quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Escolas Itinerantes do MST

Educadores das Escolas Itinerantes do MST são qualificados na Unioeste

A busca pela qualificação dos professores é uma tarefa constante. Por isso, está ocorrendo nesta tarde o terceiro encontro de Formação dos Coordenadores Pedagógicos das Escolas Itinerantes dos Acampamentos do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). A oficina, com o tema “Experiências da educação socialista - Pistrak e Makarenko”, realizada pelo projeto “Capacitação e Formação continuada de Educadores das Escolas itinerantes do MST”, oportuniza aos educadores uma interação com professores e bolsistas da Universidade.
O projeto, segundo a professora e coordenadora do projeto Liliam Faria Porto Borges, tem a proposta de constituir um espaço sistemático de estudos, debates e produção de sínteses sobre as questões internas à Escola Itinerante. “Desde questões curriculares, das diferentes áreas do conhecimento, da concepção de Educação do Campo, até questões teóricas enquanto fundamento para pensar a educação”, explica.
A professora e membro do setor de Educação do MST, Caroline Bahniuk, que está participando das oficinas com mais 34 coordenadores pedagógicos, entre outros educadores das escolas itinerantes, a universidade vem contribuindo com a qualificação deles. “É uma troca de experiências”, destaca a professora.
A bolsista Janaina Zdebski da Silva, graduando de Pedagogia, explica que o projeto realiza as oficinas, mas que também faz visitas periódicas nos acampamentos para acompanhar o desenvolvimento das escolas. “É um elo da Universidade com o MST”, analisa.
Para a colega Ana Cristina Hammel, professora da Escola Base, de Rio Bonito do Iguaçu, as oficinas do projeto estão dando uma base para eles. “Por meio das teorias pedagógicas conseguimos entender melhor o papel da escola itinerante, para podermos colocar na prática”, observa.
Cerca de 20 coordenadores pedagógicos e 150 professores de 11 escolas itinerantes são atendidos pelo projeto. Os colégios rotativos são: Sementes do Amanhã, no acampamento Chico Mendes, em Matelândia; Novo Caminho do Campo, no acampamento Quatro de Setembro, em Céu Azul; Terra Livre (Terra Livre), em Santa Tereza do Oeste; Zumbi dos Palmares (1º de Agosto) e Oziel Alves (Casa Nova), em Cascavel; Paulo Freire (Reduto de Caraguata), em Paula Freitas; Caminhos do Saber (Maila Sabrina), em Ortigueira; Escola Itinerante (Mestiça), em Rio Branco do Ivaí; Carlos Marguella (Elias Gonçalves de Meura), em Planaltina do Paraná; Che Guevara (Che Guevara), em Guairaça; e Anton Makarenko (Companheira Roseli Nunes), em Amaporã. Destas escolas, são atendidos consequentemente cerca de 1.500 alunos.
O projeto, que faz parte do programa Universidade Sem Fronteiras, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), também conta com o apoio da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed).

Fonte: Assessoria de Comunicação Social

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