quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

RECLUS, ROUSSEAU, BAKUNIN e SARAMAGO - Para pensar

“Entre nós, revolucionários, um fenômeno deve realizar-se; nós devemos conseguir compreender com perfeita retidão e sinceridade todas as idéias daqueles que combatemos; devemos fazê-las nossas, mas para dar-lhes seu verdadeiro sentido. Todos os raciocínios de nossos interlocutores, retardados pelas teorias ultrapassadas, classificam-se naturalmente em seu verdadeiro lugar, no passado, não no futuro. Eles pertencem à filosofia da história.”

  - Élisée Reclus - Jean Jacques Élisée Reclus1830 —  1905 foi um geógrafo e anarquista francês.

“O primeiro homem que, havendo cercado um pedaço de terra, disse “isso é meu”, e encontrou pessoas tolas o suficiente para acreditarem nas suas palavras, este homem foi o verdadeiro fundador da sociedade civil. Quantos crimes, guerras e assassínios, de quantos horrores e misérias não teria poupado ao gênero humano aquele que, arrancando os marcos, ou tapando os buracos, tivesse gritado aos seus semelhantes: Livrem-se de escutar esse impostor; pois estarão perdidos se esquecerem que os frutos são de todos, e a terra de ninguém!”

— Jean Jacques Rousseau, O contrato social (1762)

“Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e por-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana.”

— Mikail Bakunin - Mikhail Aleksandrovitch Bakunin18141876teórico político russo, um dos principais expoentes do anarquismo em meados do século XIX.

“Estamos usando nosso cérebro de maneira excessivamente disciplinada, pensando só o que é preciso pensar, o que se nos permite pensar.”

— , José Saramago, José de Sousa Saramago 1922 —  2010 - escritor, argumentista, teatrólogo, ensaísta, jornalista, dramaturgo, contista, romancista e poeta português. Palestra “Literatura e poder. Luzes e sombras”, Universidade Carlos III, Madrid, Espanha (2004)  -

Fonte: http://www.olibertario.org/2010/atualizacao-frases-anarquistas-a-discussao-foi-quente/

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