quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Unioeste e Governo discutem regularização de áreas indígenas



Na manhã desta terça-feira (07) professor e coordenador da Licenciatura do Campo da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Paulo Porto, se reuniu com o assessor especial para Assuntos Agrários do Governo do Paraná, Hamilton Serighelli, para discutir a regularização de áreas ocupadas por indígenas no Estado.
Segundo o professor Paulo Porto a conversa com Hamilton abre espaço para se buscar formas de resolver os conflitos de terras ocupadas irregularmente por indígenas no Estado do Paraná. “Estamos buscando apoio para viabilizar a regularização dessas áreas bem como criarmos mecanismos sócioeconômicos para a sobrevivência dos índios”, comentou o professor informando que na região de Guaíra existem quatro áreas ocupadas irregularmente por índios guarani : Y Hovy (com 18 famílias); Maranguatu (50); Jekoc Porã (11) e Jekoc Jevy (18) e na região de Terra Roxa está a aldeia Araguaju com 4 famílias e em Sana Helena ainda tem a aldeia de Vy`a Rende Poty com 17 famílias.
Paulo explica também que a Universidade, por meio de projetos de Extensão, tem o papel fundamental de promover o fortalecimento do povo indígena nesta região, especialmente neste processo de consolidação da terra. “A nossa pesquisa tem que render em algo sólido e positivo para a questão indígena da nossa região”, frisou.
O indigenista ainda elogiou a sensibilidade do governo estadual para os problemas indígenas e o apoio que vem dando para resolver e garantir as áreas ocupadas atualmente por eles. Tanto que nos próximos dias (21 a 23 de fevereiro) será discutido entre governos estadual e municipal e Unioeste, em Santa Helena, um convênio para regularizar a aldeia que fica naquela cidade numa área do Iapar (Instituto Ambiental do Paraná). No entanto, já na próxima sexta-feira (10), o professor estará em Guaíra com lideranças indígenas para fazer um diagnóstico das áreas ocupadas na região bem como discutir viabilidades de auto sustentação para as aldeias a fim de apresenta-las ao governo do Estado.



Fonte: Assessoria de Comunicação Social
Texto: Patricia Bosso

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