova indústria que gerará empregos para aqueles que desejam fabricar, vender e instalar telhados, aproveitando o grande problema que é a poluição do plástico.
De acordo com o Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), só em 2011, 6,5 milhões de toneladas de resinas plásticas foram consumidas pelos brasileiros e, desses, apenas 21% foi reciclado. Parece uma boa iniciativa para o Brasil, não?
Assista a animação (em inglês) da Reuse Everything Institute sobre o projeto.
http://www.ecoguia.net/noticias/garrafas-de-plastico-viram-telhado-barato-e-sustentavel/
Colaboração: Mariana Carvalho

ELIO LINO RUSCH DIA DAS MÃES 2017




terça-feira, 9 de maio de 2017

SUSTENTABILIDADE



Pesquisadora da USP cria plástico 100% biodegradável com resíduos da agroindústria





plástico se tornou um dos principais problemas ambientais deste século. Estima-se que oito milhões de toneladas dele são jogadas nos oceanos por ano, e que aproximadamente 5,2 trilhões de fragmentos deste material estejam boiando ou depositados no fundo do mar, contaminando a água e matando animais, que os confundem com alimentos.
A produção global de plástico cresce assustadoramente a cada ano. Em 1964, foram 15 milhões de toneladas fabricadas. Em 2015, este número pulou para 322 milhões de toneladas.
Pesquisadores do mundo inteiro têm se debruçado sobre novas tecnologias para reciclar este material sintético ou produzi-lo de maneira mais sustentável. No Brasil, o Departamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP anunciou o desenvolvimento de um filme plástico biodegradável, feito de material biológico – mais precisamente matrizes de amido presentes em resíduos agroindustriais de cúrcuma, babaçu e urucum . O novo produto, com tecnologia 100% nacional, se degrada no meio ambiente em no máximo 120 dias.
A notícia foi divulgada em primeira mão nesta reportagem do Jornal da USP.
Para a química Bianca Chieregato Maniglia, que desenvolveu a inovação, como parte de sua tese de mestrado e doutorado, o fato do plástico biodegradável ser totalmente produzido a partir de descartes da agroindústria faz toda diferença, pois assim, é possível reciclar resíduos e utilizar uma fonte renovável para sua elaboração. Quando jogado fora, o plástico brasileiro, entra em decomposição graças à ação de outros agentes biológicos – bactérias, fungos e algas – e se transforma em água, CO2 e matéria orgânica.
“Além disso, ele é uma matéria-prima barata, que não compete com o mercado alimentício e ainda contém composição interessante com a presença de ativos antioxidantes”, afirma Bianca.
A pesquisadora da USP revela que ainda será necessário um tempo maior para que o filme plástico chegue ao mercado e seja usado como alternativa ao que usamos atualmente, principalmente aqueles para acondicionar alimentos.
“Apesar dos resultados que obtivemos serem bastante satisfatórios, os filmes apresentam alta biodegradabilidade, portanto se degradam ainda muito rápido para serem aplicados no mercado. Outro fato que devemos trabalhar também é a alta capacidade destes plásticos em absorverem umidade, criando um ambiente favorável para a maior proliferação de micro-organismos, prejudicando a conservação dos alimentos”, explicou Bianca ao Conexão Planeta. “Minha intenção agora é trabalhar com a produção de um plástico que pode se inserir mais rápido no mercado, que são as blendas (misturas) de polímeros biodegradáveis (resíduo de babaçu) com polímero não biodegradáveis (polipropileno: usado para produzir o plástico comum). Assim teremos o aproveitamento de um resíduo agroindustrial como uma fonte alternativa renovável para compor embalagens e também reduziremos a porcentagem de fontes sintéticas, agregando a biodegradabilidade”.
O plástico que utilizamos em nosso dia a dia é produzido com substâncias derivadas do petróleo e por isso, leva até 500 anos para se decompor na natureza.
Já existem outros tipos de produtos biodegradáveis comercializados, feitos também de resíduos naturais, como milho, mandioca, beterraba e cana-de-açúcar, mas com custo bem elevado. Todavia, Bianca salienta que estas fontes servem como matérias-primas para produzir um composto (ácido láctico) do qual se pode sintetizar o polímero (PLA – ácido polilático).
“Devido ao fato destes plásticos não serem produzidos com polímeros naturais, como proteína e carboidratos, por exemplo, o material apresenta estrutura mais complexa e só se biodegrada corretamente em usinas de compostagem, onde há condições adequadas de luz, umidade e temperatura, além da quantidade correta de microrganismos”.
Estamos torcendo agora para que as pesquisas finais mostrem excelentes resultados e possamos ver o plástico produzido pela pesquisadora da USP nas lojas e supermercados brasileiros!
Foto: Divulgação/FFCLRP

Colaboração: Mariana Carvalho
Fonte: http://conexaoplaneta.com.br/blog/pesquisadora-da-usp-cria-plastico-100-biodegradavel-com-residuos-da-agroindustria/