sexta-feira, 31 de agosto de 2012

30 DE AGOSTO

 

Do Luto para a Luta, com homenagens ao 'carrasco'

Trabalhadores da educação relembram o 30 de agosto de 1988

"Estamos aqui para lembrarmos do grande carrasco dos trabalhadores da educação do Paraná, aquele que ordenou que nossos companheiros fossem recebidos a bombas e cavalos, o cidadão que hoje posa de grande moralista". Palavras disparadas ao microfone como um molotov ou bombas de efeito moral, assim como as lançadas em 30 de agosto de 1988, que foram proferidas pelo professor Jeremias Ariza, que leciona a disciplina de filosofia no CEEP (Centro Estadual de Educação Profissional) Pedro Boaretto Neto, em Cascavel.
Professor Jeremias esteve entre as centenas de funcionários da rede estadual de Cascavel que se concentraram em frente à sede do Núcleo Regional de Educação para "anticomemoração" dos 24 anos do fatídico 30 de agosto de 1988. O 'carrasco' a quem o educador se refere é o atual senador da República, Alvaro Dias (PSDB), considerado por muitos – especialmente a grande mídia de massa – um dos maiores 'arautos da moral' de nossa cambaleante democracia.  
  
Há quem questione as mobilizações do dia 30 de agosto, conhecido como o 'Dia de Luto e Luta da Educação no Paraná', há quem queira apagar da memória dos profissionais da educação a 'calorosa recepção' no Palácio do Iguaçu, há quem diga que o senador (então governador) já teria "se desculpado". "É importante relembrarmos essa data, relembrar dos companheiros que enfrentaram os cavalos e as bombas do governo, trabalhadores que foram pisoteados, mas que continuaram lutando como verdadeiros heróis", lembra o professor Amâncio Luiz dos Anjos, diretor da APP-Cascavel, pedindo uma salva de palmas aos companheiros presentes naquele protesto.
Em Cascavel, o 'Dia de Luto e de Luta' contou com uma particularidade; uma grande presença de estudantes apoiando o movimento. É o que destaca o professor Marcio Henrique Soares. "Essa é a primeira vez que vejo estudantes participando do movimento, se juntando aos professores e funcionários das escolas. A presença deles é mais importante do que de muitos 'companheiros' que aproveitam a paralisação para ficar em casa", diz o educador, conhecido também como 'Gaúcho' e que leciona no Colégio Padre Carmelo Perrone.
Marcio Henrique aproveita a oportunidade para dar uma 'cutucada' em alguns colegas que não se fazem presentes na luta. "Tem professora que prefere ficar em casa assistindo televisão, outras pintando o cabelo, cuidando das crianças, assim como alguns colegas que passam dos 40 anos e começam a dizer que estão muito velhos para estarem aqui. Ficam acompanhando tudo de casa, enquanto nós estamos dando a cara aqui a bater, buscando direitos aos quais eles também serão beneficiados e lembrando de companheiros que lutaram no passado", critica.
Histórico
Os atos ocorridos em todo o Estado neste 30 de agosto fizeram parte do tradicional Dia de Luto e Luta dos Trabalhadores da Educação.  A data é referente ao ano de 1988. Há 24 anos, os professores da rede pública de ensino foram protagonistas de uma greve iniciada no dia 5 de agosto. Eles reivindicavam a volta do piso de três salários mínimos, reduzido para dois salários em 1988. Com o intuito de forçar uma solução mais rápida para a paralisação geral – que então completava 11 dias – professores ocuparam a Assembleia Legislativa, por onde permaneceram até o dia 31.
Um dia antes, no dia 30 de agosto, foi organizado um encontro de núcleos regionais da APP-Sindicato na Praça Tiradentes, em Curitiba, e uma passeata até a sede do governo, onde então os trabalhadores foram "recepcionados" pela cavalaria da PM, com direito - além das ferraduras dos equinos e os cassetetes dos policiais -  a gás de pimenta e bombas de efeito moral.
Na época, aproximadamente 30 mil pessoas participavam da passeata. De um lado a multidão, de outro as tropas policiais. Barracas de professores acampados foram pisoteadas, manifestantes foram impedidos de entrar na Praça Nossa Senhora de Salete com carro de som.
Segundo relatos, o pavor tomou conta de todos, com bombas estourando para todos os lados, correria generalizada, transformando o centro cívico de Curitiba em uma verdadeira praça de guerra. Como saldo, vários professores feridos, alguns inclusive impossibilitados – física e emocionalmente – do retorno as salas de aulas.
Questionado hoje em dia sobre o fato, o atual senador Alvaro Dias defende-se afirmando que o triste episódio sempre "foi explorado politicamente e com má fé e que na ocasião foi administrado dentro das possibilidades".  Segundo a sua versão, "outras categorias" de trabalhadores teriam se infiltrado na manifestação para provocar tumultos e a cavalaria estaria no local para dar "segurança aos manifestantes".
Solidariedade de classe
Representantes de sindicatos de outras categorias estiveram presentes no ato deste 30 de agosto. Isso demonstra que manifestações e mobilizações (mesmo organizadas por determinadas categorias) não precisam ser necessariamente corporativistas. São nos atos públicos que trabalhadores mostram sua solidariedade. Oportunidade em que se deixam de lado as categorias (profissões) para se afirmar como classe (trabalhadora).  

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Desenvolvimento Rural Sustentável

 
Nesta sexta-feira, dia 31, o Programa de Pós-Graduação, stricto sensu, em Desenvolvimento Rural Sustentável, nível de mestrado, oferecido no Campus de Marechal Cândido Rondon da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) realiza aula inaugural com início às 13h30, no auditório do Tribunal do Júri.
 Nesta sexta-feira, dia 31, o Programa de Pós-Graduação, stricto sensu, em Desenvolvimento Rural Sustentável, nível de mestrado, oferecido no Campus de Marechal Cândido Rondon da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) realiza aula inaugural com início às 13h30, no auditório do Tribunal do Júri.
A solenidade terá a presença da professora Lygia Pupatto, secretária nacional de Inclusão Digital do Ministério de Comunicações, que irá proferir palestra com o tema “A importância da Inclusão Digital para o Desenvolvimento Rural Sustentável”. O Programa de Pós-Graduação é coordenado pelo professor doutor Nardel Luiz Soares da Silva.
 O Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável faz parte do Centro de Ciências Agrárias do Campus rondonense da Unioeste e foi recomendado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em 2 de abril de 2012.
 O curso
O mestrado envolve uma equipe multidisciplinar de pesquisadores, para atender as novas demandas da sociedade, relacionadas à qualificação profissional e produção de conhecimento, visando dar suporte ao desenvolvimento agropecuário e agroindustrial, baseado na realidade socioambiental e impulsionado por processos de inovação.
 A proposta pedagógica do Programa tem como subsídio as diversas ações realizadas pelos pesquisadores e suas equipes nos últimos anos no estado do Paraná, envolvendo atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão. Neste sentido se destacam as seguintes áreas: associativismo, planejamento e educação ambiental; desenvolvimento de tecnologias adaptadas à agricultura familiar e agro industrialização; geração e uso de energias renováveis, certificação de produtos e processos; empreendedorismo solidário e agroecologia.
 O curso visa à formação de recursos humanos, para analisar, discutir, planejar, implantar e executar ações relacionadas à Extensão Rural, produzir conhecimentos em Desenvolvimento Rural Sustentável e em processos de Inovação Sócio tecnológica com enfoque agroecológico, bem como, para o exercício de atividades de ensino, pesquisa e extensão no campo da Extensão Rural, de forma a contribuir para o desenvolvimento sustentável do meio rural.

Fonte: ACS http://www.unioeste.br/

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

POLÍTICA SINDICAL

Greves: O teto de vidro da mídia (parte 2)

João Saldanha discursa (arquivo PCB)
Os "sitiantes" que acompanham esse blog vão perceber que esse texto é uma reedição (adaptada ao momento), mas que é providencial por dois motivos. O primeiro é que nos últimos três meses, o governo de Dilma Rousseff enfrenta - com um silêncio bucólico - mais de 30 trinta greves distintas de funcionários públicos federais, com destaque especial para as universidades federais.
O segundo motivo foi uma foto dos arquivos do 'Partidão', compartilhada nas redes sociais pelo camarada Alceu Sperança, que traz o saudoso João Saldanha discursando em defesa da liberdade sindical. Pois bem, a imagem me fez lembrar que a única resposta até então do governo federal foi um decreto arbitrário que busca substituir os grevistas que "saírem da linha" por funcionários terceirizados.
O atual cenário faz com que 2012 seja taxado como o "ano em que o Brasil parou", o que me remete (novamente) ao ano de 1968, que ficou conhecido como o "orgasmo da história". O ano foi marcado por uma série de manifestações que eclodiram pelo todo mundo, iniciadas pelo movimento de Maio de 68. Esse movimento foi protagonizado por estudantes, mas que reuniu desde profissionais de rádio e televisão até técnicos de escritórios de planejamento.
Neste mesmo ano, nos Estados Unidos, era assassinado o ativista dos direitos humanos Martin Luther King. No mês de abril, dias antes do crime, ele liderou uma marcha em apoio a uma greve que reuniu mais de 1,3 mil funcionários negros da limpeza pública que lutavam por melhores condições de trabalho e salários decentes.
Na ocasião, a paralisação dos trabalhadores já durava cerca de dois meses e a marcha foi reprimida com violência dos órgãos repressores do Estado. King dizia que a "greve é a linguagem dos não-ouvidos". Linguagem é comunicação e, quando falamos em greve, a comunicação social tem um papel fundamental e os meios que propagam informação devem agir com responsabilidade.
Pois bem, voltando aos dias atuais, gostaria novamente de fazer algumas ponderações ao objeto principal do texto: a abordagem das greves e paralisações por parte da comunicação de massaComo de praxe - ainda que de forma velada - a mídia segue sua ofensiva diante das greves. Nenhum meio de comunicação (seja ele grande, de circulação nacional, seja ele regional ou local, que reproduz as mesmas visões e juízos) ataca de forma direta o direito de greve. Não pela falta de vontade em si, mas por não terem coragem de investir contra um direito que foi conquistado ainda no século 19, com o esforço, sacrifício e sangue de trabalhadores.
Como não podem atacar o direito constitucional de greve fazem ofensivas direcionadas em cada paralisação, especialmente quando as greves acontecem no setor público. É raro (quase surreal) quando a mídia admite que uma greve é justa. Para ela, todas as mobilizações são "abusivas" e foco da cobertura está sempre nas pessoas prejudicadas (o usuário/consumidor) e nunca no trabalhador grevista.
Obviamente que as greves prejudicam a população, ninguém seria "purista" ou negligente ao ponto de negar este fato, porém esse acaba sendo o único dado focado nas manchetes de "jornalões" ou "jornalinhos". Enquanto os verdadeiros responsáveis por essa onda de greve - que não são os trabalhadores, mas os patrões (vide governos) - nunca pagam o pato nesta história.
A forma pejorativa das abordagens sobre greves, por vezes, beira a ingenuidade quando o receptor da informação é alguém que tem uma mínima noção de como funciona a relação empregador/empregado e de como se dá a luta de classes em nossa sociedade. Seja no espaço maior dado ao empregador, seja na ausência do aprofundamento das pautas dos trabalhadores ou ainda na tentativa maldosa de sempre jogar grevistas contra a população.
Direito constitucional
A greve é um direito assegurado na Constituição. É importante (e um dever) que a imprensa se preocupe com a população de uma maneira geral, mas não pode agir de forma irresponsável, incitando a ira do trabalhador/usuário contra trabalhador/servidor, pois este pode e deve fazer o uso das ferramentas que disponibiliza para buscar seus direitos (ferramentas que são poucas diante da força do capital).
Apesar de ser um direito que deixou de ser criminalizado há mais de meio século para entrar na ordem constitucional, a imprensa (com raras exceções) continua a "marginalizar" grevistas. Já o Estado - que serve ao sistema e atua em sintonia com esses meios - sempre tentou indiretamente, por meio de leis ordinárias, reprimir esse direito. Na época da ditadura civil-militar (chamada por alguns de "revolução de 64") eram costumeiras as intervenções aos sindicatos, as demissões em massa e as prisões. Ainda no campo histórico, a greve foi uma das bandeiras dos trabalhadores na Constituinte de 1986, assegurada em definitivo na redação do artigo 9º da Constituição Federal de 1988.
Estando claro que a paralisação é um direito, vamos a outros fatos (nem sempre pautados): a atual legislação obriga a publicação de editais de greve com 72 horas de antecedência das paralisações. Após a publicação, o Ministério Público do Trabalho ingressa com um pedido de liminar sobre a greve. Antes mesmo da greve se iniciar os Tribunais Regionais do Trabalho concedem liminares exigindo que determinada porcentagem dos trabalhadores permaneçam nos postos, assegurando o atendimento dos serviços considerados "inadiáveis". Diante disso também são estabelecidas multas diárias se os sindicatos descumprirem ordens judiciais, em multas e percentuais que variam de acordo com cada região.
Voltando a atual conjuntura da relação empregador/empregado, estamos assistindo uma retomada gradativa da capacidade de luta do movimento sindical - ainda tímida em relação a outras épocas - onde acompanhamos algumas conquistas de aumentos reais e recuperação de perdas acumulada nos últimos anos. Mas - paralelo a essa tímida retomada de luta - vemos uma campanha (nada tímida) de grandes veículos de comunicação que seguem jogando a população contra grevistas, não permitindo que essa mesma população entenda as reivindicações desses trabalhadores. 
Concluindo meu raciocínio, faço aqui o papel de "advogado do diabo", ao tentar decodificar essa relação da mídia e as greves: nesse complexo e turbulento relacionamento teriam os meios de comunicação o complexo do "teto de vidro"? Afinal, que moral algumas empresas de comunicação teriam de propagar que uma greve é justa, destacando questões como precarização de mão de obra, melhores condições de trabalho e direito de empregados (conhecidos também como "colaboradores"), quando esses meios não são os melhores exemplos para o assunto dentro de seus próprios currais?
Enfim, essa é uma mosca no meu quarto a zumbizar... e viva o João Sem Medo!  
 

PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS





Sancionada a lei que recompõe o salário dos docentes das IES Paranaenses



O secretário-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Sebastiani, acaba de informar à APIESP que o Governador Beto Richa SANCIONOU a Lei nº 17280/12 , que aprova a recomposição salarial dos docentes das IES. “Ao sancionar a Lei, após aprovação da Assembleia Legislativa, o Governador Beto Richa demonstra, mais uma vez, não haver necessidade de preocupação de seus servidores quanto ao cumprimento dos compromissos assumidos por seu Governo. O reajuste a ser implantado em outubro próximo será realizado com a responsabilidade da manutenção dos limites de gasto com pessoal, previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal”, afirmou o secretário Sebastiani.
    A valorização dos docentes das universidades estaduais trata-se, em última análise, de conquista de toda sociedade paranaense com a afirmação dos propósitos do Governo de manter um diálogo franco e aberto com toda coletividade. A proposta ora transformada em Lei foi construída com a participação da SETI e da SEAP, da APIESP e dos diversos Sindicatos que representam a categoria docente. A tramitação envolveu intensa articulação política e administrativa do Governador, do Vice-Governador, da Casa Civil, da SETI, da SEAP, da SEPL, da SEFA e da Assembleia Legislativa, juntamente com todos os dirigentes institucionais e com a articulação da categoria docente. É uma vitória do diálogo que não permite minimizar o papel de nenhum dos atores envolvidos. Da mesma forma, não permite personalizar uma conquista que é de todos e que mostra a im portância do bom senso na condução das demandas das IES.
    Ao informar a todos os diretamente interessados, a APIESP agradece ao Governo pela abertura ao diálogo e pelo acolhimento da demanda apresentada, assim como também agradece e parabeniza a todos os atores desta relevante conquista.















Enviado por ACS em qua, 22/08/2012 - 13:30
Fonte: ACS Unioeste

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

TEATRO

NESTE SÁBADO, DIA 25/08
Espetáculo João e Maria 16 horas
Local: Salão Alemão (Parque de Exposições)
Mal. C. Rondon - PR
ENTRADA FRANCA PARA TODAS AS IDADES
 
 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

EDUCAÇÃO








 http://agencianota.blogspot.com.br/

COMUNICAÇÃO




Discurso de Assange na embaixada do Equador em Londres (em Português)
Posted: 19 Aug 2012 09:00 PM PDT
Escrito por Redação http://agencianota.blogspot.com.br/

   Falo daqui, porque não posso estar mais perto de vocês. Obrigado por estarem aí.
Obrigado pela coragem de vocês e pela generosidade de espírito.

   Na noite de 4ª-feira, depois dessa embaixada ter recebido uma ameaça, e de a polícia ter cercado o prédio, vocês vieram para cá, no meio da noite, e trouxeram, com vocês, os olhos do mundo.

   Dentro da embaixada, durante a noite, eu ouvia os policiais andando pelas entradas de incêndio do prédio. Mas sabia que, pelo menos, havia testemunhas. Isso, graças a vocês.
Se o Reino Unido não pisoteou as convenções de Viena e outras, foi porque o mundo estava atento e vigilante. E o mundo estava vigilante, porque vocês estavam aqui.

   Por isso, da próxima vez que alguém lhes disser que não vale a pena defender esses direitos tão importantes para nós, lembrem a eles dessa noite de vigília, tarde da noite, na escuridão, à frente da Embaixada do Equador. Façam-nos lembrar como, pela manhã, o sol raiou sobre um mundo diferente, quando uma valente nação latino-americana levantou-se em defesa da justiça.

   Agradeço ao bravo povo do Equador e ao presidente Correa, pela coragem que manifestaram, ao considerar o meu pedido e ao conceder-me asilo político.

   Agradeço também ao governo e ao ministro do Exterior do Equador Ricardo Patiño, que fizeram valer a Constituição do Equador e sua noção de cidadania universal, na consideração que deram ao meu caso.

   E ao povo do Equador, por apoiar e defender sua Constituição. Tenho uma dívida de gratidão também com o pessoal dessa embaixada, cujas famílias vivem em Londres e que me manifestaram gentileza e hospitalidade, apesar das ameaças que todos eles receberam.

   Na próxima 6ª-feira, haverá reunião de emergência dos ministros de Relações Exteriores da América Latina em Washington, DC, para discutir essa nossa situação. Sou extremamente grato ao povo e aos governos de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, El Salvador, Honduras, México, Nicarágua, Peru, Venezuela e a todos os demais países da América Latina que defenderam o direito de asilo.

   Ao povo dos EUA, Reino Unido, Suécia e Austrália, que me deram apoio e força, mesmo quando seus governos me negavam qualquer direito. E às cabeças mais arejadas de todos os governos, que ainda lutam por justiça: o dia de vocês raiará.

   À equipe, apoiadores e fontes de Wikileaks, cuja coragem, compromisso e lealdade foram sem iguais.

   Minha família e meus filhos, que vivem sem pai, perdoem-me. Logo estaremos novamente reunidos.

   Enquanto Wikileaks estiver sob ameaça, ameaçadas estarão também a liberdade de expressão e a saúde de nossas sociedade. Temos de usar esse momento para articular a decisão diante da qual está hoje o governo dos EUA.
   Voltará o governo dos EUA a reafirmar os valores sobre os quais aquela nação foi fundada? Ou o governo dos EUA despencará do precipício, arrastando com ele todos nós, para um mundo perigoso e repressivo, no qual os jornalistas serão para sempre silenciados, pelo medo das perseguições, e os cidadãos serão condenados a sussurrar na escuridão?

   Digo que isso não pode continuar.

   Peço ao presidente Obama que faça a coisa certa.

   Os EUA têm de desistir dessa caça às bruxas contra Wikileaks.

   Os EUA têm de cancelar a investigação pelo FBI, contra Wilileaks.

   Os EUA têm de se comprometer a não perseguir nem processar nosso pessoal, nossa equipe e nossos apoiadores.

   Os EUA têm de prometer, ante o mundo, que nunca mais perseguirão jornalistas exclusivamente porque jornalistas lancem luz sobre crimes cometidos pelos poderosos.

   Têm de ter fim todos os discursos insanos sobre processar empresas de jornalismo, seja Wikileaks ou o New York Times.

   A guerra do governo dos EUA contra os que apitam e lançam sinais de alarme justificado e legítimo tem de acabar.

   Thomas Drake e William Binney e John Kiriakou e tantos outros heroicos guardas avançados, que alertaram para os piores perigos que eles, antes de outros, viram chegar, têm de ser – eles têm de ser! – perdoados e indenizados pelos riscos a que se expuseram e pelos sofrimentos que padeceram, para bem cumprir seu dever, como bons servidores do interesse público.

   E o soldado que permanece em prisão militar em Fort Levenworth, Kansas, que a ONU constatou que viveu sob as mais monstruosas condições de prisão em Quantico, Virginia, e que ainda não foi julgado, mesmo depois de dois anos de prisão, tem de ser posto em liberdade.

   Bradley Manning tem de ser libertado.

   Se Bradley Manning realmente fez o que é acusado de ter feito, então é herói e exemplo para todos nós, e um dos mais importantes prisioneiros políticos do mundo, hoje.

   Bradley Manning tem de ser libertado.

   Na 4ª-feira, Bradley Manning completou 815 dias de prisão sem julgamento. A lei estipula o prazo máximo de 120 dias.

   Na 3ª-feira, meu amigo Nabeel Rajab, presidente do Centro de Direitos Humanos do Bharain foi condenado a três anos de prisão, por um tweet.

   Na 6ª-feira, uma banda russa foi condenada a dois anos de cadeia, por uma performance de conteúdo político.

   Há unidade na opressão. Tem de haver absoluta unidade e absoluta determinação na resposta. Obrigado.


Fonte: http://agencianota.blogspot.com.br/
Mais informações : http://pt.wikipedia.org/wiki/Julian_Assange

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

RECURSOS PARA AS IES


Richa libera mais R$ 34 milhões para universidades estaduais

O governador Beto Richa autorizou nesta quarta-feira (15), a liberação de R$ 34,16 milhões em recursos para obras de melhoria da infraestrutura nas sete universidades estaduais do Paraná. O repasse é proveniente do Fundo Paraná, formado por 2% da receita tributária do Estado. “É mais uma demonstração do compromisso do governo pela busca de uma educação pública de qualidade”, afirmou Richa.

Os recursos serão distribuídos da seguinte forma: Universidade Estadual de Londrina (UEL) - R$ 6 milhões; Universidade Estadual de Maringá (UEM) - R$ 6 milhões; Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) - R$ 7,160 milhões; Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) - R$ 6 milhões; Universidade do Centro do Paraná (Unicentro) - R$ 3 milhões; Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) - R$ 3 milhões; e Universidade Estadual do Paraná (Unespar) - R$ 3 milhões.

Duas universidades já detalharam os projetos que receberão recursos. Na Unioeste, R$ 4 milhões serão investidos na infraestrutura do Curso de Medicina em Francisco Beltrão. Do valor total, R$ 2,4 milhões estão liberados para a construção da primeira etapa do prédio do curso e outros R$ 1,6 milhão para a aquisição de equipamentos.

Os R$ 6 milhões repassados para a UEPG serão utilizados na construção da Biblioteca Central da universidade, no Campus Uvaranas. Com o recurso, será edificada a primeira etapa da obra, projetada três mil metros quadrados.

O projeto contempla a construção de acervo bibliográfico, duas salas de leitura e pesquisa em mídia eletrônica, área de atendimento, áreas de apoio e infraestrutura, setor administrativo e de catalogação, e sala de reuniões e atividades gerais. Na segunda etapa, será construído o auditório e galeria de artes.

O reitor da UEPG, João Carlos Gomes, informou que o processo licitatório será ainda neste ano e as obras devem ser entregues até 2014. Ele acrescentou que a construção do prédio próprio da biblioteca é uma das maiores conquistas da comunidade universitária. “Mais do que uma estrutura física, o novo espaço será de fato o ponto de encontro da comunidade universitária, com amplas áreas de leitura e convivência”, completa.

MEDICINA – Richa ainda autorizou a realização de concurso para a contratação de 62 professores universitários para o Curso de Medicina da UEPG. A previsão é que as provas sejam realizadas em novembro e a contratação dos profissionais em 2013. As vagas atenderão disciplinas curriculares dos 5º e 6º anos do curso.

O governador lembrou que neste ano já foram nomeados 55 profissionais para a instituição, sendo 14 professores para o Curso de Medicina e outros 41 docentes e 10 agentes universitários para diversos departamentos. “As contratações completarão o quadro de professores do curso atendendo a demanda e tranquilizando os alunos”, afirmou Richa.

SAÚDE – O governador também autorizou a nomeação de 277 servidores para o Hospital Regional Wallace Thadeu de Melo e Silva, em Ponta Grossa. Os profissionais foram aprovados em concurso público realizado pela secretaria de Estado da Saúde. O investimento mensal para as contratações será de R$ 665,5 milhões.

“Os novos profissionais vão promover a melhoria do atendimento na área da saúde para toda a população de Ponta Grossa e região dos Campos Gerais”, destacou Richa.

Os novos servidores públicos atuaram nos cargos de agente profissional, agente de execução e agente de apoio. O hospital regional conta com parceria da UEPG.

RECURSOS - O Fundo Paraná é formado por 2% da receita tributária estadual. Por lei, os recursos são distribuídos até o limite de 50% a programas e projetos estratégicos de órgãos e entidades públicas e privadas. Outros 30% podem ser usados pela Fundação Araucária, para o fomento a projetos individuais de pesquisa científica, à formação de recursos humanos e à instalação de instituições científicas públicas e privadas. Até 20% são aplicados no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) para a certificação de produtos e o apoio a projetos de desenvolvimento tecnológico.

Participaram da reunião, o secretário chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Sebastiani; o diretor-geral da Secretaria de Estado da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, Sérgio de Jesus Vieira; e o deputado estadual, Marcelo Rangel.

Fonte: SETI

terça-feira, 14 de agosto de 2012

CHUVA DE ESTRELAS



Chuva de meteoros Perseidas é observada por astrônomos amadores e físicos da região



Posição no céu do radiante das Perseidas, da Lua, de Júpiter e de Vénus na madrugada de 12 de Agosto de 2012, pelas 03:30 (latitude de Lisboa).
Crédito: Sérgio Paulino/Stellarium.

As Perseidas estão tendo a companhia de outras chuvas de estrelas menos prolíficas. Neste fim-de-semana, as mais activas foram as Delta-Aquaridas, um fluxo de meteoros com dois radiantes situados na constelação do Aquário. As Delta-Aquaridas são chuvas de estrelas particularmente interessantes, porque têm origem em meteoróides da família do cometa 96P/Machholz, um objecto que muitos investigadores acreditam ser um visitante de outras paragens da Galáxia.

Projecção equatorial do céu mostrando a localização dos meteoros detectados pelo sistema CMOR a 09 de Agosto de 2012 (ler mais sobre este projecto aqui). São visíveis 5 grupos correspondentes às chuvas de estrelas actualmente em actividade (PER: Perseidas; NDA: Delta-Aquaridas do Norte; SDA: Delta-Aquaridas do Sul; PAU: Piscis Austrinidas; ERI: Eridanidas de Agosto).
Crédito: University of Western Ontario.


O Blog http://astropt.org/blog/,  ligado a um projecto de astronomia em Portugal, sugere que se  consulte o artigo de João Clérigo com óptimas dicas para a observação e para o registo fotográfico destes maravilhosos fenómenos celestes.



sábado, 11 de agosto de 2012

REQUINTE PÃES E DOCES


DIA DOS PAIS




CFC DINÂMICA & NACIONAL


 12 DE AGOSTO
DIA DOS PAIS



PARABÉNS A TODOS OS PAIS!

CIDADES

A pobreza jogada para debaixo do tapete

10 ago -
 
O leitor do Jo- rnalismo B Impresso recebe, nas páginas centrais desta edição, uma entrevista com o presidente da Associação de Moradores da Nova Chocolatão. A vila Chocolatão foi removida da região central de Porto Alegre em maio de 2011 e, se as condições em que viviam mais de duzentas famílias eram péssimas, os problemas apenas foram trocados por outros, como a falta de um endereço fixo ou a dificuldade para trabalhar e para pagar as contas.
O que acontece com a população da Chocolatão não é exceção em Porto Alegre, nem é exceção no Brasil. A expulsão de comunidades inteiras das regiões centrais das grandes cidades tem sido prática comum em diversas capitais brasileiras. Em alguns casos, a limpeza social acontece diretamente relacionada às obras para a Copa do Mundo de 2014. Em outros, é pura higienização das regiões centrais sob os olhares ansiosos das empreiteiras e sob o silêncio patrocinado da mídia oligárquica.
No Rio de Janeiro, chegou-se ao cúmulo de se colocar tapumes para que as favelas localizadas no caminho entre o aeroporto e a Zona Sul não sejam visíveis aos sensíveis olhos dos turistas. O caso da remoção da comunidade de Pinheirinho, em São Paulo, é o mais famoso, como também ficou conhecida a situação da Ocupação Eliana Silva, em Belo Horizonte, ambas tratadas à violência policial.
É necessária uma reflexão – e uma ação – geral, unindo essas pautas em torno de uma luta comum por cidadania, contra a pobreza e a expulsão da pobreza para a perifeira, e contra a transformação das regiões centrais das grandes cidades em espaços insossos, sem povo e sem voz. A cidade precisa ser das pessoas. De todas elas.

O texto acima é o editorial da 42ª edição do Jornalismo B Impresso. A edição será distribuída em Porto Alegre na próxima semana, e o jornal pode ser assinado em qualquer lugar do Brasil. Os locais de distribuição continuam os mesmos, e estão sendo divulgados pelo Twitter do Jornalismo B.

Fonte: http://jornalismob.com/

MARI MÉRI COSMÉTICOS


DIA DOS PAIS 2012


BERTÉ PEÇAS DIA DOS PAIS

MAIS ÍNDIOS

População indígena cresceu 205% em duas décadas, aponta IBGE


Brasil é terra de 305 etnias indígenas | Foto: Wilson Dias/ABr


Segundo dados reveleados nesta sexta (10) pelo Censo 2010, a população indígena no Brasil aumentou 205% desde 1991, quando foi feito o primeiro levantamento no modelo atual. No início da última década do século XX, haviam sido censeados 294 mil indígenas e 734 mil no início do novo milênio.
Para chegar ao número total de índios, o IBGE somou aqueles que se autodeclararam indígenas (817,9 mil) com 78,9 mil que vivem em terras indígenas, mas não tinham optado por essa classificação ao responder à pergunta sobre cor ou raça. Para esse grupo, foi feita uma segunda pergunta, indagando se o entrevistado se considerava índio. O objetivo foi evitar distorções.
A responsável pela pesquisa, Nilza Pereira, explicou que a categoria índios foi inventada pela população não índia e, por isso, alguns se confundiram na autodeclaração e não se disseram indígenas em um primeiro momento. “Para o índio, ele é um xavante, um kaiapó, da cor parda, verde e até marrom”, justificou.
Os povos considerados índios isolados, pelas limitações da própria política de contato, com objetivo de preservá-los, não foram entrevistados e não estão contabilizados no Censo 2010. O estudo da população brasileira também revelou que, entre as 305 etnias contabilizadas, há 274 diferentes idiomas, 37,4% índios com mais de 5 anos de idade falam línguas indígenas, apesar de anos de contato com não índios e cerca de 120 mil não falam português.
Outro apontamento da pesquisa é uma mudança no perfil habitacional dos povos originários brasileiros. Enquanto, em 2000 apenas cerca de 52%  dos indígenas residiam em áreas urbanas, em 2010  57,7% dos censeados residiam em áreas indígenas. Hoje, o Brasil é habitado por 516,9 mil índios, distribuídos em 505 diferentes terras reconhecidas pelo governo brasileiro como pertencentes ao povos originários. A existência de 379 mil fora dessas terras indica a necessidade de ampliação e criação de novas terras, mas também aponta para a migração em busca de educação e de renda, segundo especialistas.
Dos 42,3% índios que não estão nas terras originais, 78,7% habitam áreas urbanas. Dentre as regiões do país, a situação é mais comum no Sudeste, onde 84% dos 99,1 mil índios na região estão fora de suas terras, principalmente em São Paulo (93%) e no Rio de Janeiro (97%). Outros estados como Goiás (96%), Sergipe (94%) e Ceará (86%) também têm percentuais elevados.
No Sudeste também há casos de índios que deixam suas terras por falta de espaço. Pressionados devido ao pequeno território, os guaranis, do sul fluminense, se desmembraram em aldeias menores. Parte foi para um antigo sítio indígena em Niterói e os demais permanecem próximos às terras Guarani Araponga, Guarani de Bracuí e Parati Mirim, somando 2,8% dos índios no estado.
Para o professor de antropologia da Universidade de Campinas (Unicamp), José Maurício Arruti, a migração econômica é uma das explicações para a quantidade de índios fora das aldeias reconhecidas, mas não o único fator. “Tem a ver também com o estabelecimento de núcleos antigos de migração (nas cidades) e com problemas territoriais na origem, que expulsam, principalmente novas gerações”, afirmou.
Outra razão que pode explicar o aumento de índios fora da área original é um fenômeno chamado etnogênese, quando há “reconstrução das comunidades indígenas” que supostamente teriam desaparecido. Há indícios de que seja o caso da Região Nordeste, onde 54% dos índios vivem fora de suas terras, segundo o professor de antropologia da Unicamp.
Com informações da Agência Brasil

Fonte: http://sul21.com.br/jornal/2012/08/populacao-indigena-cresceu-205-em-duas-decadas-aponta-ibge/

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Eleições: o que "atestaria" Malatesta?



Arte em estêncil nas ruas de Palermo
Periodicamente, no intervalo de quatro em quatro anos, depositamos aspirações e canalizamos nossas expectativas sociais no processo eleitoral, intitulado por alguns como 'festa da democracia', uma das ferramentas de participação de nosso falho sistema representativo.

No último domingo, dia 22 de julho de 2012, completou-se 80 anos da morte do italiano Errico Malatesta, uma das maiores referências do anarquismo, e com toda propaganda eleitoral que já circula na internet, em especial em redes sociais, me veio em mente alguns trechos de artigos desse revolucionário, que faleceu em 1932, vítima do fascismo do 'Duce' Mussolini.

Em 'A política parlamentar no movimento socialista', Malatesta escreve: "(...) com efeito, cada eleitor só nomeia um deputado, ou um pequeno número de deputados sobre várias centenas que compõem habitualmente uma Assembléia. É verdade que, mesmo quando os eleitores vêem seu próprio candidato ser eleito, sua vontade, que durante as eleições já não contava praticamente nada, seria representada por um único deputado, que, ele próprio, tem um papel mínimo na Câmara. A Câmara, tomada em seu conjunto, não representa de modo algum a maioria dos eleitores. Cada um dos deputados é eleito por certo número de eleitores, mas o corpo eleitoral, enquanto totalidade, não é representado...".

Já em 'Tempos de eleições', Malatesta atesta: "(...) bonito canto da sereia! Assim como você, falam os que necessitam ser eleitos. Todos bons, todos democráticos, passam a mão sobre seu dorso, cumprimentam nossas companheiras, beijam nossos filhos, nos prometem ferrovias, pontes, água potável, trabalho, comida a bom preço, e a proteção do Estado. Tudo o que você deseja. (...) uma vez eleitos, adeus promessas. Nossas companheiras e nossos filhos podem morrer de fome, nosso país pode ser atormentado por febres e toda a sorte das calamidades, faltará trabalho e comida para a maior parte, a fome e a miséria farão estragos por todas as partes. (...) Passada a festa, enganado o santo...".

São textos que apesar de serem escritos ao final do século 19, seguem contemporâneos dentro de nossa lógica. Não se trata da ótica da 'negação da negação', mas sim do questionamento de um sistema que ainda precisa ser aperfeiçoado para que se aproxime de algo realmente 'participativo'.

São trechos de artigos que valem serem lembrados em uma fase onde aqueles que estão dispostos a nos representar estão prestes a colocar seus blocos nas ruas. Que mirem o exemplo do italiano, sempre fiel a seus princípios, pois nunca se corrompeu, sendo exemplo da integração entre teoria e prática. Caso estivesse vivo, Errico Malatesta 'atestaria' que essa integração parece ser algo tão raro nos dias correntes.
 

sábado, 4 de agosto de 2012

AGROECOLOGIA

 

3 mitos que você sempre ouviu sobre a agroecologia - mas ninguém teve coragem de negar.


Abra o link

 http://youtu.be/FpEL21Lr8kk

GERAÇÃO DE ENERGIA





 Servidores do ICMBio protestram em carta aberta contra a política para o Rio Tapajós

No dia 6 de janeiro deste ano foi publicada MP alterando os limites de diversas UCs na Amazônia .
A alteração,que visa o aproveitamento hidrelétrico da região fez com que 15 servidores protestassem em carta aberta
contra a medida.
Ainda não está concluído o EIA, mas a ELETROBRAS tem planos para fazer uma usina plataforma (encarte abaixo).
O aproveitamento hidráulico é considerável : 10.682MW para uma área de 1979 KM2
A energia assegurada seria de 5.000MWmédios.
Já forma catalogadas 390 espécies de aves e 400 de peixes , sugerino-nos que poderia haver um desastre ambiental na
região.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Desenvolvimento Rural Sustentável



 Inscrições para Mestrado estão abertas no campus da Unioeste de Marechal Cândido Rondon


Estão abertas as inscrições para o novo curso de Mestrado a ser ministrado no câmpus da Unioeste de Marechal Cândido Rondon. O curso que tem como área de concentração Desenvolvimento Rural Sustentável foi aprovado pela CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, em abril deste ano e tem caráter interdisciplinar, envolvendo docentes ligados às diversas áreas das ciências e de todos os campis da Instituição.
Segundo o coordenador, professor Nardel Luiz Soares da Silva, o curso vem atender demandas emergentes neste setor e contará com quatorze docentes doutores, considerados pela Capes como um grupo de pesquisadores com maturidade científica/tecnológica que ministrarão as 23 disciplinas do programa.
Com uma carga horária de 750 horas e ligado ao Centro de Ciências Agrárias do câmpus rondonense, o curso abre com 14 vagas iniciais e periodicidade de seleção anual, tendo como linhas de pesquisa “Sustentabilidade Rural” e “Inovações Sócio-Tecnológicas e Ação Extensionista”, sendo vinculado a CAPES na sub área de Meio Ambiente e Agrárias.
As inscrições estão abertas desde o último dia 27, seguem até dia 17 de agosto de 2012 e custam R$ 100,00. A seleção dos inscritos acontecerá de 18 a 21 de agosto. Já o início das aulas está previsto para 27 de agosto de 2012. Maiores informações podem ser obtidas através do telefone 45 3284-7916 ou 3284-7918. 


 Professores de todos os campis da Unioeste compõem o quadro docente do novo mestrado.




Texto e foto: Ana Maria de Carvalho

Doação de planos de saúde a campanhas eleitorais cresce em 746,5%





O financiamento de candidaturas por planos de saúde aumentou em 746,5% desde as eleições de 2002, quando essas empresas destinaram 1,3 milhão de reais. Já nas últimas eleições, em 2010, o setor desembolsou 12 milhões.


   Em relação às eleições de 2006, em que repassaram 8,6 milhões de reais, houve um acréscimo de 37,2%. Os dados são do estudo “Representação política e interesses particulares na saúde: o caso do financiamento de campanhas eleitorais pelas empresas de planos de saúde no Brasil”.

   A pesquisa foi desenvolvida por Mário Scheffer, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), e Lígia Bahia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O levantamento, feito a partir de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aponta que o gasto ajudou os planos de saúde a ampliarem seu espaço político em todas as esferas de governo.

   O apoio nas últimas eleições contribuiu para aumentar de 28 para 38 o número de deputados federais da chamada bancada da saúde suplementar. Foram eleitos ainda 26 deputados estaduais aliados ao setor. Os governadores mais favorecidos foram Geraldo Alckmin (PSDB-SP), 400 mil reais, e Sérgio Cabral (PMDB-RJ), com 170 mil.

   Os dois principais candidatos à presidência da República também receberam financiamento do setor. O Grupo Qualicorp doou 1 milhão de reias para a campanha da presidenta eleita Dilma Rousseff (PT) e metade deste valor para do candidato José Serra (PSDB).
 
Posted: 31 Jul 2012 01:35 AM PDT
Fonte: http://agencianota.blogspot.com.br/2012/07/doacao-de-planos-de-saude-campanhas.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+AgnciaDeNotciasAlternativas+%28Ag%C3%AAncia+de+Not%C3%ADcias+Alternativas%29