terça-feira, 30 de agosto de 2016

RESTAUR'ART/DECORAÇÃO SUSTENTÁVEL








Ao reutilizar, reaproveitar um móvel ou qualquer outro objeto que estava indo para o lixo, você está deixando de contaminar, encher o planeta com seus resíduos. Seja ele um móvel, um vidro ou qualquer outro objeto. 
A Restaur'art trabalha com o conceito de que nada é totalmente descartável. Reutilizar, restaurar, reaproveitar. Esta é nossa ideia. De revitalizar, dar utilidade, prazer de ver vida e beleza ao que, parecia, não tinha mais nenhuma. 
Decore sua sua casa com objetos reciclados, reaproveitados, que viram arte, decoração sustentável É mais vida para o planeta! 
E para todos os seres vivos!

TUDO PODE VIRAR ARTE!





ÁREAS URBANAS PROTEGIDAS**



Áreas Protegidas Urbanas melhoram a vida e aproximam brasileiros da Natureza

Por Angela Pellin

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Parque Estadual da Pedra Branca, inserido na malha da região metropolitana do Rio de Janeiro. Foto: Wikimedia
No Brasil, de acordo com o IBGE, cerca de 68% da população brasileira vivia nas cidades na década de 1980, número que cresceu para 85% em 2010. Esse crescimento das populações urbanas se dá, muitas vezes, sem que haja tempo para um adequado planejamento, refletindo na organização do espaço territorial, saturando e consumindo os recursos ambientais e resultando em consequências profundas para o meio ambiente e para a qualidade de vida das pessoas.
Áreas protegidas urbanas (ou unidades de conservação) podem trazer benefícios como: proteção de ecossistemas e biodiversidade associada; aumento da permeabilidade do solo, drenagem de águas pluviais e controle de enxurradas; proteção de cursos d’água, nascentes e produção de água; controle de erosão e movimentos de massa; controle da poluição hídrica, atmosférica e sonora; e regulação microclimática. Mas também trazem vantagens além das ambientais: melhoria na qualidade de vida e possibilidade de recreação em contato com a natureza para moradores do entorno e usuários; conservação de patrimônio histórico-cultural e sítios sagrados; valorização imobiliária do entorno; oportunidade de geração de renda para a comunidade local; provisão de espaço de interação social e diminuição do stress da vida urbana; proteção de belezas naturais e descontinuidade da malha urbana; e possibilidades de educação ambiental.
O Brasil conta com uma série de áreas protegidas urbanas. Talvez a mais conhecida delas seja a Floresta da Tijuca no Rio de Janeiro, uma área que já foi objeto de um projeto de restauração com o objetivo de resguardar os recursos hídricos da região, que estavam sendo afetados pelo desmatamento e plantações de café durante o governo imperial e que posteriormente, em 1967, passou a ser reconhecido como o Parque Nacional da Tijuca. Outra área bastante importante e também localizada na cidade do Rio de Janeiro é oParque Estadual da Pedra Branca, considerado um dos maiores parques urbanos do mundo, com mais de 12.000 hectares de floresta protegida. A região metropolitana de São Paulo conta com uma área protegida urbana bastante expressiva, o Parque Estadual da Cantareira que compõe a Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Região Metropolitana de São Paulo e resguarda importantes mananciais de água.
"Levantamentos realizados no Parque Estadual da Pedra Branca durante o seu plano de manejo apontaram a ocorrência de pelo menos 934 espécies de plantas, das quais 22 encontram-se sob algum grau de ameaça"
Uma das motivações da criação dessas áreas protegidas foi o reconhecimento de que a pressão sobre a floresta impactava diretamente os recursos hídricos, comprometendo o abastecimento de água das cidades. Mas hoje, essas áreas assumiram diversas funções adicionais e são extremamente relevantes na cena urbana das metrópoles, fornecendo serviços ambientais importantes, e oferecendo à população a oportunidade de interação com a natureza por meio de atividades de educação ambiental, recreação ou simplesmente contemplação.
A conservação da biodiversidade nessas áreas é um objetivo e ao mesmo tempo um desafio. Imersas em uma matriz altamente antropizada, essas áreas tornam-se “ilhas” de floresta em meio às cidades. A consequência disso são fragmentos de vegetação não capazes de abrigar populações viáveis da maioria das espécies ali existentes, áreas cujas características do entorno praticamente impedem qualquer tipo de troca genética com populações de outros fragmentos. Com o passar do tempo, essas pequenas e isoladas populações estão sujeitas a gradativa redução e até a sua extinção.
Mas ao contrário do que se pode imaginar, muitas dessas áreas ainda podem abrigar uma biodiversidade bastante expressiva. Levantamentos realizados no Parque Estadual da Pedra Branca durante o seu plano de manejo apontaram a ocorrência de pelo menos 934 espécies de plantas, das quais 22 encontram-se sob algum grau de ameaça, cinco são endêmicas do Rio de Janeiro. Em relação à fauna foram registradas 338 espécies de aves, 20 delas com algum grau de ameaça. Tais números demonstram que essa área apresenta um papel importante para a conservação.
Apesar dos ganhos evidentes, áreas protegidas imersas nas cidades e sujeitas a toda sorte de problemas urbanos faz da sua gestão um desafio. Além da característica de “ilhas” de floresta, o que prejudica a manutenção da biodiversidade, há uma grande pressão sobre seus recursos naturais com evidências de caça, pesca, captura de animais para cativeiro e extração de outros recursos madeireiros ou não-madeireiros.  O impacto da expansão da cidade sobre essas áreas, o estabelecimento de ocupações irregulares e infraestrutura urbana ineficiente, também são problemas sérios. Invasões para usos não permitidos, como turismo e práticas religiosos desordenadas precisam ser enfrentados.
"Um dos maiores valores das áreas protegidas urbanas reside, justamente, no fato de estarem próximas a áreas densamente ocupadas. Isso lhes confere o papel de aproximar a sociedade da Natureza"
A falta de diálogo e de sinergia entre as políticas públicas voltadas à conservação ambiental com aquelas de planejamento urbano é outro aspecto a ser superado. Para vencer esse obstáculo é fundamental que os gestores das UCs urbanas estejam preparados para desempenhar um papel de intermediação e articulação com as demais esferas de poder, instituições públicas e privadas, legisladores, entre outros, cuja atuação possa reverberar sobre as áreas protegidas urbanas.
Valorizar os benefícios que as áreas protegidas locais trazem para as cidades promove a reconciliação entre o desenvolvimento urbano e a conservação da biodiversidade.
Um dos maiores valores das áreas protegidas urbanas reside, justamente, no fato de estarem próximas a áreas densamente ocupadas. Isso lhes confere o papel de aproximar a sociedade da Natureza, especialmente se essas unidades estiverem preparadas para receber visitantes e proporcionarem uma experiência agradável e educativa. Elas, assim, também se tornam uma poderosa ferramenta na construção de grupos políticos que atuem em defesa da causa conservacionista. Por fim, cumprem uma função social de melhorar a equidade entre os cidadãos, de dar chance de contato com áreas naturais para a maior parte da sociedade, pois poucos têm condições de visitar nossos prístinos e remotos parques nacionais.
Fica a reflexão de que a missão dos gestores das nossas florestas urbanas é maior do que conter as pressões e ameaças sobre essas áreas. É ideal que eles busquem uma integração destas áreas com a sociedade, fornecendo oportunidades de recreação, contemplação, educação ambiental e, até mesmo, permitindo o contato direto, inclusive de práticas ligadas à religiosidade que valorizam a natureza e seus espaços sagrados. Se isso ocorrer, teremos uma sociedade mais próxima dessas áreas, que passará a vê-las como espaços importantes dentro do contexto urbano e defenderá a sua existência e, quem sabe, a de outras áreas naturais protegidas de nosso país.

*Angela Pellin, em conjunto com Erika Guimarães, é autora do livro Biodivercidade: desafios e oportunidades na gestão de áreas protegidas urbanas, publicado pelo IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas -- e a Editora Matrix
** Título editado

Fonte: http://www.oeco.org.br/colunas/colunistas-convidados/areas-protegidas-urbanas-melhoram-a-vida-e-aproximam-brasileiros-da-natureza/
Colaboração: Angela Pellin

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

METEORITOS*



De quem é o direito de propriedade dos meteoritos?



300px-NWA869Meteoritemeteorito é a denominação dada quando um meteoroide, formado por fragmentos da lua, asteroides, cometas ou ainda restos de planetas desintegrados, que podem variar de tamanho desde simples poeira à corpos celestes com quilômetros de diâmetro alcançam a superfície da Terra, podendo ser um aerólito (rochoso), sideritos (metálico) ou siderólito (metálico-rochoso).
Os meteoritos ao adentrarem na atmosfera terrestre se partem e seus fragmentos são espalhados sobre uma vasta área denominada de campo de espalhamento.
O aumento da consciência pública e comércio de meteoritos levanta questões acerca sua propriedade e controle. Não existe uma legislação internacional a respeito, tendo em vista que a questão interessa a todos os países, mas, hoje cada país resolve a questão do seu modo:

INDIA
ÍNDIA
Os meteoritos são de propriedade da Geological Survey of India, sem compensação.
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SUÍÇADinamarca
SUÍÇA E DINAMARCA
As rochas extraterrestres encontradas em seus territórios devem ser entregues para o Estado, que recompensa o descobridor com o valor de mercado.

Bandeira dos Estados Unidos
ESTADOS UNIDOS
Quando as rochas caem em terras particulares a propriedade é destes e, as que caem em terras públicas são de propriedade do Departamento do Interior, mas podem ser adquiridos pelo Smithsonian Institution.

JAPÃO
JAPÃO
O Código Civil japonês consagra o principio de que é proprietário do meteorito aquele que o encontra.

AUSTRALIA
AUSTRÁLIA
A maioria de seus estados tem legislação específica que exige a entrega a museus do  meteorito encontrado permitindo o reembolso das despesas efetuadas.
Na Austrália Ocidental, a lei Museum (1969) diz que os meteoritos encontrados em Western Austrália pertencem ao Estado, e os curadores do Western Australian Museum são seus guardiões.
Existem leis quase idênticas em matéria de meteoritos na Austrália do Sul (South Australian Museum), Tasmânia, e no território do Norte (Northern Territory Museum).

UNESCO
CONVENÇÃO DA UNESCO
Sobre os Meios de Proibir e Prevenir a Importação, Exportação e Transferência de Propriedade de Bens Culturais foi ratificada por mais de 90 países e, permite o rastreamento e a recuperação de bens culturais, incluindo meteoritos.

ESPANHA
ESPANHA
Apesar de possuir a Lei 42/2007 de 13 de dezembro de 2007 que dispõe sobre o Património Natural e Biodiversidade, esta reconhece essas rochas extraterrestres como patrimônio geológico, mas, nos artigos não existe qualquer artigo que trate de apropriação indevida. Portanto, a propriedade privada destas rochas espaciais e, sua compra-venda, são completamente legais.
Lei 42/2007 de 13 de dezembro sobre o Património Natural e Biodiversidade.
Artigo 3. Definições.
Para os efeitos da presente lei aplica-se:
38. Geological Heritage: Um conjunto de recursos naturais geológicas de científico, cultural e / ou educacional, seja formações e estruturas geológicas, relevo, minerais, rochas, meteoritos, fósseis, do solo e outros eventos geológicos que fornecem informações, estudos e interpretar: a) a origem e evolução da Terra, b) os processos que moldaram, c) climas e paisagens do passado e do presente d) a origem e evolução da vida.

canadáCANADÁ
Existe uma lei que protege o meteorito para uso científico, mantendo-se como dono quem o encontrou. Nesse caso, a ciência fica com o meteorito por seis meses e depois disso é devolvido ao dono, que pode fazer o que quiser com o seu aerólito.

ARGENTINA
ARGENTINA
Foi criada uma lei declarando bens culturais protegidos todos os corpos celestes que estão ou entrar em suas águas ou territórios. (“Convenção sobre os Meios de Proibir e Prevenir a Importação, Exportação e transferência ilícita de bens culturais”). 10 de agosto de 2007. E, os meteoritos pertencem ao Estado.
Lei número: 26306 de 17/12/07
ARTIGO 1. Os meteoros e outros corpos celestes que são ou entrar no futuro para território argentino, o espaço aéreo e as águas territoriais são de propriedade cultural em termos do primeiro parágrafo do artigo 2º da Lei nº 25,197.
ARTIGO 2. Os meteoros e outros corpos celestes que se refere ao no artigo anterior são englobadas dentro da finalidade e âmbito da “Convenção sobre as medidas a adotar para proibir e impedir a importação, exportação e transferência ilegal de bens culturais ‘ aprovado pela Lei nº 19.943 e da “Convenção do UNIDROIT sobre Stolen Cultural Objects ilegalmente Exportados ou”, aprovado pela Lei nº 25.257.

BRASILBRASIL
Não existe legislação sobre os meteoritos e, o direito de propriedade sobre os mesmos produz controvérsias, gerando, inclusive decisões judiciais, muitas das vezes arbitrárias, propiciando uma insegurança jurídica que precisa ser reparada.
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Edição: André Felipe
Fontes:
64th Annual Meteoritical Society Meeting (2001) 
Argentina: Lei número: 26306 de 17/12/07
Espanha: Lei 42/2007 de 13 de dezembro de 2007

*Editado
Fonte: http://press.exoss.org/de-quem-e-o-direito-de-propriedade-dos-meteoritos/

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

NAS PALAVRAS DE TOM ZÉ

domingo, 21 de agosto de 2016

ASTRONOMIA GRÁTIS NA USP


18 de ago de 2016




A USP (Universidade de São Paulo) disponibiliza curso on-line e gratuitamente o curso inédito chamado Origens da Vida no Contexto Cósmico, desenvolvido e ministrado por professores do IAG (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas).

O curso tem como objetivo apresentar os mais recentes avanços científicos, com formato multidisciplinar que o levará a compreender melhor os aspectos envolvidos no surgimento de vida na Terra e no possível surgimento de vida em outros planetas.

Outras informações AQUI


Fonte: http://gaea-astronomia.blogspot.com.br/2016/08/usp-oferece-de-graca-e-on-line-curso.html

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

FIDEL CASTRO




FIDEL CASTRO, 90 ANOS: UM GUERRILHEIRO DO TEMPO, UM ETERNO CAMINHANTE


Ricardo Haesbaert*
 Para discorrer sobre a vida de Fidel Castro, é necessário dizer que o mesmo é fruto do legado de muitos revolucionários que o precederam. Assim, temos Simon Bolívar (1783-1830), venezuelano, o primeiro a apoiar e a lutar, na prática, pela descolonização das Américas; Carlos Manuel de Céspedes (1819-1874) e Antonio Maceo (1845-1896), líderes do Exército Libertador Cubano; José Martí (1853-1895), Apóstolo da revolução, que criou o Partido Revolucionário Cubano e lutou pela 2ª Independência para sair das amarras do Império Espanhol, morto em combate aos 42 anos; Júlio Antonio Mella (1903-1929), um dos fundadores da Federação Estudantil Universitária de Cuba e da Universidade Popular José Martí, assassinado no México aos 26 anos de idade. Apesar de ter nascido em família abastada, Fidel carrega a indignação dos cubanos que lutaram contra a sanguinolenta dominação e exploração espanhola e, logo após, estadunidense.
Advogado, aos 26 anos participa do assalto ao quartel de Moncada, em Santiago de Cuba, em 1953, onde, frustrada a operação, é preso junto com seu irmão Raul e demais companheiros do Movimento que, mais tarde, vem a ser denominado 26 de Julho. Em seu julgamento, passando de acusado para acusador, profere a célebre frase “Me condenem, não importa, a História me absolverá”. Nesse discurso, Fidel explica detalhadamente o projeto político, econômico e social do processo que encabeçaria anos depois. E isso confirmou-se, pois tornou-se um dos líderes revolucionários mais importantes da história.
Exila-se no México, conhece Ernesto Che Guevara, e retorna a Cuba com mais 81 revolucionários, com o barco Granma, desembarcando no dia 2 de dezembro de 1955. Após ataques do exército do ditador Fulgêncio Batista, no ano de 1957, sobrevivem apenas 12 homens. Por meio da guerra de guerrilhas nas montanhas de Sierra Maestra, preparam a revolução, que sairia vitoriosa 25 meses depois.
Comandou a derrota dos mercenários do imperialismo, financiados pelo governo estadunidense, na famosa batalha de Playa Girón, em abril de 1961. Foi considerado por Nelson Mandela um dos responsáveis pela derrota do apartheid sul-africano.
No ano de 2006, acometido de uma doença, afasta-se do poder, mas, através das suas reflexões, não deixa de iluminar os processos de libertação e emancipação dos que foi tomada a região. Fidel e o heroico povo cubano resistiram aos ataques de 15 administrações do império estadunidense, mesmo com o bloqueio político e econômico imperando até os dias de hoje.
A revolução cubana permitiu, por meio do comando de Fidel Castro, conhecer o conceito de solidariedade internacional e o que é constituir uma nação soberana e independente, respeitada no cenário internacional, mediadora de conflitos (exemplo recente, o da Colômbia com as Farc), com inegáveis conquistas sociais nos campos da educação, saúde, esporte e solidariedade internacional. A revolução cubana ficará para a História como o acontecimento mais relevante da história da América Latina do século XX, e Fidel ficará como símbolo da dignidade nacional, sempre estando ao lado dos oprimidos e dando apoio a todos os povos que lutaram por sua emancipação.
*Vice-presidente da Associação Cultural José Martí – RS.

Fonte: http://jornalismob.com/2016/08/13/fidel-castro-90-anos-um-guerrilheiro-do-tempo-um-eterno-caminhante/

OS AGROTÓXICOS NO INTERIOR DO BRASIL



VENENO

Agrotóxicos deixam rastro de câncer e morte pelo interior de São Paulo

Estado consome 4% da produção mundial e índices de doenças e mortes bem acima das médias estaduais
São Paulo, 

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

ASTRONOMIA - PERSEIDAS


11 de ago de 2016




(Exame) Chegou um dos momentos mais esperados do ano pelos amantes da astronomia. A chuva de meteoros das Perseidas, que acontece todo mês de agosto, terá seu ápice na madrugada do dia 11 para o dia 12, de quinta-feira para sexta-feira. O tradicional evento é um dos mais intensos do ano.

Apesar de seu ápice ainda estar por vir, a chuva de meteoros das Perseidas começou no dia 17 de julho e continuará até o dia 24 de agosto.

A chuva marca a passagem da Terra pelos detritos deixados pelo cometa Swift-Tuttle. Em 2016, esse encontro pode ser ainda mais próximo do que o de costume, segundo a Nasa, resultando em um número ainda maior de meteoros brilhantes rasgando o céu. A última vez que essa “explosão de meteoros” aconteceu foi em 2009.

“Na maioria das vezes, a Terra passa na beirada do fluxo de detritos da Swift-Tuttle, onde há uma menor atividade”, explica Bill Cooke, especialista da Nasa, em conferência. “Ocasionalmente, entretanto, a gravidade de Júpiter puxa a enorme trilha de poeira para perto, e a Terra fica mais perto do centro [do fluxo de detritos], onde há mais material”, adiciona.

De acordo com o cientista, em condições perfeitas será possível ver até 200 meteoros por hora nesta semana. Ele ainda conta que as rochas que passarão pelo céu neste ano são oriundas de sobrevoos de cometas que “nasceram” centenas ou milhares de anos atrás. “Eles viajaram milhares de milhões de milhas antes de irem de encontro com a atmosfera da Terra.”

A melhor maneira de ver as Perseidas é ir a um local alto, como o terraço de um prédio ou uma colina, entre a meia-noite e a madrugada do dia 11 de agosto. Se você vive em uma cidade com o céu poluído ou nebuloso, pode assistir ao evento ao vivo neste link.
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E mais:
Chuva de meteoros das Perseidas - mais informação e menos frustração (O Povo)


Fonte: http://gaea-astronomia.blogspot.com.br/2016/08/explosao-de-meteoros-deixa-ceu-mais.html