sexta-feira, 28 de junho de 2013

EXPORONDON 2013





Lançamento oficial acontece nesta sexta-feira, 28

Evento no Café Colonial marcará a apresentação oficial da programação dos festejos em comemoração aos 53 anos de Marechal Cândido Rondon

Está marcado para esta sexta-feira, dia 28, no Pavilhão do Café Colonial do Parque de Exposições de Marechal Cândido Rondon, o lançamento oficial da Expo Rondon 2013. O evento, que será realizado de 24 a 28 de julho, marca as comemorações dos 53 anos de emancipação do município.
Atrações especiais como shows artísticos e culturais, rodeio profissional, gastronomia, a Expomar, Expopecuária, Exposição de Pequenos Animais, e a Festa Nacional do Boi no Rolete, farão parte da programação que deverá atrair um público superior a 80 mil pessoas ao município nos cinco dias de festa.
No lançamento desta sexta-feira cerca de 300 convidados deverão ser recebidos pelo presidente da Comissão Central Organizadora, o prefeito Moacir Froehlich, e toda a equipe envolvida com a organização. Todos receberão informações detalhadas sobre a Expo Rondon 2013.
Segundo o coordenador executivo da CCO, Lair José Bersch “tradicionalmente, um mês antes da Expo Rondon, nós fazemos este lançamento oficial da programação que é um momento importante de repassar todas as informações, mostrar quem são os nossos parceiros, e mostrar a todos a dimensão deste evento”.
O coordenador executivo destaca a importância da presença dos principais veículos de comunicação da região no lançamento da Expo Rondon, lembrando o papel importante da imprensa na divulgação do evento, que é considerado pela própria mídia um dos mais importantes da região e do Estado.

Fonte: ACS/PM/MCR/PR/BR



ÍNDIOS



Violências contra os povos indígenas aumentaram em 2012, aponta o Cimi

O crescimento mais acentuado está no total de vítimas da Violência contra a Pessoa, que inclui ameaças de morte, homicídios, tentativas de assassinato, racismo, lesões e violência sexual


Houve um crescimento de diferentes formas de violências cometidas, em 2012, contra os povos indígenas, que vão de ameaças de morte, assassinatos, omissão e morosidade na regularização das terras à desassistência em saúde e educação. Esta é a constatação apresentada no Relatório Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil que o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) lançado nesta quinta-feira (27), às 9h, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF).
Nas três categorias abordadas no Relatório, verifica-se uma ampliação do número total de casos e vítimas. Em comparação com 2011, os casos de Violência contra o Patrimônio saltaram de 99 para 125, o que representa um aumento de 26%. Em relação à Violência por Omissão do Poder Público, foram relatadas 106.801 vítimas, o que significa um aumento de 72%, considerando que 61.988 vítimas foram registradas em 2011. O mais acentuado crescimento é observado no total de vítimas da categoria Violência contra a Pessoa, em que estão incluídas ameaças de morte, homicídios, tentativas de assassinato, racismo, lesões corporais e violência sexual. Nesta categoria, houve um aumento de 378 para 1.276 vítimas, o que revela uma expansão de 237% em comparação com 2011.
Os dados do Relatório revelam que voltou a crescer o número de assassinatos de indígenas em 2012. Em todo o Brasil foram registradas 60 vítimas, nove a mais que no ano anterior. Com 37 casos, o Mato Grosso do Sul continua sendo o estado com o maior número de ocorrências, seguido pelo Maranhão, com sete vítimas. Nos últimos dez anos, os levantamentos do Cimi mostram que pelo menos 563 indígenas foram assassinados no país, sendo que 317 destas mortes ocorreram no Mato Grosso do Sul. Os dados apresentados pelo Ministério da Saúde (Diasei/DSEI) são ainda mais assustadores ao indicar que 43 assassinatos de indígenas ocorreram no Mato Grosso do Sul em 2012.

Violência gerada pela falta da terra
Chamam atenção os 54 casos registrados de omissão e morosidade na regularização de terras indígenas. Em 2011, haviam sido 46. Aqui também, o Mato Grosso do Sul é o estado campeão de violações, com 19 casos. Em seguida, aparece o Rio Grande do Sul, com 11 casos. Este dado revela que o governo da presidente Dilma Rousseff tem cedido às pressões da elite ruralista e pouco tem avançado na demarcação das terras tradicionais. Em 2012 foram homologadas apenas sete terras indígenas pela Presidência da República, enquanto a Fundação Nacional do Índio (Funai) publicou 11 portarias de identificação e o Ministério da Justiça publicou apenas duas portarias declaratórias.
Os levantamentos do Cimi indicam que das 1.045 terras indígenas, 339 (32%) estão sem providência, enquanto 293 (28%) estão em estudo. Destas, 44 estão engavetadas no Palácio do Planalto, aguardando apenas a assinatura da presidente da República. Com média anual de cinco homologações, Dilma é a presidente que menos homologou terras indígenas no Brasil desde a abertura democrática, em 1985.
"A vida dos povos indígenas está vinculada à terra. É na sua terra ancestral que 'o índio é'. O governo federal tem que, urgentemente, saldar esta dívida histórica com os povos indígenas. Este é o único modo de propiciar as condições fundamentais para a sobrevivência física e cultural desses povos", afirma Cleber Buzatto, Secretário Executivo do Cimi.
O Relatório aponta que também aumentaram os casos de invasões possessórias e exploração ilegal de recursos naturais (62 casos), ameaças de morte (30 vítimas e crescimento de 200% em relação a 2011), homicídio culposo (21 vítimas e aumento de 75%), racismo e discriminação étnico-culturais (14 vítimas) e tentativas de assassinato (1.024 vítimas). No caso das violências relacionadas à omissão do poder público, houve crescimento na desassistência à educação escolar (18.865 vítimas) e à saúde (80.496 vítimas) e na disseminação de bebidas alcoólicas e outras drogas (254 vítimas).

Violações graves
O chocante descaso com a saúde indígena é tema de um artigo escrito por quatro procuradores da República, que descrevem a ação coordenada do Ministério Público Federal (MPF) no "Dia D da Saúde Indígena", realizado em 10 de dezembro de 2012. Duas graves violações de direitos vividas pelos povos Munduruku, da aldeia de Teles Pires, no Pará, e pelos Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay, em Iguatemi, no Mato Grosso do Sul, exemplificam, no Relatório, como os povos indígenas ainda são considerados obstáculos ao progresso tanto pelo governo como pelo setor privado, no caso o ruralista.
Em novembro de 2012, na trágica e truculenta Operação Eldorado, agentes da Polícia Federal e soldados da Força Nacional destruíram inúmeros bens do povo Munduruku, como casas e barcos. Adenilson Kirixi Munduruku foi assassinado e o crime continua impune. No mês anterior, os Guarani-Kaiowá comoveram o Brasil com uma carta em que, desiludidos pela iminência da reintegração de posse da área ocupada por eles, afirmaram que iriam resistir em suas terras, mesmo que tivessem que morrer nelas. Erroneamente, houve a interpretação de que eles estavam anunciando um suicídio coletivo. Não era o caso desta vez.
No entanto, os dados apontam que o suicídio está causando um genocídio silencioso no Mato Grosso do Sul. Nove Guarani Kaiowá se suicidaram em 2012, de um total de 23 suicídios em todo o Brasil. Novamente aqui, os dados oficiais são muito mais dramáticos, já que o Ministério da Saúde registra 56 suicídios entre os Guarani-Kaiowá no mesmo período.
As ameaças a seis grupos de indígenas isolados - Awá Guajá (MA), do Alto Envira e do Vale do Javari (AC), da área do Complexo Hidrelétrico do Madeira e do Bom Futuro (RO), da região da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, e da bacia do Rio Tapajós (PA) - também são retratadas no Relatório, já que os impactos dos mega projetos de infraestrutura tornam a ameaça de extinção destes povos uma possibilidade cada vez mais real.
Os dados do Relatório foram obtidos a partir dos relatos e das denúncias dos povos e organizações indígenas, de informações levantadas pelas equipes dos 11 regionais do Cimi, de notícias veiculadas pela imprensa, além de informações obtidas por órgãos públicos que prestam assistência às comunidades. Há relatos de casos em que comunidades inteiras foram violentadas, no entanto em algumas não há o número preciso do total de vítimas, o que evidencia que os dados do Relatório são parciais e que a violência praticada contra os povos indígenas no Brasil apresenta um número de vítimas ainda maior do que o retratado nele.

Falta de vontade política
A baixa execução de recursos autorizados pelo governo federal para a implementação de políticas públicas evidencia situações em que o que não há, de fato, é disposição para solucionar severos problemas enfrentados pelos povos indígenas em praticamente todo o território nacional. Do orçamento de quase R$ 68 milhões previstos para saneamento básico nas aldeias, apenas R$ 86 mil (0,13%) foram utilizados. Para a estruturação de unidades de saúde, apenas R$ 26 mil (8,70%) dos R$ 2,3 milhões foram liquidados. Dos mais de R$ 15 milhões previstos para a demarcação e regularização de terras indígenas, apenas R$ 5,9 milhões (37%) foram executados. E do R$ 1,5 milhão previsto para apoio ao desenvolvimento sustentável das comunidades, apenas R$ 75 mil (5,06%) foram gastos em 2012.

Foto: Elza Fiúza/ABr



COTIDIANO




“Onde começam queimando livros…”





A notícia que um livro foi apreendido como se fosse arma no Rio de Janeiro (e justo o Mate-Me Por Favor!) é outro indício de autoritarismo latente que ronda esses dias estranhos que estamos vivendo e mais do que motivo para ficarmos atento à tomada de nossas liberdades. O próprio Ivan Pinheiro Machado, dono da L&PM que publicou o livro apreendido, dá o tom de indignação frente uma situação dessas no blog de sua editora:
“Meu pai era um inimigo da ditadura militar de 1964. Por isso nossa família sofreu vários tipos de intimidações e perseguições. Minha casa foi invadida várias vezes pela repressão. A que mais me marcou foi o dia em que a polícia política (DOPS) invadiu nossa casa e prendeu centenas livros da grande biblioteca do meu pai. “Vamos queimar esta imundície comunista”, dizia o delegado, jogando ensaios de Marx e Schopenhauer numa caixa de lixo.
Ontem eu vi um delegado exibindo na TV um livro publicado pela L&PM Editores: Mate-me por favor dos jornalistas e críticos musicais Legs McNeil e Gillian McCain apreendido na casa de um suposto vândalo.
Não me interessa o que o rapaz fez. Mas o que me chamou a atenção foi a naturalidade com que o delegado apreendeu o livro. Um delegado que não serve a uma ditadura e apreende um livro é porque tem a vocação do autoritarismo. E nenhum respeito por um livro. Mate-me por favor é um livro maravilhoso, editado por minha indicação. Não faz a apologia da violência. Muito pelo contrário. Ele trata de jovens que foram abandonados pelo sistema e elegeram a música como uma forma de protesto. E esta música foi uma bofetada no sistema. Esta música fez com que os delegados e os políticos voltassem os seus olhos para uma enorme legião de jovens sem futuro e sem emprego nos idos dos anos 80. A L&PM Editores, meu caro delegado, já foi vítima durante sua história nos anos sombrios da ditadura de vários delegados que odiavam livros.
O que me surpreende é que um bom livro seja alinhado junto a facas e correntes e exibido na TV como se fosse uma arma. E ninguém diz nada. Lembrou-me o tira ignorante que invadiu a casa do meu pai nos anos 70 para prender os “livros comunistas”. Ele não teve dúvidas; atirou-se na estande e pegou o O vermelho e o negro de Stendhal como um símbolo desta “corja vermelha que quer tomar conta do país…”
Inevitável lembrar não apenas da ditadura militar brasileira, mas na viagem que fiz à Berlim há pouco me deparei com uma frase de uma peça de 1821 citada em uma placa no meio da Bebelplatz, a praça alemã que serviu de palco para a fogueira de livros promovida pelos nazistas em maio de 1933:

“Das war ein Vorspiel nur, dort wo man Bücher verbrennt, verbrennt man am Ende auch Menschen.”

Onde começam queimando livros, terminam queimando gente. Não dá pra aceitar isso numa boa.


Armas brancas e livro apreendidos na casa de suspeito de vandalismo no Rio

quinta-feira, 27 de junho de 2013

OPINIÃO



Com o balanço das ondas, eles abandonam o navio 

(PEC 37- A/2011)!*


Sob o Balanço das ondas oriundas dos clamores da população, eles começam a abandonar o navio!
Realmente incrível a hipocrisia de alguns parlamentares! Parece que eles realmente acreditam que a população e ignorante e pode continua e eternamente ser enganada.
Foi com assombro que há poucos dias atrás vi em sua coluna em um jornal local um certo Deputado Federal do PR se posicionar contra a PEC 37.
Por que o assombro?
Por que ele (juntamente com muitos outros) foi um dos que apoiou o projeto no inicio, colocando a sua assinatura para que a proposta pudesse ir a tramitação, para ser mais exato, a sua assinatura é a de número 47 no documento que apresenta a alteração da Constituição no que diz respeito as funções do Ministério Público.
Duvida? Não acredita em mim? Pois clique aqui e faça o download do documento no site do Ministério Público do Pará.
 
 
 
Portanto, senhor Deputado, faça o favor (você e seus colegas) de serem honestos com a população. Sejam honestos com os seus eleitores, e também com aqueles que não votaram no senhor.
Vossas excelências podem mudar de ideia? Podem. Todos podem. Mas, não podem tentar esconder o passado. Se mudaram de ideia, expliquem o porque, e confessem o que pretendiam antes, enquanto ainda apoiavam a proposta.
Agora, depois do clamor popular, quererem se posarem de santos e de defensores da ética e do MP, isso é canalhice, e achar que a população é idiota.
O brasileiro esta acordando, e em breve não haverá mais espaço na política para pessoas que agem desta maneira.
Isso é um desabafo, e também um aviso que vem da boca do povo! E serve não só para o político com a coluna no jornal, mas para todos que tem o nome na lista acima e agora querem se posar de santos.
Também, esta se tentando desvincular o nome do falecido deputado federal Moacir Micheleto da proposta da PEC, mas o mesmo apoiou sim a Emenda enquanto era vivo, dando o seu aval e a sua assinatura para que a mesma pudesse ser apresentada. A PEC foi apresentada em 2011 e ele faleceu em Janeiro de 2012.
Logo, peço que falem a verdade, e não fiquem tentando inventar boatos para livrar a cara de certos políticos, não é por que faleceram que os seus erros de vida pública se apagaram.
Luciano Egidio Palagano
Presidente do PSOL de Marechal Cândido Rondon.
 
 
*Postado em http://razaoaconta-gotas.blogspot.com.br/2013/06/com-o-balanco-das-ondas-eles-abandonam.html em 25/0-6/2013 - acessado em 27/06/2013
 

terça-feira, 25 de junho de 2013

16ª JELL



Unioeste promove 16ª Jornada de Estudos Lingüisticos em Marechal Rondon 

 

Começou ontem e segue até a próxima sexta-feira a 16ª Jornada de Estudos Lingüísticos e Literários, do curso de Letras do Campus de Marechal Cândido Rondon da Universidade Estadual do Oeste do Paraná.   A Jell tem como objetivo criar oportunidades de reflexão e debates sobre temas relacionados à linguagem, melhorando a educação e o ensino, difundindo e divulgando os conhecimentos em nível nacional.              Neste ano, o tema do evento é “o discurso e a constituição do sujeito: nos meandros da linguagem”, cujos debates ocorrem em conferências, cursos, oficinas, mesas redondas, minicursos e sessões de comunicações. Uma das oficinas a serem realizadas no evento, amanhã e quinta-feira, é “Aspectos linguísticos, culturais e artísticos em músicas em inglês”, coordenada pela professora doutora de Língua e Literatura Inglesa, Nelza Mara Pallú, e ministrada pelos alunos do 3º ano de Letras. 

Segundo a professora, com uma abordagem lúdico-discursiva, o trabalho analisar um conjunto de músicas com autoria em inglês, através da observação interpretativa de aspectos linguísticos, culturais, artísticos e tecnológicos usados nessas músicas, e por meio do trabalho com canções de ritmos e cantores variados.      Por outro lado, com abordagens acerca do tema Ensino, práticas e formação em Geografia, será realizada entre os dias 04 e 06 de setembro na Unioeste, em Mal. Cândido Rondon, a 8ª Expedição Geográfica. O tema foi definido pela necessidade de debater e refletir sobre questões de interesse direto ao ensino de Geografia. O evento foi pensado para despertar o interesse dos universitários e professores que atuam no ensino fundamental e médio.   

Fonte: http://www.radiodifusora.com.br/noticia.php?id=11312

ENCHENTES NO PARANÁ



Leito do Rio Guaçu sobe com a chuva e invade propriedades no interior de Mal Rondon





As constantes chuvas registradas nos últimos dias têm feito com que o nível do Rio Guaçu aumentasse de forma significativa. Começou ontem e segue até a próxima sexta-feira a 16ª Jornada de Estudos Lingüísticos e Literários, do curso de Letras do Campus de Marechal Cândido Rondon da Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
Ao longo do seu percurso, mas precisamente na região da Linha São Jose do Guaçu, em alguns pontos a água já subiu mais de um metro e meio, e em algumas propriedades, áreas utilizadas para potreiros já foram invadidas.
A situação na manha de hoje ficou mais intensa em função do grande volume de chuva registrado nas ultimas horas.        
Segundo moradores daquela Linha, chove a mais de dez dias e como a previsão é de continuar caindo água ate o final de semana, a expectativa é de que mais áreas agricultáveis e inclusive pontes, também fiquem submersas.
        
Uma situação bastante delicada é registrada na Fabrica de Gelo, H-Gelos, localizada na Linha São Jose do Guaçu.
Instalada as margens do rio, o leito do Guaçu já avançou bastante em direção a propriedade, que utiliza a água para fabricação de seu produto.         
Os trabalhadores já instalaram bombas para fazer a retirada da água, com a finalidade de evitar que maquinas também sejam atingidas, e com isso danificadas, prejudicando a produção.
        
Ainda naquela localidade, a constante chuva tem prejudicado os trabalhos de construção da Hidrelétrica da Cercar, deixando dezenas de trabalhadores parados ate que o tempo volte a firmar.
        
Apesar das condições boas de trafegabilidade pelas estradas do interior, nas regiões das Linhas São Jose do Guaçu e Bandeirantes, os moradores se preocupam com o grande volume de água do Rio Guaçu, já que pontes poderão ser cobertas pela água, podendo eles ficarem ilhados.


Mais imagens  no link  http://www.radiodifusora.com.br/noticia.php?id=11313

Fonte: http://www.radiodifusora.com.br/noticia.php?id=11313





 

domingo, 23 de junho de 2013

AGROECOLOGIA



Conferência de agrobiodiversidade: Os impactos dos transgênicos e agrotóxicos

RMC Conferência Agrobiodiversidade 01Apresentar alternativas ao uso de Transgênicos e Agrotóxicos na produção agrícola brasileira, esse foi o objetivo da Conferência Temática sobre Agrobiodiversidade, realizada em Brasília nos dias 20 e 21 de junho. Ao final do evento foram sistematizadas dez propostas que serão encaminhadas para as etapas estaduais preparatórias para a 2ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural e Sustentável Solidário, prevista para outubro. Organizado pelo Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (NEAD) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf), ambos do Ministério do Desenvolvimento Agrário, integrados paritariamente pela sociedade civil e o governo, participam lideranças de movimentos sociais, pesquisadores e gestores públicos.

De acordo com Roberto Nascimento, diretor do NEAD, a agroecologia é fundamental para pensar o desenvolvimento rural brasileiro. Ele explicou que em 2008 ocorreu a primeira Conferência Nacional e o seu resultado foi a aprovação da Política de Desenvolvimento Rural, que elencou prioridades na perspectiva da agricultura familiar: reforma agrária, mulheres, juventude, povos e comunidades tradicionais, etc.
“A Política ainda está no Congresso, no foi retirada e na Câmara ainda está tramitando. Mas teve influência em algumas políticas. Haverá essa 2ª Conferência cinco anos depois para criar um Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável e Solidário com objetivo de colocar em prática nos próximos 20 anos todas as temáticas debatidas na última década junto aos movimentos sociais e o governo. É muito importante para o povo brasileiro”, observou.
Segundo o pesquisador, apesar de não convivermos mais com a escravidão ainda enfrentamos o latifúndio e a produção direcionada para o exterior, hoje chamada de commodities, sobretudo da soja. Nascimento, no entanto, defende que temos políticas com uma direção econômica diferenciada na ainda atual modernização conservadora.
“Ter no ministério políticas para a agricultura familiar e a reforma agrária já são avanços. E nos leva a pensar na participação popular, é o governo e a sociedade civil integrados pensando num plano nacional que pense o futuro. É também subverter com a tradição da nossa história, num momento oportuno com participação popular nas ruas. Tivemos uma série de conferências e conselhos no Brasil, participação popular é isso”, afirmou.
A Conferência foi concebida no âmbito do GEA - Grupo de Estudos em Agrobiodiversidade, que foi construído nos últimos seis anos para acompanhar a forma como o governo vem internalizando em suas políticas o tema dos transgênicos. Gabriel Fernandes, da AS-PTA e integrante da Comissão Nacional da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, criticou o papel da Comissão responsável pela biossegurança, pois, em sua opinião, o órgão tem atuado mais na promoção da biotecnologia.
“Foi criado esse grupo da sociedade civil com pesquisadores para trabalhar questões da agrobiodiversidade de forma mais ampla. Precisamos pensar um processo maior  de transição para agroecologia, aproveitando o que está sendo construído no Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica”, concluiu.
Hoje o Brasil é o país com a segunda maior área de transgênicos , menor apenas que os Estados Unidos, basicamente com a soja e o milho. Esse cenário permite reunir um conjunto grandes evidências para um balanço dessa última década, complementou Fernandes, já que o Brasil começou em 2003 a reformar seus marcos regulatórios visando à liberação do plantio dessas culturas. É preciso apurar que resultados produziram todas as as promessas e comparar a propaganda com o que está de fato acontecendo no campo, concluiu.

Ciência versus poder econômico

RMC Conferência Agrobiodiversidade 05A abertura da Conferência Temática contou ainda com palestra magna do professor Paulo Kegeyama, ex- diretor de biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente. Ele iniciou sua fala criticando os critérios de aprovação de transgênicos pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), da qual foi membro por 4 anos. Para ele, os resultados de suas votações, sempre favoráveis às liberações desses produtos, indicam um jogo de cartas marcadas. O especialista apresentou seu projeto de pós graduação na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo, onde é professor titular, com centenas de assentamentos da agricultura familiar que estão em processo de transição agroecológica via sistemas agroflorestais.
“O que domina a produção de alimentos é o agronegócio, as grandes empresas, gerando um meio rural sem gente. Segundo o Censo do IBGE, 85% da produção são de agricultores familiares em apenas 30% da área nacional. Estudamos há 30 anos a biodiversidade tropical, queremos explicar a crise sócio ambiental do agronegócio e por que tanta utilização de agrotóxicos associada aos transgênicos. Mostrar esse desequilíbrio da tecnologia moderna que exige a utilização massiva desses instrumentos. É importante mostrar que as mesmas empresas dos agrotóxicos abocanharam o sistema de sementes”, destacou.
Ele levantou dados que apontam para uma produtividade mais qualificada, e com custo inferior ao modelo agroindustrial. Nesse sentido, Kegeyama critica o fato de sermos desde 2008, segundo a Anvisa, o país campeão de uso de agrotóxicos. E defende que o sistema agroecológico produz mais emprego e alimentos saudáveis, além da promoção sócio ambiental, e é importante ampliar a escala de adoção dessas tecnologias para influenciar as políticas públicas.
“Estamos nos envenenando. E os transgênicos causam impactos aos agricultores, é uma política para desenvolver as grandes indústrias e empresas. Grande impacto sobre a saúde humana. Na CTNBio vi processos apresentados pelas empresas sem nenhum rigor científico e que mesmo assim fora aprovados“, alertou.
Em 2012 uma pesquisa publicada na revista Food and Chemical Toxicology, referência na área de toxicologia, mostrou tumores provocados pelo glifosato, agrotóxicos mais utilizado no Brasil nos últimos 10 anos. A pesquisa durou 2 anos, ao contrário da média de 3 meses dos estudos apresentados pelas empresas. Essa foi mais uma lembrança do professor, que trabalha no sentido de empoderar as comunidades de tecnologias em favor da agricultura familiar.
“Em São Paulo 6.500 famílias, cerca de 35 mil pessoas, trabalhamos com uma pesquisa participativa. O MST recebeu a terra da reforma agrária, no Portal Paranapenema. Avaliamos o uso de macaúba em sistemas agroflorestais, e ela produz dez vezes mais que a soja. São sistemas com várias espécies combinadas, naturalmente ou não, na perspectiva da transição agroecológica. O conhecimento da biodiversidade é a base para se promover essa tecnologia ”, disse.
A transgenia é, de fato, uma tecnologia excludente e quem conserva e usa as variedades crioulas convive com o desafio da contaminação que pode vir do vizinho que planta transgênicos. Por outro lado, a sociedade vem dando cada vez mais importância à qualidade dos alimentos, complementa, e o setor de saúde nas universidades e na própria Anvisa começa a ligar os fatos às doenças graves em regiões que usam muito agrotóxicos. Os sistemas agroflorestais têm promovido a segurança e soberania alimentar, mas isso é abafado pela grande propaganda midiática. Estudos mostram que a produção de leite com sombreamento de árvores nos pastos, por exemplo, garante no mínimo 10% a mais de produção. Teses em relação ao custo e produtividade da agroecologia comparada ao agronegócio, segundo o professor, mostram que as outras espécies da diversidade não são computadas: o custo de produção em sistemas agroecológicos, garantindo maior renda ao produtor.

(*) Foto: Rafael Carvalho/MDA
Fonte: http://www.agroecologia.org.br/index.php/noticias/noticias-para-o-boletim/481-conferencia-de-agrobiodiversidade-os-impactos-dos-transgenicos-e-agrotoxicos

sábado, 22 de junho de 2013

BRASIL







Quem não foi às manifestações e acompanhou tudo pela mídia deve estar com vontade de se esconder debaixo da cama. Afinal, vândalos vindo de todos os lados estão quebrando tudo indiscriminadamente. Esse é o recado que a mídia quer passar. Não vá a manifestações, é perigoso. Você pode se machucar. Foi bonito se manifestar, mas já deu.

A relação da mídia com os últimos protestos teve três momentos. No início das mobilizações, os canais de televisão e os jornais defendiam a repressão. Um editorial do Estado de São Paulo pedia atitudes enérgicas contra os manifestantes.

Depois que a população começou a aderir, a mídia mudou de rumo. A repressão a jornalistas e a chance de desgastar o governo Dilma foram fatores que contribuíram para que os jornais e a TV passassem a “apoiar” as manifestações. Desde que, é claro, elas fossem despolitizadas e se limitassem ao combate a corrupção.

Agora a mídia espalha o pânico e quer que as pessoas voltem para casa com medo. Afinal, o grande problema do país são os vândalos que acabam com as manifestações. Não é a inércia do Poder Público em atender as reivindicações do povo. Não é polícia que reprime. 

As depredações não fazem sentido. De fato, desgastam a manifestação. Mas porque pautar as reportagens nisso? A mídia não poderia pautar as reportagens na postura dos governos, que até agora não ouviu a voz das ruas? As manifestações não interessam mais os grupos de mídia, pois a própria mídia começou a ser questionada.

Mitos sobre o “vandalismo”

Nem todo ato mais radicalizado é vandalismo. Na segunda-feira, um grupo ocupou a parte de cima do Congresso Nacional em Brasília e foi lindo. Ninguém se machucou, nada foi depredado. Fechar faixas de trânsito é algo natural em manifestações. Mas para um setor dos manifestantes, tudo é “vandalismo”. Só não é vandalismo agredir uma pessoa por estar exercendo seu direito democrático de levantar a bandeira de seu partido. Aí pode descer o pau.

Quem não quer participar dos atos violentos sofre riscos, mas não da forma que a mídia coloca. Pode ir para rua, gente! Na maioria das vezes,o maior perigo é inalar um pouco de gás lacrimogênio. Nada que o já famoso vinagre não resolva. Quando tem confusão, o “bloco” de quem quer o pau e o resto da manifestação se separam. A maioria senta no chão e grita “sem violência”.

As ações da polícia não são pautadas só pelo vandalismo. Nos atos perto do Congresso Nacional, quando dá 10 e 30 da noite, independente de violência ou não, a polícia dispersa as pessoas com gás. É o medo do pessoal decidir acampar, como foi feito em outros países. Em alguns casos, os próprios policiais provocam a confusão. Eu mesmo já me deparei com um deles me encarando de maneira ameaçadora, esperando eu fazer algo. Obviamente, me mantive de cabeça fria.

Ademar Lourenço
Posted: 21 Jun 2013 09:48 PM PDT
Fonte: http://agencianota.blogspot.com.br/
de Brasília

POESIA



GENOCÍNDIO

tem pão velho ?

não, criança
tem o pão que o diabo amassou
tem sangue de índios nas ruas
e quando é noite
a lua geme aflita
por seus filhos mortos.

tem pão velho ?

não, criança
temos comida farta em nossas mesas
abençoada de toalhas de linho, talheres
temos mulheres servis, geladeiras
automóveis, fogão
mas não temos pão.

tem pão velho ?

não, criança
temos asfalto, água encanada
super-mercados, edifícios
temos pátria, pinga, prisões
armas e ofícios
mas não temos pão.

tem pão velho ?

não, criança
tem sua fome travestida de trapos
nas calçadas
que tragam seus pezinhos
de anjo faminto e frágil
pedindo pão velho pela vida
temos luzes sem alma pelas avenidas
temos índias suicidas
mas não temos pão.

tem pão velho ?

não, criança
temos mísseis, satélites
computadores, radares
temos canhões, navios, usinas nucleares
mas não temos pão.

tem pão velho ?

não, criança
tem o pão que o diabo amassou
tem sangue de índios nas ruas
e quando é noite
a lua geme aflita
por seus filhos mortos.

tem pão velho ?

Emmanuel Marinho, poeta de Dourados-MS
 
 
 

200 MIL QUILOS DE LIXO/DIA





Empresas apresentam propostas para destinação do lixo da região

O encontro foi promovido pelo  Consórcio Intermunicipal para o Gerenciamento dos Resíduos Sólidos e reuniu representantes de vários municípios.


Representantes dos municípios que integram o Consórcio Intermunicipal para o Gerenciamento dos Resíduos Sólidos e de outros municípios da região se reuniram nesta sexta-feira (21) em Marechal Cândido Rondon para mais uma rodada de trabalho e discussões sobre a destinação do lixo na região.
O encontro aconteceu no auditório do Sicredi e foi conduzido pelo prefeito de Marechal Cândido Rondon Moacir Froehlich. Durante o encontro empresas apresentaram propostas, sugestões e soluções para a destinação do lixo orgânico da região. As ações se somam as demais discussões realizadas anteriormente nas reuniões de trabalho do Consórcio para definir em breve um modelo de atuação e de parceria para a implantação muito provavelmente de um aterro comum aos municípios parceiros em parceria com empresas especializadas do setor.
O prefeito rondonense, Moacir Frohelich, explicou que a partir destas apresentações está se realizando a exclusão de algumas propostas, para que ao final reste apenas uma que deverá efetuar o trabalho. “Será aceita a proposta que a maioria dos prefeitos e das equipes técnicas das prefeituras entendem ser a melhor. No encontro desta sexta-feira foram revistas algumas propostas e houve algumas propostas novas”.
A fabricação de tijolos a partir do aproveitamento do lixo, experiência que está sendo desenvolvida por um professor aposentado de Londrina, foi um dos fatos novos apresentados na reunião, que chamou a atenção de todos. “Temos que observar que seja uma solução para os resíduos sólidos da região e, principalmente, que seja economicamente viável para todos os municípios”, pontuou o prefeito rondonense.
De acordo com a nova legislação ambiental a Secretaria de Estado do Meio Ambiente determinou que os municípios têm até 2014 para ter um aterro sanitário que atenda as exigências legais.
A união através do Consórcio Intermunicipal tem o objetivo de criar alternativas mais baratas e eficientes para os municípios. Segundo o prefeito Moacir Froehlich, o Consórcio tem como objetivo evitar que seja construído um aterro sanitário em cada município. “Tendo um aterro único, colocado em uma posição geográfica equidistante para todos, seria o ideal. Há também propostas que utilizariam estes resíduos para outros fins. São todas opções que estão sendo avaliadas. Esperamos chegar a um denominador comum e através do Consórcio fazer o melhor para todos. Caso não haja um entendimento entre os municípios, através de novos encontros que serão marcados,  voltará a ser analisado a questão individual de cada município. Mas estou confiante que chegaremos a um entendimento”, acrescentou o prefeito rondonense.

Encontro contou com a presença de representantes de vários municípios da região.
Foto: Roges Freitag



Fonte: ACS/PM/MCR/PR/BR 
Links relacionados: http://www.opresente.com.br/geral/consorcio-busca-solucao-para-200-toneladas-de-lixodia-40888/ 



sexta-feira, 21 de junho de 2013

SUSTENTABILIDADE



 Pesticidas reduzem em até 42% a diversidade de insetos nos rios



Pesticidas usados para proteger os cultivos no mundo estão reduzindo a população de animais invertebrados, mostra estudo publicado na PNAS, a revista da Academia de Ciências dos Estados Unidos, nesta segunda-feira (17).
Para descobrir os efeitos desses agentes químicos na diversidade de insetos, os pesquisadores analisaram três diferentes regiões: Hildesheimer Boerde, próxima à cidade de Braunschweig, no Norte da Alemanha; no Estado de Vitória, ao Sul da Austrália; e Bretanha, no Noroeste da França.
O grupo comparou a biodiversidade em locais não contaminados e altamente contaminados e constatou perdas consideráveis de insetos aquáticos e outros seres invertebrados de água doce. Na Europa, a diversidade regional de invertebrados que vivem em rios e córregos caiu 42%, e a queda na Austrália foi de 27%.
Segundo Mikhail Beketov e Matthias Liess, do Centro de Pesquisa Ambiental de Leipzig, na Alemanha, a diminuição da riqueza de espécies nessas áreas deve-se ao desaparecimento de moscas-de-água, libélulas e outros insetos suscetíveis aos pesticidas que vão parar nos rios.
A dupla lembra que o sumiço de insetos afeta diretamente a biodiversidade global, pois eles são alimentos de peixes e aves de cada região, além de serem indicadores da qualidade de água.
Foto: www.ecologiablog.com



Fonte: http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2013/06/18/pesticidas-reduzem-em-ate-42-a-diversidade-de-insetos-nos-rios.htm



 

 

CONSTITUIÇÃO



Comissão regulamenta eleição indireta se houver vacância do cargo de presidente da República

Projeto de lei detalha como processo, previsto da Constituição, deverá ser feito. Novo presidente será escolhido por deputados e senadores com voto aberto e em caso de abandono ou morte, novo pleito seria convocado em 48 horas. Eleição deve ser indireta se vacância ocorrer após metade do mandato.

Arthur Monteiro/Agência Senado
Proposta de Pedro Taques busca regulamentar trecho da Constituição

A Comissão Mista sobre a Consolidação da Legislação Federal e Regulamentação de Dispositivos da Constituição Federal aprovou no último dia 06 de junho, um projeto de lei para regulamentar a previsão de eleição indireta para a Presidência da República. Após quase 25 anos da promulgação da Carta Magna, o artigo que prevê o pleito indireto ainda não foi regulamentado. Com a aprovação, a proposta segue para análise do plenário da Câmara e, se aprovado, será votado pelo Senado. O texto regulamenta o artigo 81 da Constituição, que trata da eleição indireta para cargos de presidente e vice-presidente da República, em caso de vacância nos últimos dois anos do mandato. Se isso acontecer, novas eleições devem ser convocadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em até 90 dias. De autoria do senador Pedro Taques (PDT-MT), a proposta detalha a forma de convocação da eleição, o registro de candidaturas, os prazos de recursos, a proclamação do resultado e a posse dos eleitos, além das possíveis exceções.
De acordo com o texto, a eleição indireta deve ser convocada pelo Congresso Nacional 48 horas após a vacância do cargo. O pleito deve ocorrer em até 30 dias e os candidatos terão dez dias para registrar a candidatura. Quem conduzirá o processo será a Mesa do Congresso Nacional. A eleição deverá acontecer em sessão unicameral, com voto ostensivo e aberto de deputados e senadores.
O senador pedetista afirma que o voto aberto é uma prerrogativa neste caso, pois o cidadão tem o direito de saber quem seu representante escolheu. “O voto direto, no caso do cidadão escolher o seu representante, tem que ser secreto. Mas no caso do parlamentar escolher o presidente, aí tem que ser aberto porque é direito do cidadão saber”, explicou.
A chapa que obtiver a maioria absoluta dos votos, excluídos os votos brancos e nulos, será eleita. Se nenhum candidato alcançar a maioria absoluta na primeira votação, nova eleição deverá ser feita imediatamente após a proclamação do resultado. Entrarão no segundo pleito, os dois candidatos mais votados e será considerado vencedor quem obtiver a maioria dos votos válidos. A Mesa do Congresso deve proclamar o resultado em até 48 horas e, os eleitos serão empossados na mesma sessão.
Por sugestão do senador Romero Jucá (PMDB-RR), foi incluído uma regra que suspende a eleição caso a presidência da República fique vaga a menos de 30 dias do término do mandato. Neste caso, assumirá o comando do país, o presidente da Câmara dos Deputados. Caso não seja possível, o cargo pode ser assumido pelo presidente do Senado ou, em caso de novo impedimento, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal.


Fontes: por Mariana Haubert | 06/06/2013 19:08 Com informações da Agência Senado, publicado em http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/comissao-regulamenta-eleicao-indireta-de-presidente-da-republica/ acessado em 21/06/2013
http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/06/comissao-regulamenta-eleicao-em-caso-de-vacancia-da-presidencia.html

quinta-feira, 20 de junho de 2013

RESÍDUOS SÓLIDOS





Municípios buscam solução no Extremo Oeste do Paraná

 Consórcio se reúne para discutir destinação dos resíduos sólidos na região. Encontro acontece amanhã, em Marechal Rondon. 

Representantes dos municípios que integram o Consórcio Intermunicipal para o Gerenciamento dos Resíduos Sólidos se reúnem nesta sexta-feira (21) em Marechal Cândido Rondon para mais uma rodada de trabalho e discussões sobre a destinação do lixo na região.
O encontro acontece as 14h no auditório da prefeitura rondonense.
Presidido pelo prefeito de Marechal Cândido Rondon Moacir Froehlich, o Consórcio também tem como associados os municípios de Toledo, Quatro Pontes, Nova Santa Rosa, Ouro Verde do Oeste, Maripá, e Palotina.
Além dos sete municípios integrantes, mais cinco convidados também estarão representados no evento de sexta-feira por prefeitos e secretários de Meio Ambiente.
O objetivo do encontro é apresentar mais uma rodada de trabalho com a apresentação de propostas, sugestões e soluções para a destinação do lixo orgânico da região.
As ações se somam as demais discussões realizadas anteriormente nas reuniões de trabalho do Consórcio que definirá em breve um modelo de atuação e de parceria para a implantação muito provavelmente de um aterro comum aos municípios parceiros em parceria com empresas especializadas do setor.
Várias destas empresas estarão representadas no encontro de amanhã e farão importantes apresentações sobre soluções para o recolhimento e destinação correta de resíduos.
A fabricação de tijolos a partir do aproveitamento do lixo, experiência que está sendo desenvolvida por um professor aposentado de Londrina, também fará parte da pauta de discussões.
De acordo com a nova legislação ambiental a Secretaria de Estado do Meio Ambiente determinou que os municípios têm até 2014 para ter um aterro sanitário que atenda as exigências legais.
A união através do Consórcio Intermunicipal tem o objetivo de criar alternativas mais baratas e eficientes para os municípios.
Segundo o prefeito Moacir Froehlich, são vários os métodos que podem ser aplicados para a busca definitiva da solução, e cabe ao Consórcio discutir, e estudar de forma aprofundada a forma que irá atender da forma mais satisfatória a necessidade dos municípios.
O prefeito rondonense destaca a união das autoridades e técnicos do setor e os encontros técnicos como este que acontece amanhã no sentido de aprimorar as propostas e buscar da forma mais rápida possível de solução para este problema.
Moacir Froehlich observa que muitos avanços já foram alcançados desde 2011 quando o Consórcio foi criado, destacando a intenção de outros municípios de integrar o mesmo.

Títulos editados por  http://pasquimdooesteonline.blogspot.com.br/
FONTE: acs/pm/mcr/pr/br - imprensamcr@gmail.com

PROTESTOS EM MCRONDON







VEJAM AS IMAGENS DO PROTESTO REALIZADO NA TARDE DO DIA 22...






















































































JORNALISMO



Os protestos pelo Brasil e o papel da mídia alternativa

Com o tamanho e a complexidade que tomaram os protestos contra o aumento das passagens, dificulta-se o trabalho de cobertura e, mais do que isso, de compreensão e análise do que está acontecendo e de todas as variáveis agora envolvidas. As manifestações se nacionalizaram, mais de trezentas mil pessoas foram às ruas na última segunda-feira, e a violência policial ganhou o acréscimo da violência de parte dos manifestantes. Junto a isso, movimentos no mínimo suspeitos da direita institucional – caso do governador de São Paulo Geraldo Alckmin – e midiática – Veja, Folha e Globo à frente – tornam tudo ainda mais nebuloso. Qual o papel que se oferece à mídia alternativa dentro desse cenário?

Capa - Imagem - NINJA
Foto: Mídia Ninja

O primeiro desafio é em relação à cobertura. Falta perna para uma cobertura in loco do que acontece em todo o Brasil, por isso a importância de aproximação e conexão constante e vigorosa entre veículos da mídia alternativa espalhados pelo país. A parceria, o trabalho coletivo, sempre defendido como ideal aqui mesmo no Jornalismo B, precisa ser colocado em prática em momentos-chave como este.
Outro ponto, ainda nesse sentido, é a necessidade de trabalhar com a ideia de trazer à tona o que geralmente não aparece na velha mídia: a violência policial, o apoio popular e, especialmente, as questões de fundo. Nesse sentido, a cobertura não pode ser limitar ao relato diário: é fundamental que tenhamos sempre em mente as origens do movimento, o caminho até aqui – que a mídia alternativa, ao contrário dos conglomerados midiáticos, acompanhou em maior ou menor grau desde o início – e as pautas fundantes das mobilizações. Essa lembrança precisa estar presente de forma constante em nosso pensamento e na construção de nosso discurso, levando, consequentemente, a um maior aprofundamento e maior amplitude da compreensão. O que nos leva a outro desafio.
Totalmente vinculado às questões levantadas a respeito da cobertura in loco, coloca-se o segundo desafio: o da análise. E é justamente amparados por essa noção de profundidade, de historicidade, de trajetória e de complexidade que análises cuidadosas podem e devem ser feitas. Estão sendo feitas pela direita, estão sendo feitas pela mídia dominante, e é básico, se queremos ser parte da construção de um movimento que mantenha seu caráter e suas diretrizes originárias (sem que isso queira dizer estagnação), que também façamos as nossas, sob o viés da esquerda. É compreendendo as dinâmicas sociais que podemos agir sobre elas, e isso, nesse caso, aplica-se em dois sentidos: 1) compreender as dinâmicas abre a possibilidade de coberturas mais qualificadas, que, por sua vez, abrem a possibilidade de maior compreensão e análise; 2) a mídia alternativa, como parte constituinte do movimento, pode ajudá-lo a compreender melhor a si mesmo.
Está claro que não é o momento de omitir-se, nem o momento de fugir da análise, nem o momento de contentar-se com o superficial. É preciso ir além, aprofundar a cobertura e a compreensão, de forma dialética, contribuindo, enquanto mídia contra-hegemônica, a um movimento que nasceu contra-hegemônico e que corre o risco de tornar-se reforço das velhas hegemonias. A responsabilidade também é nossa.



COPAGRIL



Seminário Anual dos Suinocultores Copagril 2013
 
Está programado para esta quinta-feira (20) o Seminário Anual dos Suinocultores Copagril, no Pavilhão de Eventos da Igreja Martin Luther, em Marechal Cândido Rondon, às 13h30.
O evento, que é organizado em parceria com a Frimesa, é destinado aos produtores de suínos parceiros do sistema de crechários, terminadores e também das Unidades Produtoras de Leitões (UPLs).
Conforme o diretor-secretário e responsável pela atividade pecuária da Copagril, Márcio Buss, trata-se de uma oportunidade para os produtores obterem informações e poderem fazer ajustes no processo de criação de suínos na propriedade. “O objetivo é que se diminuam os custos de produção e, consequentemente, haja aumento na renda final nesta atividade, tanto para o produtor quanto para a cooperativa”, destacou.
A abertura será realizada pelo diretor-presidente da Copagril, Ricardo Silvio Chapla. Em seguida, o diretor-executivo da Frimesa, Elias Zideck, fará uma abordagem sobre o projeto de certificação da carne suína.
Na sequência, os presentes serão divididos em dois para assistir as palestras específicas de cada sistema de produção. Confira a programação:
 
Para produtores dos sistemas Crechário e Terminadores:
Manejo pré-abate de suínos - médico veterinário José Vicente Peloso
Manejo e medicação de suínos via água médico veterinário Flávio Hirose
 
Para produtores das UPLs
Desafios e oportunidades na produção de leitões – médico veterinário Thiago Mores
Manejo em matrizes suínas de alta performance – médico veterinário Marcelo Coelho

Premiação
Ao final do evento, a Copagril realizará a premiação aos melhores produtores do ano de 2012, dos sistemas crechário e terminadores, nas categorias Melhor Conversão Alimentar e Menor Percentual de Mortalidade. Para as UPLs, serão premiados os dois primeiros lugares em produtividade.
 
 
 
 
Por Camila Syperreck
Cooperativa Agroindustrial Copagril
Marechal Cândido Rondon - PR

quarta-feira, 19 de junho de 2013

HISTÓRIA EM TEMPO REAL



ANITA PRESTES VEM A FOZ

A historiadora Anita Leocádia Prestes, filha do revolucionário Luiz Carlos Prestes e da militante comunista alemã Olga Benário Prestes, estará em Foz do Iguaçu para debater as contradições dos sistemas políticos e quebrar o silêncio em torno de temas ligados à cidade. A professora participará de uma agenda de debates e palestras em espaços públicos nos dias 20 e 21 de junho. 

Historiadora estará na cidade para o lançamento de livro sobre Luiz Carlos Prestes


 
A historiadora Anita Leocádia Prestes, filha do revolucionário Luiz Carlos Prestes e da militante comunista alemã Olga Benário Prestes, estará em Foz do Iguaçu para debater as contradições dos sistemas políticos e quebrar o silêncio em torno de temas ligados à cidade. A professora participará de uma agenda de debates e palestras em espaços públicos nos dias 20 e 21 de junho.

A sua vinda trará ao cenário iguaçuense capítulos entrelaçados da história nacional e internacional, como a Coluna Prestes e a sua passagem por Foz do Iguaçu, a deportação de sua mãe para a Alemanha, a sua própria militância comunista, e a perseguição pelo regime militar brasileiro. Tudo isso acompanhado do lançamento de seu último livro: “Luiz Carlos Prestes: O combate por um partido revolucionário (1958 – 1990)”.
Para aprofundar a discussão sobre esses temas, Anita Prestes participará de três atividades na cidade: um debate aberto ao público em geral no Teatro Barracão no dia 20. Na manhã do dia seguinte, será promovida uma palestra no Colégio Estadual Barão do Rio Branco. À noite será realizado um debate na UNILA (Universidade Federal da Integração Latino-Americana).
Esses assuntos serão debatidos antes mesmo da chegada da professora à fronteira. Na quarta-feira, dia 19, na UNILA Centro, haverá a exibição de documentários seguida de debate com a presença de professores da universidade. O evento servirá de preparação para o encontro com a Anita Prestes. A entrada será gratuita.

Anita Prestes em Sarandi (PR).
Anita Prestes em Sarandi (PR).

A militante – Anita Leocádia Prestes é professora do Programa de Pós-Graduação em História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Hoje concentra suas atividades em pesquisas sobre a influência do pai na história do Brasil, sobre os comunistas no país e o PCB (Partido Comunista Brasileiro) – organização partidária mais antiga do país, com 91 anos de trajetória.
Relacionado a esses temas escreveu cerca de dez livros. Também preside o Instituto Luiz Carlos Prestes, cuja missão é preservar a memória do revolucionário que marcou profundamente a história do país no século passado. É reconhecida ainda por uma constante e polêmica produção intelectual, denunciando políticos e governos oportunistas.
A série de encontros com Anita Prestes em Foz do Iguaçu é uma realização da Casa da América Latina, com apoio da Guatá, Centro de Direitos Humanos, Casa do Teatro, Fundação Cultural, projetos de extensão Webrádio UNILA, CineDebate História e CineLatino, cursos de História e  de Ciência Política e Sociologia da UNILA, bem como do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Barão do Rio Branco.
Para o presidente da Casa da América Latina em Foz do Iguaçu, jornalista Alexandre Palmar, os encontros com Anita Prestes buscam contribuir com o debate sobre o “nosso município quase centenário”, bem como promover o internacionalismo entre os povos. “A historiadora tem posições firmes sobre temas polêmicos. A sua presença na cidade é uma oportunidade para entrar em contato direto com uma personagem que faz a ponte da história local com a nacional e a mundial.”

Prestes e seus comandados da Coluna, em 1927, na Bolívia. Foto: acervo Anita
Prestes e seus comandados da Coluna, em 1927, na Bolívia. Foto: acervo Anita

A marcha – Na década de 20, a Coluna Prestes reuniu um exército guerrilheiro de 1,5 mil homens e mulheres, comandados por uma dúzia de oficiais do Exército e da Força Pública de São Paulo, entre os quais se destacava Luiz Carlos Prestes. O movimento defendia o voto secreto e a moralização dos costumes políticos, corrompidos pelo domínio oligárquico em vigor durante a República Velha.
Alguns historiadores defendem que a coluna nasceu em Foz do Iguaçu. Outra linha de pesquisa aponta que a Coluna Prestes nasceu no Noroeste do Rio Grande do Sul no final de 1924 e que em abril de 1925, em Foz da Iguaçu, deu-se a incorporação dos rebeldes paulistas – derrotados em Catanduvas – ao movimento, que chegava vitorioso do Sul. A coluna percorreu 25 mil quilômetros através de 13 estados do Brasil, derrotando 18 generais governistas, sem jamais ter sido desbaratada.

Livro será lançado em Foz do Iguaçu
Livro será lançado em Foz do Iguaçu

O livro – “Luiz Carlos Prestes: O combate por um partido revolucionário (1958 – 1990)” dá prosseguimento às pesquisas sobre o papel do líder comunista na elaboração e na aplicação das políticas do PCB. Anita Leocádia Prestes apresenta os resultados da investigação histórica da atuação política de Prestes, a partir da aprovação da Declaração de Março de 1958, pelo Comitê Central do PCB, até o falecimento de seu pai, em 1990.
O leitor poderá acompanhar as vicissitudes enfrentadas pelo PCB, a partir da superação dos reflexos da crise desencadeada pela denúncia do chamado “stalinismo” no XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética, crise que abalou o movimento comunista internacional nos anos 1956/1957. Com Prestes ocupando o cargo de secretário-geral do PCB, a Declaração de Março de 1958 representou uma virada na política dos comunistas brasileiros.

Morta na câmara de gás de um campo de concentração
Morta na câmara de gás de um campo de concentração

Deportada grávida – Na década de 30, a judia Olga Benário Prestes foi deportada grávida para a Alemanha nazista durante o governo Getúlio Vargas. Anita nasceu em Berlim, numa prisão da Gestapo, em novembro de 1936. Na época, seu pai, o líder comunista Luiz Carlos Prestes, também estava preso numa cela solitária no Brasil.
A avó, Leocádia Prestes, iniciou então uma campanha internacional pela libertação dos presos políticos no Brasil, assim como da nora e da neta. Percorreu a Europa numa luta desesperada para salvar o filho, a nora e a neta. O resultado foi um movimento mundial de solidariedade. Pressionado, o regime nazista entregou Anita à avó em janeiro de 1938.
A menina nunca mais veria a mãe, morta quatro anos depois na câmara de gás de um campo de concentração. Em 1945, após o fim do Estado Novo, então aos nove anos, Anita chegou ao Brasil e pode, finalmente, conhecer o pai, libertado após nove anos de prisão. Mesma oportunidade não teve a avó Leocádia, que em 1943 faleceu no exílio.

ATIVIDADE PRÉVIA NA UNILA CENTRO
Dia 19/6 (quarta-feira)
Horário: 18h30
Entrada: gratuita
Exibição de documentários seguida de debate com a presença dos professores André Kaysel (Ciência Política e Sociologia), Rodrigo Bonciani (História), Luciano Wexell Severo (Ciências Econômicas) e Félix Pablo Friggeri (Relações Internacionais). Moderação: Gimena Machado (Webrádio Unila).

ENCONTROS COM ANITA PRESTES
Teatro Barracão, na Praça da Bíblia
Dia 20/6 (quinta-feira)
Horário: 19h30min
Entrada: gratuita
Colégio Barão do Rio Branco
Dia 21/6 (sexta-feira)
Horário: 8h20 às 10 horas
Atividade voltada aos alunos da escola
UNILA Centro
Dia 21/6 (sexta-feira)
Horário: 18h30
Entrada: gratuita
Abertura da mesa: reitor Helgio Trindade. Moderação: professores Ana Silvia Andreu da Fonseca e André Kaysel
____________________________________________________
Guatá/Casa da América Latina


Fonte: http://pcbparana.com.br/noticias/anita-prestes-vem-a-foz-a-historia-em-tempo-real/ acessado em 19/06/2013